Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
15/12/2015 (Nº 54) ILHA DO FOGO: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE DOS MUNICÍPIOS DE PETROLINA-PE E JAUAZEIRO-BA
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ILHA DO FOGO: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE DOS MUNICÍPIOS DE PETROLINA-PE E JAUAZEIRO-BA.

 

Marcelo de Maio Nascimento

Doutor em Ciências do Movimento Humano, Professor Adjunto da Universidade Federal do Vale do São Francisco Petrolina-PE, Colegiado de Educação Física, Av. José de Sá Maniçoba S/N, 56304-917, Petrolina-PE, fone: 87/21016856, E-mail: marcelo.nascimento@univasf.edu.br

 

RESUMO

O presente estudo é um relato de experiências sobre as atividades desenvolvidas por 15 alunos dos cursos de Educação Física, Artes Visuais, Biologia e Psicologia, integrantes da linha temática Cultura do Movimento e Meio Ambiente da disciplina de Núcleo Temático, oferecida pela formação de Educação Física da universidade Federal do Vale do São Francisco, em Petrolina-PE. Assim sendo, no semestre 02/2014, o grupo realizou um estudo descritivo transversal, avaliando a percepção ambiental de cidadãos frequentadores (n=57) da Ilha do Fogo e não frequentadores (n=42). A Ilha do Fogo está localizada no Rio São Francisco, entre os Municípios de Petrolina-PE e Juazeiro-BA. Dos entrevistados fora da Ilha 29% já haviam frequentado o local, enquanto 21% nunca. Entre os motivos relatados à visitação, 54% indicaram ser a prática do esporte e do lazer, 46% o banho nas águas do rio.  71% dos entrevistados afirmaram que os frequentadores da Ilha são discriminados. Entre os principais problemas apresentados para o local existiu o uso de drogas, o difícil acesso e a falta de segurança. Conclui-se que poucos entrevistados manifestaram, diretamente, alguma preocupação com a sustentabilidade do ambiente natural local.

Palavras-chave: Percepção Ambiental, Ilha do Fogo, Rio São Francisco, Núcleo Temático.

 

1          INTRODUÇÃO

1.1      ILHA DO FOGO

            A Ilha do Fogo é uma propriedade da União, com área de 39.272,54 m², localizada no Rio São Francisco, entre as cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. Sobre ela passa a ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra que liga as duas cidades/Estados, consistindo assim em uma das vias de transporte mais importantes da região do Sertão nordestino. Em 1810, com a criação da Comarca do Rio São Francisco sua jurisdição ficou com o Estado de Pernambuco. Após, em 1824, ela foi anexada por Don Pedro I, temporariamente, à Bahia; fato que perdura ainda hoje.

            Segundo as histórias locais, há duas versões para o nome Ilha do Fogo. A primeira provém dos índios, os quais ocupavam o local e ali acendiam fogueiras, despertando a atenção dos habitantes do continente. A segunda vem dos pescadores que também costumavam acender fogueiras quando atracavam seus barcos à noite.

            A ilha apresenta uma beleza natural própria, oportunizada pelo verde de sua vegetação e o azul claro das águas do Rio (Figura 1). Todavia vem se tornando, nos últimos anos, em um local polêmico. Isso se deve a problemas criados pelo uso de drogas. Aliado ao fato há visitantes da Ilha que desconhecem hábitos sustentáveis, contribuindo para a degradação do espaço. Um terceiro ponto, diz respeito ao pleito da comunidade junto ao Exército Brasileiro, responsável por esta faixa de terra, pelo livre acesso da comunidade ao espaço, de segunda a domingo. Pois sua visitação é permitida apenas nos sábados, domingos e feriados entre 6:00-18:00 horas.  Diante disso em 2012, existiram impasses entre integrantes da comunidade e o Exército, visto que por questões de segurança a Ilha foi interditada.

 

Figura 1- Ilha do Fogo: Google imagens e arquivo pessoal.

 

            A Ilha do Fogo consiste em patrimônio da sociedade dos Municípios de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. Nela, sobretudo, nos finais de semana, a população encontra um ambiente propício à prática do lazer e do esporte; algo fundamental à promoção de sua saúde física e mental. Entre as práticas esportivas e de lazer dos finais de semana, encontram-se a natação, o beach volleybol, o futebol de areia, a peteca, o rapel na ponte, a canoagem, o “stand up paddle”, o “slackline” e o treinamento funcional.

            Interessantemente, por ser um local de fácil acesso, a Ilha se tornou uma alternativa de lazer à população de baixa renda local. Desse modo, generalizou-se a opinião, entre as comunidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, sobre o perfil de seus frequentadores. Com isso, surgiram atitudes discriminantes, contribuindo para o firmamento de atitudes de negação aos visitantes da Ilha. Paralelo a isso, há como consequência direta o distanciamento dessas comunidades em discussões que busquem a regulamentação da utilização do local. No entanto, o pior de tudo incide no desinteresse pela preservação do meio natural da Ilha e do próprio Rio São Francisco.

            Diante desse contexto, a disciplina de Núcleo Temático da Universidade Federal do Vale do São Francisco desenvolveu no semestre 02/2014 uma ação para conhecer a forma como frequentadores e não frequentadores da Ilha, habitantes de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, pensam. Logo reconhecem este espaço. A perspectiva teórica que embasou a ação de sala de aula se fundamentou nos estudos de Touraine (2006) e Oliveira e Corona (2008), os quais entendem que a compreensão das particularidades da percepção humana em relação o meio externo a seus corpos se justifica: Pois é na interpretação de como as pessoas percebem as coisas que há o entendimento sobre como elas operam com a natureza, ou seja, arquitetam e executam seus espaços.

 

1.2      DISCIPLINA DE NÚCLEO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO CULTURA E         MOVIMENTO (ECM)

            A disciplina de Núcleo Temático (NT), no ensino superior brasileiro é algo relativamente novo (SAMPAIO, 2010; ROESLER, 2003; SILVA; KUNZER, 2000). No âmago da questão há a intensão de que em conjunto sejam encontradas soluções para problemas comuns. A organização de um NT é determinada por três diretrizes: i) desenvolvimento de atividades, simultâneas, de ensino, pesquisa e extensão, a partir de uma metodologia que integre discentes, docentes e diferentes áreas do conhecimento humano; ii) trabalhar em um ou mais objetos de estudo, de forma interativa, edificando experiências, buscando ao final a disseminado os saberes estabelecidos; e, iii) criar um ambiente à análise e discussão de temas de interesse do grupo e da sociedade.

            A disciplina de NT Educação Cultura e Movimento (ECM) integra a formação acadêmica do curso de Educação Física da Universidade Federal do Vale do São Francisco-Univasf, em Petrolina-PE. Ela possui 120 horas e é de caráter obrigatório.  Sua proposta de trabalho incide em propiciar uma formação mais flexível aos alunos, aproximando-os de demandas sociais locais a partir de projetos, em caráter interdisciplinar. O corpo docente é estabelecido a cada semestre, existindo um rodízio, compreendendo outros cursos de graduação da instituição, além da Educação Física. Os alunos proveem tanto das formações de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, como de outros vinte e um cursos de graduação da Univasf.

            Desde sua implantação em 2012, no curso de Educação Física, o NT já formou mais de 200 alunos. Além de ter dialogado com professores e saberes das áreas de Artes Visuais, História, Psicologia, Biologia, Medicina e Farmácia. Com a intensão de melhor conciliar o universo de conhecimentos e ideias surgidas durante o processo, esta disciplina foi estruturada em quatro linhas, facilitando assim o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. As linhas, também são denominadas por eixos temáticos, direcionando as ações dos subgrupos, são eles:

I) Cultura do Movimento e Meio Ambiente: Alunos e professores desta área desenvolvem princípios básicos à compreensão das relações locais estabelecidas, ao longo dos anos, entre a comunidade e o meio ambiente, valorizando questões como a sustentabilidade, o impacto ambiental e a percepção do meio natural e urbano; considerando ainda aspectos da área do esporte e lazer (turismo) junto à natureza.

II) Cultura, Educação e Sociedade: Este eixo temático trabalha com tópicos sociais, históricos, filosóficos, culturais e antropológicos que permitam ao aluno compreender assuntos ligados à educação, a cultura do movimento e a cultura corporal das comunidade do Médio São Francisco;

III) Cultura do Movimento Criativo e Expressivo: Alunos que integram esse grupo desenvolvem suas percepções no âmbito da educação estética, com ênfase na cultura regional e na expressão corporal, focando áreas como: a dança, a musica, o teatro, as artes plásticas e visuais, sempre me conformidade com a região;

IV) Cultura do Movimento e Saúde: Essa linha temática tem por fim o estudo e a análise das políticas públicas e práticas da Saúde Básica da região. Com ela há a intensão de capacitar o discente para atuar junto á promoção da qualidade de vida e bem-estar da comunidade local.

 

2.         RELATO DE EXPERIÊNCIA

2.1      PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

            As ações deste estudo foram realizadas junto à linha temática I do NT-ECM, integrada por 15 alunos: 10 de Educação Física, dois de Artes Visuais, 1 de Biologia e, outro de Psicologia. A coordenação dos trabalhos esteve sob a responsabilidade de um professor de Educação Física. As atividades desenvolvidas seguiram uma matriz metodológica (Quadro I), incisa no estatuto do NT-ECM, de acordo com a Resolução N° 01/2014 da PROEN/Univasf (Pró-Reitoria de Ensino):

Quadro I – Matriz metodológica e Cronograma de atividades do NT-ECM (NASCIMENTO, 2013).

 

            As diretrizes metodológicas adotadas pelo grupo, segundo as normativas do NT-ECM (Quadro I) foram as seguintes:

I) As atividades de sala de aula (30 horas). Na presença de todos os 60 alunos, seis professores, foram trabalhados princípios de fundamentação teórica, os temas abordados tiveram como fim: preparar os alunos para as seguintes fases, as quais seriam executadas em subgrupos.

II) Neste momento, os  60 alunos foram divididos em seis subgrupos. A partir de então, iniciou-se o planejamento dos projetos de extensão e pesquisa (20 horas). Os tópicos desenvolvidos foram: i) escolha do tema e local de intervenção; e, ii) desenvolvimento de materiais e métodos. Nesse momento, os alunos da linha de Cultura do Movimento e Meio Ambiente optaram por realizar uma intervenção na Ilha do Fogo, com o seguinte objetivo: Identificar junto à visitantes e não visitantes da o grau de percepção ambiental e envolvimento com práticas de esporte e lazer tanto na Ilha, como fora dela. Para tanto, foram desenvolvidos estudos dirigidos, abordando temas como a percepção humana, o meio ambiente, a relação histórica entre homem X natureza e definições e princípios do esporte e lazer nos ambientes naturais e urbanos. Após um instrumento (questionário com 12 perguntas) para o ganho das informações foi construído e validado.

III) A terceira fase (60 horas) foi dividida em duas etapas: i) intervenção: trabalho de campo; e, ii) análise e discussão dos dados. Assim sendo, as atividades eram realizadas tanto na Ilha do Fogo, como na universidade. Durante o período de um mês, os 15 alunos, divididos em cinco equipes realizaram visitações tanto na Ilha do Fogo, como em espaços públicos das duas cidades, nos turnos da manhã e tarde dos sábados e domingos. Já na universidade, existiu um encontro semanal, entre as cinco equipes e o coordenador, para discussão das experiências da semana e aprimoramento as ações. Ao final, os dados foram analisados pela estatística descritiva (frequências, médias e desvio padrão) no programa SPSS versão 15.0, interpretados e discutidos;

IV) Nesta etapa existiu a finalização dos trabalhos e avaliação da disciplina (10 horas). Assim sendo, todas as equipes do NT-ECM se reencontraram para apresentar, ou seja, disseminar suas vivências. A apresentação do grupo Cultura do Movimento e Meio Ambiente foi realizado por meio de uma projeção “power point”, aliada a um vídeo que ilustrou as atividades de  esportes e lazer praticadas na Ilha do Fogo, como também pontos conflitantes entre as belezas naturais e problemas de infraestrutura do espaço.

 

2.2      RESULTADOS

            A figura 2 ilustra as 199 pessoas entrevistadas em idade entre 13 e 68 (28,08 ±10,24), divididos em 87 mulheres e 112 homens. Desses 50,30% (n= 100) foram entrevistados na Ilha do Fogo (G1) e 49,70% (n=99) nas ruas das cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA (G2):

Figura 2 – Distribuição da amostra segundo o gênero

 

            Por meio da figura 3 é possível identificar o grau de escolaridade dos entrevistados. Apenas 3% não possuíam o Ensino Fundamental completo (n=7), sendo a amostra composta, predominantemente, por indivíduos com o Ensino Médio completo 30% (n=60) e Superior completo 23% (n=59):

Figura 3 – Distribuição da amostra, segunda a escolaridade.

            O gráfico seguinte ilustra a distribuição da amostra quanto à visitação na Ilha do Fogo, segundo o local de realização das entrevistas. De tal modo, entre os entrevistados fora da Ilha 29% (n=57) afirmaram já ter frequentado o local, enquanto 21% (n=42) nunca haviam ido a Ilha:

Figura 4 – Distribuição da amostra, segundo o local da entrevista.

 

            Quando questionados sobre os motivos para visitar a Ilha, a grande maioria dos entrevistados 37% (n=57) respondeu ser o lazer a principal motivação. Outros 11% (n=18) assinalaram a prática do esporte e 17% (n=26), que também se constitui em uma forma de lazer. Ainda 35% (n=55) dos que visitam o local apontaram: tomar banho no Rio (46%), conversar (17%) ou simplesmente se divertir (14%):

Figura 5 – Motivos para frequentar a Ilha do Fogo

 

            Observou-se que 70% (n=140) do total dos entrevistados praticavam alguma forma de exercício físico (Figura 6).  Entre as práticas esportivas mais privilegiadas na Ilha se sobressaiu à natação 45%, o Treinamento Funcional 20%, seguido pela prática do Voleibol 15%:

Figura 6 – Adesão à Atividade Física

 

            Para verificar se visitantes da Ilha eram discriminados ou não, criou-se uma escala linear, onde 1 significou pouco e 10 muito. Assim, 71% (n=141) dos entrevistados afirmaram que juazeirenses e petrolinenses discriminam os frequentadores do local. Para o G1 o nível de preconceito foi de 6,57 (±2,59), já sujeitos do G2 apontaram para 4,84 (±3,18). Entre os motivos mais relatados à prática do preconceito se observou: o uso de drogas 86%, cidadãos de baixa renda/povão 18%, o dos visitantes comportamento 8% e a falta de organização 4%.

Figura 6 – Grau de preconceito aos frequentadores da Ilha do Fogo

 

            Ainda com a finalidade de investigar a percepção dos visitantes e não visitantes da Ilha, construiu-se uma escala com 26 conceitos à associação com a percepção da Ilha do Fogo, sendo 1 a menor pontuação e 10 o valor máximo. Observou-se que a grande maioria dos entrevistados atribui a Ilha o caráter de um ambiente para à prática do lazer, do divertimento, do bem-estar, à liberdade e expressão e à amizade, mas também um espaço frequentado pelas comunidades locais de baixa renda:

Figura 7 – Percepção dos frequentadores da Ilha do Fogo, a partir da associação entre conceito.

 

            A figura 8 ilustra as pontuações da associação realizada pelo grupo entrevistado fora da Ilha (G2). Deste modo, as pontuações mais elevadas foram, respectivamente, para os conceitos lazer, povão, entretenimento, bem-estar e liberdade:

Figura 8 – Percepção dos não frequentadores da Ilha do Fogo, a partir da associação entre conceitos.

 

            Em sentido à infraestrutura local, os entrevistados indicaram como questão grave o acesso ao local, a falta de lixeiras, igualmente, de banheiros, a má fiscalização, ou seja, problemas de segurança:

Figura 9 – Percepção de frequentadores e não frequentadores da Ilha do Fogo, a sobre a infraestrutura local.

 

3.         CONCLUSÕES

            A Ilha do Fogo incide em um patrimônio cultural e ambiental das comunidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, visto que possui histórias e lendas próprias; logo um artifício à identificação das comunidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE com o Rio São Francisco. A Ilha também presta um estimável serviço à regeneração física e mental dos habitantes locais. Todavia, ainda hoje, devido a problemas como infraestrutura e segurança. Desde que o Exército brasileiro assumiu o controle do local, a população local se sentiu mais segura à visitação. Contudo a Ilha ainda carece de projetos/programas que incentivem à visitação pública, assim como iniciativas socioambientais que valorizem sua preservação e do Rio São Francisco.

            De forma geral, as percepções colhidas pelos alunos da disciplina do NT-ECM demonstraram que a população percebe a Ilha como um ambiente essencialmente à promoção da Qualidade de Vida. Porém poucos dos entrevistados manifestam preocupação com questões ambientais ou da sustentabilidade do Rio. Assim, temas como a morte do Rio São Francisco ou de sua nascente são vistos como um problema do outro ou da União (Prefeitura dos Municípios). Conclui-se a partir disso, que há na região uma baixa disposição da comunidade à transformação de determinados hábitos e adesão de atitudes sustentáveis.

            A ação de ensino promovida pelo NT-ECM foi importante, pois aproximou e sensibilizou – diretamente – 15 alunos às demandas socioambientais locais. De tal modo, incentiva-se o desenvolvimento de este estudos dessa ordem nas disciplinas do Ensino Superior, principalmente,  junto à formação em Educação Física.  

 

Referências

NASCIMENTO, MN. Educação, cultura e Movimento: uma abordagem interdisciplinar em extensão no Vale do São Francisco. Rev. Conexão UEPG, Ponta Grossa, v 9(2): 298-311, jul./dez., 2013.

 

OLIVEIRA, K; CORONA, H. A percepção ambiental como ferramenta de propostas educativas e de políticas ambientais. ANAP- Brasil, Revista Científica, v. 1, 2008.

ROESLER, MR. et al. Seminário Nacional: Estado e Políticas Nacionais. (NEPPS) Cascavel-PR, 2003. Disponível em:

<http://cachp.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario1/trabalhos/Assistencia%20Social            /eixo4/124roesler.pdf.> Acesso em: 08 ago. 2015.

 

SAMPAIO, LR et al. Núcleos Temáticos: uma proposta pedagógica interdisciplinar para o ensino superior. Cadernos de Educação, FaE/PPGE/UFPel, Pelotas vol. 37, 185-205, set/dez 2010. Disponível em:<http://www.ufpel.edu.br/fae/caduc/downloads/n37/08.pdf> Acesso em: 08 ago. 2015.

 

SILVA, PV; KUNZER, AZ. Universidade - Núcleos temáticos: em busca da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão. Revista Educar, Paraná, vol.15, 2004. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/view/2047/1699> Acesso em: 08 ago. 2015.

 

TOURAINE, A. Crítica da modernidade. 6ª ed., Petrópolis: Vozes, 1999.

 

Ilustrações: Silvana Santos