EDITORIAL DA 54ª EDIÇÃO DA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
EM AÇÃO
DEZ/2015-FEV2016
É com ação
que se muda!
É com grande alegria que apresentamos a nova publicação da Educação Ambiental em Ação, ao mesmo tempo em que desejamos a todos boas festas neste final de ano!
A equipe
conectou-se com o pensamento de Washington Novaes para nortear e inspirar o que
a revista apresenta:
“Só uma
sociedade bem informada a respeito da riqueza, do valor e da importância da
biodiversidade é capaz de preservá-la” (Novaes)
E com o
espírito de compartilhamento de informações; divulgando troca de ideias; proporcionando
construção de projetos; unindo diferentes elos; apresentando relatos de
vivências e experimentos, cada um, à sua forma, com a sua linguagem, com a sua
bagagem, do seu contexto, da sua ação, realizou experimentos, pesquisas,
análises, para observar, sentir, perceber, reagir, e finalmente aprender, para um
bem viver. Um aprendizado que desperta outros, que transforma a curiosidade na
principal motivação. Um aprendizado verdadeiro, com sentido, com sentimentos...
Um aprendizado que envolve corpo, mente e alma. O valor inestimável da vida é o
que precisa ser experimentado, ensinado, estudado. Tem tantas coisas boas que
podemos fazer, e essa revista, felizmente, comprova isso!
Concluímos
este editorial com um texto que propõem uma reflexão acerca da maneira como
percebemos o mundo no qual vivemos, desejando a todos uma excelente leitura da
revista.
Lembramos que
é possível de cadastrar na revista. Não costumamos enviar mensagens e o
cadastro é importante para conhecermos quem nos conhece, quem alcançamos.
Realidades
distorcidas
A vida nos
penetra pelos nossos sentidos, e quanto mais despertos e alinhados, mais
podemos percebê-la em sua plenitude. Lembro-me, como se fosse hoje, do dia em
que saí da ótica com o meu primeiro óculos de grau. Andei alguns passos com um
pouco de dificuldade e uma tontura me fez parar e procurar algum lugar para me
apoiar. O chão parecia mover-se. Encostei-me a uma árvore e comecei a olhar a
minha volta. Levantei o olhar para a copa da árvore e vi suas folhas, seus
galhos, com todos os mínimos detalhes como ranhuras e insetos, que antes
não passavam de uma mancha de tons esverdeados, misturados com marrons. “Isso é
enxergar!”, pensei maravilhada. Depois de retomar o equilíbrio, continuei
andando devorando com os olhos tudo o que via, e ficava cada vez mais
encantada. Então, foi somente depois dos meus 13 anos que passei a enxergar com
nitidez. Esta situação pode ilustrar bem como é possível, por falta de
referências, ferramentas, informações, instrumentos, nos equivocarmos, sem nos
darmos conta disto. A forma como eu enxergava, antes dos óculos, era a forma
que eu achava que todos enxergavam. Esta situação pode se aplicar para as
visões de realidade das mais diversas instâncias da vida: família, relacionamentos,
trabalho, sociedade, educação, alimentação, saúde, política
(Bem, nesta instância quem está com a visão distorcida são os políticos que
atuam para a obtenção de benefícios próprios, como se isto fosse natural),
enfim. Cabe lembrar que muitas visões distorcidas nascem de verdades absolutas
que nos são incutidas desde a infância. Visões distorcidas nos fazem tirar
conclusões precipitadas e infundadas, provocando uma série de equívocos que
podem ser levados, inutilmente, por toda a vida. (Texto escrito para o Jornal
NH – Bere Adams)
A edição
inaugura a seção de Notícias, destacando algumas que foram selecionadas de
redes sociais e de Notícias para serem compartilhadas, por sua
relevância, comprovando a necessidade urgente de agirmos para as mudanças de posturas,
através de ações pró-ativas para diminuir os impactos, não só ambientais, mas
os impactos sociais, educacionais, políticos, saúde...
É com ação
que se muda!
Educação
Ambiental em Ação
Equipe da
revista Educação Ambiental em Ação
DEZ/2015