Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Plantas medicinais
14/12/2006 (Nº 19) PLANTAS COM POTENCIAL DE USO NO CONTROLE DE PRAGAS EM PLANTAS MEDICINAIS: ALTERNATIVAS DE USO E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS VEGETAIS
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PLANTAS COM POTENCIAL DE USO NO CONTROLE DE PRAGAS EM PLANTAS MEDICINAIS: ALTERNATIVAS DE USO E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS VEGETAIS

 

José Martins Fernandes

Biólogo – UNEMAT/AF; Especialista em Plantas Medicinais - UFLA; Mestrando em Botânica – UFV; e-mail: fernanbio@bol.com.br

 

RESUMO: São apresentadas discussões em relação ao uso de extratos vegetais no controle de pragas, suas vantagens em relação ao meio ambiente, e, principalmente, em relação aos responsáveis pelo manejo das culturas, espécies vegetais que desempenham atividades de repelência e/ou inseticidas e algumas formas de prepará-los. Os dados apresentados foram obtidos em artigos da área agronômica, cultivo de plantas medicinais e etnobotânica.

Palavras-chave: plantas inseticidas, plantas repelentes, plantas medicinais, uso dos recursos vegetais.

 

1. INTRODUÇÃO

 

O Brasil é o maior consumidor de pesticida da América Latina, utilizando cerca de 1,5 kg de ingrediente ativo por hectare cultivado, e, na horticultura, o consumo médio anual sobe a 10 kg por hectare (Roel 2001). Com os graves problemas relacionados ao seu uso, já amplamente conhecidos, novos métodos alternativos de controle de pragas estão sendo utilizados (Lovatto et al. 2004), reduzindo e/ou eliminando os problemas causados aos responsáveis pelo manejo na agricultura e principalmente ao meio ambiente, que atualmente vem sofrendo drasticamente a pressão do desenvolvimento econômico e do aumento populacional. No Brasil, a utilização dessas formas alternativas de controle de pragas vem crescendo positivamente em substituição aos inseticidas altamente tóxicos ao homem e ao meio ambiente (Fernandes et al. 2006), mas ainda em pequenas proporções.

Segundo Diniz et al. (2006), com a implementação destes sistemas alternativos, reduzem-se os riscos de poluição e de intoxicação de operadores e consumidores, estando na agricultura orgânica um dos sistemas alternativos que evitam ou excluem amplamente o uso de agroquímicos, que tem se expandido em todo o mundo. Dessa forma, as plantas com propriedades de repelência tornam-se uma oportunidade de uso alternativo no controle das pragas das culturas.

Fazolin et al. (2002) citam que a diversidade da flora brasileira apresenta um imenso potencial para a produção de compostos secundários, podendo ser utilizados como inseticidas e/ou repelentes de insetos, que, de acordo com Cardoso et al. (2001), são aqueles compostos produzidos pelas plantas para sua sobrevivência como alcalóides, flavonóides, taninos, quinonas, óleos essenciais, saponinas, heterosídeos cardioativos. Gotlieb (1981 apud Ming 1996) cita que menos de 1% da flora brasileira foi pesquisada quimicamente. Portanto, fica evidente que há necessidade de intensificar a pesquisa na área com o intuito de fornecer informações da composição química e seus efeitos. Segundo Paula (2002), o conhecimento etnobotânico constitui certamente um excelente ponto de partida para uma triagem de atividade inseticida e/ou repelente de insetos.

Segundo Saito et al. (2004), dentre as substâncias úteis para o controle de insetos, destacam-se aquelas com ação inseticida, com ação esterilizadora, ou que apenas afastam os insetos das plantas como os repelentes e inibidores da alimentação. Em algumas situações (para a proteção da cultura), pode ser também interessante o uso de substâncias que apenas desestimulem a ação dos herbívoros, pois a eliminação de alguns insetos pode causar desequilíbrio do sistema ecológico. Roel (2001) cita que a influência dos efeitos e o tempo de ação das soluções são dependentes da dosagem utilizada, de maneira que a morte ocorre nas dosagens maiores e os efeitos menos intensos e mais duradouros nas dosagens menores.

Partindo do conceito de que a agricultura sustentável envolve o manejo adequado dos recursos naturais, evitando a degradação do ambiente de forma a permitir a satisfação das necessidades humanas das gerações atuais e futuras (Ghini & Bettiol 2000), e com base nas informações supracitadas, fica evidenciada a responsabilidade das ações dos homens de hoje com as gerações futuras. Dessa forma, esse trabalho de revisão teve como objetivos: compilar algumas informações sobre o potencial das plantas no controle de insetos herbívoros, utilizadas principalmente no cultivo de plantas medicinais; apontar informações de estudos realizados com diferentes populações no país; e demonstrar que métodos alternativos de controle de pragas podem ser considerados práticas de uso e conservação dos recursos naturais “da nossa Terra”.

 

1.1. Plantas utilizadas no controle de pragas

 

Foram encontradas várias informações sobre o potencial das plantas como uma forma viável, econômica e ecológica no controle de pragas, atuando principalmente como repelentes e/ou inseticidas. Em relação à eficácia como inseticida, existem alguns exemplos que podem ser citados como o fumo, nim e timbó, mas para isso, as soluções devem estar em elevadas concentrações, acarretando, conseqüentemente, a morte de certas pragas. Para o pequeno produtor, a ação de repelência nas culturas é mais fácil de ser obtida.

Segundo Martins et al. (1998), as plantas medicinais normalmente apresentam alta resistência ao ataque de doenças e pragas, mas, por algum desequilíbrio, este pode ocorrer em níveis prejudiciais. Então é indicado o uso de extratos ou simplesmente plantar espécies com potencial inseticida e/ou de repelência entre os canteiros de plantas medicinais. Dentre as práticas culturais contra pragas, recomenda-se o uso de plantas repelentes, como a catinga-de-mulata (Tanacetum vulgare L.), que repele formigas e outros insetos; a capuchinha (Tropaeolum majus L.) e o cravo-de-defunto (Tagetes sp), que têm ação contra nematóides; e a hortelã (Mentha sp), que repele alguns lepidópteros, bem como formigas e ratos.

Segundo Ferreira & Carvalho (2001), o extrato de folhas de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) tem demonstrado ser eficiente para o controle de pulgões. Num frasco com capacidade de 2 litros, coloca-se 0,5 kg de folhas e talos de tomateiro bem picados, adicionando, posteriormente, um litro de álcool e deixando em repouso por alguns dias. Depois, todo o material deve ser coado em um pano fino e armazenado. O extrato obtido deverá ser guardado em frascos bem fechados e de preferência de cor escura. Para ser usado, dilui-se um copo de extrato em um balde de água com capacidade de 10 litros.

O cozimento de folhas e talos de tomateiro também é muito eficiente contra pulgões e outros pequenos insetos. Para tanto, faz-se a imersão de 25 kg de folhas e talos de tomateiro em 10 litros de água, deixando ferver por aproximadamente 1 hora, juntamente com 100 gramas de carbonato de sódio. Depois de fervido e coado, completa-se para 100 litros de água e pulveriza-se sobre as plantas (Ferreira & Carvalho 2001).

Em pesquisa realizada como objetivo de verificar o efeito de soluções preparadas com sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.), bulbo do alho (Allium sativum L.) e do fumo-de-corda (Nicotiana tabacum L.) como repelentes de insetos herbívoros, em duas espécies medicinais de tanchagem (Plantago major L. e Plantago lanceolata L.), foram obtidos dados eficientes no controle de lagartas e besouros. As soluções foram preparadas com 65 gramas da raiz e l5 gramas das sementes de fruta-do-conde, 65 gramas do bulbo de alho e 65 gramas de fumo de corda. Posteriormente, o material de cada uma das soluções foi triturado em um litro de água e deixado durante 24 horas em repouso e pulverizado em intervalos de 48 horas (Fernandes et al. 2006).

Os resultados demonstraram que as três soluções vegetais testadas foram eficientes no controle de lagartas e besouros, diminuindo a herbivoria em até 90%.

Sugere-se o uso dessas soluções em viveiros e plantios de pequenas ou grandes culturas de tanchagem e de outras espécies para fins medicinais como opção ecológica e economicamente viável para o controle dos insetos herbívoros (Fernandes et al. 2006).

Segundo Guerra (1985), diversas espécies de timbós são usadas no controle de pragas, principalmente do gênero Serjania Mill. (Sapindaceae) e Tephrosia Pers. (Leguminosae). São cipós fáceis de ser reconhecidos porque quando cortados, o corte apresenta, no meio do tecido claro, um disco redondo central, e em torno desse, quatro a seis mais escuros. São conhecidos pelo povo como timbó-miúdo, timbó-cabeludo, guarumima, timbí-branco, timbó-amarelo, cururu, mata-fome, entre outros. Todos possuem maior ou menor quantidade de substâncias tóxicas aos insetos, similares à rotenona e à saponina.

De acordo com Guerra (1985), a rotenona está presente em muitas espécies dos gêneros Lonchocarpus Kunth e Derris Lour. da família Leguminosae, principalmente nas raízes secundárias. A espécie Lonchocarpus nicou (Aubl.) DC., conhecida como timbó-de-macaco, é um arbusto que depois de dois anos se torna trepador, atingindo vários metros, comum na floresta equatorial e amazônica, indicado no controle de insetos.

De acordo com Martins et al. (1998), para a preparação do macerado do fumo, colocam-se cerca de 10 cm de fumo de corda picado em um litro de água, deixando de repouso durante um dia em um vasilhame não metálico e tampado. Coar e diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas atacadas por cochonilhas, lagartas e pulgões. A infusão de losna (Artemisia absinthium L.) é preparada com 300 gramas de folhas secas em um litro de água. Posteriormente, o líquido é coado e diluído em 10 litros de água e pulverizado nas plantas infestadas por lagartas e lesmas.

Fernandes et al. (2002) realizaram uma pesquisa com o objetivo de avaliar o efeito dos extratos obtidos de sementes de laranja (Citrus sinensis (L.) Osbeck), limão siciliano (C. limon (L.) Burm. f.) e tangerina (C. reticulata Blanco) no desenvolvimento do fungo Leucoagaricus gongylophorus, simbionte de formigas cortadeiras pela sua atividade inseticida. Verificaram que o óleo das sementes de laranja, limão e tangerina apresentam efeitos tóxicos para as saúvas e dentre os três óleos de sementes testados, o mais promissor para possível aplicação como inseticida para formigas cortadeiras foi o da tangerina (Fernandes et al. 2002).

Alguns trabalhos também relatam a importância das plantas na diminuição e/ou eliminação de fungos que prejudicam o desenvolvimento das plantas. Schwan-Estrada et al. (2000) citam que tanto o extrato bruto quanto o óleo essencial de plantas medicinais, alecrim (Rosmarinus officinalis L.), manjerona (Origanum majorana L.), alfavaca (Ocimum basilicum L.), mentrasto (Ageratum conyzoides L.), babosa (Aloe vera (L.) Burm. f.), mil-folhas (Achillea millefolium L.), orégano (Origanum vulgare L.), cardo santo (Argemone mexicana L.), pitanga (Eugenia michelii Lam.), erva cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E. Br.), poejo (Mentha pulegium L.), hortelã pimenta (Mentha piperita L.), romã (Punica granatum L.), goiabeira vermelha (Psidium guayava var. pomifera), eucalipto lima (Eucalyptus citriodora Hook.), arruda (Ruta graveolens L.) e carqueja (Baccharis trimera (Less.) DC.) têm sido utilizados para estudos, in vitro, de inibição de crescimento micelial e esporulação de fungos fitopatogênicos (Rhizoctonia solani, Sclerotium rolfsii, Alternaria alternata, Phytophthora sp. e C. graminicola) e em bioensaios para a indução de fitoalexinas em sorgo (deoxiantocianidinas) e soja (gliceolina) e as plantas testadas demonstram eficiência para esse tipo de controle.

Algumas espécies de plantas também foram citadas em trabalhos de etnobotânica realizados a partir de informações populares, que é uma área do conhecimento que busca compreender os diferentes tipos de saberes e interações das populações humanas com os vegetais, registrando informações relacionadas ao potencial das plantas. Foi realizada uma busca de informações em alguns trabalhos da área, no sentido de verificar quais as espécies utilizadas como inseticidas e/ou repelentes naturais por diferentes populações do país.

Albuquerque & Andrade (2002), em estudo etnobotânico realizado em uma comunidade rural do município de Alagoinha, estado de Pernambuco, identificaram duas espécies da flora da Caatinga utilizadas como repelentes de insetos: bredo-de-espinho (Amaranthus spinosus L.) e bredo-de-porco (Amaranthus viridis L.) da família Amaranthaceae.

Guarim-Neto et al. (2000), em estudo realizado com o objetivo de recuperar e registrar o conhecimento etnobotânico sobre as espécies de Sapindaceae Jussieu, principalmente através do referencial bibliográfico e regional matogrossense, compilaram dados sobre a diversificação do uso dessas espécies entre as populações humanas, descobrindo que a planta chamada de saboneteira (Sapindus saponaria L.) tem suas sementes utilizadas como repelentes de insetos.

Santos (2004), em pesquisa realizada em quintais no município de Alta Floresta, Mato Grosso, cita que o fumo (Nicotiana tabacum L.) é utilizado como repelente de insetos, e sua preparação é feita macerando as folhas e colocando de molho de um dia para o outro, sendo borrifado sobre as plantas, principalmente as hortaliças, contra pulgões, besouros e lagartas.

Segundo Pinheiro & Quintela (2004), plantas como arruda (Ruta graveolens L.) e o açafrão (Curcuma longa L.) são recomendadas pela cultura popular como inseticidas ou repelentes de insetos.

Trabalhos desenvolvidos com o conhecimento popular são importantes no sentido de conhecer como os recursos vegetais, sejam eles de quintais ou da flora nativa, estão sendo utilizados. Segundo Roel (2001), este é um fator importante a ser considerado nos programas de pesquisa em desenvolvimento local e na busca da sustentabilidade na agricultura, principalmente quando se trata de pequenas propriedades em regiões economicamente desfavorecidas.

As populações de comunidades rurais possuem grande conhecimento em relação ao potencial de uso das plantas e suas formas de manejá-las, tornando-se alvo de várias pesquisas direcionadas com o resgate do conhecimento popular, no sentido de conhecer como essas populações estão interagindo com as plantas em diferentes ambientes e de que forma estão sendo utilizadas e retiradas da floresta. Esse público são os moradores mais idosos e com maior tempo de residência na área, chamados de conhecedores populares regionais.

A partir dos trabalhos revisados, foram encontradas mais de 30 espécies de plantas com potencial de repelência, inseticida e/ou fungicida, sendo a maioria  utilizada na medicina tradicional. Como possuem os chamados compostos secundários - óleos essências, alcalóides, rotenonas e saponinas em dosagens elevadas - são também eficientes no controle de pragas agrícolas. Esses dados demonstram a importância das plantas como recursos alternativos para o pequeno produtor, possibilitando o seu uso no cultivo de plantas medicinais e também em hortaliças.

O uso de extratos vegetais no controle das pragas vem crescendo positivamente, devido a alguns fatores como exigências dos consumidores em ter à disposição produtos livres de agrotóxicos, consciência de estar contribuindo positivamente para a continuidade da biodiversidade local, preocupação com a qualidade da água consumida atualmente e pelas gerações futuras e viabilizando uma melhor qualidade de vida aos agricultores responsáveis pela produção. Assim, torna-se necessária uma investigação mais acurada do potencial de outras espécies de plantas com eficiência no controle de pragas, fazendo uso dos diferentes saberes e experiências de populações tradicionais no país.

 

 

2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

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Ilustrações: Silvana Santos