Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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14/12/2010 (Nº 34) AVES MARINHAS COMO FOCO DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Educação Ambiental em Ação 34

AVES MARINHAS COMO FOCO DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

AUTORA:

DRA. VALÉRIA S. MORAES-ORNELLAS

 

Instituição:

Universidade Estadual de Campinas, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Artes e Ciências – LEPAC, Rua C, s/n, 23970-000, Paraty – RJ; e Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – CEDERJ, pólo Angra dos Reis – RJ.

 

E-MAIL DE CONTATO: vsmornellas@gmail.com

 

 

 

 


 

Resumo

As aves marinhas praticamente não têm sido focalizadas em atividades de educação ambiental no Brasil, apesar de serem conspícuas, atrativas e permanentemente observáveis. O presente artigo faz uma análise de trabalhos desenvolvidos em outros países, estabelecendo uma reflexão que possa ser aproveitada como referência para a criação de programas brasileiros. Evidencia-se que o foco em aves marinhas pode ser empregado na educação para um amplo espectro de nichos sociais, atingindo desde crianças em diferentes idades a adultos que se ocupam com distintas atividades em áreas costeiras e oceânicas. Sua observação no meio natural pode oferecer experiências que cativam os observadores, instigando-os a uma relação mais próxima com a natureza e com questões conservacionistas. Suas colônias de reprodução e bandos pousados nas praias fornecem espetáculos de inigualável beleza estética e sua função de predadoras de topo de cadeia trófica e adaptações para a vida no mar fazem delas excelentes objetos para o desenvolvimento de raciocínios complexos em torno de ecologia e evolução. Existe um significativo potencial a ser explorado no que tange ao caráter educativo do estudo da ecologia e conservação desses animais. No Brasil, farto material bibliográfico de apoio a identificação das espécies está disponível sendo, portanto, indiscutivelmente possível desenvolver com sucesso, com base na realidade das espécies brasileiras, experimentos de EA com foco nesses componentes da fauna marinha.

 

Introdução

O ambiente marinho tem sido foco de alguns trabalhos de educação ambiental, mas, conforme sugerido por Berchez et al. (2007), a EA marinha vem sendo pouco citada em periódicos especializados. Dentre as alternativas de atividades educativas que podem ser realizadas no mar, também escassamente relatadas na literatura acadêmica, existe o enfoque de espécies ícones ou espécies-bandeira, as quais são atrativas e carismáticas. No Brasil, há relatos de programas e ações desenvolvidas em torno de tartarugas marinhas (Monteiro et al., 2005; Wanderlinde et al., 2005) e baleias (Barreto e Alvarenga, 2007; Horácio et al., 2007; Silva e Lodi, 2009). Já as espécies componentes da avifauna marinha praticamente não têm sido focalizadas em atividades de educação ambiental no país, apesar de se reconhecer a importância das aves em geral como ferramenta didática (Vieira-da-Rocha e Molin, 2008; Moh e Moser, 2010), que são fáceis de ver e ouvir, belas e sempre presentes (Barnett, 2009).

As aves marinhas vêm sofrendo os efeitos de diversas atividades humanas. Boersma et al. (2002) enfatizam a destruição dos ambientes costeiros e insulares associada à especulação imobiliária. Os autores priorizam a realização de pesquisa científica em torno desses componentes da avifauna, a fim de se identificarem os principais problemas e ameaças às espécies e opções de conservação e manejo, bem como o estabelecimento de programas de educação ambiental. A avifauna marinha brasileira é em si relativamente pouco estudada, havendo diversas lacunas a serem preenchidas em torno do conhecimento de sua ecologia e conservação (Moraes-Ornellas, 2009). Sua ausência na EAM também é bastante notável, a exceção da proposta desenvolvida pelo Projeto Albatroz, que envolve conscientização de pescadores a fim de diminuir a captura incidental de albatrozes na pesca com espinhel (Carboneras e Neves, 2002).

O presente artigo faz uma análise de trabalhos desenvolvidos em outros países, a fim de avaliar o que as aves marinhas têm a oferecer para atividades de EA. Os dados foram obtidos de uma pesquisa no sistema de busca do Google acadêmico e do JSTOR, a partir das palavras chave “marine birds” (e seabirds) + “environmental education”. Dentre 150 resultados obtidos, foram selecionados seis artigos que descrevem programas de Educação Ambiental com foco em aves marinhas. O presente manuscrito discute o conteúdo desses trabalhos, sendo estabelecida uma reflexão que possa ser aproveitada como referência para a criação de programas brasileiros

 

Desenvolvimento

            Cinco das ações de EA analisadas se dividem em duas abordagens: de populações e de comunidades. Já Mills et al. (2005, p. 212-214) desenvolvem uma apresentação genérica de possíveis formatos para programas de extensão voltados a: (a) formadores de opinião, como pescadores e operadores de turismo marinho (por exemplo, ensinar e treinar pescadores sobre práticas de pesca que reduzem mortes e ferimentos das aves marinhas); (b) membros da comunidade (por exemplo, informar pescadores esportivos em áreas de cais a fim de reduzir emaranhamento e captura por anzóis); (c) educadores (o exemplo do projeto voltado à conservação de Uria aalge mencionado a seguir); e (d) gestores marinhos, que podem ser levados a campo junto com os pesquisadores (por ex.). Esses autores também sugerem: envolvimento de estudantes de escolas com pesquisa acadêmica sobre aves marinhas no ambiente natural, participação de voluntários na coleta de dados, disseminação de informações em centros de visitantes e oferta de participação em festivais de observação de aves. Evidencia-se que o foco em aves marinhas pode ser empregado na educação de representantes de um amplo espectro de nichos sociais, atingindo desde crianças em diferentes idades a adultos que se ocupam com distintas atividades trabalhistas e com lazer em áreas costeiras e oceânicas.

            As abordagens de populações envolvem duas espécies ameaçadas de extinção: o “Atlantic Puffin” (Fratercula arctica) e o “Common Murre” (U. aalge). Ambas as espécies se circunscrevem aos oceanos do hemisfério norte e pertencem à família Alcidae (vulgarmente conhecidas como papagaios-do-mar). F arctica sofreu rápido declínio populacional nos anos 1880 em parte de sua área de ocorrência e foi objeto do “National Audubon Society’s Puffin Project” que, segundo Barnett (2009, p. 19-20), é um exemplo da aplicação da pedagogia do lugar ou educação baseada no lugar. Essa categoria pedagógica privilegia a aprendizagem a partir de experiências reais, propiciando o contato dos alunos com fauna e flora das adjacências às suas residências e escolas. O projeto da Audubon Society ofereceu diversas atividades a estudantes, como estratégia de propiciar o aumento populacional de F. arctica.

No início da unidade, as crianças e adolescentes pesquisaram informações históricas sobre o declínio da população da espécie. Conexões interdisciplinares foram feitas com arte (através de desenhos e esculturas), literatura e matemática (calculando estimativas populacionais). Houve então um jogo interativo, chamado “Puffin’s Journey”, que incluiu os desafios que os indivíduos da espécie enfrentam nos seus primeiros três anos de vida, como os impactos humanos. Os estudantes também planejaram formas de angariar fundos a fim de “adotar” um exemplar, sendo constantemente informados pela Audubon Society sobre os indivíduos adotados. Dinheiro adicional foi angariado para uma viagem de final de ano de visita às ilhas cujas populações da espécie se encontravam em processo de reabilitação. Esse tipo de contato direto com as aves em seus locais de dormida e reprodução oferece acesso a um inigualável recurso estético e recreativo. A experiência com tal espetáculo da natureza é apontado por Beale (2005) como importante para a inspiração do interesse do público por questões conservacionistas.

            U. aalge foi foco de um programa de restauração de suas populações na Califórnia central, após um derramamento severo de óleo ocorrido em 1986, que envolveu diversas atividades de EA (McChesney et al., 2005, p. 21-24). O projeto atendeu a 6.250 estudantes da baía de San Francisco ao longo de nove anos de existência. Eram oferecidas duas sessões de apresentações para cada turma atendida, separadas por um intervalo de quatro semanas. A primeira consistia em uma atividade participativa que explorava as adaptações das aves marinhas, chamada “Build a Bird”. Era selecionado um aluno ao acaso para ser transformado em ave, depois em uma ave marinha e no final em uma U. aalge. Esse processo envolvia leituras e discussões sobre as adaptações das aves e a colocação de objetos que representavam as adaptações no aluno que estava sendo transformado em ave. No final da atividade, havia um show de slides sobre o projeto, que mostrava a história natural da espécie, os efeitos do derramamento de óleo e dos esforços de restauração da mesma e a importância da participação dos estudantes na reparação dos “chamarizes” – réplicas em madeira dos animais com finalidade de atração social. Nesse ponto, os escolares eram chamados a participar da estratégia de manejo que os pesquisadores adotaram para o restabelecimento da espécie nas águas da baía. A importância do manejo viria a ser na seqüência melhor explicitada por aprofundamento da abordagem da adaptação da espécie, integrando-a na cadeia trófica envolvida.

A última ação era o enfoque central da segunda sessão de apresentações. Ela começava com uma revisão das adaptações de U. aalge, seguida de atividade de colagem que enfatizava o papel da coloração de camuflagem do “Common Murre” na predação. Os estudantes pintavam então os “chamarizes” de branco e preto, os quais eram usados no manejo populacional realizado pela equipe de pesquisa. Para finalizar, a classe criava a cadeia trófica da espécie em pôster com velcro, concluindo com uma discussão sobre a importância de trazê-la de volta ao seu habitat natural na região. Os participantes das atividades de EA eram regularmente informados sobre o progresso da população enfocada. Esse tipo de medida tende a reforçar a relação dos alunos e professores com os resultados do trabalho dos pesquisadores. O conjunto das atividades como um todo desenvolvia um raciocínio ecológico-evolutivo dos participantes, fazendo a relação entre adaptações ao meio de uma espécie com sua inserção na cadeia trófica e a interrupção do ciclo por perturbações antrópicas, conduzindo à importância do processo de intervenção do qual os escolares participam.

As abordagens de comunidades se subdividem em dois grupos, o primeiro voltado a espécies ilegalmente caçadas para consumo e o segundo em torno de comunidades locais. Aves marinhas caçadas para consumo estavam declinando no Golfo de Saint Lawrence, Canadá (Blanchard, 1995, p. 39-50). Atividades de EA envolveram instruções dadas a crianças (entre 8 e 15 anos de idade) em um antigo farol, finalizando com uma visita à uma colônia de reprodução de F. arctica. Filhos de caçadores das aves viveram o papel das mesmas em uma peça teatral e foi confeccionado um calendário-pôster com arte dos alunos ilustrando-as. Houve também treinamento de voluntários e de pessoal remunerado da região para manutenção do programa. O envolvimento de atores locais com projetos que abrangem a interação do homem com os animais possibilita o estabelecimento de um tipo de vínculo que está ausente de programas nos quais os educadores ambientais são estranhos à sociedade de moradores.

Também em torno de comunidades localizadas de aves marinhas, outras duas localidades foram objetos de EA. Menções a esses programas aparecem na literatura analisada, porém de maneira pouco detalhada. No Arquipélago de Juan Fernández, Chile, uma pesquisa sobre a ecologia de quatro espécies de petréis (ordem Procellariformes), foi complementada por interações com a comunidade local, visando envolvê-la com a temática conservacionista (Hodum e Wainstein, 2002, p. 17-18). Os autores ofereceram dois seminários públicos para estudantes, apresentando dados sobre distribuição e importância da comunidade de aves marinhas local. A equipe colaborou com a organização de exposição e concurso de desenhos de crianças e adultos sobre o tema. Trinta adultos e 20 crianças participaram e os vencedores tiveram seus desenhos estampados em camisetas. Adicionalmente, a equipe do projeto participou de um programa local de rádio, onde foram divulgados os vencedores da competição de desenhos. Materiais coletados nas colônias de reprodução das aves, como esqueletos, ovos e pelotas (regurgitos) foram transferidos, com informações acompanhando as amostras, ao Centro de Informações do CONAF – Corporación Florestal Nacional do Chile. Também é possível, portanto, estruturar coleções com caráter educativo a partir de material produzido pelas aves marinhas a fim de difundir conhecimento através de exposições, feiras de ciências, museus e espaços afins.

Adicionalmente, Rodner (2006, p. 12) cita a criação de um programa que enfocou comunidades de pescadores de lagoas costeiras de Unare e Piritu, Venezuela. Um acordo do Bird Life com o governo do estado de Anzoátegui envolveu a organização de um Festival de Aves de Praias Migratórias anual. Houve educação e treinamento de crianças e pescadores para guias de turismo local, o que envolveu a publicação de um manual para identificação das aves do mesmo sistema lagunar. Esse material foi produzido como instrumento de desenvolvimento do interesse nas aves, no turismo de observação das mesmas e em sua conservação. Trata-se, portanto, de um enfoque que introduz outra forma de uso das populações e comunidades de aves marinhas, o ecoturismo. Pedrini et al. (2007) tecem comentários sobre a importância da visitação controlada em áreas de relevante interesse ecológico, com participantes previamente instruídos, acompanhados por monitores treinados, “com condições de destacar as características, fragilidades e belezas do ambiente”. Nesse sentido, o diálogo entre os saberes dos pesquisadores e de pescadores, como o que foi proposto nas lagoas costeiras de Unare e Piritu em torno das aves de praias, é essencial, devido à complementaridade de conhecimentos e práticas que isso propicia.

 

 Conclusão

            Segundo o que se percebe, as aves marinhas se mostram objetos adequados para ações de EAM. Sendo bastante visíveis, conspícuas e atrativas, sua observação no meio natural pode oferecer experiências que cativam os observadores, instigando-os a uma relação mais próxima com a natureza e com questões conservacionistas. Nota-se, no entanto, que pouca atenção tem sido dada ao tema, havendo poucos artigos publicados em torno do assunto no mundo. No Brasil, são raros os programas de EA que as tem como enfoque central. A discussão acima demonstra que existe significativo potencial a ser explorado no que tange ao caráter educativo do estudo da ecologia e conservação desses animais.

            Um amplo espectro de idades e ocupações humanas pode ser visado em projetos e, mais especificamente, no que se refere aos trabalhadores e recreacionistas do mar, bem como a estudantes moradores de áreas litorâneas. As aves marinhas se mostram adequados focos de experiências pedagógicas baseadas no lugar, por serem facilmente observáveis. Suas colônias de reprodução e seus bandos pousados nas praias fornecem espetáculos de inigualável beleza estética, propiciando uma alternativa para o treinamento de monitores de projetos acadêmicos de EA e guias de turismo ecológico dentre os próprios moradores das localidades costeiras onde elas ocorrem. Além do que, sua função de predadoras de topo de cadeia trófica e adaptações para a vida no mar fazem delas excelentes objetos para o desenvolvimento de raciocínios complexos em torno da ecologia e evolução e do papel do ser humano na manutenção das condições adequadas à vida no mar.

            São assinaladas para o Brasil, 148 espécies de aves marinhas, pertencentes a nove ordens e 29 famílias (Vooren e Brusque, 1999), dentre elas: albatrozes e petréis (Procellariformes), fragatas e atobás (Pelecaniformes), maçaricos, gaivotas e trinta-réis (Charadriiformes). Pinguins (Sphenisciformes) também são observados nos estados do sul e sudeste, principalmente durante os meses de inverno. As espécies residentes reproduzem em colônias coletivas localizadas em diversas ilhas da costa brasileira (Branco, 2004). Existem disponíveis vários guias-de-campo ilustrados que podem auxiliar na sua identificação, como Novelli (1987), Harrison (1989) e Vooren e Fernandes (1989). A partir do farto material disponível é, portanto, indiscutivelmente possível desenvolver com sucesso, com base na realidade das espécies brasileiras, experimentos de EA com foco nas aves marinhas.

 

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Ilustrações: Silvana Santos