Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Dinâmicas e Recursos Pedagógicos
04/04/2021 (Nº 47) ÁRVORES, COMO E PORQUE PLANTÁ-LAS
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47ª Edição – Março-Maio/ 2014

 

Árvores, como e o porque plantá-las.

Olá leitores amigos, é muito bom compartilhar minhas idéias e ideais com vocês!

Este verão nós os moradores das regiões sul e sudeste do Brasil, vivemos uma situação atípica! Um calor acima da média, sem chuvas e consequentemente seco.

Desde que se iniciaram as medições no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista, em 1943, foram registradas as maiores temperaturas no verão do estado, foram mais de três semanas com temperaturas batendo picos de até 38°C , na cidade de São Paulo.

Em vista disto o comércio de ventiladores, ar- condicionados, gelo e tudo que pudesse refrescar, bateu recordes também.

A única coisa que realmente pode melhorar a situação a longo prazo, é uma maciça arborização.

Você sabia que em um bosque como o que existe na cidade de Campinas, o Bosque dos Jequitibás, ou em uma rua bem arborizada como existe na cidade de Araraquara, a Rua Voluntários da Pátria, a temperatura local pode ser de até 4°C a menos?!

Então é lógico que em uma cidade bem arborizada, a temperatura e a umidade será mais agradável, mesmo estando calor!

Isso sem contar com tantas coisas fantásticas que podemos desfrutar através das árvores. Uma árvore pode “vir acompanhada” de frutos deliciosos, para nós e os animais. Quer lugar melhor pra colocar uma rede do que embaixo de nossa amiga frondosa? E como construiríamos uma casa na árvore, sem tê-la?! Pra se pendurar um balanço, não tem melhor! Para o piquenique, namorar, ler um livro num dia fresco, ouvir o vento suave chacoalhando suas folhas é música para nosso ouvido. Abelhas, borboletas, passarinhos, minhocas, cigarras, grilos, joaninhas e toda a turma também agradecerão.

No entanto não podemos simplesmente sair plantando assim negligentemente, então aguardem, pois a partir da próxima edição teremos muitas e ótimas maneiras de fazer nossas cidades mais agradáveis aos olhos, ouvidos e sentidos do nosso corpo!

Marina Strachman - arquiteta e urbanista, mestre em desenvolvimento regional e meio ambiente e especialista em educação ambiental.

marinastrachman@yahoo.com.br

 

Ilustrações: Silvana Santos