Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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05/06/2010 (Nº 32) A estética fotográfica a favor da sensibilização ambiental – reflexão e prática
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revista educação ambiental em ação 32

A ESTÉTICA FOTOGRÁFICA A FAVOR DA SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL – REFLEXÃO E PRÁTICA

 

ARAUJO, Deise Lorena Cordeiro de. ¹; FERNANDES, Maria Aldano de França. ²

 

¹ Universidade Federal de Campina Grande – E-mail: deiselorena@gmail.com / Campina Grande, PB – Brasil.

 

² Universidade Federal de Campina Grande – UFCG; E-mail: mariaaldano@yahoo.com.br / - Campina Grande, PB - Brasil

 

RESUMO: A preocupação com a sustentabilidade do planeta volta suas atenções para o desenvolvimento de políticas públicas e mudanças de atitude pessoais e coletivas para diminuir os impactos negativos gerados pela ação do homem. Nesse âmbito, a Educação Ambiental surge como uma excelente ferramenta de transformação humana e social para preservação ecológica e manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, através, dentre vários meios, da arte e produção cultural voltada para a sensibilização. A fotografia é um instrumento midiático que alia informação à arte; o conteúdo imagético leva ao conhecimento e ao mesmo tempo, como toda forma de arte, à apreciação estética. Portanto, revela-se como uma grande estimulação natural à sensibilidade humana, através da imagem construída de forma a captar o olhar de forma contempladora. Este trabalho visa empregá-la com o objetivo direcionado à valorização do meio ambiente natural, aliando a estética da fotografia de natureza e paisagens naturais à consolidação de uma consciência ecológica que reconheça a importância e o valor de todas as formas de vida, culminando na formulação de uma nova percepção sobre a natureza, valorizando-a como patrimônio natural através da poética visual fotográfica.

 

Palavras-chave: Educação, Fotografia, Comunicação, Arte, Natureza.

 

 

 

Introdução

 

Aquecimento global, desmatamento, mudanças no clima do planeta, desertificação e desequilíbrio ambiental. Temas ligados à dinâmica do planeta e a natureza estão na mira das discussões da sociedade, merecendo grande destaque nas mídias de massa e estudos acadêmicos. O planeta Terra nos últimos anos assiste a uma crise ambiental que interfere na vida de cada um dos seres vivos, incluindo o ser humano. Catástrofes naturais, aquecimento global, mudanças climáticas são temas que vem sendo discutidos fervorosamente em todas as esferas sociais, desde a educação infantil até a economia mundial. Nesta busca por informação e solução de problemas ambientais já existentes e futuros, a Educação Ambiental surge como um esclarecimento das causas de tantos problemas presentes no momento atual e de tantas previsões assustadoras acerca do futuro do planeta e da sobrevivência do homem; e também impera como um fator de mudança de posturas sobre nós mesmos, para que possamos aprender a tomar as atitudes certas para que o desenvolvimento sustentável se implante como a forma mais plausível de convivência com o planeta e sua dinâmica. (DIAS, 2003).

 

O equilíbrio ambiental é constituído pela interação e interdependência de ecossistemas que formam a biodiversidade de uma região. A extinção dos componentes de um bioma resulta num desequilíbrio ameaçador à vida no planeta Terra. A educação ambiental direciona os indivíduos a uma construção e reconstrução de conhecimentos acerca da relação homem-ambiente, a fim de sensibilizar a sociedade objetivando a estabilização e manutenção de um desenvolvimento sustentável para o planeta. A preocupação com a sustentabilidade do planeta volta suas atenções para o desenvolvimento de políticas públicas e mudanças de atitude pessoais e coletivas para diminuir os impactos negativos gerados pela ação do homem contra o equilíbrio dos ecossistemas e da vida (MENEZES, 2007)

Segundo o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) do Governo Federal, no âmbito da comunicação para a educação ambiental, prega “o incentivo à produção artística e literária, em suas diversas formas de expressão, como meio de difundir a educação ambiental junto a públicos específicos ou à sociedade em geral”(2005, p.48). Assim, potencializando a arte como um poderoso instrumento de transformação social, devendo-se aliar a mídias que possibilitem a divulgação e o atrativo ao conteúdo ideológico e estético. A sensibilização oferecida pela arte é destacada por FISCHER:

 

A arte pode elevar o homem de um estado de fragmentação a um estado de ser íntegro, total. A arte capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a suportá-la como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torná-la mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela própria, é uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro, e tem o direito de pedir-lhe que ele seja consciente de sua função social (1983 p. 56).

 

Dentre os vários tipos de mídia que aliam a beleza estética proporcionada pela arte à informação e documentação de temas sociais, a fotografia surge como uma forma de testemunha da sociedade, registrando a expressão cultural dos povos a partir de meados do século XIX, onde o registro de paisagens rurais e urbanas nos permitiu conhecer a evolução da sociedade moderna, e também tomar conhecimento das mudanças ocorridas no meio ambiente após a corrida tecnológica do século XX, a degradação das espécies naturais em favor do progresso urbano e industrial. (KOSSOY, 1989).

 SUASSUNA (1975), parafraseando Hegel, explicita que a beleza natural, do mundo ao redor, foi apenas criada, e apreciada por nós, seres racionais; já a beleza artística, além de criada pelo absoluto, é recriada pelo espírito humano. Portanto, a fotografia artística alia estes dois tipos de beleza em uma união estética que cria uma perspectiva sobre o mundo ao redor, que é pertencente ao fotógrafo e revelada ao mundo. A fotografia, através de seus elementos constitutivos, emprega a vida ao redor do fotógrafo como agente principal de interesse e atenção através de uma representação estética resultante do processo de criação/construção do fotógrafo, que pode dramatizar ou valorizar esteticamente seus cenários (KOSSOY, 2002), de acordo com sua inspiração e trabalho artístico, revelando-se como uma grande estimulação natural à sensibilidade humana através da imagem estática construída de forma a captar o olhar de forma contempladora.

 

Este trabalho propõe uma reflexão acerca do poder e apelo atrelados à fotografia, que aplicada a trabalhos de Educação Ambiental, pode se constituir em uma ferramenta metodológica de grande potencial de estímulo ao interesse por parte de vários tipos de públicos-alvo, pois a fotografia, por sua natureza de reprodutibilidade técnica de fácil manipulação e grande facilidade de veiculação, potencializou-se como meio de comunicação popular e abrangente, conseqüentemente, exercendo grande influência nas grandes populações através de seu apelo imagético subliminar, como sintetiza DONDIS: “Quase tudo em que acreditamos, e a maior parte das coisas que sabemos, aprendemos e compramos, reconhecemos e desejamos, vem determinado pelo domínio que a fotografia exerce sobre nossa psique.” (1999, p. 13).  A massiva veiculação de imagens em meios de comunicação dos mais corriqueiros aos meios contemporâneos e complexos como a Internet dota a imagem fotográfica de valor e poder de apreensão de interesse e atenção; ao conjugar a temática do meio ambiente em sua estética, passa a valorizar, despertar interesse e até mesmo incentivar a discussão e a reflexão sobre tal assunto; entretanto, o uso da fotografia deve estar sempre condicionado em estratégias metodológicas de aplicação para benefício da Educação Ambiental, por parte dos educadores. Neste trabalho, a proposta para o uso da fotografia é sob seu cunho artístico, ou seja, a fotografia não será somente utilizada como meio de documentação de biomas preservados, ou de denúncia de degradação ambiental, mas ela será empregada de forma a apresentar conteúdo artístico, através de uma poética visual criada através da câmera fotográfica com o objetivo de enaltecer a beleza do meio ambiente conservado, estimulando o interesse humano para a preservação da natureza através da apreciação e do prazer estético.

 

A poética visual na representação da natureza

 

Na história da arte os principais autores de obras artísticas que empregavam como tema principal a natureza e suas paisagens de forma a enaltecer o belo natural foram os holandeses do século XVII. Artistas como Claude Lorrain e Jan Van Goyen especializaram-se cada vez mais na representação de uma estética a partir das paisagens de seu país. Entretanto, Goyen foi ainda mais peculiar pelo fato de suas paisagens não serem suntuosas e majestosas, mas ele valorizou a simplicidade das paisagens mais bucólicas da natureza através de sua arte. “Em vez de templos grandiosos, o holandês pintou um moinho de vento; em vez de atraentes veredas e clareiras, um trecho muito comum de sua terra natal. Mas Van Goyen sabe como transformar a cena banal numa visão de repousante beleza. (GOMBRICH, 1993, pág. 330). Como resultado, o trabalho dessa perspectiva em arte influencia o imaginário humano de forma transcendental. “Muitas pessoas que passeiam pelos campos e se deleitam com os panoramas, podem estar devendo esse prazer, sem sabê-lo, a esses humildes mestres que, pela primeira vez, nos abriram os olhos para as belezas naturais e despretensiosas.” (GOMBRICH, idem).

Neste exemplo histórico, destacamos a possibilidade concreta de transformar a natureza através da arte. Para nossos objetivos, deve-se evitar o distorcer de sua realidade; a fotografia carrega exatamente esses padrões: a capacidade de revelar os traços do real, de forma a exaltar sua beleza através de uma estética que valoriza o belo do conteúdo fotografado. Este último paradigma se dá através das características plásticas da linguagem visual, transcendendo o caráter apenas documental e icônico atribuído naturalmente à fotografia. A plasticidade são os elementos que fazem parte da composição da imagem, juntamente com seus elementos figurativos (JOLY, 2006), que na fotografia se constituem em cores, formas, linhas, texturas e todos os elementos que fazem do objeto (a natureza) alvo de contemplação e prazer estético, e não somente de reconhecimento de um lugar ou de uma representação figurativa; estes elementos, quando bem conjugados e conscientemente empregados a favor de um objetivo (em nosso caso, a beleza, a sensibilização e a contemplação estética da natureza), de maneira subliminar, fortificam o apelo aos apreciadores.

Se antigamente, essa maestria na composição da plasticidade era fruto de bom manejo dos pincéis e das tintas, hoje é com o fotógrafo e a manipulação da câmera fotográfica e seus acessórios e lentes que esse processo se dá, através de efeitos físicos e químicos que, de acordo com o ajuste das ferramentas e do processo criativo do fotógrafo, o assunto pode ser construído de diversas maneiras tecnologicamente e criativamente possíveis. (KOSSOY, 1989).

 

O fotógrafo como agente transformador

 

O uso da fotografia como estratégia comunicativa para favorecer os trabalhos de Educação Ambiental ganha consistência por atrelar arte à mídia, ou seja, o conteúdo artístico a um suporte que pode ser amplamente veiculado, uma mídia que é parte das estratégias de comunicação de massa estabelecidas na sociedade que apreende atenção e admiração ao mesmo tempo. O ato de fotografar significa chamar a atenção ao que o fotógrafo delimita como o foco de um assunto, como o epicentro de uma tempestade de significantes; para o fotógrafo (amador ou profissional) que objetiva atuar em favor da Educação Ambiental, o desenvolvimento do olhar tanto na percepção estética quanto no desenvolvimento do senso crítico na formulação de conteúdos visuais com um objetivo social, visando a apreciação e sensibilização do outro, atua na formação de um cidadão consciente de seu dever e de sua responsabilidade para com a sociedade e meio ambiente. E sua capacidade de criação artística através da construção imagética fotográfica a partir de sua própria natureza e seu próprio meio ambiente, de sua vivência diária neste local, impulsiona-o a praticar o chamado “olhar descondicionado”, que é o desenvolvimento da criação artística tendo como “matéria-prima” seus próprios arredores, percebendo-o de maneira a contemplá-lo e julgá-lo, transformando e valorizando artisticamente o seu próprio meio ambiente, como forma de exercício de percepção e criatividade e também como forma de sensibilização artística de seu público apreciador.  BARTHES afirma a relevância do fotógrafo em sua relação com o mundo em que está inserido: “Em um primeiro momento, a Fotografia, para surpreender, fotografa o notável; mas logo, por uma inversão conhecida, ela decreta notável aquilo que ela fotografa”.(1984, p.57). Aliar a Fotografia à Educação Ambiental é tornar notável a necessidade da preservação ambiental; é a criação de uma política de comunicação através da apreciação estética que visa despertar a necessidade de manter vivo o que ali estará representado através de uma imagem congelada no tempo.

Portanto, a Fotografia e a Educação Ambiental compõem um terreno fértil na elaboração de uma nova relação homem e natureza e do homem com sua própria natureza, na consolidação de uma consciência ecológica que reconheça a importância e o valor de todas as formas de vida e na responsabilidade da formulação de um novo pensamento coletivo e planetário. À medida que a fotografia permite o ato de “enxergar a si próprio” e o mundo em que vivemos, podemos agir rumo à construção do mundo que sonhamos e queremos, com uma sociedade mais poética, justa, solidária, sustentável e eticamente planetária.

 

A aplicação da metodologia – o projeto “A Estética Fotográfica a favor da Biodiversidade da região de Campina Grande-PB”

A metodologia apresentada neste trabalho é resultado do projeto “A Estética Fotográfica a favor da Biodiversidade da região de Campina Grande-PB”, proposta de extensão universitária que foi submetida ao Programa de Bolsas de Iniciação Artístico-Cultural-PIBIAC da UFCG – Universidade Federal de Campina Grande. O trabalho consistiu em aplicar a fotografia como objeto artístico vinculado à Educação Ambiental na cidade de Campina Grande-PB. Como tema selecionado para a abordagem fotográfica, foi trabalhada a biodiversidade da região de Campina Grande, uma região de transição de biomas de valor relevante para o meio ambiente. A cidade de Campina Grande, segunda maior cidade do Estado da Paraíba, assim como outras cidades populosas e majoritariamente urbanizadas, apresenta problemas gerados pelo crescimento urbano desordenado, como o constante crescimento urbano horizontal e conseqüente redução de área verde. A arborização é reduzida e geralmente concentrada em espécies não-endêmicas da região. As espécies nativas são encontradas em locais mais afastados e longe do convívio harmonioso com a população. Encontramos estas espécies apenas em distritos como São José da Mata, e cidades vizinhas como Lagoa Seca, ambas muito próximas e com biomas diferentes.

Portanto, a educação ambiental se fez necessária no intuito de valorizar as poucas áreas naturais ainda restantes da região, de forma a sensibilizar a população a preservar o meio ambiente como forma de sustentabilidade do planeta, através da criação artística imagética, revelando um olhar artístico sobre tema aparentemente cientifico e alheio ao campo das artes.

O plano de trabalho para este projeto seguiu os preceitos da criação artística que é designada ao fotógrafo antes, durante e depois do momento do registro fotográfico. O processo do desenvolvimento da sensibilidade artística empregada a um objetivo definido (a Educação Ambiental) é elaborado desde a pré-produção, com o estudo das técnicas de captura da imagem, para melhor representar esteticamente o referente (o elemento que se quer veicular na fotografia) tanto em relação à eficaz captação da realidade quanto às características plásticas da imagem, como cores, linhas, formas entre outras que proporcionam o prazer estético que a fotografia proporciona; durante o processo do clique na máquina fotográfica, com a seleção do conteúdo imagético, recortando a realidade à luz de um plano de execução previamente elaborado, que consta de informações sobre os locais a serem fotografados, relevância do ambiente em relação à sua biodiversidade nativa (se houver) e planejamento de tomadas; passando finalmente pela pós-produção, ou seja, o tratamento, análise e discussão do conteúdo produzido e adequação às mídias que devem ser planejadas de acordo com os objetivos do educador ambiental e do tipo de veiculação das fotografias.  No projeto desenvolvido, a mídia escolhida foi a exposição fotográfica, que estimula a percepção através da contemplação permitida pela própria mídia em questão, que eleva as fotografias e conseqüentemente o tema ambiental atrelado a elas ao nível de objeto artístico, com a aura característica de uma exposição de belas-artes, onde os temas abordados sempre são contemplados pela observação do expectador e pela apreciação estética.

 

Resultados e discussões

 

O título da exposição criada para este projeto foi “Isto ainda é Campina Grande”. Esta frase foi empregada de forma a induzir a uma reflexão sobre o patrimônio natural da cidade, que comumente não parece ser relevante para a sociedade, perante as características urbanas da cidade, onde a arborização é reduzida, e suas áreas de biodiversidade natural preservada não são valorizadas para que sua conservação seja assegurada. A exposição foi estruturada em suportes feitos de jornais inutilizados, incitando ainda os conceitos de informação e de fato relevante para o conhecimento da sociedade, juntamente com a valorização do processo de reutilização de materiais inutilizados.

 

Os resultados deste projeto se revelam na forma de um processo contínuo de formação de uma mentalidade a favor do meio ambiente natural e do equilíbrio entre a cidade e a natureza, através do constante trabalho de divulgação de seus objetivos e metodologia para os artistas e educadores ambientais e de seu produto final para a população em geral. A realização deste projeto apóia e destaca o importante e fundamental papel da Educação Ambiental, promovendo e estimulando a aderência da sociedade e cidadãos como um todo a esta nova forma de pensar e agir. Este trabalho lança as bases para uma interdisciplinaridade entre a arte, a comunicação social e a Educação Ambiental, promovendo mais uma forma de persuasão do cidadão à construção de uma conscientização local e global sobre a necessidade de preservação de nossas matas e vegetações nativas, resultando em um possível estabelecimento da sustentabilidade de nosso meio ambiente.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BARTHES, Roland. A Câmara Clara: nota sobre a fotografia. Tradução de Júlio Castañon Guimarães – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

 

BRASIL - Governo Federal. Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA. 3ª ed. - Brasília: Ministério do Meio Ambiente/ Ministério da Educação, 2005.

 

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e prática. 8ª ed. – São Paulo:Gaia, 2003.

 

DONDIS, Donis A . Sintaxe da Linguagem Visual. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. 2ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1999.

 

FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

 

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Tradução de Álvaro Cabral. 15ª edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1989.

 

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Tradução de Marina Appenzeller, 10ª edição. Campinas, SP: Papirus, 2006.- (Coleção Ofício de Arte e Forma).

 

KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo:Ática, 1989. (Série Princípios).

 

_____________. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. São Paulo:Ateliê Editorial, 2002.

 

MENEZES, Débora. Em defesa do Planeta. Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril. Ed. 202. p. 44-51, 2007.

 

SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Recife: Universitária, 1975.

 

Ilustrações: Silvana Santos