Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/03/2009 (Nº 27) REPRESENTAÇÕES DE JOVENS URBANOS DA REGIÃO DE JOINVILLE SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA - Preparação para a Educação Ambiental
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Educação Ambiental em Ação

Representações de Jovens Urbanos da Região de Joinville sobre a biodiversidade da mata atlântica

Preparação para a Educação Ambiental

 

Maria Luiza Schwarz[1]

 

Resumo: O intuito desta pesquisa de investigação foi de analisar as representações de crianças e adolescentes da região de Joinville, Santa Catarina, em relação à biodiversidade da Mata Atlântica, focando sobre as seguintes questões: quais os conhecimentos e valores dos jovens para com a biodiversidade do bioma? Eles diferem segundo a idade e o gênero? Portanto, procuramos entender a relação entre os jovens para com a biodiversidade, visto que as representações são “reconstruções” de uma realidade. Foram entrevistados 202 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. Observamos que os jovens gostam muito da Mata Atlântica, mas precisam melhorar os conhecimentos para com ela. Mostrar-se-á, através desse artigo algumas sugestões para que se formulem atividades em Educação Ambiental e nas práticas de gestão para com o bioma.

 

Palavras chave: Mata Atlântica, conhecimentos, valores, preocupações, afeição

 

Introdução

 

            Este artigo relata um árduo trabalho, mas não exaustivo, sobre as representações da biodiversidade da Mata Atlântica de jovens urbanos (6 a 14 anos) residentes em Joinville, SC. Após a Convenção Rio-92 muito se tem falado sobre a biodiversidade e a necessidade da sensibilização e da consciência sobre a importância de sua conservação, pois só amamos e preservamos aquilo que conhecemos e diante de tal reflexão nos questionamos sobre quais são os conhecimentos de jovens de uma área urbana para com a biodiversidade da Mata Atlântica e sobre a compreensão ligada aos problemas da perda desta biodiversidade. As respostas a estes questionamentos irão contribuir para a Educação Ambiental, na construção de um módulo educativo que trabalhe a Educação sobre a Biodiversidade. Atividades estas, que respeitem os anseios e valores dos jovens e também a idade e o gênero, indo ao encontro de ações concretas, favorecendo as competências para as ações e também na aquisição de experiências. É forte importante identificar os principais conhecimentos e valores que possuem para com a biodiversidade, antes de iniciarmos uma Educação Ambiental propriamente dita, para se evitar o lançamento de conteúdos desnecessários.

 

            São inúmeras as pesquisas feitas sobre expressões da biodiversidade, como as pesquisas realizadas sobre as representações e valores para com as paisagens nos trabalhos de Kaplan et al., 1989; Atauri et al., 2000; Tyväinen et al., 2001 e sobre os valores para com os animais nas pesquisas realizadas por Kellert 1980a, 1980b, 1996; Schulz 1985; Eagles e Muffit, (1980). As pesquisas feitas por Carniello e Guarim-Neto (1989) e Lindemann-Matthies (1999) foram sobre as representações para com as plantas, embora Lindemann-Matthies (1999) tenha também trabalhado com os animais. Pesquisas que trabalhem as representações e os valores para com as plantas são bem menos numerosas. Existe uma falta de pesquisas que trabalhem as representações e os valores para com a biodiversidade de maneira mais completa, dentro de toda a sua especificidade, por esta razão esta pesquisa tenta dar uma tônica especial à diversidade dos ecossistemas e a diversidade especifica, embora é conhecida a complexidade de se conceituar a biodiversidade.

 

            As crianças e adolescentes são integrantes ativos dessa biodiversidade, conseqüentemente ela é repleta de significações e sentimentos. O objetivo principal desta pesquisa foi o estudo das representações de crianças e adolescentes urbanos de 6 a 14 anos para com a biodiversidade da Mata Atlântica com o intuito esclarecer qual é a relação que possuem com este espaço. Esta relação que é construída pela sociedade em que vivem. Também foi feita uma análise das diferenças nas representações segundo a idade e gênero.

 

 

Metodologia

 

            Foram realizadas entrevistas, através de questionários numa escola particular da cidade de Joinville, entre março a setembro de 2003, com jovens entre 6 a 14 anos, sendo 112 meninas e 90 meninos. A tônica da pesquisa foi à verificação das diferenças das representações entre as faixas etárias e entre os gêneros. Baseados no conhecimento de outras variáveis que podem modificar as representações, como o ambiente onde residem, os níveis socioeconômicos, as informações através das mídias, procurou-se um grupo bastante homogêneo para realizar as pesquisas, concentrando-se nas variáveis focos. Participaram das entrevistas somente os jovens joinvilenses ou os que residem depois de 5 anos, já que as representações foram sobre a biodiversidade da região de Joinville. O município está totalmente inserido no bioma da Mata Atlântica e localiza-se no extremo norte do Estado de Santa Catarina. As altitudes variam de 0 a 1400 m acima do nível do mar (IBGE, 2006).

 

Procurou-se dar uma tônica descritiva a esta pesquisa qualitativa, mas utilizando dados quantificáveis como, por exemplo, as crianças nomearam as espécies de animais e de plantas da Mata Atlântica que conhecem. Apesar de podermos quantificar os animais e plantas que foram citados, iremos também observar de forma qualitativa se estes táxons fazem ou não parte deste ecossistema, além da classificação botânica e zoológica, quando possível (Schwarz, 2007; Schwarz et al., 2007; Schwarz et al. 2008). Somente dados quantitativos neste tipo de estudo não conseguem traduzir todo o domínio subjetivo. As diferenças segundo o gênero e a idade foram verificadas através dos testes do qui-quadrado (p=0,05), mas sem desviar do caráter qualitativo dessa pesquisa.

 

            O questionário foi o principal instrumento da coleta de dados, seguido pela entrevista projetiva, ou seja, através de respostas baseadas em imagens de paisagens de ecossistemas associados à Mata Atlântica e pelo desenho que foi de uma utilidade ímpar, utilizado na triangulação dos dados (Schwarz et al., 2007). A classificação de valores foi feita baseada na tipologia de Kellert (1996) que está assim dividida: utilitarista (exploração prática e material da natureza), naturalista (satisfação com os contatos diretos com a natureza), ecológico-científica (estudos sistemáticos da natureza), estética (beleza física (ideal) da natureza), simbólica (uso da natureza para expressões metafóricas), humanista (sentimentos emocionais profundos a elementos individuais da natureza (árvores, animais)), moralista (afinidade, espiritualidade, ética), dominadora (domínio da natureza, conquista, controle físico) e negativista (medo, aversão, alienação).

 

Foram utilizados dados de fonte primária, onde foram recolhidos, classificados e esquematizados, simplificando assim as informações de maneira descritiva, segundo as técnicas de pesquisa em Geografia descritas por Gumuchian e Marois (2000). As questões foram estruturadas e semi-estruturadas. Houve a necessidade de se fazer um pré-teste, já que essa pesquisa é quase que experimental. Para isso foram entrevistados uma menina e um menino de cada grupo etário entre 6 a 14 anos, de uma escola municipal da cidade.

 

 

Resultados e Discussões

 

Primeiramente observamos que as crianças e adolescentes têm dificuldades para nomear a floresta do ambiente próximo como Floresta Atlântica e essa dificuldade é ainda mais evidente entre as crianças com menor idade. No entanto, quando foram mostradas imagens para identificar ecossistemas alheios ao bioma, reconhecem os que não fazem parte. As imagens apresentadas foram: a) Montanha (alheio a Mata Atlântica); b) Floresta Ombrófila Mista ou de araucárias; c) Formação pioneira de influência flúvio-marinha (mangue); d) Deserto (alheio a Mata Atlântica); e) Floresta Ombrófila Densa Alto Montana (nascente do Rio Cubatão); f) Formação pioneira de influência marinha (restinga); g) Floresta Ombrófila Densa Aluvial (Rio Cubatão); e h) Formação pioneira de influência flúvio-marinha (mangue - Bahia da Babitonga);

Quando questionados sobre a paisagem preferida e a justificativa para tal escolha, a paisagem de praia foi a mais citada (f), seguida pela paisagem de montanha (a), onde possuem um verdadeiro fascínio e desejo de descoberta. É bastante surpreendente que uma paisagem alheia ao bioma seja escolhida com tanta importância (Schwarz et al., 2008). As justificativas para as preferências de ecossistemas possuem valores naturalistas e estéticos, segundo a tipologia de Kellert (1996). O valor ecológico para com as paisagens não foi citado, aspecto que freqüentemente é destacado na mídia e na escola, mas pelo que se percebe ainda não foi interiorizado. A água é um elemento determinante na escolha da paisagem preferida, e para os mais jovens está relacionado com seu valor lúdico. O gênero das crianças e adolescentes não influencia em suas preferências.

 

As crianças estimam grande riqueza e diversidade de plantas na Mata Atlântica, mas possuem grande dificuldade para nomeá-las. Solicitamos o nome de todas as plantas que soubessem da existência e que conseguissem nomear da região de Joinville. As 5 plantas citadas por ordem de importância são: rosa, margarida, palmeira real, laranja e orquídea. Plantas com potencial ornamental e alimentar. As plantas ornamentais estão presentes com freqüência nos lares, enfeitando os jardins, servindo como presente em alguma data comemorativa e remetem boas lembranças.

 

Notamos que existem vários tipos de manifestações na hora de representar as espécies de animais nativos da Mata Atlântica: as que evocam certa simpatia para com os animais escolhidos e representados, através de valores naturalistas ou ainda por medo ou fobia ou valores negativistas (Schwarz, 2007). Houve uma maior facilidade para os citar animais pertencentes ao bioma da Mata Atlântica que plantas, de uma maneira geral. Os 5 animais mais citados por ordem de importância foram: cobra, macaco, onça, leão e jacaré. O leão, animal exótico foi bastante citado, seguido pelo tigre e elefante. As crianças menores citam com vantagem os animais exóticos. Num estudo feito por Machado (2004), sobre livros infantis de publicação brasileira, o leão ocupa o quinto lugar na ordem de incidência. Os livros infantis estão repletos de animaizinhos simpáticos.

 

Quanto às preferências por animal em geral, independente do bioma, constatou-se que o cão, a onça e o gato são os prediletos, devido aos valores humanistas e naturalistas. Isto pode sugerir que as crianças preferem estes animais, porque eles são membros freqüentes nas famílias e na comunidade, e mesmo que conheçam outras espécies serão sempre estes os preferidos (Schwarz, 2007). No que se refere à fauna, comumente as pessoas se referem aos nomes populares para determinadas espécies de mamíferos, aves ou répteis, entretanto é menos comum nomearem as árvores pelo nome, com exceção de umas poucas. A maior parte das pessoas não consegue reconhecer espécies de plantas, devido a sua diversidade.

 

Os desenhos em sua maioria retratam fisionomias que podem ser associadas à região fitoecológica Floresta Ombrófila Densa situada sobre relevo acidentado no que reflete a realidade, pois a Floresta Atlântica é forte presente nas colinas que contornam a região. As árvores estão sempre presentes nos desenhos, representadas com a mesma fisionomia, ou seja, monodiversa. Como essas crianças geralmente vêem essa floresta ao longe, ela pode parecer homogênea. É importante ressaltar que uma das principais características da Floresta Ombrófila Densa é diversidade de formas, de estratégias, que se evidencia na paisagem, portanto os desenhos retratando similaridade de formas entre elas não refletem a verdadeira biodiversidade ali existente. Os desenhos dos mais jovens são mais ricos em detalhes e os dos mais velhos registram com maior freqüência o “péssimo estado de conservação da Mata Atlântica”, principalmente depois dos 10 anos de idade.

 

Observamos diferenças significativas nas representações quanto ao gênero e à região fitoecológica representada. Os meninos desenham com maior freqüência outras regiões que a Floresta Ombrófila Densa. Os elementos destes desenhos também mostram uma significação segundo o gênero. Os desenhos dos meninos refletem com maior freqüência o “péssimo estado de conservação da Mata Atlântica e o delas reflete o “bom estado de conservação da Mata Atlântica”. Muitos desenhos retratam os tipos de agressões que a floresta recebe.

 

As evocações das regiões desencadeiam valores primeiramente naturalistas, seguidos pelos estéticos. Desta maneira, acreditamos que a melhor maneira para que as crianças e os adolescentes possam conhecer novas espécies é levando-as para o interior desses ambientes do que lhes mostrando imagens em livros didáticos ou destacando espécies separadas e levando-as para ilustrar alguma atividade pedagógica, numa abordagem pragmática, afetiva e praxista de intervenção pedagógica. Dessa maneira, estaremos valorizando a necessidade que estas crianças possuem de estar em contado com a natureza. Essas atividades devem aproveitar para estimular o lado lúdico que os mais jovens necessitam e a paz e tranqüilidade que os maiores almejam, através da utilização de abordagens pedagógicas combinadas, de ordem cognitiva que contribuam para a alfabetização ecológica em relação a este meio e suas espécies associadas, sem desconsiderar as estratégias afetivas que irão suscitar um agir favorável para com ecossistemas desse bioma (Schwarz, 2007).

 

Os desenhos retratam que o homem não faz parte da Floresta Atlântica, quando faz, na maioria das vezes é com a finalidade de destruir, contrariamente com a paisagem preferida. Estas crianças possuem afetividade para com a floresta, a consideram bela, com bom estado de conservação, mas sempre ao longe. Falta transformar esta afetividade pela floresta de “pano de fundo”, sem um nome, em apego por um meio mais concreto. Para desenvolver atitudes de pertencimento para com a Floresta Atlântica é necessário utilizar estratégias afetivas e pragmáticas numa imersão nessa floresta (Schwarz, 2007).

 

Esta pesquisa permitiu entender que existe construção e ampliação do conhecimento para com a biodiversidade com o passar da idade das crianças e adolescentes, que os valores são diferenciados entre a idade e o gênero. A teoria construtivista estabelece que o conhecimento do sujeito não está pronto e acabado, o indivíduo aprende ao longo de sua existência. Estas progressões no conhecimento e conseqüentes representações ocorrem e se ampliam durante a interação do indivíduo com seu meio físico e social e esta tese corrobora com a teoria piagetiana (Schwarz, 2007).

 

A não escolha do ecossistema de mangue pode ser justificada por valores negativistas (Schwarz, 2007). Quando pensam na Mata Atlântica, não são as espécies de plantas e animais que vêem em mente, mas sim, a diversidade ecossistêmica, quase sempre num bom estado de conservação, principalmente pelos menores, que pouco vêem os problemas ambientais deste bioma (Schwarz, 2007, Schwarz et al., 2007).

 

Embasados na análise feita por esta pesquisa, motivados também pelo estado de conservação e pelas ameaças que pairam sobre este bioma, bem como na necessidade de usar com parcimônia os seus recursos, enseja-se apresentar algumas considerações pertinentes à escola, e aos organismos que geram a Mata Atlântica não somente no município de Joinville, mas a todos que estão inseridos no bioma.

 

Torna-se urgente e necessário a capacitação de professores frente à Educação para com a biodiversidade e para a conservação do bioma Mata Atlântica. Os conteúdos programáticos devem ser repensados, devem abranger principalmente e primeiramente a região ecológica onde o grupo mora num contato direto e em práticas de ação conjunta.

 

A maioria da população brasileira vive confinada num mundo urbano, produzindo uma falsa idéia de independência para com o meio natural, poucos de fato reconhecem que sua vida perderia imensa qualidade e entraria em degradação com a perda da qualidade dos ecossistemas e sua biodiversidade a sua volta (Schwarz, 2007). Os adolescentes apreciam e amam a natureza e existe a necessidade de atividades bem planejadas pelas escolas, pelas famílias ou pelos órgãos de gestão que fortaleçam o contado dos indivíduos, desde a mais tenra idade com as paisagens naturais. Os pequenos adoram se sujar, adoram paisagens que possuam o elemento água e devemos aproveitar esses valores inerentes de caráter naturalista e humanista, para que não se percam com a idade adulta.

 

É importante que nas práticas educativas trabalhem com a mesma intensidade as plantas, os animais e os microorganismos nativos e seus ecossistemas. Pois não existe espécie ou ecossistema mais valioso que outro. Neste estudo constatou-se que crianças e adolescentes conhecem mais sobre animais, possivelmente devido às mídias e pouco sabem sobre os microorganismos (Schwarz, 2007). Promover concursos que escolham uma planta e um microorganismo símbolo da Mata Atlântica e efetuar campanhas através das mídias locais e nacionais, levando a noção do conjunto da biodiversidade e de suas interrelações dentro de cada ecossistema do bioma são outras recomendações. Deve-se ressaltar nos sistemas de educação formal e não formal a importância dos mangues como berços de vida marinha e das espécies de interface rio-mar, sem os conhecimentos destes valores os jovens sempre irão desprezar esta importante formação fluviomarinha.

 

            As crianças desejam participar de atividades voltadas para a ação e proteção deste bioma, por esta razão que a Educação para com a Biodiversidade, através de ações deve ser encorajada. Esta é a principal pista para futuras pesquisas nesta região e em outras que pertençam ao bioma. Poderia também ser feito um estudo comparativo com crianças e adolescentes de outros grupos sociais e de outras regiões.

 

 

ReferÊncias Bibliográficas

 

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[1] Ph.D em Geografia, Pós doutoranda e pesquisadora pela Université de Montréal. Montréal, Canadá. <maria.luiza.schwarz@umontreal.ca>

Ilustrações: Silvana Santos