Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Dinâmicas e Recursos Pedagógicos
22/11/2007 (Nº 21) Vivência árvores e flores
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EA em Ação 21

Vivência árvores e flores

 

Oi Amigos e amigas, que saudades de escrever para vocês!

 

A frase de Mario Quintana: "É uma borboleta amarela? Ou uma folha que se desprendeu e não quer tombar?", junto a todos os ipês amarelos da cidade onde moro, que floriram esta semana e estão muito lindos, me inspiraram na noite passada a montar uma vivência.

Este trabalho é adaptável a qualquer idade. Para tanto, vou explicá-lo: se forem crianças muito pequenas numa escola sem jardim, usem fotografias, revistas, ou slides, mas o melhor é passear em algum lugar com árvores, e melhor ainda se algumas delas estiverem bastante floridas.

Ainda mais divertido é fazer um piquenique com seu grupo, pois em qualquer idade um passeio no parque regado a um bom papo e guloseimas é sempre bem vindo!

Então, mãos a obra!

Em um parque, caminhem em silêncio por vários caminhos. Passem ao lado de uma árvore florida, depois ao lado de uma sem flores nem folhas e outra já seca, uma com ninho de passarinho, outra com lagartas, outra com cupins, formigas, abelhas, uma com bromélias, outra com orquídeas, samambaias...

Peça ao grupo que se atente a diversidade de flores, folhas, raízes, troncos, cores, cheiros, sons, texturas... Deixem que percebam que existe vida fora das janelas, que percebam a dependência que uma vida tem da outra, ou seja, a teia da vida que existe nos jardins. Deixem um pedaço de doce no jardim e percebam os insetos se “apoderando” desta iguaria, levem milho para os pássaros, percebam que quando andamos na grama, deixamos rastro, marcas, e desta maneira estamos interagindo também com este meio. Façam o grupo perceber que eles fazem parte deste jogo, que o ser humano é parte desta enorme teia, deixem que percebam que se ficarmos parados e quietos, os animais, grandes ou pequenos, se acostumam com a nossa presença.

Reflitam sobre como vivem, o que comem os cupins, as formigas, as lagartas, as abelhas, os ratos, os passarinhos, patos, galinhas e por fim nós humanos.

E para terminar, façam um enorme desenho, ou um painel de colagem onde todos possam trabalhar juntos, montando uma colcha de retalhos com todos!

Bom divertimento!

Marina Strachman (marinastrachman@yahoo.com.br) arquiteta, mestre em meio ambiente e desenvolvimento regional, especialista em educação ambiental e de bem com a vida!

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos