Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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15/12/2015 (Nº 54) VIVÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE UMA HORTA ESCOLAR COM ALUNOS INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL
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VIVÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE UMA HORTA ESCOLAR COM ALUNOS INGRESSANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL

 

Maria Odete da Cruz Santos1, Maíra Figueiredo Goulart2

 

 

1 Graduada em Ciências Biológicas

 

2 Graduada em Ciências Biológicas, Mestre e Doutora em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre.

Docente do Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, Minas Gerais (maira.goulart@ufvjm.edu.br)

 

 

 

RESUMO

 

A implantação de hortas em escolas é recomendada por diversos fatores, desde a contribuição para uma merenda saudável e ao debate sobre educação alimentar, até a possibilidade de serem palco para atividades de ensino de ciências e educação ambiental. O presente trabalho é um relato da experiência da construção de uma horta em um ambiente escolar com uma turma de alunos do ensino fundamental e sua professora. Com o objetivo de contribuir com a implantação de futuras hortas escolares, demonstramos que mesmo mediante desafios, projetos como o nosso podem ser facilmente replicados em qualquer escola e trazem um resultado recompensador nos campos pedagógico, social e da saúde.

           

 

 

INTRODUÇÃO

 

            Diversas são as vantagens em se instituir hortas nas escolas sendo que uma das principais delas é a promoção da segurança alimentar e nutricional (CONSEA, 2004). Além de contribuir com merendas mais saudáveis e de baixo custo, a implantação de hortas nas escolas contribuem com discussões sobre hábitos alimentares, valor nutritivo dos alimentos e impacto dos agrotóxicos na saúde e no ambiente (Morgado, 2006; Cribb, 2010; Freitas et al. 2013).

            Outra vantagem em se instituir hortas é que elas proporcionam transformação do espaço físico árido em espaço verde, tornando o ambiente das escolas mais agradável (Iared et al., 2011). Isso é notável mesmo em espaços reduzidos onde hortas verticais são implantadas e contribuem com a estética do local e bem estar da comunidade escolar (Oliveira et al., 2014).

Hortas em ambientes escolares são também importantes laboratórios para o ensino de ciências, cada vez mais utilizadas por unir teoria e prática de forma contextualizada e fugir da educação tradicional baseada em aulas expositivas (Cypriano et al., 2013).  As hortas são ambientes propícios para observação de diferentes tipos de organismos e de suas funções ecológicas, da composição e estrutura do solo e de processos como plantio, germinação, crescimento, propagação e colheita (Morgado, 2006). Conforme enfatizado por Iared et al. (2014), relatos de atividades relacionadas a implantação de hortas em espaços escolares mostram que as hortas podem contribuir de modo significativo para a aprendizagem ao propiciar um ambiente investigativo, propício para incitar a dúvida, criação, hipóteses e a resolução de problemas.

            Hortas não auxiliam apenas no ensino específico de ciências pois são também espaços propícios para o desenvolvimento de atividades práticas envolvendo diversos campos do conhecimento, como matemática, literatura, arte e outros (Cribb, 2010). Sobretudo, hortas escolares devem ser tidas como espaços agregadores de conhecimento, estimulando a interdisciplinaridade e se constituindo em uma estratégia para atingir diferentes temas transversais, como educação alimentar e educação ambiental (Oliveira et al., 2014).

            Valores de respeito a todos os seres vivos devem impregnar a prática educativa (Carvalho, 2004) e o laboratório vivo oferecido pela horta escolar propicia tal abordagem de forma concreta e efetiva. Hortas são, portanto, potenciais palcos para ações de educação ambiental. Nelas, os ciclos vitais da natureza são vivenciados, bem como a interligação entre todos os elementos. Além disso, temas socioambientais como geração de resíduos podem ser abordados na construção de uma horta que preze pela criatividade e reaproveitamento materiais como garrafas plásticas, latas ou outras embalagens (Cribb, 2010; Nogueira e Pinho, 2011).

            Quando alunos e professores são envolvidos na manutenção da horta, elas se tornam espaços de socialização. A horta estreita relações sociais a partir da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre membros da comunidade escolar (Morgado, 2006; Cribb, 2010; Iared et al., 2011). Deve ser ainda ressaltado que horta é um tema próximo do cotidiano pois muitos as possuem em sua própria residência. Esse fato é apontado como uma vantagem adicional de se implementar hortas nas escolas, dado que as mesmas podem criar espaço de constante troca de informações e aprendizado. Conforme enfatizado por Cypriano et al. (2013) “o saber pode ser construído junto com eles [os alunos], num compartilhar de experiências cotidianas de seus quintais, estimulando o pensamento unido à prática”. Em outras palavras, hortas permitem articular a educação formal com conhecimentos prévios e elementos já presentes na estrutura cognitiva, tornando assim o conteúdo significativo para os educandos (Iared et al. 2011).

            O presente trabalho relata a experiência da construção de uma horta em um ambiente escolar, envolvendo professora e uma turma de alunos do ensino fundamental, bem como as autoras desse texto - aluna e professora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, Minas Gerais. Relatamos e discutimos aqui todo o processo vivenciado, nossas dificuldades e nosso aprendizado, de forma a contribuir com a implantação de futuras hortas escolares que tragam de forma efetiva todas as vantagens expostas acima.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

            O projeto foi desenvolvido em Diamantina, cidade localizada no norte de Minas Gerais e com população de pouco mais de 47 mil habitantes (IBGE). Diamantina apresenta grande importância histórica, tendo sido tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1999 (IBGE). Além disso, apresenta grande importância biológica, estando inserida na Cadeia do Espinhaço, um complexo de montanhas reconhecido como Reserva da Biosfera (UNESCO/MaB, 2005).

            A horta foi desenvolvida na Escola Municipal Belita Tameirão em conjunto com a professora e uma turma de 20 alunos do 1º ano do ensino fundamental. Ao longo do primeiro semestre de 2014, o conteúdo de ciências programado se tratava de “seres vivos” e em sua totalidade foi abordado remetendo à temática horta ou por meio de atividades práticas realizadas na própria horta. Ao longo do semestre, foram desenvolvidas as etapas do projeto descritas a seguir.

 

Etapa 1: Diagnóstico do conhecimento

            Iniciamos o projeto conduzindo uma conversa informal com os alunos para conhecer as concepções dos mesmos sobre desenvolvimento das plantas. Incentivamos a discussão por meio de perguntas e apresentação e manuseio de plantas inteiras e suas partes.

            Quando instigados a relatar o conhecimento que possuíam sobre sementes, os alunos de maneira geral manifestaram que as sementes vem da própria planta e servem para “plantar outras plantas”. Foram relatadas por eles diversas experiências prévias como “já vi minha mãe plantar sementes de cenoura para dar mais cenourinhas para a gente comer”. Arroz e feijão foram apresentadas como sementes comestíveis, o que não era de conhecimento de todos os alunos. Alguns alunos complementaram afirmando que nem todas as sementes são alimentos pois “quando a gente come melancia, joga as sementes fora”.

            Quando perguntados sobre o que as plantas precisam para sobreviver, eles relataram a importância da água da chuva e que, em casa, “minha mãe joga água nas plantas dela”.  Relataram também que a “comida da planta” vem do solo e do sol. Os alunos demonstraram compreender a importância das raízes que “não deixam a planta cair” e “pegam água e alimento do solo”, mas tem dificuldade para compreender como esse “alimento” é levado para as partes da planta já que, para eles, o caule da planta serve apenas para “dar frutas e nascer sementes”.

            Apesar de reconhecerem a importância do sol para a vida das plantas, os alunos não souberam explicar porque. Muitos disseram saber que as plantas respiram, mas explicar esse processo é um desafio: “a planta respira pela boca com o vento” e “a folha da planta não é como nosso nariz porque ela não tem buraco”. Também é complexo para os alunos explicar o papel das flores que “servem para dar frutos, respirar e ficam cheias de bichinhos que as comem”.

            Nesse diagnóstico inicial foi marcante o conhecimento prévio demonstrado pelos alunos e a menção a todo o momento de vivências no âmbito familiar, ressaltando a importância do aprendizado informal na formação dos mesmos. Esse mesmo aspecto foi apontado por Freitas et al. (2013) que enfatizam a necessidade da construção de conexão, pelas crianças, entre as atividades na escola e as vivências quotidianas na relação com a terra, as plantas, o meio ambiente e a biodiversidade. Com base no diagnóstico, planejamos o desenvolvimento das demais etapas do projeto, de modo a valorizar o conhecimento existente e contribuir esclarecendo conceitos e processos.

 

Etapa 2: Atividade sobre solo

            Para abordar a constituição e características do solo, desenvolvemos uma atividade prática pautada no manuseio de amostras de diferentes tipos de solo coletadas nas redondezas da escola. Utilizando peneiras de cozinha com poros de tamanhos diferentes, as amostras foram peneiradas e revelaram componentes de diferentes texturas, partículas mais finas e mais grossas. O que mais chamou atenção dos alunos foi a argila, o componente que “dá liga ao solo”. Espontaneamente eles associaram a argila ao seu uso: o artesanato típico da região são as bonecas de barro do Vale do Jequitinhonha.

 

Etapa 3: Atividade sobre água

Introduzimos o tema discutindo o ciclo da água na natureza. Parte do ciclo foi demonstrado em uma atividade prática na qual construímos um filtro usando uma garrafa plástica cortada e tampada com um pedaço de isopor com pequenos furos. Em cima do isopor colocamos a terra e sobre ela derramamos água, representando a água da chuva que infiltra no solo e forma o lençol freático. Os alunos demonstraram curiosidade e entusiasmo e relacionaram o aprendizado com conhecimentos anteriores: “por isso que quando chove forma poça de água que depois desaparece, já que a água entra na terra e vai lá para o fundo”.

 

Etapa 4: Atividade sobre germinação de sementes

Esta etapa iniciou com a leitura e discussão da estória infantil “João e o Pé de Feijão” e, em seguida, plantamos feijões. Com objetivo de acompanhar a germinação das sementes, potes foram mantidos em um canto iluminado da sala de aula. Os potes continham diferentes substratos (terra ou algodão) e foram irrigados em diferentes quantidades (água em excesso, água suficiente ou carência de água). Os alunos acompanharam a germinação dos feijões com entusiasmo e foi possível abordar o que as plantas necessitam para germinar e desenvolver.

 

Etapa 5: Atividade de construção e manutenção da horta

            Na escola não há espaço físico para construção de uma ampla horta e a solução que encontramos foi improvisar em um corredor lateral canteiros utilizando latas de tinta de parede com capacidade para 20 litros contendo solo coletado em um terreno próximo (Figura 1).  Foi surpreendente o fato de que o espaço físico reduzido originalmente visto por nós como um fator limitante no desenvolvimento do projeto se mostrou positivo ao motivar trabalho em grupo pautado no revezamento, cordialidade e respeito entre os colegas. De fato, o potencial da horta escolar enquanto recurso para promover interação social e cooperação tem sido ressaltado por diversos autores (por exemplo: Morgado, 2006; Cribb, 2010).

            Primeiramente, preparamos sementeiras de cebola, cebolinha, alface, couve, salsinha e tomate. Enquanto as mudas alcançavam tamanho necessário para serem transplantadas para os canteiros, trabalhamos em sala de aula o conceito e tipos de horta, cuidados necessários com as hortaliças e alimentação saudável.  Os alunos participaram do transplante das mudas bem como na rotina de cuidados da horta, tendo atuado na rega, remoção de ervas e colheita ao longo do semestre letivo.

            Durante os trabalhos na horta, os conceitos e processos discutidos nas etapas anteriores do projeto foram relembrados. Em especial, causou grande entusiasmo nos alunos acompanhar o crescimento das hortaliças, para tanto, adotamos o método de posicionar estacas verticais nos canteiros nas quais semanalmente marcávamos com um pincel a altura das plantas. 

            A primeira colheita se deu próximo ao final do semestre quando hortaliças cultivadas pelos alunos foram adicionadas à merenda. A aceitação do alimento e o entusiasmo em participar do processo foram grandes. De fato, diversos autores relatam contribuição das hortas escolares na educação alimentar. Freitas et al. (2013) destacam que o contato com a produção de alimentos possibilita uma maior sensibilização das crianças no processo de experimentação o que pode levar a mudanças positivas em seu comportamento alimentar.

 

 

 

Figura 1. Alunos desenvolvendo atividades na horta escolar.

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            Implantar hortas escolares não é processo isento de desafios. Como bem lembrado por Freitas et al. (2013) a intensa rotina de trabalho dos professores os deixam menos propensos a aceitar assumir responsabilidades em projetos que não são inerentes à rotina das escolas, como implantação de hortas. Além disso, o senso comum é o de que hortas necessariamente demandam muito espaço físico e muito tempo com a rotina de cuidados (Oliveira et al., 2014).  Nossa experiência em desenvolver uma horta escolar, no entanto, mostra que com criatividade, entusiasmo e dedicação, os desafios podem ser vencidos. Projetos de dimensões reduzidas como o conduzido por nós podem ser facilmente replicados em qualquer escola trazendo um resultado recompensador nos campos pedagógicos, social e da saúde.

            Havendo disponibilidade de pessoal, tempo, espaço e recurso, a proposta de implantação de hortas escolares pode e deve ser ampliada, prevendo, por exemplo, a implantação de hortas mandala usando conceitos de permacultura (como feito por Drosdoski et al., 2014), maior diversidade de hortaliças, plantas medicinais e aromáticas, pomar, minhocário e mesmo viveiro de mudas de jardins (como recomendado por Cribb, 2010).

            Mas é bom lembrar “a implantação de hortas escolares através da agricultura urbana não garante que tais espaços sejam utilizados enquanto ambiente de educação ambiental e alimentar” (Freitas et al. 2013). Daí a importância da elaboração de atividades práticas direcionadas ao público alvo em questão, que tenham a horta como palco e que sejam efetivas em agregar conhecimento e, sobretudo, que sejam prazerosas e que promovam curiosidade e entusiasmo nos alunos.

 

 

AGRADECIMENTOS

 

À Escola Municipal Belita Tameirão - diretora, professora e alunos - pela valiosa parceria.  Este trabalho é uma parceria com o Centro de Educação Ambiental Sala Verde Diamantina, coordenado pelo Instituto Biotrópicos, ao qual somos gratas.  

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

Carvalho, I. S. de M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico.  São Paulo: Cortez. 2004.

 

CONSEA. Documento de Referência da II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília-DF: CONSEA. 2004.

 

Cribb, S. L. S. P. Contribuições da educação ambiental e horta escolar na promoção de melhorias ao ensino, à saúde e ao ambiente. Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, 3(1): 42-60. 2010.

 

Cypriano, R. J.; Zito, A. F.; Fontes, M. C.; da Silva, F. A. P. Horta escolar: um laboratório vivo. Educação Ambiental em Ação. 2013. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1400  (Acessado em 06/10/2015).

 

Drosdoski, S. D.; Pereira, J. B.; Bueno, G. A prática de horta mandala na educação ambiental. Educação Ambiental em Ação. 2014. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1735  (Acessado em 06/10/2015).

 

Freitas, H. R.; Gonçalves-Gervásio, R. de C. R.; Marinho, C. M.; Fonseca, A. S. S.; Quirino, A. K. R.; Xavier, K. M. M. dos S.; Nascimento, P. V. P. Horta escolar agroecológica como instrumento de educação ambiental e alimentar na Creche Municipal Dr. Washington Barros – Petrolina/PE.  Revista Extramuros, 1(1): 155-169. 2013.

 

Iared, V. G.; Thiemann, F. T. ; Oliveira, H. T.; Di Tullio, A.; Franco, G. M. M. Hortas escolares: desafios e potencialidades de uma atividade de educação. Educação Ambiental em Ação. 2011. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1014  (Acessado em 06/10/2015).

 

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/233Y9.  (Acessado em 06/10/2015).

 

Morgado, F. S. 2006. A horta escolar na educação ambiental e alimentar: experiência do Projeto Horta Viva nas escolas municipais de Florianópolis. Relatório de conclusão de graduação, Curso de Agronomia - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:  https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/118768/230911.pdf?sequence=1. (Acessado em 06/10/2015).

 

Nogueira, W. C.; Pinho, L. Horta em materiais recicláveis: conscientização ecológica de comunidades carentes e segurança alimentar no Norte de Minas Gerais. Educação Ambiental em Ação. 2011. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=967 (Acessado em 06/10/2015). 

 

Oliveira, D. L. de H.; de Abreu, R. F.; de Assis, M. D. G. G.; Costa, A. A. M. F.; Ribeiro, B. P.; Silveira, G. T. R. Horta vertical: um instrumento de educação ambiental na escola. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Ed. Especial Impressa - Dossiê Educação Ambiental, 193- 206. 2014

 

UNESCO/MaB - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura/Programa Man and the Biosphere. 2005.

 

 

Ilustrações: Silvana Santos