Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2014 (Nº 49) SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E QUALIDADE DE VIDA: UMA REFLEXÃO
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SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E QUALIDADE DE VIDA: UMA REFLEXÃO

 

Suelen Regina Patriarcha-Graciolli

Mestre em Ensino de Ciências. Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Professora na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Unigran Capital, Campo Grande, MS. E-mail: suelenpatriarcha@yahoo.com.br

 

 

RESUMO

O planeta está cada vez mais comprometido pela ação indiscriminada dos seres humanos em nome do progresso e do desenvolvimento sustentável. Muitos são os problemas sociais e ambientais enfrentados pelos indivíduos e poucos são os indicadores que fazem referência e sustentabilidade e a qualidade de vida. Dessa forma, objetivou-se nesse trabalho realizar uma reflexão sobre os indicadores de sustentabilidade e insustentabilidade contextualizados com indicadores de qualidade de vida e a sustentabilidade de uma sociedade.

Palavras-chave: sociedade sustentável. Qualidade de vida. Desenvolvimento sustentável.

 

 

INTRODUÇÃO

O termo "meio ambiente" remete ao espaço físico-químico e biológico, no qual o homem esta inserido de forma restrita ou em sociedade, interagindo. Pode-se dizer que o ambiente compreende equilíbrio dos recursos naturais e sua qualidade. O meio ambiente exige preocupação com a gestão dos recursos naturais, sua disponibilidade, os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos numa rede de interações.

O planeta está cada vez mais comprometido pela ação indiscriminada dos seres humanos em nome do progresso e do desenvolvimento sustentável, e do uso intenso dos recursos naturais. Por desenvolvimento sustentável, entende-se: desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.

Questões relacionadas à sustentabilidade exigem integração de três pilares - econômico, social e o ambiental - para o efetivo desenvolvimento de sociedades sustentáveis, que se define basicamente como a sustentabilidade de vida de uma comunidade, povo ou nação.

Muitos são os problemas sociais e ambientais enfrentados pelos indivíduos. Além disso, fraternidade, solidariedade e companheirismo são valores aparentemente esquecidos. Tais inconveniências contribuem para o déficit ou, até mesmo, ausência de sustentabilidade social.

Dessa forma, objetivou-se nesse trabalho realizar uma reflexão sobre os indicadores de sustentabilidade e insustentabilidade contextualizados com indicadores de qualidade de vida e a sustentabilidade de uma sociedade.

 

 

INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA: UMA REFLEXÃO

 

A partir de 1990, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), rede de desenvolvimento global da Organização das Nações Unidas, incorporou o conceito de Desenvolvimento Humano. Na tentativa de conceituar o desenvolvimento de um país, que antes se baseava apenas no Produto Interno Bruto (PIB) renda per capita, estabeleceu-se o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que realiza a medição do índice de qualidade de vida de uma população, por meio de três dimensões: renda, saúde e educação (PNUD, 2013).

O IDH busca estabelecer o bem-estar de uma sociedade tendo como foco o ser humano e não o crescimento econômico ou renda. Essa mudança de perspectiva favorece um olhar mais direto para as pessoas, suas oportunidade, capacidades e escolhas. No entanto, embora essa perspectiva consiga expandir a possibilidade de se quantificar a qualidade de vida das sociedades, não consegue exaurir ou envolver todos os aspectos do desenvolvimento (PNUD, 2013).

Embora o meio ambiente também envolva diretamente a saúde da população, e a saúde esteja sendo "medida" pelo IDH, esse índice não consegue fazer uma relação direta com o meio em si, buscando componentes nesse meio que justifiquem a qualidade de vida. Além disso, ainda não consegue abordar outros componentes do meio ambiente, que não seja apenas o ser humano. É claro que o IDH visa o desenvolvimento humano, mas esse desenvolvimento está diretamente relacionado ao meio ambiente no qual esse mesmo humano faz parte, ou seja, o próprio índice falha ao não considerar o todo, de forma integrada, e sim as partes individualmente.

Dentro das três dimensões consideradas pelo IDH - renda, saúde e educação - são encontrados os indicadores de qualidade de vida. Aborda-se aqui os indicadores: educação, renda per capita e saneamento básico.

Por educação entende-se o ato de ensinar e aprender, no qual é exercida em diferentes espaços de convívio social. Por que educação é um índice de qualidade de vida? Acredita-se que, a educação promove a cultura intelectual do indivíduo, prepara para o exercício da cidadania e ainda gera maior qualificação para o trabalho. Indivíduos que possuem maior escolaridade apresentam-se mais críticos e conseguem fazer escolhas mais pertinentes em relação a seus valores sociais. Cidadãos mais críticos, que revindicam seus direitos, lutam por justiça, estão permanentemente em busca de melhores condições de vida, na qual abrange principalmente o meio que vivem. Das escolhas realizadas pelos habitantes do planeta, colhem-se os resultados. Havendo escolhas mais sustentáveis, é possível colher-se como produto, entre outras ações, maior expectativa de vida (num sentido mais amplo, já que não é possível, por apenas um critério, melhorar-se a qualidade de vida, mas é possível, em uma escala maior, em uma rede de relações e interações).

Segundo a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 2013) no Art. 205, "a educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

No entanto, o acesso a essa educação deve ser promovido ainda pelo Estado, já que é dele o dever de proporcionar educação de qualidade. Por acesso, deve-se entender, como todo o processo de viabilidade a essa educação, proporcionando escolas de qualidade, com professores qualificados e valorizados. Pode-se destacar ainda que, acesso a educação, não abrange somente educação básica, mas também a superior, técnico e profissionalizante. Esses níveis de ensino contribuem muito para a promoção da cidadania.

A educação não se restringe a escola, os centros promotores de cultura, também exercem papel fundamental na educação dos cidadãos. A família, também contribui para a formação do indivíduo. Cidadãos mais preparados para o convívio social, ambiental e político, conseguem oferecer lares mais propícios para a promoção de valores sociais e consequentemente maiores responsabilidades ambientais.

A renda per capita, apresenta-se também como um indicador de qualidade. Quanto maior o recurso financeiro do indivíduo ou país, em tese, maior o poder de compra. No entanto, esse indicador, deixa assim de considerar, quais as escolhas realizadas pelos indivíduos ou pelas sociedades. A conservação do meio ambiente pode não ser considerada no momento das escolhas e consequentemente, mesmo um país apresentando alta taxa per capita, não significa que esse padrão de compra esteja relacionado com a melhoria do meio ambiente daquele local.

Saneamento básico está relacionado basicamente a toda infraestrutura propulsora ao acesso da população a: água potável (assim como ao manejo das águas pluviais); coleta de resíduos; limpeza urbana; e tratamento de esgoto. Toda essa cadeia precisa funcionar de maneira eficiente para promoção basicamente de saúde, já que os componentes estão intimamente relacionados. A falha de um desses mecanismos pode apresentar risco para todas as formas de vida que estiverem expostas a essa situação de vulnerabilidade. Saneamento básico é essencial para a saúde dos seres humanos e também do meio ambiente. Como índice de qualidade de vida, o saneamento básico é de fundamental importância, visto que, a falta de saneamento aliado aos problemas socioeconômicos e culturais pode contribuir seriamente para a promoção de doenças, o que certamente diminui a qualidade de vida como um todo.

 

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E INSUSTENTABILIDADE: VISÃO GERAL

 

Indicadores de sustentabilidade ou insustentabilidade fazem referência às medidas de resultados a desenvolvimento econômico, políticas sociais e ambientais.

Segundo Becker et al. (2012) "criar indicadores para a sustentabilidade significa elaborar uma base estatística para medir os resultados das políticas sociais, ambientais e de desenvolvimento econômico."

A ideia é de, por meio desses indicadores de sustentabilidade, investigar a educação e os valores familiares, a cultura popular, o respeito pela natureza e pela exploração sustentável dos recursos, a redução da pobreza e das desigualdades sociais. Indicadores clássicos como o Produto Interno Bruto (PIB) não conseguem fazer esse diagnóstico, já que buscam informações apenas pela renda per capita.

Para Becker et al. (2012), indicadores que abrangem o bem-estar dos povos são mais eficientes para deliberações sobre o progresso de uma sociedade sustentável. Espera-se desses indicadores, a inclusão da natureza, capitais sociais e intelectuais dos povos, além dos recursos financeiros.

A Agenda 21 Global evidencia no seu capítulo 40, item 40.4, que os indicadores comumente utilizados, como Produto Nacional Bruto (PNB) e as medidas dos fluxos individuais de poluição ou de recursos, não dão indicações adequadas de sustentabilidade. Dessa forma, mostra a necessidade de desenvolvimento de indicadores do desenvolvimento sustentável pelos países no plano nacional, e pelas organizações governamentais e não-governamentais no plano internacional (CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 2013).

Os indicadores de sustentabilidade deveriam permitir aos governantes e tomadores de decisões, uma visão mais integrada dos aspectos do desenvolvimento econômico, sustentabilidade ambiental e equilíbrio social, considerando a riqueza ambiental, social e econômica dos países. Dessa forma, as decisões poderiam favorecer o crescimento e desenvolvimento das sociedades, estimando a eficiência, suficiência, equidade e qualidade de vida, promovendo políticas e estratégias, considerando a situação de escassez de recursos naturais e insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) busca estabelecer o bem-estar de uma sociedade tendo como foco o ser humano e não o crescimento econômico ou renda. Ele é resultado da combinação de três indicadores bases ou dimensões: a expectativa de vida (saúde), renda e nível de educação. No entanto, embora essa perspectiva consiga expandir a possibilidade de se quantificar a qualidade de vida das sociedades em relação ao PIB, não consegue esgotar ou envolver todos os aspectos do desenvolvimento, esquecendo-se de considerar o meio ambiente como um todo (PNUD, 2013).

Sabendo das falhas dos atuais indicadores de sustentabilidade, podemos citar alguns fatores ou aspectos que ainda não são considerados: crescimento desordenado das cidades, desemprego, desagregação familiar, desigualdades sociais, aumento da violência e criminalidade, poluição, atendimentos de saúde insuficiente, não equidade dos sexos, falta de respeito pelas diferentes culturas e raças, destino inadequado de resíduos sólidos provenientes de uso doméstico e resíduos sólidos de serviço de saúde (RSSS), proliferação de doenças transmissíveis por mosquitos, entre outros.

 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

 

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Pode ser entendida como o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável, depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Dessa forma, esse conceito remete a uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Para Diegues (1992) no desenvolvimento sustentável, a tentativa de resolver as contradições entre o crescimento econômico, a distribuição de renda e a necessidade de conservar os recursos ambientais, não apenas para a geração atual, mas também para as futuras, é um aspecto positivo. Outro aspecto positivo e fundamental é o respeito pela natureza como sendo composta de seres vivos numa perspectiva de convivência e não domínio. Essa nova ética exige o abandono da perspectiva antropocêntrica para uma visão mais global e biocêntrica.

No entanto, depois do termo "desenvolvimento sustentado" ter sido proposto no informe Nosso Futuro Comum, da Comissão Brundtland ou Relatório Brundtland em 1987, várias críticas são atribuídas a concepção do desenvolvimento sustentável e sua aplicabilidade. Para Redclift (1987 apud Diegues, 1992) o relatório não leva em conta as contradições internas dos países em desenvolvimento, que os impedem de atingir o desenvolvimento sustentado. O autor ainda critica que no relatório, o conceito de desenvolvimento, mesmo que intitulado "sustentado" se baseia na necessidade de se atingir o grau de desenvolvimento atingido pelas sociedades industrializadas.

Sendo assim, desenvolvimento, muitas vezes, é confundido com crescimento econômico, que é dependente do consumo crescente de energia e recursos naturais, no entanto, esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro/RJ, em junho de 2012, estabeleceu um processo para se definir um novo parâmetro de indicador de desenvolvimento que levará em conta as questões ambientais.

O conceito de sociedade sustentável relaciona-se a sustentabilidade de vida de uma comunidade, povo ou nação. Pressupõe um balanço positivo quando se confrontam as atividades que contribuem para a construção e implementação da sua riqueza social – por exemplo, respeito às minorias étnicas, extensão da previdência social, oportunidades de emprego e valorização da mão de obra e de distribuição de renda, comparativamente àquelas que causam efeitos negativos ou perversos à qualidade de vida, quais sejam: pobreza, miséria, exclusão social, etc.

Sociedade sustentável é aquela que possibilita a si mesma definir seus padrões e consumo, assim como o de bem-estar, a partir de sua cultura, de seu desenvolvimento histórico e de seu ambiente natural. Em sociedades sustentáveis, ressalta-se a possibilidade da existência de uma diversidade de sociedades sustentáveis, desde que norteadas pelos princípios básicos da sustentabilidade ecológica, econômica, social e política, deixando-se de lado o padrão das sociedades industrializadas (DIEGUES, 1992).

Para Robinson (1990 apud Diegues, 1992), o termo "sociedades sustentáveis" é mais apropriado que o de "desenvolvimento sustentável", pois é mais amplo. Para existir uma sociedade sustentável é necessária a sustentabilidade ambiental, social e política, sendo um processo e não um estágio final. Ao mesmo tempo, não se propõe um determinado sistema sociopolítico que dure para sempre, mas que deva ter capacidade para se transformar.

Os princípios ecológicos, como a conservação dos processos vitais dos ecossistemas, a diversidade biológica e o manejo cuidadoso dos recursos naturais, continuam sendo básicos para a reprodução das sociedades sustentáveis. A natureza, segundo Diegues (1992), tem direito a existência, independente de seu valor para o homem.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Pode-se perceber que os indicadores de qualidade de vida ainda não conseguem fazer uma relação com o meio ambiente de forma integrada. Apesar da tentativa de se abordar diferentes aspectos da sociedade, tem como foco o IDH, que se estabelece basicamente no desenvolvimento humano, não promovendo uma visão do todo na relação sociedade e natureza, assim como seus aspectos socioambientais.

Os indicadores de sustentabilidade, apesar de se referirem a índices sobre o desenvolvimento econômico, políticas sociais e ambientais, ainda falham, pois não conseguem quantificar, de fato, a qualidade de vida das sociedades esgotando todos os aspectos do desenvolvimento, abordando mais uma vez o meio de forma fragmentada.

Por fim, conclui-se que o desenvolvimento sustentável, bem como a busca por uma real qualidade de vida só é possível a partir de uma sociedade sustentável, que consegue estabelecer seus padrões de consumo, bem-estar, de modo a considerar o desenvolvimento histórico do meio natural, social e cultural.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://wwhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 29 Mar. 2013.

 

BECHER, Michael et al.. A Pegada Ecológica de Campo Grande e a Família de Pegadas. Brasília: WWF-Brasil, 2012.

 

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global>. Acesso em 05 Abr. 2013.

 

DIENGUES, Antonio Carlos Sant'Ana. Desenvolvimento Sustentável ou Sociedades Sustentáveis: da crítica dos modelos aos novos paradigmas. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 6, n. 1-2, jan./jun. 1992.

 

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira S/A, 1988.

 

MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.

 

PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Disponível em: < http://www.pnud.org.br/IDH/DH.aspx?indiceAccordion=0>. Acesso em 29 Mar. 2103.

Ilustrações: Silvana Santos