Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 53) EDUCAÇÃO AMBIENTAL, SUSTENTABILIDADE E SAÚDE NA CRIAÇÃO DE UMA HORTA ESCOLAR: MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA E FORTALECENDO O CONHECIMENTO
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL, SUSTENTABILIDADE E SAÚDE NA CRIAÇÃO DE UMA HORTA ESCOLAR: MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA E FORTALECENDO O CONHECIMENTO.

 

Tiago Cartaxo de Lucena, Mestrando em Geografia pelo Departamento de Geociências da Universidade Federal do Ceará – UFC, E-mail: tiagoeafc@hotmail.com

Maria Eliana Vieira Figueroa, Graduado em Biologia na Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail: elianavfigueroa1@hotmail.com

João César Abreu de Oliveira, Prof. Dr. do Departamento de Geociências, Curso de Geografia da URCA / IFCE - Campus Crato; E-mail: njcesar@bol.com.br

 

RESUMO

A agricultura ecológica através da horta escolar apresenta-se como diversos benefícios para produzir alimentos orgânicos e ser utilizados no consome escolar, além de realizar a educação do meio ambiente. Com base nesse conceito, o objetivo deste artigo consiste em analisar a dinâmica da implantação de uma horta orgânica escolar para incentivar aos jovens o consumo de hortaliças como alface, tomate, repolho, pimentão, coentro, cenoura dentre outros, fazendo com que haja uma alimentação saudável e necessária nas fases do desenvolvimento do educando, bem como conhecer que a sustentabilidade se relaciona com o ensino de geografia e ciências. O uso de inseticida natural, rotação de cultura, adubação verde e compostagem na agricultura agroecológica tem ocasionados diversos benefícios, como alimentos saudáveis e preservação do solo, da água e dos animais; mantendo a saúde dos agricultores e mantendo a biodiversidade. A finalidade de um projeto de Horta Escolar é poder chegar a um ponto em que todos estejam trabalhando juntos em harmonia, que os pais possam algum dia da semana poder visitar a horta em que seu filho está atuando, que os alunos possam levar para suas casas a recompensa, o fruto do trabalho e com isso venham a mudar seus hábitos alimentares, adicionando as hortaliças frescas na alimentação e compreendendo a importância destas em uma dieta saudável.

Palavras-Chave: Educação; Sustentabilidade; Horta.

 

INTRODUÇÃO

O processo de ensino aprendizagem articula conteúdos e capacidades que serão desenvolvidas com os sujeitos da ação educativa, a partir da interdisciplinaridade na perspectiva da construção coletiva do conhecimento. (FREIRE, 1976).

Nessa práxis na interação entre docente e discente e a comunidade escolar,os conteúdos propostos pelos parâmetros curriculares foi desenvolvido de forma dinâmica onde o projeto horta escolar teve a interação entre as disciplinas trabalhadas através de temas geradores como:aulas de educação ambiental, sementes crioulas, agroecologia, produção orgânica, agrotóxicos e transgênicos, executada em todas as áreas (ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, linguagem e códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias) nas séries do 6° ao 9° ano do ensino fundamental e posteriormente o caderno de campo.

Os cultivos de hortaliças estão contribuindo para o fortalecimento da educação ambiental e agroecologia. A escola possui uma área disponível, onde foram realizadas diversas atividades para produção de alimentos saudáveis. (OLIVEIRA E SILVA, 2009)

            Os sistemas orgânicos de produção estão baseados nas rotações de culturas,agricultura de baixo carbono, reciclagens  de nutrientes, adubação verde e controle biológico de pragas e doenças, a fim de manter a estrutura e produtividade do solo, fornecer nutrientes para as culturas, manter os níveis de insetos, doenças e ervas espontâneas sob controle (Ehlers, 1999).

Cabe destacar que estamos falando da Educação Ambiental Crítica cujo objetivo é “contribuir para uma mudança de valores, atitudes e hábitos para a formação de um sujeito ecológico” (CARVALHO, 2004, p.18 -19). Ou nas palavras de Guimarães (2004, p. 25) “capaz de contribuir com a transformação de uma realidade que historicamente se coloca em uma grave crise socioambiental”.

Os cultivos de hortaliças estão contribuindo para o fortalecimento da educação ambiental e agroecologia. A escola possui uma área disponível, onde foram realizadas diversas atividades para produção de alimentos saudáveis.

 

O ENSINO E A QUESTÃO AMBIENTAL

 

A Educação Ambiental é um processo de articulações sustentável entre os seres humanos e a natureza, conforme Sorrentino (2007), a superação das injustiças ambientais e sociais na humanidade. Representa também aquilo que Boff (2008), ressalta sobre dinâmicas de várias visões para o futuro preservado do Planeta. Argumentos que de fatos esteve na essência fundamental para inclusão da humanidade, para existir princípios de valores que faz a vida mais prazerosa de viver.

O conceito de desenvolvimento sustentabilidade definida pela comissão Bruntland das nações unidas é definida como desenvolvimento que satisfaz as necessidades presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras na visão da inclusão ambiental, econômica e cultural.

Por isso é necessário à conceituação de sustentabilidade no âmbito escolar que se refere à questão da ação entre ambiente e seres humanos e as influências da utilização dos recursos naturais, ocorrendo os menores impactos possíveis. No âmbito da discussão Ribeiro (2006) afirma que:

A boa gestão da sustentabilidade exige investimento em dinheiro, habilidades e a capacidade de desenvolver e aplicar métodos e instrumentos de ação baseados na coerção e no autoritarismo exige maior dispêndio de energia para se sustentarem. Os métodos participativos baseiam-se nos princípios da prevenção e da sustentabilidade, e em valores culturais e éticos.

A horta escolar proporciona amplos conhecimentos e habilidades que permite várias pessoas a produzir e consumir alimentos saudáveis além de conscientizá-los as práticas de educação agroecológica na integração das diferentes disciplinas escolares e experiências educativas, a fim de realizar uma visão mais integradora do meio ambiente na fomentação de valores: éticos, econômicos e culturais. Para Dias (1994, p. 64):

 

“Valores esses que favoreçam o desenvolvimento de comportamentos compatíveis com a preservação e melhoria do meio ambiente, assim como uma ampla gama de habilidades práticas necessárias à concepção e aplicação de soluções eficazes aos problemas ambientais”.

 

Esses conhecimentos podem ser socializados nas escolas e concretizados na vida familiar do educando, por meio de estratégias de formação continuada, na capacidade de acontecer mudanças nas culturas alimentares, ambientais e educacionais.

 

A AGRICULTURA ECOLÓGICA

 

De acordo com Neves et al. (2000) agricultura orgânica é o sistema de manejo sustentável da unidade de produção com enfoque sistêmico, que privilegia a preservação ambiental,  a agrobiodiversidade, e os ciclos biológicos da natureza na perspectiva da  qualidade de vida da humanidade..

No entanto, Primavesi (1997) e Campanhola & Graziano (2000), assinala que a adoção de uma tecnologia alternativa como, por exemplo, a agricultura orgânica está condicionada para o desenvolvimento econômico, social, cultural e educacional.

O uso intensivo de agrotóxico na agricultura convencional tem gerado diversos problemas, como a contaminação dos alimentos, do solo, da água e dos animais; a intoxicação de agricultores; a resistência de patógenos, de pragas e de plantas invasoras a certos pesticidas; o desequilíbrio biológico, alterando a ciclagem de nutrientes e da matéria orgânica; a eliminação de organismos benéficos e a redução da biodiversidade (PINHEIRO, 2006).

Diante dessas constatações, consumidores têm optado pela aquisição de alimentos provenientes de sistemas mais sustentáveis de produção, como os alimentos orgânicos.

A educação para sustentabilidade ambiental tem uma importante extraordinária para o Planeta terra, sendo a escola de fundamental para obter este êxito.

 

Ao se estimular as relações de complementaridade entre os componentes produtivos, melhorar as condições de crescimento e o uso eficiente dos recursos naturais (espaço, solo, água, luz) espera-se que a produção seja maior nos sistemas agroflorestais do que nos sistemas convencionais de uso da terra. (ALTIERI,2002.p.32)

Segundo Turano (1999), a educação nutricional visa a ampliar os conhecimentos e práticos da ciência Nutricional das pessoas, independentemente das classes sociais, conhecendo os valores nutricionais de diversos alimentos e as técnicas de conservações dos produtos. É notório que saúde e educação alimentar estão relacionadas para a saúde física e mental dos cidadãos.

 

A IMPLANTAÇÃO DA HORTA NA ESCOLA SEBASTIÃO SANTIAGO DA PAZ

O espaço da horta escolar é um local capaz de articular as crianças aos fundamentos básicos da alimentação saudável e ao mesmo tempo integrar e enriquecer todas as atividades escolares (CAPRA, 2005).

A horticultura escolar torna-se um fator de conscientização e motivação para os alunos e a comunidade na educação ambiental, é um processo que estimula o consumo de hortaliças e frutas orgânicas através de uma dieta adequada para as crianças (CAVALCANTI ET AL, 2010).

Sabemos que alimentos saudáveis como as hortaliças podem controlar e evitar doenças como a obesidade e diabete, entre outros benefícios.

O resgate ao cultivo da terra, a reflexão sobre a importância do consumo de alimentos orgânicos na interação entre os professores, alunos, funcionários e comunidade é um salto qualitativo para o ensino e aprendizagem.

Aprender a cultivar e alimentar-se com hortaliças e estimular as crianças, adolescentes e adultos. Desperta o interesse, estimula hábitos alimentares saudáveis e promove a reeducação das pessoas (PINTO, 2010).

O objetivo do projeto Horta Escolar foi estimular a interações de todos para o trabalho em harmonia e que os pais visite a horta em que seu filho está atuando, os alunos possam levar para sua casa os alimentos que eles próprios produziram.

Os resultados adquiridos durante a execução do projeto da horta escolar foi na Escola de ensino Fundamental Sebastião Santiago da Paz na zona rural do município de Barbalha no Ceará, fazendo a integração do aluno ao consumo de uma alimentação saudável no seu âmbito educacional e construir a sustentabilidade para promover a renda familiar na forma de produções de hortaliças orgânica ocorrendo uma alimentação saudável.

O referido artigo teve como ponto de partida a Escola de ensino Fundamental Sebastião Santiago da Paz, situado no distrito de Estrela da cidade de Barbalha / Ceará, com de 480 discentes que estudam no ensino fundamental I e II e também é agregada a escola uma creche/pré-escola composta por 60 alunos entre três a cinco anos.

Os professores articularam os seus trabalhos em sala de aula com base na educação para sustentabilidade ambiental para concretizar o desenvolvimento do projeto. Em seguida analisou o local para a implantação da horta escolar, logo após, tratou-se de ser desenvolvida a experiência agroecológica através de palestras com especialistas na área.

Utilizou-se da metodologia participativa e pesquisa descritiva, delineada num estudo de caso, cujos procedimentos favoreceram os objetivos propostos (Costa e Costa, 2001). Foi feito a análise do solo e em seguida realizou a construção dos canteiros da horta escolar e posterior fez o plantio das sementes e mudas de hortaliças adaptada a realidade da comunidade envolvida nesta pesquisa (Trivinos, 1987),

O trabalho da Horta Orgânica foi desenvolvido durante todo o ano de 2013 na Escola Sebastião Santiago da Paz, onde se iniciou com as abordagens através dos docentes em relação a temas relacionados à questão ambiental, alimentação saudável e sustentabilidade durante suas respectivas aulas.Em seguida houve uma interação com os alunos para a cultivação da horta, onde foram cultivadas inicialmente hortaliças mais utilizadas e de acordo com a sua parte comestível como cebolinha, coentro,pimentão.O desenvolvimento ocorreu em um pequeno espaço que se localiza nos fundos da escola e que recebe uma luminosidade suficiente para o desenvolvimento satisfatório das cultivares.

ESCOLA SEBASTIÃO SANTIAGO DA PAZ

 

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Fonte: ELIANA FIGUEROA, 2015.

INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA HORTA ESCOLAR COM OS ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

 

ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NO PREPARO DO SOLO PARA O PLANTIO DA HORTA

Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

INÍCIO DO PLANTIO E NASCIMENTO DAS PRIMEIRAS HORTALIÇAS


Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

 

RESULTADOS

Além da construção da horta orgânica na escola, foi realizada uma pesquisa com os alunos e funcionários da referida instituição de ensino para obter informações de como era conhecido o processo de consumo de alimentos orgânico por parte dos mesmos de acordo com o gráfico abaixo:

Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

No referido gráfico, observa-se que os entrevistados na grande maioria não conhecem a importância do consumo de alimentos orgânicos, sendo que 60% dos alunos e 65% dos funcionários ainda não possuem o conhecimento sobre o assunto.

Porém, verifica-se no gráfico que cerca de 20% dos alunos já possuem o hábito de ingerir alimentos naturais fornecidos em seus próprios larespor estar localizada na zona rural e é comum o cultivo em terreiros e pedaços de terras próximos as residências dos estudantes. Em seguida o gráfico abaixo irá citar a questão econômica dos discentes que participaram do processo da construção da horta escolar.

 Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

O gráfico acima nos mostra a questão financeira dos participantes da construção da horta escolar, onde se percebe que 36% dos familiares dos discentes são produtores rurais e que vivem da agricultura.

Dentre os demais, podemos observar que 20% dos familiares trabalham na zona urbana em indústrias ou no comércio e por fim, observa-se que 56% dos familiares vivem através dos programas do governo como bolsa família e salário maternidade (o que nos foi informado). E por fim, 4% dos entrevistados não quiseram opinar sobre o assunto abordado. O próximo gráfico irá mostrar como foi à recepção por parte dos discentes na utilização das primeiras hortaliças da horta plantadas por eles.

 

Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

O gráfico apresentado mostra como foi à recepção dos alunos por parte da utilização das primeiras hortaliças produzidas por eles. Dentre a comunidade dos discentes da escola trabalhada, 70% dos alunos consumiram os lanches (sopas, canjas e risotos) que foram servidos com a utilização das hortaliças produzidas por eles (cebolinha, coentro e pimenta),aprovaram a utilização das hortaliças e relataram que o lanche teve outro sabor. Porém, 26% dos alunos da escola, afirmaram que não tem o hábito de consumir hortaliças e que não quiseram experimentar os alimentos, sendo que para eles teve que fazer a retirada das hortaliças nos pratos, mas foi relatado que será realizado um trabalho de conscientização sobre o consumo de alimentos saudáveis. O agravante maior foi que 4% dos alunos não quiseram consumir os lanches produzidos com as hortaliças e que fizeram uso de alimentos industrializados (pipocas, salgadinhos, balas e chicletes).

O gráfico abaixo mostra a interação entre aluno e o projeto da horta na escola e seus avanços como 72% dos discentes relataram que irão além de continuar com o projeto na escola, construir em suas residências, hortas caseiras para o consumo de hortaliças entre as famílias. Entretanto, 24% dos participantes propuseram que o projeto permaneça na escola e que outros alunos continuem com o trabalho. Porém cerca de 4% dos alunos não opinaram sobre o assunto.

Interação aluno/projeto horta escolar

 

Fonte: Tiago Cartaxo, 2015.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do resultado obtido, através da experiência do projeto horta escolar tornou-se possível o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, por meio da prática, além de despertar valores sociais como participação, relação interpessoal, senso de responsabilidade e sensibilização quanto às questões relacionadas ao meio ambiente. Os alunos se tornaram capazes de analisar e discutir as melhores formas para manter um ambiente saudável, além de obterem um cuidado maior com a alimentação e a higiene.

O projeto permitiu trabalhar questões tanto ambientais como sociais, assim como favoreceu o desenvolvimento lógico e crítico na formação da realidade social dos alunos em busca de alternativa sustentável a partir do diálogo e práticas desenvolvidas. Também serviu para perceber a resistência de alguns seguimentos da escola, na aceitação, participação e colaboração, quando se trata da aplicação de novas atividades práticas, cuja metodologia envolve a coletividade, uma vez que trabalhar um projeto desse porte requer o compromisso e responsabilidade de todos.

 

REFERÊNCIAS

 

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PINTO; Gustavo R. M. A revalorização como forma de garantir a perpetuação do

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Ilustrações: Silvana Santos