Entrevistas
Entrevist@ com Aloísio
Ruscheinsky para a revista eletrônica Educação Ambiental em Ação
Por Bere Adams
Apresentação: O entrevist@do da 21ª Edição da revista
eletrônica Educação Ambiental em Ação é Aloísio Ruscheinsky, que é
Doutor em Sociologia, foi professor do Mestrado de Educação Ambiental da
FURG/Rio Grande/RS e autor de vários livros sobre a temática Educação
Ambiental. Atualmente reside em São Leopoldo e dedica-se à docência na
Unisinos e à pesquisa em temas das ciências sociais, em particular meio
ambiente e consumo. Vamos conhecer sua trajetória e um pouco mais sobre o
trabalho que ele vem realizando:
- Professor Aloísio, conte-nos como surgiu o seu interesse pela Educação
Ambiental (EA) e desde quando o Sr. se dedica a esta temática:
O primeiro contato com as temáticas ambientais ocorreu em 1986/87 por ocasião
dos "projetos de iniciativa popular à constituição", quanto da
interface entre movimentos para definir as propostas e coletar as assinaturas a
fim de enviar ao congresso constituinte. Na década de 90 tive uma dupla
oportunidade: acompanhar pelos meios de comunicação e de ambientalistas o
debate em torno da Rio-92 e também de lecionar no único curso de mestrado em
educação ambiental existente, naquela ocasião, no país. Foi o momento de
mergulhar de vez no estudo e na adesão as preocupações ambientais já em
curso em diversos setores da sociedade brasileira. Esta atividade me serviu para
observar diferentes paisagens e regiões do país e as respectivas implicações
e impactos ambientais em curso.
- Então, podemos entender que a EA ainda está na sua
"adolescência"
, no Brasil, considerando que há aproximadamente 17 anos iniciou-se o primeiro
mestrado em EA, e podemos dizer que a ECO 92 também foi um marco para alavancar
iniciativas voltadas para o desenvolvimento da EA - como no meu caso o foi. E
para o Sr., o que a ECO 92 representou?
De fato, no que diz respeito à EA, existe deveras uma ambigüidade posta: de um
lado podemos considerar, que ela ainda está no Brasil na aurora da sua gênese,
deitando os primeiros resultados no sentido de se espraiar no tecido social; de
outro lado, estão postas no debate uma gama de ênfases que permitem observar a
diversidade e sem previsão de um consenso sobre as principais metas. Sobre o
que diz respeito a cursos de EA, é possível constatar uma profusão de cursos
de extensão, de aperfeiçoamento e de especialização junto às universidades.
Tal fenômeno revela uma perspectiva de que o conhecimento em diversas áreas
anteriormente obtido em cursos de graduação, agora recebe os suplementos ou
complementos da EA.
No que diz respeito ao significado da Conferência da ONU
sobre Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro, e que nós
brasileiros denominamos de ECO 92 ou Rio-92, marco para despertar iniciativas
voltadas ao desenvolvimento sustentável, não foram assinadas declarações
referentes à EA. Foram sim assinados os importantes acordos ambientais
para a história da humanidade: Convenção do Clima e da Biodiversidade, a
Agenda 21, a Declaração de Princípios para Florestas. A EA obteve um espaço
significativo através de um capitulo no documento da Agenda 21 e talvez seja a
parcela que mais frutos produziu nestes 15 anos. Digo isto porque a previsão
era de que todas as cidades médias e grandes realizassem eventos para produzir
a sua agenda 21 local. Nada tira a sua relevância como movimento de massa, mas
os resultados nas redes sociais ainda estão emergindo.
- Como o Sr. percebe a EA de uma forma geral? Ou, como a definiria, em
poucas palavras, se é que isto seja possível?
Para mim Educação Ambiental não é apenas defender o meio ambiente, acima
disto trata-se de socializar atitudes, conhecimentos, diálogos e a compreensão
do íntimo nexo entre todos os elementos que compõe o ecossistema. Tendo este
pressuposto em vista, posso elaborar planos de ação que possam recuperar o
meio ambiente degradado, conscientizar o círculo de relações no meu
cotidiano, vislumbrando uma sociedade sustentável. Sem visão de conjunto -
sociedade, ser humano enquanto agente e meio ambiente - não existe Educação
Ambiental, portanto todos os ambientes são passíveis da ação educativa.
Ainda mais, a Educação Ambiental é um vasto campo com distintas interpretações,
com as relações de causa e efeito, mas também com relação à busca de
alternativas. A partir de seu amplo leque de questões em debate vemos que ela
ampliou-se muito nos últimos anos, mas temos que ter consciência de não se
tornar um campo de ação superficial e até mesmo tecnicista. É urgente
superar uma atitude de muitos discursos ou seu caráter informativo, para
acentuar diretamente os objetivos da ação, de repensar os níveis e os
significados de consumo, de propor investimentos em saneamento básico, de
aprofundar e formar cidadãos conscientes ou ativos.
- Penso que a raiz de muitos problemas ambientais está justamente na
questão do consumo que o Sr. traz. A cada dia novos produtos são lançados no
mercado e rapidamente se tornam uma necessidade obtê-los graças aos apelos dos
diferentes campos da mídia (TV, jornais, revistas, internet, folhetos). Como
incentivar a redução do consumo diante a "tsunami" de propagandas
que transformam produtos desnecessários em objetos imprescindíveis?
Sem querer ser pretensioso este assunto poderá render uma outra entrevista ou
até um artigo para publicar nesta revista, especialmente tendo em vista a relevância
e o volume de informações que possuo sobre este fenômeno.
- Qual é, na sua opinião, o maior problema que a Educação Ambiental
enfrenta?
Em primeiro lugar constata-se a questão da capacidade de acessar os fundamentos
da crise ambiental, percebendo as causas sistêmicas e reagindo aos efeitos, sem
temor das conseqüências na vida cotidiana. Além do mais, a participação e
adesão ao movimento ambiental com convicção e ação, porque as alternativas
existem, estão ao alcance de muitos, mas a procura ainda fica muito aquém do
possível. Existem também fatores como uma correta capacitação dos
professores, gestores e outros profissionais, juntamente com conteúdos
suficientes destinados à compreensão em profundidade das temáticas
ambientais.
Muitas vezes os debates interessantes sobre o meio ambiente no trabalho, no
bairro, nas escolas e até mesmo nas universidades são relegados a plano secundário.
Enquanto isto o mercado sobrepõe-se a necessidade de preservar o meio ambiente,
a biodiversidade e um outro diálogo do ser humano com todas as outras formas de
vida. É o que alguns autores denominam de romper com o antropocentrismo, com a
cultura que entende o ser humano como o senhor absoluto dos bens naturais. Os
inimigos das questões ambientais não devem ser assimilados, pois, com o tempo,
levam à aniquilação da natureza, bem como dos seres humanos.
Se até o momento pensamos e discursamos sobre o meio ambiente, então chegou a
hora de a educação forjar uma ação surpreendente. Ao mesmo tempo
proporcionar a oportunidade para que se conectem de forma consistente e crítica
tantos temas relevantes que parecem desconectados na vida real.
- O Sr. levantou a questão da capacitação dos professores que é
justamente uma atividade para qual me dediquei recentemente. Refiro-me ao
Programa Experimental de Capacitação Apoema. Foi desenvolvido na sede do
Projeto Apoema - Educação Ambiental - por não conseguir apoio, mesmo sendo
gratuito - durante um ano e meio, iniciando com oito professoras de séries
iniciais das três redes de Educação Infantil e Ensino Fundamental (municipal,
estadual e particular), e destas, cinco concluíram as duas etapas (2006-2007).
O Sr. não acha que falta um olhar mais aprofundado sobre a capacitação dos
professores das séries iniciais, tendo em vista a não existência de cursos
sistematizados e programas para este público de professores/
as, e a falta de incentivo para que estes cursos de capacitação em EA ocorram?
Sobre a experiência narrada não posso opinar, pois não a conheço. A capacitação
docente ou a atualização encontra-se em diversas áreas. Para exemplificar,
digam os docentes do ensino fundamental sobre a sua competência para ligar com
a cultura da violência que está se instalando também no recinto escolar. Os
incentivos para a capacitação em EA poderão advir sob diversas formas, mas
terá pouco respaldo e sucesso na situação atual, se não mudar o empenho
subjetivo dos cidadãos e o institucional.
- Como o Sr. vê hoje, de uma forma geral, a condição ambiental do
planeta?
A rota assumida pelo progresso não é confortável para quem observa da janela
da aeronave os impactos ambientais. O progresso a qualquer preço é catastrófico
e gera riscos imprevisíveis à vida do ser humano. Este último corre o risco
de senhor da tecnologia, tornar-se o seu servo. Da condição ambiental do
planeta vejo a emergência longínqua de consciência da finitude dos recursos hídricos
em face da velocidade das mudanças. Precisa-se de pausa emergencial e reflexão
mundial sobre o tema.
O poder que o avanço da tecnologia adquiriu somado com o aumento cada vez maior
da população mundial ocasiona impactos ambientais altamente degradantes ao
planeta. Todavia se ocorresse uma desaceleração desta busca incessante pelo
consumismo exacerbado, acabaria ocasionando crises econômicas e crises sociais
oriundas dos altos índices de desemprego. É nesta situação de "círculo
vicioso" que está situado o planeta hoje. É por conta dos direitos
humanos que se aceita aumentar a industrializaçã
o dos países que ainda não chegaram a esta etapa da satisfação de
necessidades dos seus cidadãos, mas a elevação do consumo ocasiona uma
degradação ao planeta. Paradoxalmente, se reduz o consumismo e a degradação,
o grande risco é ocasionar mais ainda o desemprego em massa. Portanto, é uma
situação muito complexa e de difícil resposta.
- O Sr. colocou a situação de "círculo vicioso" em
que se encontra o planeta que eu associo, também, à nossa cultura cíclica de
datas comemorativas das quais ninguém escapa. E quando estas datas se aproximam
tudo se volta para elas. O dia das mães, depois a Páscoa, dia dos namorados, e
por aí vai, até começar tudo outra vez. Todas estas datas incentivam o
consumo desenfreado e aceleram a humanidade em todo o globo terrestre. E
muitas destas "datas especiais" são trabalhadas nas séries iniciais
da escola. Assim, já começamos a "educar para o consumo", desde
pequeninos..
. O que o Sr. pensa sobre isto?
De fato a suas interrogações colocam aspectos fundamentais a serem refletidas
pela ótica da EA. Neste sentido, na cultura de consumo se multiplicam datas e
razões para gerar fluxo de consumo e com significado em si mesmo. Datas
comemorativas incluem-se nos mecanismos para o mercado escoar produtos do
estoque ou ainda promover períodos de liquidação para entulhar-nos de bens e
supérfluos. Ao lidar com o efêmero quebram-se os laços duradouros com o
emprego, com as mercadorias, com os outros. Neste processo configura-se uma
profunda contradição: de um lado, a aparência de permanente inovação na estética
das mercadorias, e, de outro, o consumo implica em mutilações do espírito de
lealdade, a depressão por reconhecer desejos inatingíveis e o tédio em meio
à rotina de substituir relacionamentos humanos pelos bens. Sintoma deste fenômeno
são as considerações que se tecem sobre a necessidade de dar presentes em
determinadas datas e o tipo de agrado em termos financeiros que é obrigatório
entre os pares. É o mais nítido processo onde os indivíduos no mais das vezes
desapercebem-
se do que as mercadorias trocadas escondem para além do valor simbólico
expresso.
- A Internet tem-se revelado como uma importante ferramenta para a
consolidação da Educação Ambiental. Como o Sr. vê esta questão?
A internet é um formidável instrumento de informação e de divulgação para
grupos alternativos. Possui aspectos positivos e negativos. È positivo obter
diversas informações em curto espaço de tempo, para fins construtivos como
através de Ong´s que utilizam tal ferramenta para divulgar projetos e atitudes
de preservação ambiental. Impossível imaginar hoje a formação do cidadão
urbano e a informação circulando hoje sem Internet. Entretanto, entre os
milhares de sites há também muito lixo ou opiniões sem fundamento. Então,
entre como aspecto negativo está a exposição de opiniões sem fundamento,
atentados à dignidade ou o simples copia e cola sem refletir sobre as informações.
Cabe as pessoas utilizarem para o bem esta ferramenta, para relacionamentos
coerentes com a ética e com a promoção de direitos.
Estamos vivendo em um momento em que a globalização da cultura e a rapidez da
informação se processam com muita intensidade. A internet com certeza é um
caminho, mas temos que levar em consideração que não é todo mundo que tem
acesso, como a população que é excluída digitalmente ou ainda outros que
possuem pouco interesse pelos assuntos, principalmente os adolescentes que
pensam em outras coisas.
Para a educação ambiental é possível viajar pelas paisagens de muitos
ambientes naturais sem se locomover na distância. Veja-se a este respeito as
muitas e diversas revistas sobre educação ambiental povoam o mundo virtual, de
no plano da impressão em papel não circulariam com tanta amplitude.
- De toda sua experiência, conte-nos a que lhe foi mais significativa,
desde que iniciou seu trabalho com Educação Ambiental:
Trabalhar mais profundamente com eventos catastróficos como a mortandade de
peixes do rio dos Sinos em 2006. Por que? Acompanhei o caso por notícias de
diversas fontes, entrevistas, jornais e fotos. O fato despertou-me o quanto a
conscientizaçã
o é ainda uma das necessidades de mudança urgente, mas ao mesmo tempo
insuficientes. Em visitas as cidades afetadas pela degradação do rio e em
busca da mudança de postura por parte dos cidadãos fui confrontado com fatos
marcantes: creio que não haja alguém que ao ver as fotos não se espante com
um "que horror", todavia a maioria, dentro de suas condições de
possibilidades, não se move e nem endossa de maneira substantiva propostas
alternativas. Daí concluo que o que é dever do Estado, despoluir o rio, será
mais prontamente atendido se os cidadãos cumprirem com seus deveres e
exercitarem seus direitos exigindo e sacudindo os cofres públicos para destinar
recursos para esta finalidade.
- Sobre a mortandade dos peixes no Rio dos Sinos, muitas crianças
assistiram ao desastre em primeira mão - no barco Martim Pescador, em plena
atividade de Educação Ambiental. Daí vem a importância de os/as professores/
as das séries iniciais estarem aptos, capacitados a levarem este assunto para
dentro da sala de aula, diluindo o efeito catastrófico - que mais imobiliza -
com "doses homeopáticas" de sensibilização. Se nós ficamos
assustados, imagine as crianças. E elas precisam de respostas! É preciso
capacitar professoras e professores! A começar por oferecer ao corpo docente
bons livros de EA. Quais autores o Sr. considera importantes na área da EA que
possam servir de referência para o incentivo das ações educacionais
ambientalistas:
Autores do Brasil: Michele Sato, Marcos Sorrentino, Carlos Rodrigues Brandão,
Carlos Frederico Loureiro, Leonardo Boff. Alguns gaúchos: Isabel Carvalho,
Mauro Grun, Sônia B. B. Zakrzevski, Jovilles Vitório Trevisol e além do
mais autores e textos diversos em http://www.fisica.
furg.br/remea/
Há com certeza também um conjunto não
desprezível de textos didáticos dirigidos à educação fundamental e médio.
Caberia pesquisar.
- Seus livros são importantes referências para a Educação Ambiental
brasileira. Aponte-nos alguns destaques de sua obra:
Publiquei um número vasto de artigo sobre a educação ambiental, com diversos
enfoques. Alguns estão disponíveis on-line. Organizei dois livros: Educação
ambiental: abordagens múltiplas, foi publicado em 2002 pela editora
Artmed e Sustentabilidade: uma paixão em movimento foi publicado em 2004 pela
editora Sulina. O intuito é uma contribuição para com a reflexão crítica e
menos apresentar material didático para o sistema de ensino.
- Sabemos que as atividades de sensibilização são importantíssimas
para o desenvolvimento da consciência ambiental. Uma das seções mais
acessadas da nossa revista é a seção de Dinâmicas - que promovem a
sensibilização, e eu lhe pergunto: a Educação Ambiental deve privilegiar a
sensibilização?
Com certeza, especialmente em que tal atividade de sensibilização for
acompanhada da compreensão de projetos que prevêem alternativas. Todavia, é
também fundamental que tome em consideração os diversos níveis de compreensão:
há os endurecidos de coração e de mente, que se movem ou mudar de olhar a
partir do momento em que alguma atitude pesa no seu bolso. Neste sentido, a
sensibilização também possui os seus limites, ou seja, compreende sempre uma
adesão do próprio sujeito em interação com o seu meio.
De outra forma, entendo que a propaganda trabalha intensamente com a sensibilização
para angariar adesão por parte dos consumidores. Com certeza, uma sensibilização
para observar com novo olhar como nossas necessidades básicas são dependentes
dos quatro elementos básicos: ar, água, terra e fogo. Hoje vemos uma
naturalização dos acontecimentos degradantes que afetam a todos de uma maneira
geral, acha-se que nada se pode contra o sistema ou que já está tudo perdido e
que nada pode se fazer. Diante deste fenômeno o papel da educação ambiental
é apresentar-se como uma chama de esperança. Diante das descrença ou do
vandalismo de todos os tipos, despertar a consciência ética pela sensibilização.
O trabalho em escolas pode ser preconizado a fim de estimular uma escala, onde
os alunos sensibilizem seus pais, criando um círculo de informações, um
efeito dominó: do filho para o pai, para o tio, avô, vizinho, etc.
- Sem dúvida a EA deve ser inserida no contexto social e escolar de
forma interdisciplinar. Qual o argumento que o Sr. daria para professores que
defendem a Educação Ambiental como Disciplina Curricular, uma vez que a EA -
segundo os argumentos destes professores - não se consolida de forma
interdisciplinar?
Este debate possui alguns anos e neste percurso imagino que ambas as tendências
possuem algo de relevante e que certas situações serão encaminhadas melhor
por uma ou outra. O fato de que a educação ambiental requer uma abordagem
interdisciplinar parece que ninguém duvida. Argumentos favoráveis me dizem que
ao ser inserida no contexto social e escolar de forma interdisciplinar torna-se
atribuição e responsabilidade de todos. Entretanto, como não há mágica para
tornar este preceito uma realidade, também se corre o risco se é de todos pode
virar assunto de ninguém! O argumento favorável à defesa da Educação
Ambiental como uma disciplina específica dentro do currículo é de que com
certeza e de uma forma sistemática alguns assuntos urgentes serão abordados.
Entretanto, desta forma a situação pode conduzir não só a uma fragmentação
do processo, senão também diluir a visão de que toda educação conecta-se
com os problemas ambientais, quer queira, quer não. Argumentos
importantes ambos os lados apresentam, mais fundamental ainda é que a Educação
Ambiental se consolida e produza efeitos na prática social.
- Para finalizar, deixe uma mensagem aos/as leitores/as da Educação
Ambiental em Ação.
Primeiramente gostaria de agradecer o convite e desejar muito sucesso neste
projeto. O que poderia dizer ainda aos leitores/as é que atualmente vemos
sinais de mudança na sociedade em relação ao meio ambiente e acredito que é
possível uma ampliação de práticas ambientalmente corretas, que será
possível com a sensibilização proposta! Aos leitores e leitoras digo:
aproveite todas as oportunidades para socializar as experiências positivas de
preservação do meio ambiente e tente sempre se informar e informar pessoas ao
seu redor. O meio ambiente depende de você, da sua visão e adesão ao consumo,
pois a Educação Ambiental é a busca da sustentabilidade através da ação do
ser humano, como a palavra chave.
- Professor Aloísio, agradeço profundamente pela sua participação em
nossa revista. Foi um prazer aprender com o Sr.!
Berenice Gehlen Adams e equipe da Educação Ambiental em Ação.
www.revistaea.
org
|