Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Dicas e Curiosidades
23/05/2006 (Nº 17) Era uma vez Esopo
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ERA UMA VEZ...

ESOPO


Fabulista grego, nascido pelo ano de 620 A. C. Tornou-se célebre por suas fábulas, chegando a ser conhecido em todas as literaturas. Segundo o historiador Heródoto, Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. Há ainda alguns detalhes atribuídos à biografia de Esopo, cuja veracidade não se pode comprovar: seria aleijado e com dificuldades de fala, seria um protegido do rei Creso e teria sido executado pelos cidadãos de Delfos por crime de blasfêmia.

Discute-se a sua existência real, assim como acontece com Homero. Levanta-se a possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria popular da antiga Grécia. Seja lá como for, o realmente importante é a imortalidade da obra a ele atribuída.

As primeiras versões escritas das fábulas de Esopo datam do séc. III D.C. Muitas traduções foram feitas para várias línguas, não existindo uma versão que se possa afirmar ser mais próxima da primordial.

Antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.

Características das fábulas esopianas:
narrativas, geralmente, curtas, bem-humoradas e relacionadas ao cotidiano;
encerram em si uma linguagem simples;
contêm simples conselhos sobre lealdade, generosidade e as virtudes do trabalho;
a moral é representada por um pensamento, nem sempre relacionado diretamente à narrativa;
personagens são, basicamente, animais que apresentam comportamento humano;


Fonte:
http://www.graudez.com.br/litinf/autores/esopo/esopo.htm,
acesso: 17/05/2006.


As Árvores e o Machado



“Um homem foi à floresta e pediu às árvores que estas lhe doassem um cabo para o seu machado. O conselho das árvores concordou com o seu pedido e deu a ele uma jovem árvore para este fim.

Logo que o homem colocou o novo cabo no machado, começou furiosamente a usá-lo e em pouco tempo havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores da floresta.

Um velho Carvalho lamenta quando a destruição dos seus companheiros já está bem adiantada, e diz a um Cedro seu vizinho:

O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, ainda teríamos os nossos próprios e o direito de ficarmos de pé por muitos anos.”

Moral da História:

“Quem menospreza ou discrimina seu semelhante, não deve se surpreender se um dia lhe fizerem a mesma coisa.”

http://sitededicas.uol.com.br/fabula15a.htm, acesso: 17 de maio/2006.



Ilustrações: Silvana Santos