Aveia (Avena sativa)

 

No seu dicionário de língua inglesa,o doutor Samuel Johnson depreciou a aveia ao referir-se a ela como “um grão, que na Inglaterra é, em geral, dado aos cavalos, mas na Escócia sustenta o povo”. Johnson pode ter achado o apetite dos escoceses grosseiro, mas, na verdade, revelou o bom senso deles, uma vez que a aveia é um alimento excepcionalmente nutritivo e completo, além de uma excelente fonte de fibras para a dieta humana. Os médicos costumavam recomendar um mingau ralo de aveia para os convalescentes, devido à facilidade com que é digerido. Além disso, prescreviam uma solução de vinho e aveia como restaurador para pessoas sujeitas a “um esgotamento nervoso”, como “advogados, oradores e escritores atarefados”. Os modernos curandeiros populares ainda recomendam a aveia em casos de exaustão nervosa e também defendem o seu uso como antiespasmódico e antidepressivo. Seu uso como antidepressivo vêm sendo estudado por farmacologistas. Nutricionistas recomendam o farinha de aveia pelo seu conteúdo de farelo, que fornece fibras.

 

Muitos médicos modernos prescrevem o uso da farinha de aveia, na forma de uma compressa externa, no tratamento de psoríase e outros distúrbios de pele, como eczema. Para aqueles preocupados com o envelhecimento da pele, uma compressa facial de farinha de aveia, que possui propriedades emolientes, é um tratamento comum no combate às rugas – e é muitíssimo mais barato que as opções comerciais.

 

 

Referência Bibliográfica: CARTWRIGHT, L. Segredos e Virtudes da Plantas Medicinais. Rio de Janeiro: Reader’s Digest. 1999.