EDUCAÇÃO AMBIENTAL MEDIADA POR ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL - PROJETO BICHOS DE CASCO

Matheus Nascimento Oliveira1; Adeane de Souza Silva1; Emilson da Silva Cavalcante1; Victor Silva Vasconcelos1; Rafaela Estefani de Oliveira Pinho1; Lucas Lucena da Silva1; Isaac Ibernon Lopes-Filho1; Tiago Lucena da Silva1.

1 Universidade Federal do Acre – Campus Floresta - Laboratório de Biologia Animal – Projeto Bichos de Casco.

RESUMO



O consumo de quelônios na região do vale do Juruá ocorre por dois fatores distintos, a necessidade de subsistência de famílias com vulnerabilidade socioeconômica, e por questões culturais, praticada principalmente por famílias financeiramente mais estáveis. Desse modo, faz-se necessário que a população esteja devidamente informada com relação a importância de conservar esses animais devido sua função na manutenção do equilíbrio ecológico e a necessidade de mudança no comportamento referente ao uso indiscriminado dos quelônios. Com o objetivo de possibilitar ações de cunho conservacionista a equipe do projeto “Bichos de Casco” em parceria com alunos e professores da rede de ensino privada, realizaram uma exposição cientifica temática sobre quelônios durante a ExpoArt 2016 realizada na Escola de Ensino Fundamental e Médio Instituto Santa Terezinha. Foram elaborados materiais para a exposição confeccionados pelos próprios alunos, buscando alternativas de baixo custo reaproveitando materiais que seriam descartados, com isso recriaram artificialmente os habitats no qual os animais vivem e praias de desova de forma didática. O público estimado de 800 pessoas, demonstrou grande interesse na exposição, indicando que as abordagens foram eficientes para instigar a curiosidade dos estudantes e da comunidade nos grupos de quelônios presentes na região, possibilitando assim um interesse maior na conservação dos animais e permitindo uma formação cidadã consciente com relação ao assunto abordado. Ações dessa natureza colocam os estudantes como agentes ativos frente à problemática ambiental, permitindo maior inserção dos temas abordados na comunidade escolar e mudanças mais significativas na perspectiva da população frente ao consumo de quelônios.

Palavras-chave: Conservação; Exposição Científica; Quelônios.





ABSTRACT



The consumption of chelonians in the Juruá valley region occurs by two distinct factors, the subsistence need of families with socioeconomic vulnerability, and by cultural issues, practiced mainly by more financially stable families. Thus, it is necessary that the population is properly informed about the importance of conserving these animals due to their function in maintaining the ecological balance and the need for change in behavior regarding the indiscriminate use of the chelonians. In order to enable conservation actions, the team of the "Bichos de Casco" project, in partnership with students and teachers of the private education network, carried out a thematic scientific exhibition on chelonians during the ExpoArt 2016 held at the elementary and high school Instituto Santa Terezinha. Materials for the exhibition were elaborated by the students themselves, searching for low cost alternatives reusing materials that would be discarded, artificially re-creating the habitats in which animals live and spawning beaches in a didactic way. The estimated audience of 800 people showed great interest in the exhibition, indicating that the approaches were efficient to instill the curiosity of the students and the community in the groups of chelonians present in the region, thus allowing a greater interest in the conservation of the animals and allowing a citizen formation aware of the subject matter. Actions of this nature place students as active agents in the face of environmental problems, allowing greater insertion of the topics addressed in the school community and more significant changes in the perspective of the population against the consumption of chelonians.

 Key words: Conservation; Scientific Exposition; Chelonians.



INTRODUÇÃO



O ensino de ciências atualmente não desperta o interesse dos estudantes, pois a variedade de informações aliada com a forma de ensino repetitiva e exaustiva resulta em situações que os alunos passam a apenas decorar os conteúdos sem estabelecer afinidade com o estudo em si (BRANDÃO e BARROS, 2017). Para Silva (2009) torna-se fundamental a criação de novas metodologias de ensino que busquem adentrar os mais variados assuntos, que possam despertar o interesse dos participantes.

As exposições itinerantes podem ser utilizadas para divulgar o conhecimento científico e auxiliar nas mudanças de percepções, pois auxiliam na transmissão de representações sociais e permitem mudanças gradativas de atitudes (SANTOS et al., 2005). A educação ambiental em escolas é uma ferramenta que contribui na formação de cidadãos conscientes, e os instigam a atuarem na transformação de sua realidade socioambiental, buscando comprometimento com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade (MEDEIROS et al., 2006).

Deste modo, ações de educação ambiental que envolvam a participação de alunos são de grande valia, pois tornam o participante um agente ativo do processo de conscientização, permitindo expandir o conhecimento e as práticas conservacionistas pautadas na sustentabilidade dos recursos naturais amazônicos. Tais ações permitem o comprometimento com a conservação da fauna, manutenção da segurança alimentar dos povos tradicionais e originários e mudanças atitudinais na população, por meio do monitoramento ambiental, multiplicação de saberes-fazeres associados.

Os quelônios formam um dos grupos que mais sofrem ameaças no planeta, de acordo com Ferrara et al. (2017) o declínio mundial do grupo é atribuído em grande parte à perda dos habitats aquáticos, fragmentação de habitats e a sobre-exploração para diversos fins, incluindo o uso como recurso medicinal, animais de estimação e especialmente, como recurso alimentar.

No Acre o consumo de quelônios é praticado de forma intensiva (MEDEIROS et al., 2011), na região do Vale do Juruá, o consumo ocorre em comunidades urbanas periféricas (SILVA et al., 2018) e também em Reservas Extrativistas (VASCONCELOS, 2018). Existem famílias que ainda usam esses animais para subsistência, mas se observa um grande número de pessoas que consomem por questões culturais e sem necessidade, incentivando assim o comercio ilegal. Com o consumo exacerbado atrelado a problemas ambientais e aumento populacional na zona rural, fez com que os quelônios entrassem em declínio populacional.

Fazem-se necessário, meios que possibilitem informar a população sobre a importância de conservar as espécies de quelônios no seu habitat (ROCHA e TERÁN, 2010). Neste contexto, a exposições temáticas surgem como uma ferramenta importante nesse processo, tendo em vista que alguns grupos sociais, ainda não conseguem entender os riscos que o mau uso dos recursos naturais causa às espécies de quelônios e consequentemente ao meio ambiente e para as comunidades que realmente necessitam dessa fonte de proteína para subsistência. Este trabalho objetivou realizar ações de cunho conservacionista com participação ativa de alunos do ensino fundamental, por meio de exposições temáticas de educação ambiental focadas em quelônios e sua importância no meio ambiente.



METODOLOGIA

Foi utilizada uma metodologia semelhante à descrita por Zuanon e Diniz (2003), com adaptações, buscando-se maior participação dos alunos levando em conta suas opiniões o que permite formação participativa do indivíduo com relação ao assunto abordado. Um grupo de 15 alunos do Instituto Santa Terezinha manifestaram interesse em participar de atividades sobre a conservação de quelônios oferecida pelo Laboratório de Biologia Animal da Ufac - Campus Floresta. As atividades foram divididas em vinte oito horas no total, sem divididas em: doze horas de capacitação técnico científica, doze horas de planejamento sobre as atividades a serem desenvolvidas e quatro horas de atividades práticas por meio de exposição temática.

RESULTADOS

A oficina sobre biologia, manejo e conservação de quelônios amazônicos foi realizada durante três encontros de quatro horas. Durante as atividades da oficina foram apresentados dados sobre a temática e discutido possíveis ações mitigatórias para minimizar estes os impactos antrópicos associados à redução das populações naturais de quelônios na região (Imagem 1). Após a oficina teórica realizou-se uma reunião com quatro horas de duração, onde os alunos apresentaram ideias para possíveis ações a serem realizadas para minimizar os efeitos antrópicos sobre o consumo de quelônios na região. Decidiu-se então sobre a realização de uma atividade expositiva para a comunidade escolar e aberta a toda comunidade. Após a definição das atividades a serem desenvolvidas, os participantes iniciaram a preparação dos materiais a serem apresentados durante a exposição, dedicando-se durante dois encontros de quatro horas (Imagem 2).

Por meio das oficinas os estudantes desenvolveram os conteúdos a serem trabalhados durante a exposição, recriando artificialmente lagos, vegetação e praia de desova, de modo a simular o ambiente natural dos quelônios, usando materiais de baixo custo e reciclados. Para cada microambiente criado foram colocadas placas com dados sobre espécies que ocorrem na região do Alto Juruá: Jabuti (Chelonoidis denticulatus), Tracajá (Podocnemis unifilis), Tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa), Iaçá (Podocnemis sextuberculata), Jurará (Platemys platycephala), Tartaruga de Igapó (Mesoclemmys gibba) e Muçuã (Kinosternon scorpioides).

Após a elaboração e montagem dos materiais, que teve duração de quatro horas, realizou-se a exposição de uma sala temática durante o evento Expoart 2016, realizado no Instituto Santa Terezinha, com público estimado de 800 pessoas. Durante a exposição, com duração de quatro horas, foram abordados aspectos relacionados à biologia, manejo e conservação dos quelônios da região. Os alunos apresentaram espécies de quelônios, com informes sobre as que mais são consumidas e os principais impactos antrópicos associados (Imagem 3). Ao decorrer da exposição ficaram expostos espécimes de quelônios tombados na coleção científica do Laboratório de Biologia Animal da Universidade Federal do Acre - Campus Floresta.

Reproduzindo esses espaços dentro da escola o aluno passa a ter uma ideia real de como esses animais se comportam na natureza, podendo assim contextualizar as problemáticas do grupo, que estão associados a fatores naturais dentro da cadeia ecológica, com a predação por outros animais como jacaré, aves, grandes peixes, alguns morrem de fome ou por decorrência de doenças, e a fatores antropológicos como caça predatória para o comércio ilegal, onde os ovos são retirados dos ninhos e as fêmeas facilmente capturadas quando estão na praia para nidificarem, destruição do meio ambiente, desmatamento e queimadas nos leitos de igarapé, lagos, rios, construções de barragem e garimpo ilegal.

Após as atividades os alunos elaboraram um resumo com orientação da equipe de pesquisa do laboratório, intitulado “Quelônios do Acre conhecer para conservar”, publicado no Viver Ciência, evento ocorrido no Instituto Federal do Acre – IFAC, o evento é um espaço não formal de educação, porém sendo a maior mostra de Educação, ciência, tecnologia e inovação do estado do Acre. O que confere aos participantes a possibilidade de atuar ativamente do processo de ensino e aprendizagem estimulando a formação de uma consciência cidadã, baseada na sustentabilidade, por meio da sensibilização dos envolvidos, que advém da troca de experiências entre os alunos e professores, incluídos em espaço de discussão e troca de saberes.

Além de apresentar suma importância para o desenvolvimento de alunos PIBIC, em formação acadêmica, agregando a estes experiências de aprendizagem, o que os leva a aprimorar seu rendimento, e suas habilidades em desenvolver projetos acadêmicos e

profissionais.

Imagem 1: Realização da capacitação por meio das oficinas teóricas.

Imagem 2: Preparação da exposição recriando habitats e praias de desova.

Imagem 3: Execução da exposição apresentando as espécies ocorrentes na região, seu ciclo de vida e hábitos alimentares.



DISCUSSÕES



Essa estratégia de ofertar oficinas possibilita fugir do modelo tradicional de ensino, permitindo assim uma vivencia mais intensa no processo de aprendizagem, onde se experimenta na prática aquilo que lhe é ensinado na teoria, ampliando o desenvolvimento de ideias, garantindo um sucesso maior nas atividades propostas, pois essas atividades aguçam a curiosidade dos evolvidos e instigam a continuação do assunto fora do âmbito escolar. As exposições científicas temáticas são montadas utilizando-se de materiais diversos e buscam representar de forma didática o ambiente no qual os organismos vivem. Essas exposições têm por objetivo influências as percepções e atitudes dos participantes, procurando conceber confiança, interesse e apoio ao conhecimento cientifico (DELICADO, 2008).

A participação do público permite não apenas a melhoria da formação escolar e introdução aos aspectos científicos, mas também facilitam o diálogo de saberes entre a universidade e a população jovem, facilitando o processo e mudança atitudinal frente ao consumo exacerbado de quelônios na região do vale do Juruá.

Várias temáticas foram trabalhadas, incluindo o ciclo de vida dos quelônios, hábitos alimentares e as formas de minimizar os impactos gerados pela ação humana, que tem sido grande responsável pelas mudanças nos ecossistemas naturais. Esse método serve como um dispositivo simbólico e social que viabiliza a comunicação entre o participante e o que lhe é apresentado.

As oficinas teórico-práticas que o grupo de trabalho elaborou e aplicou aos alunos, possibilitou os participantes expor seus conhecimentos e complementa-los com informações cientificas, levando-os a compreender melhor a biologia dos quelônios, considerando principalmente o habitat, a alimentação, e o ciclo de vida e os principais impactos antrópicos enfrentados pelo grupo.

De acordo com Trajber e Sorrentino (2007), a Educação Ambiental assume seu compromisso com mudanças de valores, comportamentos, sentimentos e atitudes e vem contribuindo para a construção de sociedades sustentáveis. Além de terem sido úteis para a conclusão do projeto, onde os próprios alunos idealizaram e organizaram uma exposição, denominada ExpoArt, onde foram expostos microambientes artificiais para cada uma das sete espécies descritas para o estado do Acre. Percebeu-se um alto nível de interesse da comunidade escolar em relação aos materiais expostos e trabalhados realizados pela equipe, formada pelos alunos do Instituto Santa Terezinha, professores, universitários, aproximadamente 800 pessoas compareceram a ExpoArt2016 evidenciando que a proposta de educação ambiental visando à conservação de quelônios no âmbito escolar é de suma importância e eficiência para instigar o interesse e o conhecimento da população sobre tais problemas ambientais.

Propostas desta natureza modificam a educação rotineira e promovea interação da comunidade. Trata-se de uma educação que visa não só a utilização racional dos recursos naturais, mas a participação dos cidadãos nas discussões e decisões sobre as questões ambientais, constituindo-se em educação política (REIGOTA, 2010).

Os quelônios têm sido caçados, pescados e seus ovos colhidos há muitas gerações na Amazônia (REBÊLO e PERZZUTI, 2000), estão entre as principais vítimas desse consumo abusivo de animais silvestres podendo ocasionar até mesmo a extinção de algumas espécies. São vistos por muitas comunidades como meio de subsistência, entretanto algumas pessoas viram nesses animais uma forma de gerar lucros por meio da venda. A venda é proibida pela Lei n.º 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (BRASIL, 2014), Arts. 29 a 37, que se configura tráfico, o que agrega a exploração indevida e a perda de habitats naturais, pelo consumo de ovos e filhotes. De acordo com Vogt (2008), os quelônios amazônicos enfrentam grande pressão antrópica em função da perda de habitats naturais e exploração predatória dos adultos e ovos para consumo humano, comumente obtido por meio do tráfico.

A educação ambiental possibilita ao homem aproximar-se da natureza, promovendo debates que levam os participantes a refletirem sobre práticas antrópicas que interferem na ecologia desses animais, de maneira que o meio ambiente não deve ser visto apenas como um meio de gerar lucros, onde o homem age sem se importar com os danos que venham a acarretar ao longo do tempo, deste modo à educação ambiental serve como uma ferramenta capaz de gerar um envolvimento afetivo entre o homem e a natureza.

Segundo Neves (2004), a educação ambiental está relacionada ao modo como a sociedade compreende a natureza, o que inclui também as relações dos homens com seus pares, ou seja, numa sociedade capitalista, a natureza é vista como meio de exploração e enriquecimento, descartando-se a total dependência do ser humano em relação ao meio ambiente, questão que se torna urgente, posto que, a degradação ambiental é praticada há muito tempo, porém, atualmente suas consequências vêm tomando proporções preocupantes.

É de essencial importância aplicar a prática de educação ambiental voltada para a conservação de quelônios nas escolas, pois por meio dela torna-se possível a sensibilização e mudança comportamental, resultado do diálogode saberes, tradicionais e científicos que levam a população um maior entendimento das dificuldades enfrentadas por esses animais (Pinto, 2011).

O conhecimento tradicional pode ter importantes implicações para a conservação e o manejo da biodiversidade principalmente quando as populações locais estão envolvidas em esforços de conservação.



CONCLUSÃO



A educação ambiental é uma temática que se faz cada vez mais necessária no cotidiano, uma vez que é por meio dela que se possibilita a mudança de hábitos referentes ao comportamento destrutivo do meio ambiente, essa temática não é apenas uma forma de transmitir informações, mais sim, um processo construtivo, que envolve transformações individuais de identidade e posturas diante do mundo. A realização desse trabalho na escola mostrou como a participação ativa de alunos na elaboração de atividades de educação ambiental pode colaborar para o aprendizado sobre os animais, seus hábitos e também os fatores que podem levar a extinção dos mesmos e a partir disso, gerar uma mudança de comportamento sobre a conservação desses animais. Mediante essas atividades, ao se aproximarem com os animais e seus habitais os participantes podem perceber questões como o consumo excessivo e destruição do meio ambiente podem ser prejudiciais e então buscam cada vez mais se comprometer com a criação de uma sociedade mais sustentável.



REFERÊNCIAS

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