Agenda Ambiental na Administração Pública (A3p): Uma nova proposta de gestão ambiental para os Órgãos Públicos Municipais

 

AS QUESTÕES AMBIENTAIS INSERIDAS NA MODALIDADE DE ENSINO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – EAD

Aline Schwerz Hüller1

Alexandre Hüller2

Franciele Meinerz Forigo3

 

[1] Pedagoga, Tutora à distância do curso técnico subsequente EAD em alimentos do IFFar – Instituto Federal Farroupilha, campus de Santa Rosa-RS. (aline.huller@iffarroupilhaead.edu.br).

2 Biólogo Me., Tutor à distância do curso técnico subsequente EAD em meio ambiente do IFFar – Instituto Federal Farroupilha, campus de Santa Rosa-RS  e Técnico Ambiental do DBio – Departamento de Biodiversidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do RS. (alexandre-huller@sema.rs.gov.br).

3 Bacharel em Informática Me., Doutoranda em Educação/UPF-RS, Professora do IFFar – Instituto Federal Farroupilha, campus de Santa Rosa-RS, Coordenadora de tutoria e Coordenadora do curso técnico subsequente EAD em meio ambiente (franciele.forigo@iffarroupilha.edu.br).

 

RESUMO

A Educação à Distância é entendida como um processo educativo que envolve diferentes meios de comunicação, capazes de ultrapassar os limites de tempo e espaço e tornar acessível à interação com as fontes de informação e com o sistema educacional. Este trabalho teve o objetivo de apresentar uma breve discussão sobre a inserção de conceitos de Educação Ambiental no ensino de Educação à Distância – EAD. O presente trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, por meio de um estudo descritivo. A mesma foi realizada através de leituras em artigos científicos com o auxílio da internet, além de leitura e pesquisa em livros, jornais e revistas disponíveis em biblioteca da cidade de Santa Rosa-RS, no período de fevereiro de 2016 a março de 2017. Concluímos que se para a maioria das pessoas o conceito de sustentabilidade já não é mais novidade, fazer com que estas adotem em seus hábitos os preceitos da mesma é um grande desafio. Dessa forma, entendemos necessário convergir os assuntos relacionados à questão ambiental com a modalidade de ensino da Educação à Distância (EAD) para alcançar um número maior de estudantes e com isso despertar na população à necessidade da incorporação dos princípios da sustentabilidade ambiental.

 

Palavras-chave: Ensino à Distância (EAD); Educação Ambiental; e sustentabilidade.


ABSTRACT

Distance Education is understood as an educational process that involves different means of communication, able to overcome the limits of time and space and make accessible to the interaction with the sources of information and with the educational system. This work had the objective of presenting a brief discussion about the insertion of concepts of Environmental Education in Distance Education - EAD. The present work was developed through a bibliographical research of qualitative approach, through a descriptive study. The same was done through readings in scientific articles with the aid of the Internet, as well as reading and researching in books, newspapers and magazines available in a library in the city of Santa Rosa-RS, from February 2016 to March 2017. We conclude That if for most people the concept of sustainability is no longer new, make them adopt the same precepts in their habits is a great challenge. In this way, we believe it is necessary to converge the issues related to the environmental issue with the Distance Education (EAD) modality to reach a larger number of students and thereby awaken in the population the need to incorporate the principles of environmental sustainability.

 

Key words:  Distance Education (EAD); Environmental Education; Sustainability.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

O crescimento populacional mundial tem trazido inúmeras consequências ao planeta. Percebemos uma significativa pressão sobre os recursos naturais em detrimento à necessidade de produção de alimentos, bens e serviços para a sobrevivência e conveniência da população.

A educação ambiental é uma forma prática e educacional sintonizada com a vida em sociedade. Ela possibilita aos membros da comunidade participar, de acordo com suas habilidades, de complexas e múltiplas tarefas em prol da melhoria das relações entre as pessoas e seu meio ambiente, e dessa forma, o ser humano pode influenciar o seu meio (HÜLLER; PERSIGO; RAUBER, 2010).

A gestão do ambiente é uma realidade que data desde os primórdios da humanidade, mas hoje para muitos ainda causa dúvidas e preocupações (HÜLLER, 2010). Para Coelho (1996), gestão ambiental é a forma pela qual a empresa ou o Estado se mobilizam, interna ou externamente, na conquista de uma qualidade ambiental desejada.

A adoção de tecnologias inovadoras, como estratégia para compatibilizar desenvolvimento econômico e a gestão ambiental, é um tema apropriado aos estudos que buscam entender como se processa essa relação, mesmo que, embora poucas experiências dessa natureza se encontrem registradas na literatura.

Promover e incentivar as questões ambientais no sistema de ensino talvez seja a forma mais eficiente de despertar a conscientização ambiental na mente das pessoas, de forma a entenderem a necessidade da sustentabilidade dos processos. A educação na modalidade a EAD está sendo cada vez mais divulgada e recebendo adeptos no Brasil, com um crescimento significativo de matriculas de estudantes nos diversos cursos oferecidos. A figura 1 expõem os dados da evolução das matrículas de graduação no período de 2003 a 2014. Os cursos superiores ofertados a distância tiveram um aumento de 2.588,5% e os cursos presenciais tiveram no mesmo período apenas um aumento de 66,9%.  O total de matrículas em cursos de graduação chega a 7.828.013, sendo que 17,1% dessas matrículas são em cursos a distância (Censo EAD.BR, 2014).  Os dados comprovam que a procura por cursos da EAD cresce a cada ano, e essa realidade não é apenas em cursos de nível superior, mas em outras categorias de cursos como de formação continuada e de qualificação profissional.

 

Figura 1: Gráfico com a evolução do Número de Matrículas em Cursos de Graduação no Brasil, por Modalidade de Ensino de 2003-2014.

Fonte: <http://goo.gl/1aa8HN>.

 

Não só na educação formal, mas as capacitações e formações de equipes em ambientes de trabalho acontecem cada vez mais constantes de forma online e a distância.  Belloni (2006) afirma que a nova sociedade exige maior flexibilidade e, portanto, novas formas de organização do trabalho e de gestão. Para a autora, "trabalhadores flexíveis e com múltiplas competências aparecem como o fator-chave destas mudanças" (BELLONI, 2006, p. 22). Há uma necessidade emergente de se desenvolver ações diferenciadas capazes de promover a formação contínua, ao longo da vida, e de transformar os locais de trabalho em organizações de aprendizagem (BELLONI, 2006).

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino prevista no Art. 80 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação e regulamentado pelo Decreto Federal nº 5.622/2005. A EAD caracteriza-se como uma modalidade educacional pela qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a aplicação de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo diversas atividades educativas em lugares ou tempos diversas.

A EAD é uma modalidade de ensino que utiliza as tecnologias da informação e comunicação, como a internet e as ferramentas de interação disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), como os fóruns, chats e hipertextos. Isso tem gerado uma rede colaborativa que ultrapassa os limites físicos de uma sala de aula presencial, criando condições potenciais para a interação e o desenvolvimento de projetos comuns em diferentes tempos e espaços (PRETTO; PICANÇO, 2005).

Convergir os assuntos relacionados à educação ambiental com a modalidade de educação à distância pode ser uma das soluções para despertar na população à necessidade da incorporação dos preceitos da sustentabilidade ambiental em suas ações, já que ela cresce rapidamente e apoia-se nas ferramentas tecnológicas de comunicação.

Portanto, este trabalho teve o objetivo de apresentar uma breve discussão sobre a inserção de conceitos de Educação Ambiental no ensino de Educação à Distância – EAD. Neste contexto, procurou-se identificar a importância do ensino na modalidade de educação à distância para o processo de conscientização dos alunos através dos conceitos e preceitos dos conteúdos da educação ambiental. Ainda, buscou-se contextualizar o processo de ensino à distância, com as principais dificuldades e desafios que o sistema apresenta na estrutura de ensino brasileira.

O trabalho se justifica pela grande relevância do tema, uma vez que, nos processos de construção do conhecimento a conscientização ambiental se faz necessária e deve estar inserida de forma destacada no processo de educação. Portanto, avaliar este processo de conscientização que busca a sustentabilidade em meio ao ensino na educação à distância é de extrema importância para identificar as potencialidades desta modalidade de ensino perante a necessidade de mudança de paradigmas e de postura da população em geral.

 

2 METODOLOGIA

 

O presente trabalho foi desenvolvido através de realização de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, onde definimos como estratégia a pesquisa descritiva para a realização do presente trabalho. Na pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos do mundo físico sem a interferência do pesquisador. A pesquisa de abordagem qualitativa, conforme Minayo (2001) trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde aos processos e fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.  

Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. “A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema”. (GIL, 2002, p. 29).

As informações foram obtidas através de leituras em artigos científicos com o auxílio da internet, além de leitura e pesquisa em livros, jornais e revistas disponíveis em biblioteca da cidade de Santa Rosa-RS. O estudo foi realizado no período de fevereiro de 2016 a março de 2017.

Dessa forma, estaremos apresentando aqui uma breve caracterização do tema relacionado à inserção de conceitos de Educação Ambiental no ensino de EAD, buscando contextualizar a importância dessa modalidade junto à formação de opinião e conscientização ambiental dos estudantes desta modalidade de ensino.

 

3 O ENSINO À DISTÂNCIA NO BRASIL

 

No Brasil o Ministério da Educação (MEC), em última instância é o responsável pela educação no país. Nesse sentido, este órgão tem se posicionado como entidade reguladora que define as políticas e diretrizes, que elabora os instrumentos e faz a avaliação do sistema.

Uma das principais legislações atuais que regem o EAD no Brasil é o Decreto Federal nº 5.622/2005. Este caracteriza a educação a distância como um processo de ensino-aprendizagem realizado com mediação docente e que utiliza recursos didáticos sistematicamente organizados que são apresentados em diferentes suportes tecnológicos de informação e comunicação, os quais podem ser utilizados de forma isolada ou combinada.

Neste contexto, os sistemas de ensino devem propiciar às instituições educacionais meios para o estabelecimento de diálogo e parceria com a comunidade, visando à produção de conhecimentos sobre condições e alternativas socioambientais locais e regionais e à intervenção para a qualificação da vida e da convivência saudável (BRASIL, 2012, p. 32).

A oferta de cursos no sistema de ensino EAD deve ser em observância à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394/1996. A escolha dos cursos a serem oferecidos em uma determinada instituição de ensino geralmente leva em consideração a aptidão regional, para que dessa forma, a qualificação profissional pode alavancar a economia e proporcionar ao aluno o ingresso no mercado de trabalho de forma mais tranquila.

Os cursos técnicos na modalidade EAD em especial são regidos pelo Decreto Federal N.º 7.589/2011, que instituiu a Rede e-Tec Brasil, atendendo assim, a uma das ações do Programa Nacional de Cursos Técnicos (PRONATEC).

 A instituição que deseja ofertar o curso EAD deve disponibilizar toda a estrutura de recursos humanos (professores, tutores, coordenadores e técnicos), de informática e audiovisual para desenvolver e disponibilizar as atividades educacionais aos alunos e polos de apoio presencial.

O acesso do aluno aos conteúdos e atividades do curso se dá geralmente por um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), instrumentalizado muitas vezes por uma plataforma de aprendizagem como o Moodle. Moodle é acrônimo de Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (ambiente modular de aprendizagem dinâmica orientada a objetos). Ele foi e continua sendo desenvolvido continuamente por comunidades de programadores em todo o mundo. O Moodle é também um sistema de gestão do ensino e aprendizagem (conhecidos por suas siglas em inglês, LMS - Learning Management System, ou CMS - Course Management System), ou seja, é um aplicativo desenvolvido para ajudar os educadores a criar cursos on-line, ou dar suporte on-line a cursos presenciais, fornecendo muitos tipos de recursos (SABBATINI, 2007).De acordo com Moore e Kearsley (2008), os ambientes de aprendizagem controlados pela instituição exercem impacto considerável sobre a eficácia dos sistemas e subsistemas. O ambiente deve ser acessível aos alunos em lugares e momentos diferentes para viabilizar a transmissão do conteúdo do curso e promover a interação entre alunos/alunos e alunos/tutores. Na figura 2 podemos perceber a estrutura de funcionamento dos cursos EAD na maioria das Instituições de Ensino brasileiras.

 

Figura 2: Imagem da estrutura de funcionamento dos cursos EAD na maioria das Instituições de Ensino brasileiras.

 

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Fonte: Adaptado de PLANTIER, R. D. 2017. Disponível em: (http://www.megaartigos.com.br/casamento/curiosidades-casamento/o-que-e-educacao-a-distancia).

 

Cabe salientar que os Campi do Instituto Federal Farrouplha (IFFar),  geralmente possuem  seus núcleos de educação a distância – NEADs, espaços que abrigam as Coordenações de EAD, de Curso e de tutoria e a equipe de tutores a distância. Ainda compõem a EAD os polos de Educação a Distância onde atuam os coordenadores de polo e os tutores presenciais. Os polos de apoio presencial para serem credenciados a recebem o curso através da parceria com o campus devem ser avaliados de acordo com os requisitos de espaço físico adequado, infraestrutura e recursos humanos necessários ao desenvolvimento das atividades presenciais dos cursos.

Dessa forma, ao ofertar um curso EAD a instituição de ensino deve ter consciência sobre a necessidade e importância de disponibilização de uma boa estrutura ao aluno, de forma a minimizar os impactos ocasionados pela distância entre os alunos, professores e a sala de aula presencial.

 

3.1 A importância da tutoria no ensino EAD

 

            Com a EAD, além da mudança em nossa concepção de espaço da aprendizagem, há uma alteração no tempo da aprendizagem, ampliando a compreensão de que o tempo é o tempo de cada um. Assim, é possível o acompanhamento individualizado de cada cursista, respeitando as diferenças e ritmos de aprendizagem. Por outro lado, o professor por si só não consegue diagnosticar esta necessidade e dar este tipo de acompanhamento ao aluno. Assim, de acordo com Lück (2002), a EAD deve trabalhar na perspectiva de respeitar o tempo/espaço do sujeito aprendente, pois dessa forma a educação tem maior possibilidade de se desenvolver conectada à realidade do indivíduo.

Neste cenário a função dos profissionais envolvidos no suporte ao aluno durante o desenvolvimento do curso é fundamental para garantir o sucesso no processo de ensino e aprendizagem. Para preencher este “espaço” entre o aluno, o computador e o professor têm a função indispensável do tutor. A função do tutor, muitas vezes passa despercebida aos olhos do público em geral no processo de ensino à distância.

O tutor é na verdade um colaborador na aprendizagem e tem como uma das funções possibilitar a mediação entre o professor especialista, o estudante, ao material didático do curso e as atividades práticas (SOUZA, et al, 2007).

 

A tutoria pode ser entendida como uma ação orientadora global chave para articular a instrução e o ato educativo. O sistema tutorial compreende, dessa forma, um conjunto de ações educativas que contribuem para desenvolver e potencializar as capacidades básicas dos alunos, orientando-os a obterem crescimento intelectual e autonomia e para ajudá-los a tomar decisões em vista de seus desempenhos e suas circunstâncias de participação como aluno (SOUZA, et al, 2007, p. 2).

 

Portanto, cabe à tutoria conduzir o desempenho de cada estudante, esclarecendo suas dúvidas, dirigir os debates e discussões assíncronas (correio, fóruns) e síncronas (chats) enfim, não menos importante, reforçando a motivação e o interesse.

Acompanhar o percurso do estudante significa: saber como ele estuda que dificuldades apresenta, quando busca orientação, se há relacionamentos com os colegas para estudar, se consulta bibliografias de apoio, se realiza as tarefas e exercícios propostos e se é capaz de relacionar teoria e prática (NEDER, 2000).

Entendemos que o contato e a troca frequente, são responsáveis pelo sucesso de qualquer processo formativo ou, de forma contrária, pela evasão do ambiente de aprendizagem. Fica evidente, o alerta de que a quantidade e a qualidade das interações são fundamentais para a continuidade e o êxito deste trabalho a distância.

            A maioria dos cursos EAD possuem duas categorias bem definidas da função de tutor: o tutor presencial que acompanha o aluno nos polos de apoio presencial, e o tutor à distância, que atua na instituição onde os cursos têm a sua origem. Cada um possui as suas atribuições e importância dentre do processo de ensino no EAD, sendo indispensáveis para criar este elo de ligação entre o professor e o aluno.

 

3.2 Pontos positivos e dificuldades encontradas no EAD

 

            A facilidade de acesso à informação que temos na atualidade, se considerarmos a própria era da tecnologia da informação, possibilita para a maioria das pessoas chegarem ao conhecimento de fatos do mundo inteiro quase em tempo real.

Nesta linha de raciocínio, para Almeida (2002), a educação a distância permite que cada pessoa busque as informações de forma individual, internaliza-as, apropria-se e as transformam em uma nova apresentação, ao mesmo tempo, que volta a agir no grupo.

Segundo Teperino (2006), entre os fatores que têm estimulado o acesso ao EAD no Brasil estão: a grande extensão geográfica do país; a forma dispersa com que a população ocupa o território; as diferenças regionais, culturais e de acesso à informação; a dificuldade do Estado em manter uma estrutura de ensino formal que garanta educação de qualidade para adultos, seja em instituições de ensino formal, seja em escolas profissionalizantes.

Pelo fato do ensino EAD proporcionar esta facilidade de acesso à qualificação, faz com que a eliminação do fator distância (no sentido de longe) seja certamente o principal ponto positivo do sistema. Da mesma forma, ainda podemos destacar outros fatores que influenciam de forma positiva no processo de aprendizagem através do EAD, como:

·         Maior inclusão de pessoas com necessidades especiais;

·         Democratização do acesso ao ensino;

·         Maior flexibilidade de horários para os alunos acessarem a educação;

·         Facilidade de acesso a cursos de graduação e pós-graduação.

 

Além disso, a EAD possibilita o desenvolvimento de competências e habilidades de ensino e aprendizagem em grupo, com interação, durante o desenvolvimento das atividades no polo e algumas práticas integradas.

Cabe ressaltar, que, para alcançar os objetivos de forma exitosa, no EAD o aluno depende muito de sua vontade e disciplina para desprender o tempo necessário de estudo e realização das atividades.

            Por outro lado, o sistema ainda possui deficiências e limitações. Claro que, isso depende muito da instituição que oferece o curso, bem como da qualidade dos seus recursos humanos, da estrutura disponibilizada e do projeto pedagógico do curso. Depende ainda muito do próprio aluno, que possui mais autonomia do que no sistema regular.

 A seguir, conforme o Censo EAD.BR (2014), serão apresentados alguns obstáculos enfrentados pelas instituições que ofertam cursos na modalidade EAD, como: Demora (em alguns casos) do feedback do professor às dúvidas do aluno;

·         Dificuldade no acompanhamento pelo alunos aos conteúdos dos cursos;

·         Resistência e de credibilidade quanto ao aspecto da qualidade educacional;

·         Resistência dos educadores à modalidade EAD;

·         Preocupação maior da Instituição de Ensino em fornecimento de cursos do que com a construção do conhecimento;

·         Centralidade de alguns cursos em EAD no material impresso, não se diversificando as mídias interativas e consequentemente dificultando a integração das novas tecnologias;

·         Custos de produção dos cursos.

 

            Outro problema que preocupa e merece a atenção tanto no sistema regular de ensino quanto no EAD é a evasão. Por isso, abordar e compreender os fatores que levam a este fenômeno é sempre importante nos momentos de reflexões sobre o ensino à distância.

Martins et al. (2013) estudaram a evasão no contexto dos cursos de licenciatura na Universidade Aberta do Brasil. Os autores apresentam um rol de motivos para justificar a evasão, conforme apresentado na figura 3.

 

Figura 3: Principais motivos para evasão em cursos de EAD.

Fonte: Adaptado de Martins et al. (2013, p. 11).

           

Como vimos na figura 3, segundo a pesquisa realizada reportou a falta de tempo para os estudos despontou largamente perante os outros fatores como motivo para a evasão no ensino EAD. Isso mostra, no nosso entendimento, que estes alunos apesar de terem uma maior flexibilidade de horários, ainda carecem de uma maior organização pessoal no seu dia-a-dia de forma a contemplar os horários necessários para a realização das atividades previstas.

Este fator revela a necessidade de refletir e buscar novos sentidos que permeiam essa modalidade, entrelaçando os termos distância, espaço e tempo, que passam a configurar novos conceitos para a compreensão de novos saberes.

Os outros fatores citados também devem ser levados em consideração e merecem maiores estudos para a compreensão dos impactos que geram neste sistema de ensino.

Apesar disso, pelo alcance de alunos que antes não possuíam o acesso ao estudo, mesmo com as dificuldades e limitações, o sistema, melhorando, tende a ser um importante mecanismo de construção do conhecimento.

O crescimento da inovação tecnológica aponta novas interfaces e dispositivos, aprimorando novas utilidades para os mesmos. Além de positiva, a mudança exige que os usuários aprendam as novas formas de utilização e alterem a infraestrutura que existe ao recebê-las.

 

4 EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

 

O Desenvolvimento Sustentável se firma em três pilares básicos e principais, que são o crescimento econômico, a eqüidade social e o equilíbrio ecológico. Todos sob o mesmo espírito holístico de harmonia e responsabilidade comum (Lerino, et al., 2009). Para Brüseke (appud  MALHEIROS; PHLIPPI JR; COUTINHO, 2008), a interligação entre o desenvolvimento socioeconômico e as transformações do meio ambiente, durante décadas ignoradas, recentemente tem aparecido no discurso oficial da maioria dos governos do mundo. Porém, na prática sabemos que o econômico sempre acaba prevalecendo em detrimento ás questões sociais e ambientais.

Entendemos que aplicando uma política onde promova a importância da educação ambiental voltada em especial para a sustentabilidade nas instituições de ensino ficará muito mais fácil praticar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos planetários no futuro.

A forma que os cidadãos são esclarecidos sobre o desenvolvimento sustentável ocorre na medida em que a escola possa orientar os alunos sobre problemas sociais e ambientais, dentro de uma visão sistêmica e de uma educação de qualidade para todos.

Segundo Lanfredi, (2002):

 

A educação ambiental objetiva a formação da personalidade despertando a consciência ecológica em crianças e jovens, além de adulto, para valorizar e preservar a natureza, porquanto, de acordo com princípios comumente aceito, para que se possa prevenir de maneira adequada, necessário é conscientizar e educar. A educação ambiental é um dos mecanismos privilegiados para a preservação e conservação da natureza, ensino que há de ser obrigatório desde a pré-escola, passando pelas escolas de 1° e 2º grau, especialmente na zona rural, prosseguindo nos cursos superiores.

 

A Educação Ambiental deve fazer parte de um projeto de transformação do sistema educativo, de reformulação do fazer pedagógico e didático, da elaboração de modelos para a construção do conhecimento e da formação de atitudes e valores, de acordo com as necessidades dos indivíduos e da coletividade (PORTAL REBIA, 2010).

Nos últimos anos, vários interrogatórios e discussões passaram a surgir na esfera social, em diferentes lugares do mundo, em que vieram à tona as causas e as consequências do desequilíbrio ambiental que muito tem angustiado as pessoas nos diferentes níveis sociais. “Com o debate ambientalista generaliza-se certo consenso no plano da opinião pública, a respeito da urgência de conscientizar os diferentes estratos da população sobre os problemas ambientais que ameaçam a vida no planeta” (CARVALHO, 2001, p. 46).

Se para a maioria das pessoas o conceito de sustentabilidade já não é mais novidade, fazer com que estas adotem em seus hábitos os preceitos da mesma é um grande desafio. Por isso, a nossa insistência na importância da inserção dos conteúdos de educação ambiental no sistema de ensino brasileiro, seja na educação formal ou na informal. Além, da inserção destes conteúdos de forma interdisciplinar nas disciplinas do ensino regular, percebemos a necessidade de fomento para a criação, manutenção e melhoria dos cursos técnicos, tecnológicos e especializados na área de meio ambiente, especialmente nos cursos de EAD.

 

 

4.1 Educação Ambiental em cursos EAD

 

A EAD e a Educação Ambiental (EA) são dois campos de conhecimento atual que vêm expressando mais fortemente a partir da década de 90. Shimizu (2006) certifica-se que EA e EAD aparecem juntos pela primeira vez em 2001 com o trabalho de Antônio Guerra: EA em áreas costeiras mediada pela web (Projeto EducAdo). Também, Guerra (2006) relata que, através desta atuação, os participantes desenvolveram a capacidade de lidar com desafios cognitivos e novos contextos relacionados com a EA.

A Resolução CNE/CP n.º 2/2012 estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Ambiental, e afirma em seu Art. 7.º que a EA deve estar presente de forma articulada, nos níveis e modalidades da Educação Básica e no Ensino Superior, e as instituições de ensino devem promovê-la integradamente nos projetos institucionais e pedagógicos. No Art. 10 estabelece que as instituições de educação superior devam promover em sua gestão de ensino, pesquisa e extensão orientados pelos princípios e objetivos da EA.

Já a Resolução CNE/CP n.º 01/2012, que trata das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, considera a Educação Ambiental, em seu Art. 3.º inciso VII, como um dos seus pilares.

Os cursos técnicos, oferecidos na modalidade semipresencial, pelas instituições de ensino, no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec e Rede e-Tec Brasil, vem contribuindo para a formação de jovens, adultos e idosos.

O curso Técnico em Meio Ambiente, oferecido na modalidade EAD, tem favorecido para formar recursos humanos munidos de competências e habilidades a fim de desenvolver trabalhos técnicos na área que envolve o planejamento e a gestão ambiental em empresas públicas, privadas ou organizações não governamentais - ONGs, colaborando na promoção da educação ambiental e para a consolidação do desenvolvimento sustentável local e, consequentemente, global (IFPR, 2011).

Da mesma forma, o profissional Técnico em Meio Ambiente, no Instituto Federal Farroupilha, recebe formação que o habilita para coletar, armazenar e interpretar informações, dados e documentações ambientais (IFFar – Santa Rosa, 2014).

Ainda, de acordo com o projeto pedagógico do curso, o profissional formado neste curso atua na:

Elaboração de laudos, relatórios e estudos ambientais. Elabora, supervisiona e executa sistemas de gestão ambiental. Organiza programas de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reuso e reciclagem. Identifica as intervenções ambientais, analisa suas consequências e operacionaliza a execução de ações para preservação, conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos. Identifica os padrões de produção e consumo de energia. Relaciona os sistemas econômicos e a interação ambiental. Identifica a aplicação dos modelos de gestão ambiental. Executa planos de ação e manejo de recursos naturais (IFFar – Santa Rosa, 2014).

 

A concepção do currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente Subsequente EAD do IFFar tem como premissa a articulação entre a formação acadêmica e o mundo do trabalho, possibilitando a integração entre os conhecimentos construídos nas diferentes disciplinas do curso com a prática real de trabalho, propiciando a flexibilização curricular e a ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação.

Nestes cursos, temos como destaque na matriz curricular a disciplina de Educação Ambiental, que aborda de forma direta os conceitos de sustentabilidade e a importância da conscientização ambiental no desenvolvimento das ações do nosso dia-a-dia. Além dessa, outras disciplinas abordam de forma interdisciplinar os conceitos na educação ambiental no curso, especialmente as disciplinas de Pegada Ecológica e Ecoturismo, Sistemas de Gestão Ambiental, dentre outras.

São vastos os conhecimentos proporcionados pelo curso aos alunos, sejam eles por meio dos materiais didáticos impressos e digitais entregues gratuitamente, de vídeo aulas, do ambiente virtual de aprendizagem (AVA), da mediação da tutoria e de professores.

Dessa forma, os cursos ofertados no sistema EAD possuem perfeitas condições de proporcionar aos alunos uma capacidade de percepção e conscientização sobre o ambiente em que vivem. A partir desta concepção, o aluno pode atuar de forma diferenciada no mercado de trabalho e também aplicar estes conhecimentos em suas relações cotidianas.

 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Convergir os assuntos relacionados à questão ambiental com a modalidade de ensino nos cursos de educação à distância pode ser uma das soluções para despertar na população à necessidade da incorporação dos preceitos da sustentabilidade ambiental em suas ações.

Os cursos ofertados no sistema EAD, possuem perfeitas condições de proporcionar aos alunos uma capacidade de percepção e conscientização sobre o ambiente em que vivem. A partir desta concepção, o aluno pode atuar de forma diferenciada no mercado de trabalho e também em suas relações cotidianas.

A função dos profissionais envolvidos no suporte ao aluno, especialmente os tutores, durante o desenvolvimento do curso é fundamental para garantir o sucesso no processo de ensino/aprendizagem.

A utilização das tecnologias da informação e comunicação tem que ser acessível aos alunos a fim de motivá-los a manusear e dominar estas ferramentas sem dificuldades.

O que preocupa e merece certa atenção no sistema de ensino EAD é a evasão escolar. Também, é necessário investir em qualificação profissional para os professores e tutores, pois percebemos que falta uma maior qualificação e compreensão por parte dos professores, quanto as dificuldades que o aluno da EAD encontra na construção de seu conhecimento,  devido a distância da sala de aula e do pouco contato com os professores e demais colegas.

            Por fim, percebemos também a necessidade de realização de novos e mais aprofundados estudos sobre o tema de forma a proporcionar aos acadêmicos, comunidade escolar e à população em geral os subsídios necessários para a compreensão da necessidade e importância de convergência da educação ambiental com o sistema de ensino da modalidade de EAD.

 

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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BELLONI, M. L. Educação à distância. 4ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

 

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Brasil. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Disponível em Portal do Ministério da Educação . Acesso em: 9 de jul. de 2011.

 

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BRASIL, Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

 

 BRASIL, Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

 

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução n.º 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

 

CARVALHO, I. C. de M. Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental e extensão rural. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre, v. 2, abril/junho, 2001.

 

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