Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/06/2014 (Nº 48) MANEJO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO CONTROLE DA SUPERPOPULAÇÃO DE COLUMBA LIVIAGMELIN, 1789 (COLUMBIFORMES: COLUMBIDAE)NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB
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MANEJO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO CONTROLE DA SUPERPOPULAÇÃO DE Columba liviaGmelin, 1789  (Columbiformes: Columbidae)NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB

                                                                                                    

Rossandra Maria da Silva OLIVEIRA1; Maria do Socorro Barros de SOUZA1.

 

  1. Alunos do Curso de Licenciatura em Biologia da UVA/UNAVIDA. rossandra.oliveira@hotmail.com

 

 

RESUMO

 

A fauna sinantrópica é formada por animais que convivem e se adaptam a convivência dos humanos, como os pombos-domésticosque já atingiram a condição de praga urbana, em razão de sua superpopulação em várias regiões mundiais, devido os riscos que representam à saúde pública, sendo necessário o seu controle populacional.O presente trabalho teve como objetivo verificar a percepção da população sobre a espécie Columba liviae contribuir no seu controle populacional desenvolvendo ações sobre o manejo dos ovos e ninhos, proporcionando ações diretas na saúde pública e na prevenção dos riscos ambientais no município de Campina Grande-PB. O estudo foi desenvolvido seguindo uma metodologia exploratório-descritivo com abordagem quali-quantitativa, sendo à Praça da Bandeira o local escolhido por ser uma área urbana de grande concentração da espécie em estudo, com uma média de 1.500 espécimes. O estudo foi realizado no período de 02 de maio a 30 de agosto de 2013 no turno da manhã. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário estruturado para uma amostra de 39 indivíduos, dentre eles, transeuntes em contato direto com a espécie e um médico veterinário, foram também coletados ovos da espécie e retirados os ninhos, além da limpeza do ambiente. Para a realização do trabalho foram utilizados materiais de proteção individual. Após a coleta dos dados, os mesmos foram analisados por meio de estatística descritivautilizando o programa Microsoft Office Excel e word 2010. Dos entrevistados, 100% relataram não alimentarem os animais, 93%não sabiam que os animais causavam doenças e 57%não concordaram com a presença dos animaisna praça. Na coleta de ovos da espécie Columba Líviarealizada, foi verificado que o maior número de ovos retirados foi no mês de Julho com 32%, sendo o mês de Maio o menor índice de coleta, com apenas 14%.Mediante os resultados obtidos, pode-se concluir que o manejo dos ovos e ninhos é eficiente no controle da superpopulação da espécie, sendo necessário um trabalho contínuo de educação ambiental direcionado aos frequentadores do local em estudo.

 

Palavras-chave: Pragas Urbanas. Superpopulação.Columba livia.

 

 

Introdução     

 

A Fauna sinantrópica é caracterizada por animais que vivem próximos às habitações humanas, e se adaptaram a viver junto ao homem, independente da vontade deste. Dentre os animais sinantrópicos, destacamos aqueles que podem comprometer a saúde do homem ou de outros animais por transmitir doenças, inutilizar ou destruir alimentos, além de provocar riscos de acidentes como picadas, mordeduras e outros. Esses animais estão presentes nas cidades, nas residências, no ambiente de trabalho, como: abelha, aranha, barata, carrapato, escorpião, rato, formiga, morcego, mosca, mosquito, pulga, vespa, pombos entre outros(BRASIL 2009).

Em muitos lugares, acolumbalívia ( pombo-doméstico) já atingiu a condiçãode praga urbana, em razão de sua superpopulação, dos prejuízoseconômicos que causa e dos riscos que representa à saúdepública, sendo necessário o controle populacional. Porém, éimportante lembrar que, apesar de não pertencerem a umaespécie nativa do Brasil, os pombos que vivem em liberdade em nosso meio são considerados parte integrante da fauna silvestrebrasileira, estando, portanto, amparados pela legislação de proteção à fauna(AGUIAR e LUCIANO, 2011).

            No Brasil, a Columbalivia Gmelin, 1789 (Columbiformes: Columbídea)foi introduzida pelos europeus já noséculo XVI, tendo-se adaptado muito bem aos grandes centrosurbanos, devido à facilidade de encontrar alimento e abrigo permanecendo próximosde habitações humanas, onde podem causar diversos problemasquando presentes em número excessivo, onde suasfezes ácidas, além de sujar, podem provocar danos à pintura deveículos e ao patrimônio histórico e artístico, bem como matarplantas ornamentais e gramados. O acúmulo de penas, fezes erestos de ninhos podem causar entupimentos em calhas outubulações de escoamento pluvial e o apodrecimento precoce deforros de madeira (IEPHA, 2006; NUNES, 2003).

Os pombos urbanos desempenham um importante papel natransmissão de várias doenças que acometem humanos e animaisdomésticos, tais como criptococose, histoplasmose, ornitose,salmonelose, toxoplasmose, encefalite, dermatites, alergiasrespiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculoseaviária, além de  frequentemente proliferação de ratos, baratas e moscas em locais de acúmulo dessas aves (NUNES, 2003).

Em conformidade com O IBAMA, segundo a Lei nº. 9.605 de 12/02/98 (Artigo 29, parágrafo3º), considerava-os protegidos no momento em que este animal utiliza do território nacional para local de abrigo e reprodução, e mesmo não sendo da fauna brasileira, podem ser amparado nesta lei, levando assim qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão, passível de pena de reclusão de até 05 anos. Atualmente, a instrução normativa 141. De 19/12/2006 do IBAMA, que regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva, (Artigo 4º § 1ºitem “C”) coloca, dentre outros, a Columba livia, como espécie passível de controle por órgão de governo da Saúde, da Agricultura e do Meio Ambiente, sem a necessidade de autorização por parte do IBAMA, contudo restringindo a eliminação direta de indivíduos somente quando tiverem sido esgotadas as medidas de manejo ambiental definidas(BRASIL, 2009).

A Columba livia foi introduzida no município de Campina Grande-PB no ano de 1965 pelo senhor João Nogueira de Arruda de codinome “Pinta Cega” parente da “Família Arruda”, quando o mesmo trouxe um casal de pombos para Praça da Bandeira, objetivando construir um pombal, contendo bebedouros, onde as pessoas pudessem ter um “espaço com vida”. Não há estatísticas ou levantamentos fidedignos sobre a avefauna do município, mas sabemos que a superpopulação de pombos é uma realidade urbana (SILVA,2006). Desta forma o presente trabalho teve como objetivo verificar a percepção da populaçãosobre a espécie Columba livia e contribuir no seu controle populacional desenvolvendo ações sobre o manejo dos ovos, proporcionando ações diretas na saúde pública e na prevenção dos riscos ambientais no município de Campina Grande-PB.

 

Metodologia

.

A pesquisa foi realizada na Praça da Bandeira no município de Campina Grande-PB, selecionada por ser uma área urbana de grande concentração da espécie em estudo, com uma população aproximada de 1.500 espécimes.O município de Campina Grande-PB, encontra-se localizadoa 126 km da capital com uma população estimada em aproximadamente 400.002 habitantes área de 594.182 km² situada no bioma Caatinga,segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013).

O Presente estudo foi desenvolvido seguindo uma metodologia exploratório-descritivo com abordagemquali-quantitativa.

O estudo foi conduzido no período de 02 de maio a 30 de agosto de 2013. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário estruturado para uma amostra de 39 indivíduos, dentre eles, um médico veterinário etranseuntes com constante contato com a espécie trabalhada.Como metodologia de manejo e controle da superpopulação da espécie foram realizadas coletas de 80% dos ovos e retirada de ninhos e limpeza do ambiente.Em Munique (Espanha) foi estimada uma população de pombos urbanos em 60.000 indivíduos neste tempo a cidade planejou limitar os pombos destruindo todos seus ovos (Silva, 2006).Para a realização do trabalho foram utilizados materiais de proteção individual como: máscara PFF³, luvas nitrílicas e cloro para umedecer as fezes dos animais podendo assim de maneira correta fazer a limpeza de suas excretas.Após a coleta dos dados os mesmos foram analisados por meio de estatística descritiva, utilizando o programa Microsoft Office Excel e Word 2010.

 

Resultados e Discussão

 

Dos 39 entrevistados, 56% são do sexo masculino e 44%do sexo feminino, percebe-se que 41% estão na faixa etária de 21 a 30 anos,36% possuem Ensino Médio e Superior Completo, (Tabela 01). Demonstrando que não é o nível educacional nem idade que vai intervir na consciência ambiental. A problemática da urbanização desordenada das cidades, associada à falta de políticas de controle ambiental urbano, rural e silvestre eficientes, vem criando nos últimos anos, dificuldades e desafios na relação homem/ambiente.

 

Tabela 01: Distribuição dos entrevistados de acordo com a idade, gênero e escolaridade - Campina Grande-PB, 2013.

VARIAVEIS – FAIXA ETÁRIA

21 a 30     anos de idade         16          41%

31 a 40     anos de idade        08         20.5%

41 a 50     anos de idade        06         15%

51 a 60     anos de idade        08         20.5%

61 a 70     anos de idade        01         03%

VARIAVEIS - GÊNERO

Masculino                2256

Feminino                  1744

VARIAVEIS - ESCOLARIDADE

Ensino Fundamental Completo         04          10%

Ensino Médio Incompleto                 04          10%

Ensino Médio Completo                    14          36%

Ensino Superior Incompleto              03          08%

Ensino Superior Completo                 14          36%

Fonte: pesquisa de direta, 2013.

 

Para que de forma efetiva e mais duradoura possamos implantar ações de controle populacional é imprescindível que se realizem vistorias zoosanitárias ao local, identificando todos os pontos que contribuem para a situação em questão. Devesse lembrar que não apenas a área problema deve ser verificada e analisada, mais o entorno do foco pode fornecer muitas informações importantes para definição das medidas mais adequadas a cada caso. Colher informações da população do entorno, observar as revoadas, locais de abrigo e buscar fontes de alimentação podem exigir várias visitas ao local, em dias e horários diferentes.Não esquecer que uma abordagem com a comunidade local seja aquela fixa ou eventual é fundamental para o sucesso das ações empregadas. Um programa de educação permanente e esclarecimento das principais dúvidas para esta comunidade podem ter papel essencial no resultado esperado (NUNES, 2003).

No Brasil, país eminentemente tropical, as pragas urbanas proliferam de maneira assustadora. Como são animais que dividem conosco o mesmo ambiente, o natural seria que os conhecimentos de normas de higiene e maneiras corretas de armazenar alimentos para o controle permanente de pragas urbanas (NUNES, 2003)

Na coleta de ovos da espécie Columba livia realizada, foi verificado que o maior número de ovos retirados foi no mês de Julho com 32%, sendo o mês de Maio o menor índice de coleta, com apenas 14% (Gráfico 01). Na Praça da bandeira no município de Campina Grande-PB em pombais, telhados e calhas dos quiosques.

 

Gráfico 01: Coleta de ovos da espécie Columba liviana Praça da Bandeira no município de Campina Grande-PB.

 


Fonte: pesquisa direta, 2013.

 

            Metodologias advindas do mundo da biologia introduziram técnicas para controlar o crescimento da população de pombos nomeadamente: retirada de ovos dos ninhos, morte controlada de pombos; ( Buijs, J., &Wijnen, J.H. (2003), colocar gel repelente, inclinar áreas de abrigo, colocação de objetos luminosos milho contraceptivo para controlar a capacidade reprodutiva e campanhas de sensibilização contra a alimentação de pombos (Hidelbrando,et al,2006). Existem varias tentativas de manejo, sendo que na realidade a maioria delas não resolvem os problemas e sim transferem o problema de um lugar para outro, por exemplo, em Munique (Espanha) foi estimada uma população de pombos urbanos em 60.000 indivíduos neste tempo a cidade planejou limitar os pombos destruindo todos seus ovos (Silva, 2006) desta forma não se manejava e sim exterminava. Em conformidade a metodologia proposta foi utilizado a exploração racional utilizando-se técnicas de mínimo impacto ambiental, retirando um total de 440 unidades de ovos, 14 ninhos e os resultados deverão ser voltada para população como novo procedimento para diminuirmos a quantidade da espécie Columba livia. Desta forma observou-se que a quantidade de fêmeas é muito grande já que o número de coleta foi mantido, porém vale ressaltar que foi feita inúmeras intervenção solicitando a não alimentação dos animais,surtindo efeito, porém são medidas de controle em longo prazo.

            Dos entrevistados, 100% afirmaram não alimentarem os pombos, o que não condiz com o que foi presenciado in loco(Figura 01).

 

Figura 01: Alimentação da espécie Columba livia por transeuntes na Praça da Bandeira no município de Campina Grande - PB.

 

Fonte: OLIVEIRA, 2013.

 

            No referido local existem quiosques que comercializam alimentos para os transeuntes servirem aos animais da praça, além da população em sua maioria idosas as quais tem um apego pela fragilidade dos animais, manter o habito de trazer de suas residências alimentos que proporcionam o aumento da população de Columba livia,conforme visto in loco existe vários transeuntes que alimentam os,aumentando ainda maisa proliferação dos animais já que a alimentação e um dos fatores que predominantes para o aumento da reprodução dos animais.

            Conforme os dados observa-se que 57% dos entrevistados não concordam com a presença dos animais no local, porém nenhuma ação é desenvolvida para que a questão seja solucionada. Destes 43% concordam com a presença dos mesmos, pois eles acreditam ser patrimônio histórico do município (Gráfico 02).

 

Gráfico 02: Percepção dos entrevistados sobre aceitação da presença dos pombos na Praça da Bandeirano município de Campina Grande-PB.

 

 


Fonte: pesquisa direta, 2013.

 

Em muitos lugares, o pombo-doméstico já atingiu a condição de praga urbana, em razão de sua superpopulação, dos prejuízos econômicos que causa e dos riscos que representa à saúde pública, sendo necessário o controle populacional (NUNES, 2003).

Apesar do percentual pequeno entre a maioria dos entrevistados que concordam com a presença dos animais em relação ao percentual que não concordam, demonstra e reforça a falta de conhecimento que a população tem em relação aos riscos a saúde pública causados pela superpopulação dos pombos em espaços urbanos, reafirma a necessidade de um trabalho educativo voltado a uma consciência ambiental sustentável e de forma contínua, uma vez que, campanhas pontuais podem causar impacto momentâneo e não duradouro, saber que a responsabilidade deve ser compartilhada entre poder público e população.

Pode-se verificar que 93% dos entrevistados não sabem que a presença dos pombos no local pesquisado, causa doenças para a população (Gráfico 03).  Devido à falta de conhecimento dos mesmos sobre possíveis doenças causadas pelo contato direto com os excrementos dos animais e sobre os riscos dos alimentos fornecidos pelos mesmos que contribuem para a superpopulação da espécie Columba livia, considerada praga urbana e implementação de políticas públicas e de manejo juntamente com a população e que tais ações sejam monitoradas e avaliadas por meio um sistema de informação para aprimoramento e controle da superpopulação da espécie estudada.

 

Gráfico 03: Percepção dos entrevistados sobre doenças causadas pela presença dos pombos na Praça da Bandeira no município de Campina Grande - PB.

 


Fonte: pesquisa direta, 2013.

            Apesar de o animal ser responsável pela disseminação de várias doenças, a consciência da população para o controle da ave ainda é um desafio. Embora possam parecer aves inofensivas, os pombos são um problema ambiental e de saúde pública, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequela destacando-se: Salmonelose: doença infecciosa provocada porbactérias(NUNES, 2003).

A contaminação ao homem ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com fezes animais; Criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, principalmente pombos; Histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo); Ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos; Meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula (NUNES, 2003).

             Em entrevista o profissional Médico Veterinário esclarece sobre os riscos para saúde humana causada pela presença desordenada da Columbia livia em espaços urbanos, para isto é necessário fazer um trabalho de educação ambiental para que a população seja parte ativa no controle da superpopulação dos pombos. O seu manejo visa reduzir de maneira gradual a população de um local, através da redução de abrigo e fontes de alimentação. Toda atividade desenvolvida deve ser cuidadosamente planejada, para evitar a morte das aves ou seu sofrimento, não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua população permaneça controlada.

 

Conclusões

 

1.      Pode-se concluir que a retirada de ninhos e ovos no controle da superpopulação local é eficiente, porém exige um trabalho contínuo.

2.      Os riscos dos alimentos fornecidos aos animais pelos visitantes por meio de panfletos educativos irão contribuir para o controle da superpopulação da espécie Columba livia, contribuindo para a divulgação e prevenção dos riscos à saúde da população.

3.      Faz-se necessário um trabalho contínuo de educação ambiental direcionado aos frequentadores do local de estudo, devido à falta de conhecimento dos mesmos sobre possíveis doenças causadas pelo contato direto com os excrementos dos animais.

4.      Ações de monitoramento e criação de um sistema de informação do controle da espécie estudada são fundamentais para o sucessono manejo da superpopulação.

 

Agradecimentos

 

Agradecemos a Deus!

 

Aos nossos familiares, pois família é à base de tudo e graças a ela encontramos forças para continuar a caminhada e nunca desistir apesar dos obstáculos da vida!

 

Aos nossos amigos, porque são neles que encontramos apoio e estímulo para o crescimento pessoal!

 

Referências Bibliográficas

 

AGUIAR, M.B; L UCIANO,L.Avaliação dos riscos de contaminação relacionados com a superpopulação de Columbia livia (pombos) em trabalhadores portuários avulsos.

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Ilustrações: Silvana Santos