Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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20/12/2003 (Nº 7) A MIDIA E O MEIO AMBIENTE
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Como já dizia Dalai Lama em uma de suas citações “O poder da mídia, seja exercido de forma direta ou indireta, é verdadeiramente um poder; ele atua sobre nós, modifica nosso comportamento, nossos gostos e provavelmente até nossos pensamentos. Como qualquer manifestação de autoridade não pode ser aplicado de forma aleatória pois corre o risco de se tornar arbitrário e irresponsável.Tal poder obriga os profissionais da mídia a assumirem um grau de responsabilidade comparável aquele exercido por religiosos e políticos; a seu próprio modo , contribuem para a criação e manutenção de uma comunidade humana.”

Hoje, grandes empresas estão desenvolvendo sua responsabilidade social e ambiental para se destacar dos seus concorrentes. Vivemos um uma sociedade de grandes diferenças sociais, e o trabalho dessas empresas em parceria com pesquisadores e a comunidade faz com que todas as partes seja beneficiadas.

A empresa que desenvolve sua responsabilidade social, e agora em tempos de grandes campanhas ambientais, da importância para projetos ecológicos torna-se mais humana perante seus clientes. Com isso, produtos que respeitam normas de defesa ambiental possuem uma maior aceitação no mercado. Dependendo do estilo da campanha que a empresa adotar será capaz de realizar a fidelização dos clientes já existentes.

Para os pesquisadores de ambas as áreas o interesse dessas empresas em apoiar projetos é visto como uma oportunidade para pessoas criativas e com capacidade de grandes realizações.

 “O conjunto de todos os fatores físicos, químicos, biológicos e sócio-econômicos atuam sobre um indivíduo, uma população ou uma comunidade” (Interim Mekong Committe,1982) Essa seria uma boa definição para o que chamamos aqui de Ambiente.

Somos um sistema humano vivendo em um ambiente urbano que apresenta um grande fluxo de energia, e grande número de entrada de materiais e saída de resíduos, nosso sistema têm se tornado uma grande fonte de instabilidade na biosfera, comparando o sistema humano ao sistema natural, podemos observar que prevalecem as preocupações com ambiente e na harmonia desse com os interesses tecnológicos.

Levando em consideração a cultura, os costumes, religiões, leis, políticas, economias, disponibilidade de luz, alimentos, água tratada, habitat, as empresas em parceria com pesquisadores podem apoiar e ajudar muito uma comunidade.

 Dentro desse contexto total, todos saem ganhando, pois fazemos parte de uma mesma comunidade que requer cuidados especiais, realizando uma sociedade ecológica alternativa, de uma comunidade de nações cooperativas em termos ecológicos.

 

 

Roberta Paula Baddini Hanke / Bióloga / betahanke10@yahoo.com

Ilustrações: Silvana Santos