Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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06/12/2018 (Nº 66) DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PERFUROCORTANTES EM ESTÚDIOS DE TATUAGENS
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DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PERFUROCORTANTES EM ESTÚDIOS DE TATUAGENS



Lara Rita Albuquerque Camara1, Ellen Karine Morais2, Larissa Lemos Castelo Branco3, Debora Danna Soares da Silva4, Eduardo Mendonça Pinheiro5

[1] Graduanda de Engenharia Ambiental, Faculdade Pitágoras de São Luís – MA, Brasil. Endereço eletrônico: lararitacamara@gmail.com

[2] Graduanda de Engenharia Ambiental, Faculdade Pitágoras de São Luís – MA, Brasil. Endereço eletrônico: ellemorais@gmail.com

[3] Graduanda de Engenharia Ambiental, Faculdade Pitágoras de São Luís – MA, Brasil. Endereço eletrônico: larissa.lemoscastelo@gmail.com

[4] Engenheira Ambiental, Instituto Peabiru – MA, Brasil. Endereço eletrônico: dannasilva94@gmail.com

[5] Mestre em Agroecologia, Professor Orientador, Faculdade Pitágoras de São Luís – MA, Brasil. Endereço eletrônico: eduardomp1979@gmail.com

Resumo

Os estúdios de tatuagens são estabelecimentos comerciais em expansão que geram uma quantidade significativa de resíduos de serviço de saúde (RSS), na sua maioria das vezes classificados como perfurocortantes. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo verificar e analisar o gerenciamento dos resíduos perfurocortantes em cinco estúdios de tatuagens localizados na Região Metropolitana da Grande Ilha de São Luís, Maranhão, gerando dados para futuras ações de educação ambiental nas empresas. Para tal aplicou-se um questionário estruturado com os proprietários e/ou sócios dos estabelecimentos, a fim de verificar se estes seguem as normas vigentes quanto ao gerenciamento dos perfurocortantes gerados. Com a pesquisa, notou-se que nenhum dos estúdios possuíam Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, porém, atende a maior parte dos requisitos previstos nas resoluções da ANVISA e CONAMA.

Palavras-chaves: RSSS, PGRSS, destinação final, acondicionamento.

Abstract

Tattoo studios are expanding business establishments that generate a significant amount of health care waste, most often classified as sharps. The aim of this study was to verify and analyze the management of sharps in five tattoo studios located in the Metropolitan Region of the Great Island of São Luís, Maranhão, generating data for future actions of environmental education in companies. For this purpose a structured questionnaire was applied with the owners and / or partners of the establishments, in order to verify if they follow the current norms regarding the management of the piercings generated. With the research, it was noticed that none of the studios had a Health Service Waste Management Plan, however, it meets most of the requirements set forth in ANVISA and CONAMA resolutions.

Keywords: RSSS, PGRSS, final destination, packaging.

INTRODUÇÃO

Com o crescimento populacional ocorre, também, o aumento da geração de resíduos sólidos nos diversos setores/ramos da sociedade. Esses resíduos quando não tratados de forma adequada podem colaborar para a poluição biológica, física e química do solo, água e do ar, submetendo as pessoas às variadas formas de exposição ambiental, além do contato direto ou indireto com vetores biológicos e mecânicos. Como se sabe, os resíduos são específicos em cada setor, mas em geral, merecem atenção quanto à segregação, acondicionamento, armazenamento, tratamento ou disposição final, a fim de evitar acidentes e/ou contaminação ambiental (FEDRI, 2012).

Dentre os resíduos gerados nas mais diversas atividades da sociedade, destacam-se os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) que podem influenciar diretamente na saúde da população, visto que seu mau gerenciamento poderá contribuir para a transmissão de doenças, tais como hepatite B e C. Por isso é necessário conhecer o atual modelo de gerenciamento desses resíduos em estabelecimentos como hospitais públicos, postos de saúde, farmácias, clinicas, estúdios de tatuagens, dentre outros.

Os resíduos de serviço de saúde são definidos na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) ANVISA n° 306/2004 com a Resolução CONAMA n° 358/2005 como aqueles gerados nos serviços de atendimento à saúde humana ou animal, não se restringem apenas aos gerados em uma unidade de saúde, também entram nessa classificação os gerados por estabelecimentos como farmácias, clinicas veterinárias, estúdios de tatuagens, laboratórios, necrotérios, unidades de atendimentos moveis de saúde (ambulâncias), dentre outros (BRASIL, 2004).

Os resíduos de serviço de saúde são classificados de acordo com as características que apresentam e estão divididos em cinco grupos: Grupo A (resíduos biológicos/infectantes); Grupo B (resíduos químicos); Grupo C (rejeitos radioativos); Grupo D (resíduos comuns) e Grupo E (resíduos perfurocortantes) (ANVISA, 2004; BRASIL, 2005). A classificação adequada dos RSS facilita a segregação correta desses e reduz riscos sanitários e gastos desnecessários com sistemas mais seguros e tratamento de resíduos comum, permitindo um gerenciamento eficiente (OPAS, 1997).

Ressalta‑se que deficiências no gerenciamento dos RSS podem ocorrer na prática do manejo devido à segregação inadequada, o que contribui para o aumento da quantidade de resíduos contaminados. Os resíduos comuns, ao entrarem em contato com os contaminados, passam a ser considerados também infectados, aumentando os riscos para o pessoal que os manuseia e para a população (ANDRÉ et al., 2016).

Logo, o gerenciamento correto dos resíduos de serviço de saúde significa não só controlar e diminuir os riscos, mas também alcançar a minimização dos resíduos desde o ponto de origem, que elevaria também a qualidade e a eficiência dos serviços que proporciona o estabelecimento de saúde (BRASIL, 1993).

Diante disso e por existirem poucos estudos sobre gerenciamento de resíduos sólidos em empreendimentos de tatuagens para fundamentar ações de educação ambiental, este trabalho teve como objetivo diagnosticar e analisar o gerenciamento dos resíduos perfurocortantes gerados em estúdios de tatuagens localizados na Região Metropolitana da Grande Ilha de São Luís, Maranhão.

METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada em cinco estúdios de tatuagens, localizados em Região Metropolitana da Grande Ilha de São Luís, Maranhão. Conforme acordado nos estabelecimentos onde foi realizado o estudo, não será divulgado o nome dos mesmos. Portanto, para melhor compreensão dos resultados, estes receberam a denominação de “STUDIO A”, “STUDIO B”, “STUDIO C”, “STUDIO D” e “STUDIO E”.

Para a realização do trabalho foram utilizados dados primários e secundários. Os dados primários foram coletados através da aplicação de questionário. O questionário serviu como instrumento de conduta a fim de verificar se os locais pesquisados seguem normas quanto ao gerenciamento dos RSS gerados, foi utilizado também para detectar a existência de um Plano de Gerenciamento dos RSS, normas, setor responsável pela fiscalização e assim, como o nível de preocupação em minimizar os impactos ocasionados pelo manejo inadequado destes resíduos.

O questionário visava ainda identificar o grau de conhecimento sobre o manejo adequado dos RSS, além dos riscos de um manuseio inadequado dos resíduos hospitalares, bem como a ocorrência de acidentes com os tais. A aplicação dos questionários foi realizada entre os meses de janeiro a março de 2018.

Os dados secundários foram obtidos a partir de pesquisas bibliográficas (livros e artigos científicos) e de pesquisas documentais em arquivos públicos e fontes estatísticas (documentos oficiais, relatórios, tabelas estatísticas etc.).

Após a coleta e tabulação dos dados foi realizada uma análise descritiva para permitir uma primeira descrição e apreciação dos dados, pois ela resume e organiza as informações importantes. A análise estatística foi executada através do programa Excel e os resultados foram apresentados em gráficos com o objetivo de simplificar e tornar os dados mais facilmente perceptíveis.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante a pesquisa optou-se por escolher estúdios onde o próprio tatuador era sócio ou dono do estabelecimento, com base nisso dos 6 entrevistados 5 eram homens e somente 1 era mulher (Figura 1), a escolaridade varia de ensino médio a ensino superior completo (Figura 2).

Figura 1. Gênero dos entrevistados

Fonte: Autores (2018)

Figura 2. Nível de escolaridade dos entrevistados

Fonte: Autores (2018)

Todos os estabelecimentos (5 estúdios de tatuagens) possuem área de espera para clientes devidamente climatizada com banheiros. Existe ficha de cadastro para os clientes e no ambente onde é feito as tatuagens possui climatização, pias para as mãos, ralos com tampas, macas envelopadas com papel filme e com luminária individual. Todas as empresas de tatuagem pesquisadas possuem registros pela VISA Municipal.

Todos os estabelecimentos possuem fornecedores idôneos de matérias perfurocortantes. De forma alguma os tatuadores usam as canetas sem a conexão da agulha, exceto se for para fazer limpeza ou manutenção, as agulhas possuem tamanho padrão de 3 cm. De acordo com o modelo da tatuagem existe a possibilidade de ocorrer trocas de agulhas e retornar com a agulha usada anteriormente, contudo, esse procedimento ocorre em uma única seção com o cliente, ao encerrar o procedimento as agulhas utilizadas são descartadas em caixas descarbox.

Os resíduos de serviço de saúde mais gerados nos estabelecimentos pesquisados são os resíduos infectantes (Grupo A), os resíduos perfurocortantes (Grupo E) e os resíduos comuns (Grupo D). Estes resíduos precisam ser acondicionados de forma adequada, conforme sua classificação, para melhor gerenciá-los e para garantir a segurança do homem e do meio ambiente no momento de sua utilização (CARVALHO; OLIVEIRA, 2010).

Os resíduos infectantes de perfurocortantes devem ser acondicionados em recipiente rígido, estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa e identificados pelo símbolo de substância infectante acrescido de Resíduo Perfurocortante e é expressamente proibido o esvaziamento destes recipientes para seu reaproveitamento (ABNT, 1997).

Quando questionados acerca do acondicionamento dos resíduos infectantes e perfurocortantes após sua utilização, todos os estúdios pesquisados afirmaram descartar os seus materiais em coletor específico de 3 litros de volume (Descarpacks) até ser efetuada a coleta, conforme Figura 3.

Figura 3. Coletor modelo Descarpack

Fonte: Google (2018)

Contudo, com a visita aos locais, notou-se que, resíduos como algodões, papel filme usados, máscaras, luvas e entre outros (resíduos infectantes, Grupo A), são descartados junto com lixo comum (papel, copo descartável, etc.). Logo, não há uma segregação efetiva dos resíduos gerados nestes estabelecimentos. Os resíduos comuns, ao entrarem em contato com os contaminados, passam a ser considerados também infectados, aumentando os riscos para o pessoal que os manuseia e para a população (ANDRÉ et al., 2016).

O armazenamento correto dos RSS é um do viés para o gerenciamento efetivo desses materiais. Os resíduos infectantes e perfurocortantes precisam ser armazenados em abrigos com capacidade de armazenamento compatível com a periodicidade de coleta do sistema de limpeza urbana local. O piso deve ser revestido de material liso, impermeável, lavável e de fácil higienização (BRASIL, 2004).

Acerca desse viés, os estúdios pesquisados informaram os resíduos infectantes e perfurocortantes ficam armazenados no mesmo recipiente de acondicionamento, descarte inicial, a caixa descarbox, até a mesma está relativamente cheia, não sabendo, assim, seu volume de recolhimento (Figura 4). Vale informar que, os recipientes conhecidos como descarpacks, utilizados na maioria dos estabelecimentos para armazenar os resíduos carecem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade.

Figura 4. Volume de lixo recolhido semanalmente

Fonte: Autores (2018)

Quanto a coleta e destinação final dos RSS gerados nos estabelecimentos estudados, soube-se que, os resíduos infectantes, perfurocortantes e comuns de três estúdios de tatuagens são coletados regularmente, 1 a 2 vezes por semana junto com a coleta municipal, conforme Figura 5.

Figura 5. Frequência da coleta de lixo

Fonte: Autores (2018)

Os tatuadores entrevistados acreditam que o município faz a destinação final adequada dos resíduos perfurocortantes. Apenas dois estúdios (STUDIO C e D) possuem controle do destino final do material, pois encaminham seus resíduos para uma empresa terceirizada que os incinera, a coleta nestes dois estabelecimentos acontece semanalmente.

Em relação ao PGRSS, percebeu-se que nenhum dos estabelecimentos possui referido documento. A Resolução CONAMA n° 358/05 (BRASIL, 2005) obriga os geradores de RSS quanto à elaboração e a execução de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS). O PGRSS é um estudo que aborda um conjunto de procedimentos a partir de bases científicas, normativas e legais, tendo por objetivo minimizar a produção de resíduos e proporcionar o encaminhamento seguro e eficiente, visando proteger o trabalhador, preservar a saúde pública e os recursos naturais do meio ambiente (ERDTMANN, 2004). O PGRSS também é um documento integrante do processo de licenciamento ambiental para os todos os estabelecimentos geradores desses resíduos (BRASIL, 2001).

Sobre a implantação do PGRSS, Haddad (2006) em estudo realizado sobre os RSS em um hospital de médio porte do município de Araraquara (SP) demonstrou que após a implantação de um PGRSS foi possível reduzir em 52,2% o peso total de resíduos contaminados do hospital analisado e ainda houve uma redução de 62,0% na taxa de geração geral, revelando a importância e os benéficos do PGRSS.

Sobre os procedimentos operacionais de higienização ambiental foi observado que somente 1 empresa possui seus processos descritos, conforme Figura 6.

Figura 6. Empresa possui seus procedimentos operacionais de higienização

Fonte: Autores (2018)

Por fim, todos os entrevistados possuem conhecimento sobre o manejo adequado dos RSS, além de saber os riscos de um manuseio inadequado, bem como a ocorrência de acidentes com os tais.

CONCLUSÃO

O objetivo geral deste trabalho foi analisar o processo de manejo dos resíduos perfurocortantes em estúdios de tatuagens, identificando as conformidades e ações sustentáveis do ponto de vista ambiental desses lugares. Portanto, tal objetivo foi alcançado, já que foram encontradas ações corretas nos locais estudados, tais como o acondicionamento dos resíduos perfurocortantes, além da destinação final dos resíduos infecciosos e perfurocortantes para a incineração realizado por dois estúdios.

Apesar das boas práticas mencionadas, sobre os procedimentos de gerenciamento dos RSS adotados nos estúdios pesquisados, notou-se que em todos os estabelecimentos ainda há o manejo incorreto desses materiais, tais como a falta de segregação, o armazenamento por um longo período, coleta irregular, coleta junto com os resíduos comum e falta do PGRSS. Esses dados serão de fundamental importância para futuras campanhas de educação ambiental em empresas com as mesmas características.

Por fim, após a análise dos resultados foi possível observar que os estabelecimentos estudados têm buscado se adequar as legislações ambientais, pois verificou-se que o gerenciamento dos perfurocortantes nesses estabelecimentos atende a maior parte dos requisitos previstos nas resoluções da ANVISA e CONAMA.

REFERÊNCIAS

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 13853. Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT; 1997.

ANDRÉ, Silvia Carla da Silva; VEIGA, Tatiane Bonametti; TAKAYANAGUI, Angela Maria Magosso. Geração de Resíduos de Serviços de Saúde em hospitais do município de Ribeirão Preto (SP), Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental, São Paulo, v. 21, n. 1, p.123-130, jan. 2016.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 005, de 05 de agosto de 1993. Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 ago. 1993.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Resolução da Diretoria Colegiada nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 dez. 2004.

BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 mai. 2005.

FEDRI, Phelipe. Diagnóstico dos resíduos de serviço de saúde gerados em cinco unidades básicas de saúde de Campo Mourão/PR e propostas para um gerenciamento adequado conforme legislação vigente. 2012. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão, 2012.

HADDAD, C. M. C. Resíduos de serviços de saúde de um hospital de médio porte do município de Araraquara: subsídios para elaboração de um plano de gerenciamento: Centro Universitário de Araraquara, 2006.

GOOGLE. Coletor de materiais perfurocortantes papelão 3 litros Descarpack. 2018. Disponível em: <https://www.coprobel.com.br/coletor-de-materiais-perfurocortantes-papelao-3-litros-descarpack-1217933/p>. Acesso em: 19 ago. 2018.

OPAS. Organização Pan-Americana de Saúde. Organização Mundial de Saúde. Guia para o Manejo Interno dos Resíduos Sólidos em Estabelecimentos de Saúde. Brasília: OPAS; 1997. 64 p.

Ilustrações: Silvana Santos