Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
14/06/2018 (Nº 64) PROJETO ESCOLA VERDE: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS
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1 TEMA


PROJETO ESCOLA VERDE: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS

Alex Sandro Tomazini¹



1 Mestre em Educação, Universidade Brasil, alextomazini@bol.com.br

RESUMO

Iniciar a formação de uma mentalidade sustentável e fornecer os conhecimentos necessários para isso deve se iniciar desde a mais tenra infância e assim que as crianças consigam compreender os conceitos existentes por trás deste tema importantíssimo. Isso permitirá que num futuro próximo, essas crianças se transformem em multiplicadores e, em um tempo mais distante, em adultos conscientes e competentes para buscar métodos e modelos de vida que garantam a sustentabilidade de suas casas e a sustentabilidade de suas cidades. Exercendo o seu poder de pressão e de decisão sobre as empresas e sobre toda a sociedade em que vivem.Essa educação ambiental e os conceitos de sustentabilidade devidamente arraigados e cultivados nos corações e nas mentes das futuras gerações; proporcionarão o poder necessário as massas para que exerçam a capacidade de regular o mercado e garantir que os aproveitadores e espertalhões de plantão sejam severamente banidos; garantindo que toda a população colabore de forma consciente. Assim, o poder do indivíduo transbordará para toda a sociedade e ganhará força, cada vez maior, pressionando as corporações a cuidar melhor e proteger o meio ambiente em que se inserem. Portanto pretendemos neste trabalho colaborar com a discussão e reflexão sobre a importância da Educação Ambiental nos bancos escolares para a formação de nosssas crianças,sem ter a pretensão de esgotar o assunto.

INTRODUÇÃO

Sentimos a necessidade de mostrar que o equilíbrio da natureza é essencial para a vida na Terra, que a degradação do planeta ocupa atenção local e mundial, onde a escola se engaja na busca de soluções para preservar o meio ambiente. Eis que, diante dessa questão, surge a formulação da seguinte situação/problema: Como orientar as crianças e adolescentes a respeito da importância do meio ambiente e trabalhar cinco eixos temáticos importantes: água, energia, esgoto, lixo e saúde?

Partimos do princípio que a Educação Ambiental é um processo longo e contínuo, e mudar isso não é algo fácil, devemos primeiro mudar nossos hábitos e atitudes, uma vez que, a mudança deve ser espontânea para que possa de fato ocorrer.

Pensamos que a Educação Ambiental é muito mais que conscientizar sobre a importância da água, a reciclagem do lixo e o saneamento básico, mas sim trabalhar situações que possibilitem a comunidade escolar a pensar propostas de intervenção na realidade que os cerca. Ela será o elo entre todas as disciplinas e preencherá a lacuna na área da educação, referente a melhoria da qualidade de vida e meio ambiente. Logo, precisamos desenvolver a valorização da vida e naturalmente voltaremos a nos integrar com a natureza e consequentemente, preservaremos o meio ambiente, pois teremos uma noção clara de que tudo é integrado. Somos parte da natureza, porém, devido a inúmeros fatores, esquecemos disto, fazendo-se necessário para colocar em prática no dia-a-dia, através de pequenos atos, que darão início às grandes transformações, que devem ser assumidas por todos nós.

METODOLOGIA

Na busca para o desenvolvimento deste projeto foi efetuada uma pesquisa bibliográfica pelos termos Educação Ambiental e Sustentabilidade com os alunos na sala de informática e também na biblioteca da Unidade Escolar.

Dentro desta abordagem o presente terá um cunho documental e também um posicionamento crítico do educando, no que se refere a leitura e interpretação do estudo das obras de referência.

A proposta é que, ao final os alunos produzam cartilhas sobre Educação Ambiental para possível distribuição na comunidade local, ou seja, os leitores possam visualizar e entender que a educação através da Educação Ambiental é indubitavelmente a mais expressiva área da sociedade e, certamente, a possuidora de um incontestável potencial capaz de disseminar valores, princípios e também viabilizar a conscientização socioambiental tão necessária para promover uma vivência mais sustentável.

REVISÃO LITERÁRIA

Embora os primeiros registros da utilização do termo “Educação Ambiental” datem de 1948, num encontro da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em Paris, os rumos da Educação Ambiental começam a ser realmente definidos a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, onde se atribui a inserção da temática da Educação Ambiental na agenda internacional. Em 1975, lança-se em Belgrado (na então Iugoslávia) o Programa Internacional de Educação Ambiental, no qual são definidos os princípios e orientações para o futuro.

Cinco anos após Estocolmo, em 1977, acontece em Tbilisi, na Georgia (ex-União Soviética), a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, cuja organização ocorreu a partir de uma parceria entre a Unesco e o então recente Programa de Meio Ambiente da ONU (Pnuma). Foi deste encontro – firmado pelo Brasil – que saíram as definições, os objetivos, os princípios e as estratégias para a Educação Ambiental que até hoje são adotados em todo o mundo.

Outro documento internacional de extrema importância é o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (Anexo) elaborado pela sociedade civil planetária em 1992 no Fórum Global, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92). Esse documento estabelece princípios fundamentais da educação para sociedades sustentáveis, destacando a necessidade de formação de um pensamento crítico, coletivo e solidário, de interdisciplinaridade, de multiplicidade e diversidade. Estabelece ainda uma relação entre as políticas públicas de EA e a sustentabilidade, apontando princípios e um plano de ação para educadores ambientais. Enfatiza os processos participativos voltados para a recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida.

O Tratado tem bastante relevância por ter sido elaborado no âmbito da sociedade civil e por reconhecer a Educação Ambiental como um processo político dinâmico, em permanente construção, orientado por valores baseados na transformação social.

A Agenda 21 , documento também concebido e aprovado pelos governos durante a Rio 92, é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado, município, região, setor e planeja o futuro de forma socioambientalmente sustentável.

Em Tessaloniki, no ano de 1997, durante a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, os temas colocados na Rio 92 são reforçados. Chama-se a atenção para a ecessidade de se articularem ações de EA baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização e participação, além de práticas interdisciplinares. Foi reconhecido que, passados cinco anos da Rio 92, o desenvolvimento da EA foi insuficiente. Como conseqüência, configura-se a necessidade de uma mudança de currículo, de forma a contemplar as premissas básicas que norteiam uma educação “em prol da sustentabilidade”, motivação ética, ênfase em ações cooperativas e novas concepções de enfoques diversificados.

Ainda no âmbito internacional, a iniciativa das Nações Unidas de implementar a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), cuja instituição representa uma conquista para a Educação Ambiental, ganha sinais de reconhecimento de seu papel no enfrentamento da problemática socioambiental, na medida em que reforça mundialmente a sustentabilidade a partir da Educação. A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável potencializa as políticas, os programas e as ações educacionais já existentes, além de multiplicar as oportunidades inovadoras.

Educação Ambiental surge no Brasil muito antes da sua institucionalização no governo federal. Temos a existência de um persistente movimento conservacionista até o início dos anos 70, quando ocorre a emergência de um ambientalismo que se une às lutas pelas liberdades democráticas, manifestada através da ação isolada de professores, estudantes e escolas, por meio de pequenas ações de organizações da sociedade civil, de prefeituras municipais e governos estaduais, com atividades educacionais voltadas a ações para recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. Neste período também surgem os primeiros cursos de especialização em Educação Ambiental.

O processo de institucionalização da Educação Ambiental no governo federal brasileiro teve início em 1973 com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), vinculada à Presidência da República. Outro passo na institucionalização da Educação Ambiental foi dado em 1981, com a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) que estabeleceu, no âmbito legislativo, a necessidade de inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente. Reforçando essa tendência, a Constituição Federal, em 1988, estabeleceu, no inciso VI do artigo 225, a necessidade de “promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.

Em 1991, a Comissão Interministerial para a preparação da Rio 92 considerou a Educação Ambiental como um dos instrumentos da política ambiental brasileira. Foram, então, criadas duas instâncias no Poder Executivo, destinadas a lidar exclusivamente com esse aspecto: o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do MEC, que em 1993 se transformou na Coordenação-Geral de Educação Ambiental (Coea/MEC), e a Divisão de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cujas competências institucionais foram definidas no sentido de representar um marco para a institucionalização da política de Educação Ambiental no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).

No ano seguinte, foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, o Ibama instituiu os Núcleos de Educação Ambiental em todas as suas superintendências estaduais, visando operacionalizar as ações educativas no processo de gestão ambiental na esfera estadual.

Durante a Rio 92, com a participação do MEC, também foi produzida a Carta Brasileira para Educação Ambiental, que, entre outras coisas, reconheceu ser a Educação Ambiental um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta e, conseqüentemente, de melhoria da qualidade de vida humana. A Carta admitia ainda que a lentidão da produção de conhecimentos, a falta de comprometimento real do Poder Público no cumprimento e complementação da legislação em relação às políticas específicas de Educação Ambiental, em todos os níveis de ensino, consolidavam um modelo educacional que não respondia às reais necessidades do país.

Com o intuito de criar instâncias de referência para a construção dos programas estaduais de Educação Ambiental, a extinta Sema e, posteriormente, o Ibama e o MMA fomentaram a formação das Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Ambiental. O auxílio à elaboração dos programas dos estados foi, mais tarde, prestado pelo MMA.

Em dezembro de 1994, em função da Constituição Federal de 1988 e dos compromissos internacionais assumidos durante a Rio 92, foi criado, pela Presidência da República, o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA7), compartilhado pelo então Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e pelo Ministério da Educação e do Desporto, com as parcerias do Ministério da Cultura e do Ministério da Ciência e Tecnologia. O PRONEA foi executado pela Coordenação de Educação Ambiental do MEC e pelos setores correspondentes do MMA/Ibama, responsáveis pelas ações voltadas respectivamente ao sistema de ensino e à gestão ambiental, embora também tenha envolvido em sua execução outras entidades públicas e privadas do país.

Em 1995, foi criada a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Os princípios orientadores para o rabalho dessa Câmara eram a participação, a descentralização, o reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural e a interdisciplinaridade.

Em 1996, foi criado, no âmbito do MMA, o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, sendo firmado um protocolo de intenções com o MEC, visando à cooperação técnica e institucional em Educação Ambiental, configurando-se num canal formal para o desenvolvimento de ações conjuntas.

Após dois anos de debates, em 1997 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) foram aprovados pelo Conselho Nacional de Educação. Os PCN se constituem em um subsídio para apoiar a escola na elaboração do seu projeto educativo, inserindo procedimentos, atitudes e valores no convívio escolar, bem como a necessidade de tratar de alguns temas sociais urgentes, de abrangência nacional, denominados como temas transversais: meio ambiente, ética, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo, com possibilidade de as escolas e/ou comunidades elegerem outros de importância relevante para sua realidade.

Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA, anexo), com a criação da Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA) no MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) no MMA.

Em 2000, a Educação Ambiental integra, pela segunda vez, o Plano Plurianual (2000-2003), agora na dimensão de um Programa, identificado como 0052 – Educação Ambiental, e institucionalmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

Em 2002, a Lei n° 9.795/99 foi regulamentada pelo Decreto n° 4.281 (Anexo), que define, entre outras coisas, a composição e as competências do Órgão Gestor da PNEA lançando, assim, as bases para a sua execução. Este foi um passo decisivo para a realização das ações em Educação Ambiental no governo federal, tendo como primeira tarefa a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica para a realização conjunta da Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (projeto que será relatado neste documento).

Merece destaque o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) que, em 2004, teve a sua terceira versão submetida a um processo de Consulta Pública, realizada em parceria com as Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Ambiental (CIEAs) e as Redes de Educação Ambiental, envolvendo cerca de 800 educadores ambientais de 22 unidades federativas do país.

Em 2004, a mudança ministerial, a conseqüente criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e a transferência da CGEA para esta secretaria, permitiu um maior enraizamento da EA no MEC e junto às redes estaduais e municipais de ensino, passando a atuar de forma integrada à áreas de Diversidade, Educação Escolar Indígena e Educação no Campo, conferindo assim maior visibilidade à Educação Ambiental e destacando sua vocação de transversalidade.

A Educação Ambiental no MEC atua em todos os níveis de ensino formal, mantendo ações de formação continuada por meio do programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas , como parte de uma visão sistêmica de Educação Ambiental. A Educação Ambiental passa a fazer parte das Orientações Curriculares do Ensino Médio e dos módulos de Educação a Distância na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em 2004, tem início um novo Plano Plurianual, o PPA 2004-2007. Em função das novas diretrizes e sintonizado com o ProNEA, o Programa 0052 é reformulado e passa a ser intitulado Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis.

O Brasil, juntamente com outros países da América Latina e do Caribe, assumiu compromissos internacionais com a implementação do Programa Latino-Americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea10) e do Plano Andino-Amazônico de Comunicação e Educação Ambiental (Panacea), que incluem os Ministérios do Meio Ambiente e da Educação dos países.



Educação ambiental é uma novidade da educação, já praticada em alguns países, foi proposta em 1.999 no Brasil, tem o objetivo de disseminar o conhecimento sobre o ambiente. Sua principal função é conscientizar à preservação do meio ambiente e sua utilização sustentável. Pode ser incluida como uma disciplina.

É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas .

No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.Desde muito cedo na história humana para sobreviver em sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu com o uso do fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente, devido aos avanços tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza continua.

A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."

A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida

Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo a refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir a todos, sem distinção.

Trata-se de processo pedagógico participativo permanente para incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, estendendo à sociedade a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.

O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".

O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada na suécia, na cidade de Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação,4 define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade imper "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social.

A ECO-92 - oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambiente e desenvolvimento, juntos - concretizando a possibilidade apenas esboçada na Conferência de Estocolmo, em 1972, e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento sustentável, defendido, em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brundtland). O conceito de desenvolvimento sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar as reivindicações dos defensores do desenvolvimento econômico como as preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade. Outra importante conquista da Conferência foi a Agenda 21, um amplo e abrangente programa de ação, visando a sustentabilidade global no século XXI.7

Em 2002, a Cimeira (ou Cúpula) da Terra sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo reafirmou os compromissos da Agenda 21, propondo a maior integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) através de programas e políticas centrados nas questões sociais e, particularmente, nos sistemas de proteção social.

Como orientar a pesquisa científica dos alunos voltada para a Educação Ambiental

A reorientação da educação como um todo em direção a sustentabilidade envolve todos os níveis de educação formal, não-formal e informal, em todas as nações. O conceito de sustentabilidade não se restringe ao ambiente físico, mas também abrange as questões da pobreza, população, segurança alimentar, democracia, direitos humanos e paz. Sustentabilidade é, enfim, um imperativo moral e ético no qual a diversidade cultural e o conhecimento tradicional precisam ser respeitados.

A educação ambiental, tal como desenvolvida no quadro das recomendações de Tbilisi e evoluída desde então, focando todo tipo de questões globais tratadas na Agenda 21 e nas grandes Conferências das Nações Unidas, também foi tratada como educação para a sustentabilidade. Isso permite a referência à educação para o meio ambiente e a sustentabilidade.

A educação formal nesse contexto deve, prioritariamente, promover um aprendizado capaz de transformar ações que economizem recursos, evitem desperdícios e gerem hábitos mais saudáveis, ou seja, deve servir para viabilizar outro modelo de desenvolvimento.

Nesse sentido, a avaliação do que se entende por desenvolvimento sustentável e a relação desse entendimento com as práticas cotidianas de educadores e estudantes procurou levantar informações importantes para subsidiar uma proposta de EA que se traduza em um resultado mais efetivo e que reduza a distância entre a teoria e a prática sustentável cotidiana.

A educação ambiental, então, além de ser um processo de mudança e formação de valores, bem como de preparo para o exercício da cidadania, constitui-se em um conjunto de ideias contrárias às idéias prevalecentes no sistema social atual, contrárias às idéias de egoísmo e de individualismo, a favor da transformação social com ética, com justiça social e com democracia. É uma luta a favor de novas idéias e valores éticos, em que deve prevalecer a melhoria da qualidade de vida para todos (PIRES, 2005, p. 596-597).

A educação ambiental pode transformar hábitos e construir uma sociedade apta ao desenvolvimento sustentável. Integrá-la de forma transversal a educação é o caminho para a transformação

A educação para a sustentabilidade implica perspectivar uma nova orientação para a prática letiva, enfatizando situações de aprendizagem ativas, experienciais, colaborativas e dirigidas para a resolução de problemas a nível local, regional e global. Isto requer um novo modo de pensar o ensino e a aprendizagem que, certamente, influenciará a formação de professores ( ANA FREIRE, 2005).



O ser humano é o único ser vivente que se pergunta sobre o sentido de sua vida. Educar para sentir e ter sentido, para cuidar e cuidar-se, para viver com sentido em cada instante da nossa vida. Somos humanos porque sentimos e não apenas porque pensamos. Somos parte de um todo em construção (GADOTTI, 2007, p. 4).

Portanto, acredita-se que a sustentabilidade local/global depende de distintas ações desenvolvidas pela Educação através da educação ambiental por intermédio da formação e profissionalização docente promovendo uma responsabilização socioambiental.

JUSTIFICATIVA

Temos a preocupação de contemplar as questões relacionadas ao meio em que o aluno está inserido de forma participativa, sendo capaz de estabelecer relações, interagir, transformar, agir no meio em que vive e em outras realidades.

Acreditamos que é preciso desencadear com urgência um amplo processo de alfabetização ecológica, visto que, é fundamental que todos adquiram conhecimentos básicos de ecologia, para que possam aprender a interagir de forma consciente no meio em que vivem.

OBJETIVO GERAL

Estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação a utilização dos recursos naturais, favorecendo a reflexão sobre a nossa responsabilidade com o meio em que vivemos, com o engajamento da comunidade escolar na construção de um ambiente sustentável, através de atividades práticas para ajudar a comunidade interna e externa introduzindo uma relação marcada pelos valores de partilha, solidariedade e por novas habilidades no trato com o ambiente escolar cultural sustentável.

Nosso projeto pretende atender aos atuais apelos da Lei Federal de Educação Ambiental 9795, principalmente no que se refere à dimensão não-formal, ou seja, ações práticas educativas para a comunidade interna e externa no bairro do Jardim São Domingos, voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais, tendo como foco a formação de valores éticos-ambientais, para o exercício da cidadania, não com discurso de ecologia terrorista para futuras gerações, mas uma ação para o presente sustentável para uma amanhã cheio de possibilidades através de ações atuais, dinâmicas e modernas construídas para cumprir a função social da Unidade Escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  1. Sensibilizar e conscientizar o educandoe a comunidade local para a necessidade de pensarem nos problemas ambientais, avaliando as medidas em função de fatores ecológicos, políticos, econômicos e sociais, desenvolvendo o seu sentido de responsabilidade e o sentimento de urgência face aos problemas locais;

  2. Instrumentalizar os alunos na compreensão da realidade e na busca de soluções para questões sociais, possibilitando a tomada de posição frente a problemas fundamentais e de urgência social, possibilitando aos alunos oportunidades para que modifiquem atitudes e práticas pessoais, através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e na sua comunidade, que os levem a interações construtivas na sociedade;

  3. Estimular a prática da sustentabilidade no ambiente escolar por meio da inserção do conceito dos 3Rs, das boas práticas no uso dos recursos naturais e do reconhecimento do papel do cidadão no cuidado com o meio ambiente;

  4. Promover dentro da unidade escolar iniciativas sustentáveis para a reutilização da água da chuva, construção de espaços verdes, estimulando a replicação dessas ações na comunidade local;

  5. Divulgar as atividades desenvolvidas no projeto, visando incentivar a participação dos estudantes e também da comunidade em todas as ações realizadas;

METODOLOGIA

Trabalharemos com programas que descubram a natureza pelas diversas disciplinas, tecendo a investigação prática e encorajando a avaliação crítica dos problemas socioambientais além de utilizar a escola como ponto focal para que a comunidade conheça e discuta as questões, nosso projeto desenvolverá as seguintes atividades, seguem abaixo relacionados objetivos e ações propostas.

OBJETIVO ESPECÍFICO I

. Sensibilização da comunidade escolar para o problema;

. Concurso logotipo do projeto;

. Promoção da saúde preservando a qualidade ambiental;

. Apresentação de peças teatrais, filmes e documentários;

. Jogos cooperativos e dinâmicas de grupo;

OBJETIVO ESPECÍFICO II



. Apresentação de subsídios teóricos;

. Apresentação de experiências científicas;

. Pesquisa de campo;

. Visitas técnicas, passeios pedagógicos e trilhas ecológicas;

. Indicação na biblioteca de livros paradidáticos com a temática ambiental;

. Questionários e entrevistas com a comunidade local;

OBJETIVO ESPECÍFICO III

. Coleta de sementes;

. Oficina de segurança alimentar e reaproveitamento de alimentos;

. Criação de ações de recuperação e arborização da área da escola;

OBJETIVO ESPECÍFICO IV

. Implantar programas de seleção, reciclagem e diminuição da produção de lixo no ambiente escolar;

. Desenvolvimento de regras de políticas de meio ambiente na escola;

. Programa de implantação de coleta seletiva;

. Redução da produção de resíduos;

. Reutilização de materiais (reuso de papéis frente e verso);

. Formar equipes que se responsabilizem pela manutenção e controle de lixo reciclado;

. Apoio as iniciativas de reciclagem no bairro;

. Noções de economia de energia elétrica;

. Noções de economia e reuso de água;

OBJETIVO ESPECÍFICO V

. Debate público com a comunidade externa;

. Divulgação na imprensa local;

. Produção e divulgação de material educativo;

PÚBLICO ALVO

Comunidade da região do Taboão em Guarulhos/SP.

AVALIAÇÃO

Será contínua e diagnóstica com reunião entre alunos, pais, professores e demais membros da comunidade externa para verificação do andamento do projeto, divididos em cinco blocos de avaliações, seguem:.

. Avaliação de reação para diagnosticar a reação ao projeto. Os estudantes, professores e comunidade local podem acessar o blog e expor suas opiniões. Os pais podem acompanhar o trabalho da escola em casa, observando a evolução do projeto com clareza, incentivando e participando da responsabilidade pelo aprendizado.

. Avaliação do aprendizado para medir a mudança no conhecimento, atitudes e práticas. Será observada e questionada pelos professores que emitirão relatório bimestral.

. Avaliação de performancepara medir como a execução do trabalho alterou-se após o período de três meses.

. Avaliação de impacto para julgar a efetividade do programa medindo o tipo e o grau de mudança imposto no ambiente escolar.

. Retorno Crítico para encontrar tempo para refletir individualmente e em grupo partilhando os sentimentos e experiências, discutindo o que funcionou bem e o que é necessário mudar.

PERSPECTIVAS SOBRE O PROJETO

Gostaríamos de reafirmar que nossa confiança e entusiasmo são a chave para o sucesso do nosso projeto em qualquer uma das etapas das atividades realizadas. Estamos determinados a cumprir todo o ciclo do projeto e mesmo que falharmos, não existirão arrependimentos por não alcançar alguns objetivos ou por falta de engajamento pessoal suficiente, pois assumir o compromisso de doar nossos horários livres para o projeto é uma escolha individual, uma vez decidido em colaborar devemos avançar com devoção e determinação, apesar dos incontáveis obstáculos que já estamos enfrentando e mesmo assim continuamos atravessando montanhas.

Enfim pretendemos ensinar saneamento básico, sustentabilidade e qualidade de vida através de um projeto que enfatiza o pensamento crítico e criativo, a resolução de problemas, a tomada de decisões, a análise, o aprendizado cooperativo, a liderança e a capacidade de comunicação através de aulas ao ar livre no terreno da própria escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANA FREIRE, M. Educação para a sustentabilidade: Implicações para o currículo escolar e para a formação de professores. Revista IPEA, Ribeirão Preto, 2005.

ARROYO, Miguel Gonzalez. A educação básica e o movimento social do campo. In. ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna, (Orgs.). Por uma educação do campo. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005, p. 64-86.

AGUIAR, R. A. R. de. Direito do meio ambiente e participação popular. Brasília: Ibama, 1994.

BÁRCENA, Alicia. Apresentação – cidadania ambiental. In: Ecopedagogia e cidadania planetária. GUTIÉRREZ, Francisco; PRADO, Cruz; tradução VALENZUELA, Sandra Trabucco. 3. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002, p. 13-19.

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Ilustrações: Silvana Santos