Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 45) O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CACHAÇA, O TURISMO RURAL E UMA AULA DE CAMPO NO ENGENHO TRIUNFO (PARAÍBA, NORDESTE DO BRASIL)
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O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CACHAÇA, O TURISMO RURAL E UMA AULA DE CAMPO NO ENGENHO TRIUNFO (PARAÍBA, NORDESTE DO BRASIL)

¹José Adriano da Silva; ²Alex Gabriel Marques dos Santos; ³Maria do Carmo Marques dos Santos

¹Graduando  em Licenciatura em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, (jose.adrianosilva@hotmail.com)

²Graduado em Licenciatura em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, (gabriel_biologo@hotmail.com)

³Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, (carmomarques2009@hotmail.com)

²Pós - graduando em Educação Ambiental pela Faculdade Integrada de Patos – FIP

³Pós-graduada em Psicopedagogia pela Faculdade Integrada de Patos – FIP

 

 

RESUMO

A referente pesquisa faz um estado sobre a produção da cachaça e descreve algumas experiências vivenciadas em uma aula de campo no engenho Triunfo na zona rural do município de Areia, Paraíba, nordeste do Brasil. A pesquisa teve como foco fazer um estudo sobre os aspectos históricos da produção da cachaça no engenho Triunfo e sua relação com o turismo rural. Para o desenvolvimento deste trabalho foram usados como metodologia a pesquisa bibliográfica e a pesquisa qualitativa.

Palavras chave – Aula de campo, turismo rural e produção da cachaça.

 

ABSTRACT

The related research is a state on the production of rum and describes experiences in a field class in the mill Triomphe in rural Areia, Paraíba northeastern Brazil. The research focused on a study on the historical aspects of production of rum in the mill Triomphe and its relation to rural tourism. For the development of this work were used as the research methodology and qualitative research literature.

 

Keywords - Class field, rural tourism and cachaça production.

 

INTRODUÇÃO

            Esta pesquisa é resultado da viagem de estudos realizada em uma aula de campo no Engenho Triunfo, no dia 11 de maio de 2013, atividade integrante da disciplina de biotecnologia, do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, organizada e orientada pela professora Patrícia, sobre o processo de produção da cachaça Triunfo e a sua relação com o turismo rural.

            No Brasil, a cana de açúcar serviu para suprir o mercado europeu no período colonial, devido ao fato de nosso clima ser distinto do europeu. A aguardente de cana propriamente dita surgiu ao acaso, a partir das impurezas retiradas durante o processo de fervura do caldo da cana, no processo da produção de açúcar. A este líquido foi dado o nome de cagaça, muito apreciado pelos escravos. E é esta cagaça que mais tarde, ao ser destilada, dará origem à cachaça ou pinga (FERRAZ, 2003).

            A cachaça segundo Soratto et. al (2007), é a segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil, a cachaça vem conquistando mercados em razão dos esforços do setor produtivo aliados a ações governamentais em diversos níveis.

            A produção de cachaça segue operações simples. Entretanto, sabe-se que o desconhecimento da ciência envolvida na produção desta bebida limita a quantidade e a qualidade do produto disponibilizado no mercado por pequenos produtores, sendo este um dos principais entraves para a exportação de grandes quantidades do produto (MIRANDA et. al, 2007).

            Segundo Nunes e Neta (2010), muito embora para boa parte das pessoas o conceito de cachaça de alambique seja o mesmo da industrial, ressalva-se que existem diferenças não só na definição como também no modo da produção. Neste sentido complementa o autor, a cachaça de alambique diferencia-se por ser produzida em pequenas destilarias, que utilizam cana-de-açúcar cortada a mão, sem a queima das folhas (p. 70).

 

            Sendo assim, os pequenos engenhos estão cada vez mais conquistando seu espaço no mercado devido ao modo artesanal como fabricam seus produtos. Esse jeito especial de produzir a cachaça que persiste ao longo dos anos tem elevado culturalmente as regiões que abrigam esses empreendimentos.

            O engenho Triunfo segundo Tavares et. tal. (2012), é um empreendimento familiar de base rural que obteve um relativo sucesso com a produção, principalmente da cachaça. Aliado também ao turismo rural, o engenho promove ainda o desenvolvimento na referida região através da diversificação das atividades do espaço rural.

 

            A agricultura familiar no Brasil apresenta-se como um segmento produtivo de importância tanto econômica quanto social e ambiental para a formulação de estratégias de desenvolvimento sustentável no país, além de uma “revalorização” do rural enquanto Lócus desse fenômeno (SILVA, 2010).

 

            O turismo no espaço rural é um grande condutor para o desenvolvimento da localidade ou região onde é implantado e também, a comunidade local pode compartilhar dos benefícios indiretos gerados, devido ao processo de implantação da atividade. (CYRILO; NASCIMENTO; CHEHADE, 2005). Desta forma, associar o conhecimento de uma cultura e o lazer em uma aula de campo contribui de forma significativa para a absorção dos conteúdos e uma melhor qualidade nas aulas ministradas.

            É uma atividade importante, pela oportunidade que oferece ao ser humano de enriquecer seus conhecimentos com outras culturas e costumes, outros lugares e paisagens, além de ser uma forma de lazer, que ajuda a revigorar as energias desgastadas pela rotina diária de trabalho (TRIQUEIRO; NASICMENTO, 2007).

 

            A pesquisa teve como objetivo de estudo realizar uma aula de campo no engenho Triunfo, com o intuito de fazer uma analise sobre o processo de produção da cachaça no engenho triunfo e sua relação com o turismo rural.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

Área de estudo

            Areia é um município localizado na região do Brejo da Paraíba, nordeste do Brasil, a 122,5km da capital João Pessoa e está situado sobre o relevo escarpado da serra da Borborema, a cerca de 600 metros de altitude. Limita-se geograficamente com os municípios de Alagoa Grande, Alagoa Nova, Alagoinha, Pilões, Remígio, Serraria e Arara e ocupa uma área de 269km2 (IBGE, 2010).

Lócus da pesquisa

            O engenho Triunfo existe desde o ano de 1994 e se localiza a seis quilômetros da cidade de Areia – Paraíba, nordeste do Brasil. Atualmente sua principal produção é a cachaça, tendo também como fonte de renda o turismo rural, in loco (figura 01).

Para o desenvolvimento desta pesquisa foi realizada uma aula de campo no engenho Triunfo com os acadêmicos do curso de licenciatura em biologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. Segundo Figueiredo e Silva (2009), a aula de campo “é essencial, pois através dela é possível identificar de fato o que é estudado na sala de aula, no campo é possível perceber as diversas interações do homem e o meio”. 

Em seguida foi elaborado um estudo através de livros e pesquisas publicadas em sites e artigos científicos sobre o processo de fabricação da cachaça e sua relação com o turismo rural, sendo utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica e a pesquisa qualitativa.

            Segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica.

 

            Na pesquisa qualitativa o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e os dados, entre o contexto e a ação, usando a lógica da análise fenomenológica, isto é, da compreensão dos fenômenos pela sua descrição e interpretação. As experiências pessoais do pesquisador são elementos importantes na análise e compreensão dos fenômenos estudados (TEXEIRA, 2006).

            Segundo Chiapetti (2010), uma característica importante das pesquisas qualitativas é que são exploratórias, ou seja, incentivam os sujeitos a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos dos sujeitos e atingem motivações não explícitas ou, mesmo, conscientes, de maneira espontânea.

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

            Após as atividades realizadas no engenho triunfo todas as informações coletadas foram analisadas e discutidas. Na medida em que o instrutor responsável por nos guiar ia falando sobre a história do engenho e como era produzida a cachaça surgiam perguntas, que eram feitas de modo informal pelos acadêmicos visitantes, que logo eram respondidas e anotadas para as referidas discussões.  

            No primeiro momento da visita ao engenho, logo de cara, percebemos que os responsáveis pelo empreendimento se preocupavam com questões relacionadas à preservação do meio ambiente, observamos um belo jardim com muitas arvores que cercavam o engenho tornando a paisagem aconchegante e tranquila (figura 02).

            Em um passado não muito distante, as empresas não estavam muito preocupadas com as estratégias ecológicas (SANTOS; SOUZA; BARBOSA, Acesso em: 16 de maio de 2013). Os responsáveis pela administração do engenho, após uma calorosa recepção, falaram “que se preocupam em manter o meio ambiente preservado”, e que esta “prática já está adotada pela empresa já faz algum tempo”.

            Ainda segundo a instrutora guia, “há um retorno financeiro considerável devido ao fato de muitas pessoas procurarem lugares que propiciem cultura, lazer e meio ambiente preservado”. Neste sentido complementa Layrargues (2000), o motivo pelo qual essas empresas mudaram seu posicionamento foi o fato de vislumbrarem oportunidades de negócio ao agregar a variável ambiental na dimensão empresarial.

            Já no segundo momento da aula de campo tivemos a oportunidade de conhecer o museu do engenho que guarda as memórias e um pouco da história do engenho (figura 03). A instrutora guia, falou sobre quando “seu Antônio Augusto, fundador do engenho, começou a fabricar a cachaça de forma artesanal com apenas uma moenda e um alambique e com a ajuda de sua esposa que largou seu antigo trabalho para ajudar o marido”. Segundo Tavares op. cit. (2012), Podemos classificar essa iniciativa como um empreendedorismo familiar.

            Segundo a instrutora, no inicio da produção a qualidade da cachaça não era tão boa, mais após seu Antônio Augusto (fundador do engenho), fazer um curso no município de Areia - PB à cachaça passou a ser de qualidade. Dando continuação, fomos convidados a ir até a área onde é produzida a cachaça e a conhecer todo o processo de produção da cachaça Triunfo (figura 04).

            Segundo Ferraz op. Cit. (2003), o processo produtivo da cachaça é composto por basicamente seis estágios. Primeiro ocorre à preparação da matéria prima, isto é, o corte (manual – por “bóias-frias” – ou industrial – com maquinário específico), seguido da separação das folhagens (por queimada ou mecanização), transporte e armazenamento. O tempo ideal para todo o processo de preparação da matéria prima é de 24 horas.

            Em um terceiro momento fomos convidados pela instrutora a “fazer a degustação da cachaça” Triunfo, sendo este considerado como um dos melhores momentos da aula. Nesse momento, “a aula de campo surge neste contexto como forma de inovação para o trabalho do professor, e como consequência, no despertar de sensações e emoções que não se encontrariam em uma aula tradicional, motivando o aluno a adquirir novos conhecimentos de forma prática e prazerosa” (SENICIATO & CAVASSAN, 2004).

            Foi nesse momento que percebemos o quanto essa viagem de estudos valeu apena, pois enquanto estávamos degustando o objeto de estudo da aula “falávamos o quanto estávamos nos sentido felizes sem o stress da vida urbana”. Segundo Souza (2005) o turismo é considerado sinônimo de bem estar, o que é extremamente necessário nos dias atuais, em que o stress, fruto da globalização, interfere diretamente no aumento da prática do lazer como atividade terapêutica.

            Para Trigueiro e Nascimento op. cit. (2007), o turismo rural tem sido considerado como a solução para os problemas de marginalização, desigualdade social, êxodo rural, falta de preservação ambiental e contribuição para a melhoria do desenvolvimento rural, como também alternativa da melhoria da qualidade de vida, pois este propõe a retirada do homem urbano das rotinas estressantes e dos diversos males causados pelas cidades, para um lugar tranqüilo onde há a influência saudável da cultura, costumes e tradições rurais.

            Segundo Tavares op. cit. (2012), o contexto histórico, então, é reapropriado pelo turismo como um meio de atrair os turistas para estes locais e desenvolver mais uma atividade, que seja a da atratividade turística, levando ao desenvolvimento rural. Nos engenhos, os turistas podem conhecer todo o processo de fabricação da cachaça além de comprarem e degustarem. O espaço do Engenho Triunfo foi todo planejado para o recebimento dos turistas e tem toda uma infraestrutura para essas visitações (Pg. 14).

 

CONCLUSÕES

            Consideramos bastante proveitosa a aula de campo realizado no engenho Triunfo, foi muito prazeroso pesquisar uma cultura tão apreciada na Paraíba. Além disso, houve a possibilidade de unir estudo e lazer, que juntos contribuíram para quebrar a rotina das salas de aula tradicionais, muito comuns até mesmo nas instituições de ensino superior.

            As aulas de campo são de fato um recurso que todos os professores deveriam utilizar em suas práticas cotidianas de trabalho, pois através dela é que o aluno pode aprender de forma descontraída e dinâmica.

            Conhecer a história e o processo de produção da cachaça do engenho triunfo foi enriquecedor para todos os acadêmicos presentes nesta viagem que foi considerada por todos como inesquecível.

 

REFERÊNCIAS

CHIAPETTI, R. J. N. Pesquisa de campo qualitativa:uma vivência em geografia humanista .GeoTextos, vol. 6, n. 2, dez. 2010. Rita Jaqueline N. Chiapetti 139-162.

 

CYRILO, D.; NASCIMENTO T. P.; CHEHADE, M. B. O turismo rural como vetor de desenvolvimento. Revista cientifica eletrônico turismo, periodicidade semestral – ano I edição número 3 – Junho de 2005.

 

FERRAZ, H. Aguardente de cana. Revista Eletrônica de Ciências - Número 19 - Maio / Junho de 2003.

FIGUEIREDO, V. F.; SILVA, G. S. C. A importância da aula de campo na prática em geografia. ENPEG, 10º encontro nacional de prática de ensino em geografia de 30 de agosto a 2 de setembro de 2009 em Porto Alegre.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Areia – PB, Censo Demográfico 2010.

LAYRARGUES, P. P. Sistemas de gerenciamento ambiental, tecnologia limpa e consumidor verde: a delicada relação empresa-meio ambiente no ecocapitilismo. ERA – Revista de administração de empresas. V. 40, n.2, abr. jun./2000.

MIRANDA, M. B.; MARTINS, N. G. S.; BELLUCO, A. E. S.; HORII, J. ; ALCARDE A. R. Qualidade química de cachaças e aguardentes brasileiras. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 27, n. 4, p. 897-901, 2007.

 

NUNES, L.S.G.; NETA, M.R.O.  Alambiques de cachaça em minas gerais: uma pesquisa exploratória.  Cadernos da FUCAMP, n.10, v.12,p.65-80/2010.

 

SANTOS, C. B. N. DOS; SOUZA, M. T. S. DA; BARBOSA, R. J. Gestão ambiental em empreendimentos hoteleiros: A análise de práticas e de resultados em um estudo de casos múltiplos. III SeGet – Simpósio de excelência em gestão e tecnologia. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos06/631_SEGeT.pdf acesso em: 16 de maio de 2013.

 

SENICIATO, T.; CAVASSAN, O. Aulas de campo em ambientes naturais e aprendizagem em ciências: um estudo com alunos do ensino fundamental. Ciência e Educação, Bauru, v. 10, n. 1, p. 133-147.

 

SOUZA, K. G. D. A. A importância do planejamento para a implementação de um turismo municipal sustentável. 2005. 21f. Trabalho de conclusão de curso (Curso de turismo) – Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte-FACEX, Natal. 2005.

 

SILVA, S. P. Análise da produção familiar de cachaça no território alto rio pardo – MG. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Campo Grande, 25 a 28 de julho de 2010,

 

TAVARES, R. M.; RAMOS, N. L.; VASCONCELOS, I. M. S. L.; CAVALCANTE, E. D. P. Desenvolvimento local no rural paraibano: A produção da cachaça e o turismo no Engenho Triunfo. XV encontro de ciências sociais do norte e nordeste e pré – alas Brasil. 04 a 07 de setembro de 2012, UFPI, Teresina-PI.

 

TRIGUEIRO, R. P. C; NASCIMENTO, M. A. L. Turismo rural como diferencial competitivo: potencialidades do município de Ceará-mirim/RN. Global tourism. Vol.3, Nº. 1 maio 2007.

TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. 203 p.

 

 

 

ANEXO

 

Figura 01 – Data da Fundação do Engenho


Fonte: Pesquisa in loco.

 

Figura 02 – Jardim do Engenho


Fonte: Pesquisa in loco.

 

 

Figura 03 – Museu do engenho Triunfo


Fonte: Pesquisa in loco.

 

Figura 04 – Processo de produção da cachaça


Fonte: Pesquisa in loco.

Ilustrações: Silvana Santos