Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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16/12/2013 (Nº 46) ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DA PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA
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ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DA PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA NA PRODUÇÃO DE TOMATE NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS/PE

 

Autores:

 

 

Arthur Prudêncio de Araujo Pereira

Engenheiro Agrônomo (UFRPE/UAG), Mestrando em Solos e Nutrição de Plantas, Bolsista FAPESP, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, SP, Brasil (Avenida Pádua Dias, 11, Piracicaba/SP - CEP: 13418-900) E-mail: arthur.prudencio@usp.br

 

Erinaldo de Lima Carneiro

Estudante de Graduação em Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-UAG), Garanhuns, PE, Brasil.

 

César Auguste Badji (Coordenador do projeto).

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia Agrícola, Professor (UFRPE-UAG) Garanhuns, PE, Brasil E-mail cabadji@gmail.com

 

 

Resumo:

 

No Agreste Meridional Pernambucano, as pragas da cultura do tomate são responsáveis por grandes perdas na produção, tendo importante papel nos sistemas produtivos. Na região, assim como em outras partes do Brasil, a BPT - broca-pequena-do-tomateiro, Neoleucinodes elegantalis, é uma das pragas que mais prejudicam a cultura, sendo o principal fator limitante a produção. Para reduzir os prejuízos por ela causados, os produtores da região têm feito pulverizações de inseticidas independentemente da presença ou não da praga na lavoura. O sistema de controle via calendário é o mais usado entre os produtores de tomate. Atualmente, apesar da aparente eficácia do controle químico de pragas, muitos produtores que fazem uso dessa sistema não conhecem os efeitos deletérios que esses produtos podem trazer para sua saúde e o meio ambiente. Assim sendo, o objetivo do presente trabalho foi realizar um diagnóstico do controle fitossanitário adotado por pequenos e médios produtores de tomate do município de Garanhuns (Pernambuco – Brasil), confeccionar cartilhas didáticas sobre a BPT, “mini-manuais” para serem distribuídos entre a rede produtora de tomate, além de ministrar palestras sobre o uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI). Durante o levantamento dos dados foi realizada a aplicação de questionários, cujo intuito foi abordar os principais entraves encontrados na produção e quais as medidas que produtores tomavam para paliar situações cotidianas. Ao final dos resultados, foi verificado que o conhecimento dos produtores eram deficitários quanto à aplicação e os riscos que os defensivos causam e que os mesmos necessitam com urgência de apoio e assistência técnica especializada. Conclui-se que a não utilização dos EPI’s e a falta de conhecimento dos agricultores em relação às práticas de segurança demonstra que a legislação sobre compra e venda de defensivos não está sendo posta em prática ainda na região.

 

Palavras-chave:

Educação Ambiental; Equipamento de Proteção Individual; Ecotoxicologia.

 

 

1. Introdução

 

            O tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) é uma hortaliça de fruto que possui como centro de origem à região dos Andes, na América do Sul (NAIKA et al., 2006). Segundo Alvarenga (2004), o tomate é uma planta que pertence a Solanaceae, a mesma família do pimentão, berinjela e outras culturas de importância econômica. 

            Segundo dados do IBGE (2012), o estado de Pernambuco é o segundo maior produtor de tomate (135.508 toneladas), ocorrendo maiores produções nos municípios de São Joaquim do Monte, Camocim de São Félix, Ibimirim, Garanhuns e outras.

            Por possuir caule herbáceo e bastante suculento, rico em compostos açucarados, ao cultura do tomate apresenta-se como atrativa para insetos, sendo bastante atacada por diversas espécies de insetos-praga, sendo considerada uma cultura de alto risco para a produção (LEITE, 2004). Para o mesmo autor, devido as características citadas, é necessário aplicações rotineiras de defensivos agrícolas, elevando os custos de produção e os riscos ao meio ambiente e a saúde do próprio agricultor.

            Dentre as principais pragas que atacam o tomateiro, destaca-se a Neoleucinodes elegantalis, ou broca-pequena-do-tomateiro. A BPT é uma praga responsável por danos econômicos consideráveis à cultura do tomate pela natureza do seu ataque (Badji et al., 2003) e por sua extensa distribuição na região neotropical, do México à Argentina (Leiderman & Sauer, 1953).

            Devido as constantes aplicações de defensivos agrícolas nas áreas produtoras, atenção especial e instrução deve ser dada aos trabalhadores rurais que manuseiam tais produtos, como relata Geremia (2011):

 

     A falta de informação dos trabalhadores quanto aos riscos causados à saúde e ao meio ambiente, a venda indiscriminada e sem assistência técnica responsável, o não uso dos equipamentos de proteção, a falta de condições de armazenamento e manipulação de agrotóxicos, entre vários outros agraves estão intimamente relacionados com a educação e conscientização do povo, o que torna inevitável o surgimento de danos, os quais podem ser vistos desde a exposição ocupacional as dimensões ambientais e de saúde pública, na medida em que podem atingir a população em geral através da contaminação dos alimentos, dos solos e das águas”.

 

    

Diante de tal situação, os objetivos do presente trabalho foram determinados como a seguir:

 

2. Objetivos

 

            Realizar um diagnóstico do sistema de controle de pragas, em especial a broca-pequena-do-tomateiro (BPT), entre os produtores de tomate do município de Garanhuns/PE.

            Confeccionar cartilhas sobre a (BPT) e “mini-manuais” sobre a aplicação correta de defensivos agrícolas e distribuir esses materiais entre a rede produtora de tomate da região.

            Realizar palestras de instrução e conscientização do uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e os riscos dos defensivos agrícolas a saúde humana.

 

3. Material e métodos

 

            A presente pesquisa foi realizada no munícipio de Garanhuns, cidade localizada na região agreste do estado de Pernambuco. O município citado possui cerca de 130.000 mil habitantes (IBGE/CENSO 2012), e sua zona rural destaca-se na agricultura e pecuária, sendo o tomate uma das culturas mais importantes do agronegócio local.

            Inicialmente foi realizada a identificação dos locais de produção de tomate através da Secretaria de Agricultura do Município de Garanhuns/PE. Foram aplicados questionários nos distritos de São Pedro e Miracica, região do sitio Mochila, distantes cerca de 7 km do centro da cidade, durante quatro meses (Junho, Julho, Agosto e Setembro). Questionários (em anexo) foram aplicados como instrumento de pesquisa de dados. Vinte e dois 22 produtores rurais foram entrevistados, o intuito foi identificar quais eram os principais gargalos da produção de tomate, e as dificuldades dos produtores em utilizar de maneira correta produtos de controle de pragas e a utilização correta dos equipamentos de proteção.

            Durante a realização dos levantamentos, procurou-se averiguar qual era o entendimento que os produtores tinham em relação as pragas do tomateiro, sendo enfatizado a sua morfologia, seu ciclo de vida (tempo em que leva a eclosão dos ovos até a fase adulta), o local de oviposição na planta e outras.

            As respostas foram analisadas de forma qualitativa, seguido metodologia proposta por La France (1987) e cartilhas foram confeccionadas para serem distribuídas aos produtores (em anexo).

            Ao verificar os problemas encontrados na região, foi elaborado também, um “mini-manual” sobre agrotóxicos e os equipamentos de proteção individual (em anexo), levando a informação de forma simples e gratuita aos agricultores. Além de tais, foram desenvolvidas palestras, cujo objetivo foi levar informações “simples”, de forma clara e objetiva, que venham a ajudar os produtores no manejo fitossanitário da cultura do tomateiro.

 

4. Resultados e discussão

           

              Após a análise dos questionários, foi possível conhecer o nível de conhecimento dos agricultores avaliados sobre os temas abordados nos questionamentos e qual o tipos de produtores presentes nas áreas (figura 1.).

 

 

 

 

 

                       

 

 

 

 

Figura 1: Tipos de produtores de tomate entrevistados no município de Garanhuns/PE.

              Cerca de 76,54% dos entrevistados são agricultores familiares, ou seja, quase a totalidade de seus familiares são envolvidos nas atividades do campo e a renda da família provém das atividades que desenvolvem na propriedade.

              Do total de entrevistados, apenas 8% possuem o Ensino Médio completo e a outra parte possuem o Ensino Fundamental incompleto ou não estudaram (figura 2).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 2: Grau de escolaridade dos produtores entrevistados.

 

              Percebe-se que os agricultores em questão necessitam do apoio de políticas que venham a fortalecer a educação no campo, instruindo a população local tanto sobre temas fundamentais da educação, assim como informações técnico-agronômicas sobre as atividades que os mesmos desempenham.

              Quanto ao sistema produtivo do tomate, foi possível verificar as principais pragas que atacam os plantios de tomate na região produtoras, merecendo destaque para a broca pequena (Neoleucinodes elegantalis), a principal ocorrência; a larva minadora (Liriomyza huidobrensis); a mosca branca do tomateiro (Bemisia spp.) e a traça do tomateiro (Tuta absoluta) (Figura 3). Diante dessa informação foi possível perceber a importância da disseminação de informações sobre a BPT, praga de maior ocorrência na região e responsável por grandes danos econômicos, seus modos de controle e medidas de proteção na manipulação dos defensivos. O “start” fornecido inicialmente para solucionar tal problema foi realizar a elaboração de cartilhas “auto-informativas” sobre a praga e a distribuição dos mesmos entre os produtores (Cartilha em anexo).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 3 - Percentagem dos ataques dos insetos-pragas limitantes na produção de tomate no município de Garanhuns/PE.

 

              Um dado muito alarmante foi encontrado no trabalho foi na frequência de aplicações que produtores realizam no controle da BPT, mais de 42% dos entrevistados realizam no mínimo quatro aplicações de defensivos por semana (Figura 4). Cerca de 28% realizam no mínimo 3 aplicações por semana. Segundo French-Constant & Roush (1990), sucessivas aplicações de um defensivo pode vir a causar pressão de seleção, ou seja, serão selecionados organismos mais resistentes ao princípio ativo, fazendo com que haja ineficiências nas futuras aplicações, elevados gastos e riscos ao meio ambiente.

              Essa prática de controle, além de aumentar os custos de produção, pode levar à intoxicação humana (produtores e consumidores), morte de insetos inimigos naturais desejáveis na área e deterioração do ambiente entre outros (GUEDES & FRAGOSO, 1999).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 4: Frequência de aplicação de defensivos agrícolas na cultura do tomate no município de Garanhuns/PE.

 

            Cerca de 75% dos produtores entrevistados entram na lavoura em menos 48 horas após a realização das aplicações, ficando nítido que o período de reentrada não tem sido respeitado. Mais de 30% dos entrevistados admitiram que os períodos de carência não é respeitado durante as colheitas, colocando não apenas sua saúde em risco, mas a população de um modo geral. Cerca de 95% dos entrevistados não conheciam o que significava e pra que serviam os intervalos de carência e de reentrada (Figura 5). A ocorrência de resíduos de ingrediente ativo em boa parte dos produtos agrícolas se deve, em parte, de agricultores pouco capacitados, que não respeitam esse tempo descrito na bula dos defensivos.

 

Figura 5: Conhecimento dos produtores de tomate de Garanhuns/PE sobre o Período de Carência e Reentrada dos produtos fitossanitários.

 

Dali (1988) descreve período de reentrada como sendo o espaço de tempo entre a pulverização e a entrada do pessoas na área. Para o mesmo autor, o período de carência é definido como sendo o período entre a última aplicação do defensivo e a reaplicação, colheita, uso ou consumo do alimento.

            Outro dado muito importante encontrado foi em relação ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual, a figura 5 demonstra que cerca de 72,2% dos agricultores não utilizam os EPIs - (máscara, óculos, avental, luvas, protetor para a cabeça, botas de borracha, camisa de manga comprida e calças tratadas com produto repelente a calda tóxica).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 6: Frequência de utilização de EPI por produtores de tomate no município de Garanhuns/PE.

            Pesquisadores como Rocha Júnior et al. (2004) realizaram um levantamento sobre agricultores que não utilizavam EPI’s quando aplicavam inseticidas organofosforados e sua ação em causar depressão aos trabalhadores. Com a pesquisa, os autores perceberam que os produtores possuíam várias síndromes de origem neurológica devido a exposição aos defensivos usados, entre elas destacam-se: “lentidão no processamento da informação e da velocidade psicomotora, déficit de memória, distúrbios linguísticos, ansiedade e evidencias de que a exposição aos organofosforados pode levar ao suicídio”. O uso de tais produtos, aliados com a não utilização e/ou a má utilização de EPI’s, podem trazer riscos à saúde do trabalhador através de intoxicações, pois, segundo Moreira et al (2002) o ingrediente ativo contido nos defensivos agrícolas podem penetrar no nosso corpo por várias vias, como através da pele, respiração e ingestão.

            Após o término da análise dos resultados observados, foram realizadas palestras sobre os cuidados durante a aplicação dos defensivos agrícolas e o uso correto dos EPIs (figura 6).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Figura 6: A: Palestra sobre a utilização correta de EPIs para aplicação de defensivos agrícolas.

 

            A necessidade da realização de dias de campo e cursos sobre a biologia da praga, as diferentes formas de controle e os cuidados necessários para minimizar os danos a saúde e ao ambiente foi sinalizada por 100% dos entrevistados, onde a confecção das cartilhas sobre a BPT e ao uso correto de EPI na aplicação de agrotóxicos proporciona o conhecimento aos produtores, onde os mesmos apresentaram grandes dúvidas decorrentes aos temas citados

            Os próximos passos que darão continuidade ao projeto será a realização de mais “Dias de campo” para os produtores, realização de oficinas nas escolas rurais da região, levando informações diretamente aos filhos dos agricultores e tentar promover um maior contato do produtor com a universidade, de forma de ele tenha fontes alternativas de buscar o conhecimento.

 

5. Conclusão

             

            A não utilização dos EPI’s e falta de conhecimento dos agricultores em relação às práticas de segurança demonstra que a legislação sobre compra e venda de defensivos não está sendo posta em prática ainda na região. Além de tais, conclui-se ainda que o uso indiscriminado de agrotóxicos nas pequenas propriedades rurais é fato e pode causar danos à saúde dos agricultores além de induzir o aparecimento de resistência da praga e uma possível contaminação do solo.     

            Estes dados irão permitir que sejam tomadas, em conjunto com as autoridades locais, medidas para proteger o ambiente, a saúde dos produtores e dos consumidores finais do tomate produzido no município de Garanhuns.

 

 

 



http://tbn0.google.com/images?q=tbn:UCkiQ74bF-TYlM:http://www.ppgea.ufrpe.br/docentes/brasao.gifUFRPE- UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

FICHA DE QUESTIONÁRIO

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA PROTEÇÃO FITOSANITÁRIA NA PRODUÇÃO DE TOMATE NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS/PE.

.

·         Entrevistador: _________________________________________                       17. Utiliza EPI’S como proteção: (   ) SIM; (   ) NÃO; (   )Às vezes

·         Entrevistado:  _________________________________________                       18. Com a Utilização de produtos químicos na lavoura de tomate,

·         End.: ________________________________________________                        qual o tempo de espera para comercializar-lo?

CEP: __________________ FONE: __________________________                       ______________________________________________________

                                                                                                                                      ______________________________________________________

1. Tipo de Produtor:  (   )  Proprietário ; (    ) Arrendatário;                                                19. Sistema de Irrigação: (   ) Gotejo;  (  ) Microaspersor; (   ) Sulco; 

 (   ) Agricultura Familiar; (   ) Agricultura Patronal. (  ) Outros: ____________                 (    ) Mangueira.

                                                                                                                                             20. A quem vende a sua produção:  (   ) Feirante; (    ) CEASA;                                                                                            2. Tempo de Atividade Rural: _____________________________                                                       (    ) Cooperativas; (   ) Outros:

3. Produtividade Kg/Mensal do Tomateiro:__________________________                     ____________________________________________________

4. Qual a variedade do Tomate em que cultiva? _______________________                   21. Qual o preço mais alto obtido pela produção:

5. Sistema de Produção:   (    ) Isolado  (   ) Consórcio com quais culturas?                       ____________________________________________________
_____________________________________________________________                    22.. Qual o preço mais baixo obtido pela produção:

6. As Culturas Consorciadas ocupam uma área maior que a área do tomate?                      ____________________________________________________        

 (     ) Sim;   (    ) Não                                                                                                            23. Quais os meses do ano que vende o Tomate?

7.Quantos Hectares  cultivados com o Tomate? _______________________                         JAN        FEV      MAR     ABR     MAI    JUN    JUL                        

8. Custo de Produção/ Hectare: ___________________________________                                    AGOS     SET       OUT        NOV     DEZ

9. Produção Média / Hectare: _____________________________________                       

10. Utilização de Adubos:   (   ) Minerais  (   ) Orgânicos (  ) Não realiza                          24.  Qual o tipo de embalagem utilizada no processo de

Quais: ________________________________________________________                                                                        pós-colheita do tomate?                     

______________________________________________________________                  (     ) Caixa de Madeira K;   (     ) Caixa de papelão; 

11. Tratos Culturais:  (  ) Capinas Diárias (   )Desbaste   (  ) Não realiza                            (     )  Caixa de plástico; (    )  Outros;

12. Doenças ou Parasitoses que Atacam a sua produção do Tomate  ?                                      Especifique:  

____________________________________________________________                          _________________________________________________  

____________________________________________________________                           _________________________________________________

____________________________________________________________                       25. Nível de escolaridade?   

13. Utilização de Defensivos:  (   ) Químicos; (    ) Biológicos; (  ) Não faz controle;            1º Grau completo ou não? 2º Completo ou não? Não estudou?  

14. Quais: _________________________________________________________               Anotações Gerais: 

  ______________________________________________________________                    _________________________________________________   

  ________________________________________________________________                _________________________________________________                                                                                                     _________________________________________________________________                _________________________________________________   

 15 – Freqüência do Uso de Defensivos Agrícolas:                                                                 _________________________________________________

______________________________________________________________                 

______________________________________________________________              DATA:       /       /            

16. Quanto tempo leva ao entrar na Lavoura após Aplicação dos defensivos                                                         ________________________________

 Agrícolas?                                                                                                                                                                          Assinatura do Produtor Rural


 


 

6. Referências bibliográficas

 

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7. Agradecimentos

 

            Agradecemos ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo apoio financeiro fornecido para a condução do experimento; a prefeitura do município de Garanhuns, pelo fornecimento de informações a respeito dos produtores e a Universidade Federal Rural de Pernambuco, pela estrutura.


 

Ilustrações: Silvana Santos