Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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14/12/2008 (Nº 26) Conhecimento da flora paraibana: um olhar dos estudantes de ciências biológicas
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Educação Ambiental em Ação 26

Conhecimento da flora paraibana: um olhar dos estudantes de ciências biológicas

 

Milton Costa Lima Neto

MSc. em Botânica, docente, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Departamento de Engenharia e Meio Ambiente, Campus IV – Litoral Norte. Rua: Mangueira, s/n, Centro. CEP: 58.297-000, Rio Tinto – PB. Fone: 83 3291 1528 Email: miltoncostalima@hotmail.com

 

Mateus Bezerra Lima

Graduando em Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Psicologia, Campus I. Cidade Universitária, CEP - 58059-900.  João Pessoa – PB. Email: mateus_bezerra@yahoo.com.br

 

 

Resumo:

Avaliou-se a percepção dos estudantes do curso de graduação em ciências biológicas da Universidade Federal da Paraíba, futuros professores e multiplicadores do conhecimento junto à formação do ensino fundamental e médio, quanto ao conhecimento da flora do estado da Paraíba. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário semi-estruturado com quatro questões subjetivas. O questionário foi aplicado a 30 alunos do primeiro período e 30 alunos do oitavo período, totalizando 60 alunos escolhidos aleatoriamente. Tanto os alunos do primeiro período quanto do oitavo período fizeram mais referências à corrente antropocêntrica, sugerindo uma visão utilitarista da flora na maioria dos casos. O reconhecimento da importância da vegetação natural nativa para a manutenção da diversidade e do equilíbrio do ambiente não foi muito explorado pelos alunos em seus questionários. Os resultados encontrados contribuirão para que os educadores considerem os saberes acumulados por seus alunos e desenvolvam ações educativas ambientalmente comprometidas com a formação de indivíduos responsáveis pela criação e manutenção da qualidade de vida, agindo como agentes multiplicadores da cidadania e educação ambiental.

 

Palavras-chave: flora, percepção, educação ambiental.

 

 

Introdução

 

Vivemos ainda em um mundo “verde”, apesar de ultrapassarmos os seis bilhões de habitantes e ainda continuarmos a crescer.  A ação antrópica já é bastante marcante nos dias atuais, onde se torna impossível entender o funcionamento dos mais diversos ecossistemas sem considerar a presença e interferência do homem no meio.

O desenvolvimento industrial, hoje praticado de acordo com o sistema empregado pelos competitivos mercados, em formas ambientalmente descontroladas, é o principal vilão na preservação e conservação de nossa biodiversidade ainda pouco conhecida. A intensidade com que a degradação do meio natural tem atingido os seres humanos introduz a discussão sobre a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento. A escassez de recursos básicos à sobrevivência, a poluição e a miséria indicam a urgência de mudanças (BRASIL, 2003).

Para que se consiga mudar os atuais métodos empregados no modelo de desenvolvimento produtivo-econômico é necessário o conhecimento de nossa biodiversidade, bem como de métodos sustentáveis de exploração. O Brasil, pelo fato de abrigar a maior cobertura de florestas tropicais do mundo, aliado a sua extensão territorial, diversidade geográfica e climática, possui uma imensa diversidade biológica, fazendo dele o principal país detentor da megadiversidade do planeta, possuindo entre 15% a 20% das 1,5 milhões de espécies já descritas (BRASIL, 2002). Especificamente de flora, o Brasil possui cerca de 20% a 22% do total do número de espécies (MOTTA,1998). Essa riqueza em potencial já representa para o país, em forma de uso direto, 45% do PIB (agroindústria, florestais e pescado), 31% das exportações, 30% da matriz energética, além de constituir um campo aberto para os avanços da biotecnologia (MOTTA, 1998).

A crise ambiental é a crise do nosso tempo. O risco ecológico questiona o conhecimento do mundo. Esta crise apresenta-se como um limite no real, que ressignifica e reorienta o curso da história; limite do crescimento econômico e populacional; limite dos desequilíbrios ecológicos e das capacidades de sustentação da vida; limite da pobreza e da desigualdade social (LEFF, 2001).

A educação é peça fundamental para buscar entender e resolver os problemas ambientais. Corroborando esta idéia, a UNESCO (Órgão das Nações Unidas para a Educação) ergueu quatro pilares para orientar a educação e o papel da escola para este século, são eles: 1º - aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; 2º - aprender a fazer, isto é, pode agir sobre o meio envolvente; 3º - aprender a viver juntos, isto é, cooperar com outros em todas as atividades humanas e 4º - aprender a ser, via essencial que integra às três precedentes (DELORS, 1999).

A temática de educação, mais especificamente dos problemas do sistema educacional brasileiro é evidente, levando em consideração tanto as discussões do meio acadêmico especializado quando da mídia em geral (SEBER, 1997). Evidencia-se facilmente um desagrado absoluto e uma insatisfação generalizada principalmente em relação aos modelos de formação de professores praticados em nosso país atualmente (AZANHA, 2004).

França e Gonçalves (2006) salientam o papel fundamental da educação como forma de mudança social, atuando como um degrau que os indivíduos podem se utilizar para galgar posições sociais mais favoráveis, mudando tanto sua história pessoal como da sociedade como um todo. Tais autores afirmam porém, que em países tais como o  Brasil, onde se observa níveis alarmantes de estratificação social e econômica, a educação não tem se mostrado como ferramenta contributiva para a ruptura do ciclo vicioso do desequilíbrio econômico e social.

Logo, como podemos esperar que a população brasileira tenha algum tipo de preocupação preservacionista em relação ao seu meio? Como os estudantes percebem o meio à sua volta? De acordo com Faggionato (2002), cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente frente às ações sobre o meio. As respostas ou manifestações são, portanto, resultado das percepções, dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada indivíduo. Embora nem todas as manifestações psicológicas sejam evidentes, são constantes, e afetam nossa conduta, algumas vezes, inconscientemente.

Desta forma, estudos da percepção que os indivíduos têm acerca de seu meio são de fundamental importância para que se possa compreender melhor as inter-relações existentes entre o homem e o ambiente, suas perspectivas, expectativas, satisfações, julgamentos e condutas (GUERRA, 2004).

É por intermédio das diferentes concepções de mundo e das relações cotidianas com os meios natural e construído que poderão ser estabelecidas as diretrizes mínimas para a solução dos problemas ambientais que preocupam a todos. Afinal, o exercício do diálogo entre diferentes culturas e representações sobre um mesmo tema é extremamente necessário no atual contexto mundial (REIGOTA, 2001).

Kluckhohn (apud HUTCHISON 2000, p.32) defende a existência de três orientações contrastantes que, ao longo da história, formam a base para a relação do ser humano com o mundo natural: o ser humano como subjugado à natureza; o ser humano como dominador da natureza e o ser humano como uma parte implícita da natureza. Na primeira, o mundo natural é considerado onipotente, incapaz de ser manejado e imprevisível, na segunda, os seres humanos são considerados mestres e superiores ao mundo natura e, na terceira, a vida das pessoas – não apenas em nível biológico, mas também em nível cultural e psicológico interliga-se com o funcionamento do ambiente natural.

A principal função de se trabalhar na escola o tema Meio Ambiente, de acordo com os Temas Transversais, (BRASIL, 1992) é a de contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para que isso ocorra, é necessário informar, trabalhar com atitudes e formação de valores, com o ensino e a aprendizagem, e principalmente trabalhar com os professores, para que estes possam repassar tudo isso a seus alunos de maneira correta e da melhor forma possível.

Toda a importância que o projeto educacional de uma nação tem no desenvolvimento da mesma pode ser expressa por Meireles (2001) quando afirma que a escola é o que diz o que as pessoas são e serão. Ela é o índice da formação dos povos, por ela se tem a medida das suas inquietudes, dos seus projetos, das suas conquistas e dos seus ideais.

Portanto, conhecer a representação dos alunos sobre as questões relativas ao meio ambiente pode auxiliar o professor a entender como eles as estão captando, interpretando e agindo sobre elas em sua realidade próxima, já que essas representações são fundamentais na formação de opiniões e no estabelecimento de atitudes individuais e coletivas. No entanto, como são dinâmicas, é importante identificá-las, para que sejam trabalhadas tanto com os alunos quanto nas relações escola-comunidade (MARTINHO, TALAMONI, 2007).

Embasado nessas considerações, este trabalho se propõe a averiguar a percepção dos estudantes de ciências biológicas da Universidade Federal da Paraíba, futuros professores e multiplicadores do conhecimento junto à formação do ensino fundamental e médio, quanto ao conhecimento da flora do estado da Paraíba.

 

Material e métodos

 

Utilizamos como instrumento de coleta de dados, um questionário semi-estruturado com quatro questões subjetivas, aplicados a alunos do curso de graduação em ciências biológicas da UFPB, sendo 30 alunos do primeiro período e 30 alunos do oitavo período, totalizando 60 alunos escolhidos aleatoriamente.

O questionário foi composto com as seguintes questões:

1 – A palavra planta lembra...

2 – Cite dez plantas que você conhece e que ocorrem na Paraíba.

3 – Onde você costuma ver essas plantas?

Por se tratarem de questões subjetivas, através das quais o aluno pode dar mais de uma resposta à mesma questão, todos os dados foram tabulados e agrupados em categorias de acordo com o relacionamento das respostas, e analisadas à luz da tipologia das concepções de meio ambiente proposta por SAUVÉ (1997) e dos enfoques de DIEGUES (2001).

 

Resultados e discussão

 

Foram escolhidos alunos do primeiro e do oitavo período do curso, com o propósito de avaliar o alunado no decorrer da graduação, sua evolução conceitual e o conhecimento da flora local dos futuros professores de Biologia do Ensino Médio e Fundamental. Os alunos de primeiro período ainda não haviam sido apresentados a todo o conteúdo das disciplinas botânicas, e a nenhum das disciplinas de ecologia. Já os alunos do oitavo período, haviam completado as disciplinas de conteúdo botânico e se encontram em pleno aprendizado nas disciplinas de ecologia. Essa diferença de conteúdo foi importante para interpretação dos resultados obtidos.

Os dados referentes à primeira questão encontram-se na Tabela 1.

 

 

Tabela 1 – Porcentagem de respostas entre os alunos do primeiro e oitavo período agrupadas em categorias de conteúdo

 

Categoria

1o período (%)

8o período (%)

Natureza

43

40

Produção de energia

26

15

Alimento

16

10

Preservação

13

10

Ornamentação e paisagismo

-

15

Abrigo

-

5

Não responderam

2

5

 

 

Como referência à natureza os alunos citaram respostas como: “Vida, beleza nas flores e aroma dos frutos”. Quanto à produção de energia respostas como: “Ser vivo fotossintetizante que contribui para a estabilidade da biosfera do planeta”.  Alunos citaram referência quanto a alimentos: “Nos dá alimentos como frutos e folhas”. Preservação: “Devem ser preservadas para a manutenção da vida no planeta”. Ornamentação e paisagismo: “Servem para criar lindos jardins e nos dá sombra” e quanto à categoria abrigo: “Serve de local para produção de ninhos de pássaros e insetos”.

Os alunos do primeiro período citaram referências que foram agrupadas em quatro categorias principais, já os alunos do oitavo período fizeram referências a mais duas categorias (Tabela 1). Mesmo tendo um conhecimento acadêmico maior quanto às disciplinas de botânica e ecologia, 5% dos alunos do oitavo período não responderam à questão, contrapondo com apenas 2% dos alunos do primeiro período.

Alguns autores abordam dois grandes enfoques ou correntes na análise da relação homem-natureza. A primeira corrente é a Biocêntrica ou Ecocêntrica, onde se pretende ver o mundo natural em sua totalidade, na qual o homem está inserido como qualquer ser vivo. Além disso, o mundo natural tem um valor em si mesmo, independente da utilidade que possa ter para os humanos. Numa outra corrente, chamada de Antropocêntrica, se entende que o homem tem direitos de controle e posse sobre a natureza, sobretudo por meio da ciência moderna e da tecnologia (DIEGUES, 2001).

Tanto os alunos do primeiro período quanto do oitavo período fizeram mais referências à corrente antropocêntrica, sugerindo uma visão utilitarista da flora na maioria dos casos. O não reconhecimento da importância da vegetação natural nativa para a manutenção da diversidade e do equilíbrio do ambiente não foi muito explorada pelos alunos em seus questionários.

Quanto à segunda questão: Cite dez plantas que você conhece e que ocorrem na Paraíba, os alunos do primeiro período citaram 55 plantas entre endêmicas, exóticas, frutíferas, ornamentais e herbáceas. Em primeiro lugar, empatadas com 9,23%, estão o Ipê, espécie de Mata Atlântica, e ainda muito comum no centro urbano de João Pessoa, e a Mangueira, árvore frutífera exótica, porém abundante na região urbana da capital.  Com 5,28% foi citado o Pau-Brasil, também uma espécie de Mata Atlântica, e muito conhecida devido a fatores históricos de conhecimento geral. Do bioma de Caatinga, foi citado o umbuzeiro e o xique-xique, com 0,77%, entre outras. Aparecem ainda respostas bem genéricas como “árvores em geral” com 3,08%, e ainda citações de plantas completamente exóticas no nosso estado, como araucárias e coníferas.

Os alunos do oitavo período citaram 72 plantas diferentes. Empatadas em primeiro lugar, com 4,76%, estão a Aroeira, o Ipê e o Juazeiro. Todas três são espécies facilmente encontradas na Paraíba e são todas nativas.

A diversidade de espécies citadas pelos alunos do 8º período foi bem maior entre plantas nativas, do que a citada pelos alunos do 1º período. Espécies exóticas foram menos citadas e plantas nativas do interior do estado, do bioma de Caatinga foram mais lembradas, o que demonstra um conhecimento mais amplo da flora nativa do estado da Paraíba pelos alunos do oitavo período. Plantas exóticas foram citadas, porém com menor freqüência.

Dos alunos do oitavo período do curso de ciências biológicas da UFPB, 35,7% citaram 10 plantas diferentes, contrastando com 20,8% para os alunos do primeiro período, o que mais uma vez corrobora para o maior conhecimento da flora paraibana com o passar do curso. Porém 14,3% não citaram nenhuma planta, o que ficou bem próximo da percentagem dos alunos do primeiro período, 12,5% (Tabela 02).

 

 

Tabela 02 – Número de plantas citadas, pelos alunos do primeiro e oitavo período do curso de Ciências biológicas da UFPB

 

Número de plantas citadas

Primeiro Período (%)

Oitavo Período (%)

0

12,5

14,3

1

4,2

0,0

2

0,0

7,1

3

8,3

7,1

4

8,3

7,1

5

16,6

14,5

6

25,0

0,0

7

0,0

0,0

8

0,0

7,1

9

4,3

7,1

10

20,8

35,7

 

 

 

Quanto à pergunta de número 3, “Onde você viu essas plantas?”, 28% dos alunos do primeiro período disseram ter visto essas plantas na zona urbana da capital, 20% não souberam responder, 20% responderam que viram em vários lugares, 12% responderam que viram no próprio campus da universidade, 12% no interior do estado e 8% viram em fotos ou gravuras. Já os alunos do oitavo período, 48% disseram ter visto essas plantas citadas, no próprio campus da universidade, o que demonstra a importância da reserva de Mata Atlântica que ainda é encontrada dentro e no entorno do campus I da UFPB, bem como das atividades práticas de campo realizadas durante o curso de graduação. Uma proporção de 17% disseram ter visto essas espécies no interior do estado, 12% na paisagem urbana, 10% não souberam responder e 3% disseram conhecer essas plantas de fotos ou gravuras.

 

Conclusões

 

Para que possamos acomodar o sistema de desenvolvimento aos cuidados necessários para a sobrevivência não só humana, como das assembléias faunísticas e florísticas de todo o mundo, é de fundamental importância a formação de educadores com novos conceitos e idéias, para formar cidadãos, preocupados e conscientes da necessidade de preservação e conservação dos nossos recursos naturais. É primordial tomar atitudes quanto à educação ambiental, pois uma educação ambiental para a sustentabilidade eqüitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica BRASIL(1992).

Devem ser tomadas providências nas demais esferas sociais, para a mobilização necessária à implantação mais dinâmica e intrusiva da educação ambiental nos mais diversos ciclos da educação, seja ele fundamental, médio ou superior.

Infelizmente os sistemas educacionais, com fortes vícios das tendências pedagógicas liberais tradicionais, não têm bem compreendido ou bem aceito a Educação Ambiental, o que dificulta a consolidação desta prática multifacetada e interdisciplinar ADAMS (2003).

Acredita-se que os resultados encontrados contribuirão para que os educadores considerem os saberes acumulados por seus alunos e desenvolvam ações educativas ambientalmente comprometidas com a formação de indivíduos responsáveis pela criação e manutenção da qualidade de vida, agindo como agentes multiplicadores da cidadania e educação ambiental.

 

 

Referências

 

ADAMS, B. G. Tendências pedagógicas e educação ambiental. Educação ambiental em questão, n. 7, v. 2, dez 2003/fev 2004.

 

AZANHA, J. M. Uma reflexão sobre a formação do professor da escola básica. Educação e Pesquisa, São Paulo, n.2, v.30, 2004.

 

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Acessado em 04 de fevereiro de 2008.

 

DELORS, J. Educação – Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, MEC/UNESCO. 1999.

 

DIEGUES, Antônio C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

 

FAGGIONATO, S. Percepção Ambiental. Disponível em: www.educar.sc.usp.br/textos. Acessado em 19/08/2002.

 

FRANCA, M. T. A.; GONCALVES, F. O. . O sistema educacional brasileiro e os mecanismos perpetuadores da desigualdade. XII Seminário de Economia Mineira, 2006.

 

GUERRA, R.A.T. Educação Ambiental para um futuro melhor. João Pessoa: PROLICEN/UFPB, 2004.

 

HUTCHISON, David. Educação Ecológica: idéias sobre a consciência ambiental. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

 

LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.

 

MARTINHO, L.R.; TALAMONI, J. L. B. Representações sobre o meio ambiente de alunos de quarta série do ensino fundamental. Rev. Ciência & Educação, n. 1, v.13, 2007, p.1-13,.

 

MEIRELES, C. O espaço escolar: ambiente e ambiência. Prédios. In: Crônicas de Educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

 

MOTTA, R. S. Manual de Valoração Econômica da Diversidade Biológica. 1998. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/sbf/chm/publica/mvalora/apresent.html. Acesso em: janeiro de 2008.

 

REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2001.

 

SAUVÉ, L. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: uma análise complexa. Rev. Educ. Pub., nº10, v.6, 1997, p.72-102.

 

SEBER, M. G. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. São Paulo: Scipione, 1997.

 

Ilustrações: Silvana Santos