Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Para Sensibilizar
08/06/2021 (Nº 75) PARA SENSIBILIZAR
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PARA SENSIBILIZAR

Educação Ambiental para Ações Sustentáveis

Resumo: uma provocação de autoconhecimento. Você se conhece o suficiente para ser suave consigo mesmo?

Se for para mudar, mude pela única pessoa que vale a pena: você!

Jô Soares

Olá! Mais uma edição, é sempre um prazer estar aqui com vocês.

Eu tenho que confessar uma coisa, iniciei esse texto umas dez vezes....

E se o texto que você imaginou não fluir?

E se a foto que você queria tanto ficar ruim?

Se o casamento acabar, o bolo desmoronar, sua amiga virar uma estranha, o emprego dos sonhos se tornar um pesadelo, a faculdade tão desejada não acontecer, pode ser que não é um desejo seu, ou talvez você não se encaixe naquela profissão.

São tantos “e se”, que podem acontecer na vida da gente, muitos deles a gente nem percebe, mas alguns precisam de um plano B, C, D, talvez do abecedário completo e muita cabeça fria.

Você tem cabeça fria, ou a tal da inteligência emocional?

Não?!

E que você faz quando seu mundo desmorona? Come o que vê pela frente, rói suas unhas, tem um ataque de fúria no escritório ou em casa, tem uma crise de enxaqueca, chora uma semana, o que você faz?

Não desamine, leia até o fim!

Muitas vezes somos nossos piores inimigos, podemos ser cruéis conosco e somos.

Pensa comigo se você agora derramar um copo d’água, qual sua reação:

a) Caracavéio, só faz mesmo!

b) Tá tudo bem, vou enxugar.

A primeira opção, acertei?

A minha seria, se eu não estivesse neste momento aprendendo a ser MENOS DURA comigo.

Sim, também tenho MUITO a aprender ainda.

E porque somos tão duros conosco?

Simplesmente porque fomos doutrinados, ensinados assim.

Você concorda comigo que já passou da hora de nos olharmos com mais carinho?

Não é sustentável esse padrão de autocritica, machuca muito.

Somos seres humanos repletos de qualidades e defeitos, mas porque será que teimamos em prestar atenção nos nossos defeitos e quase nada nas qualidades?

Topa mudar esse padrão e ser mais feliz?

Pare de forçar a se encaixar nas coisas, mais ou menos como sapato, sapato apertado estraga tudo!

Não force amizades, casamentos, emprego (comece a procurar outro), faculdade (a não ser que seja apenas uma matéria que você não gosta). Não force nada!

Aqui não existe certo e também não existe errado, existe O QUE É, O QUE VOCÊ É.

Responda pra você, você está satisfeita ou satisfeito com seu jeito de ser e em como você lida consigo?

Se sim, VÁ EM FRENTE. E PARABÉNS!

Se a resposta foi não, mais ou menos, ou até não sei ou não tenho certeza.

O QUE FAZER?

Quando temos a percepção de que algo está me incomodando, ou atrapalhando, já temos meio caminho andado.

Eu sou muito prática então vou dar para vocês um caminho de fácil aplicação:

Você consegue identificar o que te incomoda?

- sim;

- não;

Consegue mudar sozinha?

- sim;

- não;

Precisa de ajuda?

- sim; Procure ajuda e assuma as rédeas da sua vida;

- não; Faça a mudança necessária E assuma as rédeas de sua vida!

Não deixe para amanhã a sua chance de ser feliz!

Não delegue sua melhor versão para ninguém, seja dona ou dono, do seu nariz!



Só dê ouvidos a quem te ama.

Não se preocupe tanto com o que acham de você.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas o que Deus sabe a seu respeito.

Padre Fábio de Melo



Marina Strachman - Fundadora Woman Time, empresária Woman Time Campinas, Coach de Bem Estar e Felicidade, Arquiteta e Urbanista, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Especialista em Educação Ambiental. marina.strachman@gmail.com



Ilustrações: Silvana Santos