Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 55) FARMÁCIA SOLIDÁRIA
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FARMACIA SOLIDÁRIA

Darla Ribeiro*

                                     Greicy Kelly*

Karine Rodrigues*

 Tatiane Resende, Eliane Moura*

Darla Ribeiro;* Greicy Kelly; *Karine Rodrigues; *Tatiane Resende; *Eliane Moura são alunas do 4º período em Gestão Ambiental, na Faculdade Machado Sobrinho de Juiz de Fora.

 

 

RESUMO:

Foi feito um estudo de caso sobre A Farmácia Solidária com intuito de obter conhecimento sobre como pode ser dado o destino correto para esses medicamentos. O presente trabalho tem como finalidade, além de evitar o descarte incorreto de remédios, ajudar pessoas que têm dificuldade em ter acesso aos medicamentos que precisam. Estes só serão entregues com receita medica.

 

 

Palavras chaves: farmácia; medicamentos; voluntária

 

 

INTRODUÇÃO

A Farmácia Solidária é uma iniciativa sem fins lucrativos que estimula o espírito de generosidade entre as pessoas, por meio da entrega de medicamentos gratuitamente. Todos os medicamentos disponibilizados na Farmácia Solidária são obtidos por meio de doações, da comunidade, médicos, indústrias farmacêuticas e distribuidoras de medicamentos, etc. Além de ajudar, a medida evita o descarte irregular desses medicamentos e na diminuição de resíduos. Para dar um fim a remédios que ficam esquecidos dentro das casas, voluntários criaram farmácias que ajudam a destinar estes medicamentos, que não são mais usados e ainda dentro da validade, para pessoas que precisam e às vezes não têm condições de comprar.

Uma dessas farmácias comunitárias funcionará dentro de uma igreja da cidade. Tudo que chega é analisado por uma equipe de farmacêuticos voluntários, como explica a farmacêutica Eloísa Amaral de Pádua: “A gente recebe as doações, faz a triagem, sempre respeitando a validade, e faz as doações para pessoas que estão precisando dos medicamentos. Ajudamos bastante gente fazendo essa doação”, afirma Eloísa. Qualquer pessoa pode pegar o remédio de graça, desde que esteja com a receita e apresente um documento.

Quem tem remédio em casa dentro do prazo de validade e não usa mais também pode doar para uma farmácia que funciona próximo a sua residência.

 

 

METODOLOGIA

O trabalho em questão foi pautado em estudos de caso pesquisas acadêmicas sobre a farmácia voluntaria e as iniciativas que já foram tomadas sobre esse assunto afim de se analisar como funciona e entender o ciclo desses medicamentos dentro dessas farmácias

 

 

OBJETIVO

O trabalho tem como objetivo mostra como funciona a farmácia se essa iniciativa está tendo resultados positivos se as pessoas realmente estão aderindo a essa idéia e demonstra principalmente que o destino correto dos medicamentos que não pode ser na lixeira de nossas casas e nem na gaveta.

 

 

 

COMO FUNCIONA UMA FARMÁCIA SOLIDARIA

Voluntários recolhem sobras de medicamentos, nas residências e nas empresas, e montam pequenas farmácias cujos produtos são distribuídos, gratuitamente – e com orientação farmacêutica – a pessoas carentes. As farmácias estão sediadas em endereços próprios e dentro de hospitais públicos.

 Os alcances sanitário e social do projeto são complexos e diversos. Só em retirar os medicamentos das residências, o Farmácia Solidária já produz um efeito fantástico, à medida em que reduz o perigo da automedicação, racionaliza o uso e evita o esperdício com as sobras. Depois, ao selecionar os itens recolhidos, os farmacêuticos solidários realizam o descarte correto, seguindo protocolos científicos, o que contribui enormemente com a preservação para o meio ambiente. levando em conta que O armazenamento inadequado de medicamentos em farmácias caseiras propicia a perda de estabilidade tornando-os inadequados para o uso (Ribeiro & Heineck, 2010)tirado do artigo de Joseane bussola .por isso deve-se olhar onde esses medicamentos estão sendo armazenado e as indicações da bula de como deve ser manuseado os medicamentos para que ainda possam ser usados mesmo na farmácia solidaria  isso tem que ser observado .

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com a entrevista dada pela farmacêutica Dra. Beatriz Vieira de Moura revista Pharmacia Brasileira em Março/Abril 2010.O programa atende aproximadamente a 120 receitas/dia, disponibilizando cerca de 2000 medicamentos, incluindo os da lista da RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), gerando uma economia para o Município de aproximadamente R$ 30.000,00 em compras de medicamentos. Outro exemplo é Criciúma (SC), que implantou o programa, em 2006, por iniciativa da UNESC (Universidade do Extremo Sul Catarinense), que assumiu os custos da farmácia e ampliou parcerias com a Cruz Vermelha Brasileira, a Secretaria Municipal de Saúde, a ARPOC (Associação Recreativa dos Policiais Civis), que cuida da arrecadação dos medicamentos junto à população. A classe médica contribui para a divulgação da campanha.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

A Farmácia Solidária desenvolve suas atividades com intuito de garantir acesso e promover a educação e saúde, no entanto esta não pode substituir o papel do Estado. Serve também de cenário de práticas para o ensino, uma vez que aproxima os acadêmicos da realidade e possibilita o contato direto com medicamentos e pacientes. Esta realidade desperta vários questionamentos sobre o modo pela qual as atividades de assistência farmacêutica acontecem, possibilita e fortalece atividades de pesquisa, cujos resultados retroalimentam as atividades de ensino e extensão desenvolvidas. Trata-se, portanto, de um projeto que permite a dissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão preconizada levando em conta também que os medicamentos doados a Farmácia Solidária demonstra que existe uso irracional de medicamentos, uma vez que parte das doações provém de tratamentos inacabados, sejam eles pela desistência dos pacientes, ou pelo aparecimento de reações adversas. Além disso, a existência de sobras estocadas em domicílios, independente da causa que as gerou, favorece a automedicação e intoxicação dai o perigo de se estoca remédios de forma inadequadas em casa principalmente sem a leitura do bula

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2015/07/farmacias-voluntarias-recebem-remedios-que-sobram-para-doacao.html

http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/125/021a026_entrevista_dra_beatriz.pdf

http://200.18.15.27/bitstream/1/715/1/Joziane%20Bresola.pdf

 

 

Ilustrações: Silvana Santos