Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 45) DIAGNÓSTICO DO SABER AMBIENTAL DE USUÁRIOS DA ORLA DO RIO PARAUAÚ EM BREVES, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ-PA, AMAZÔNIA, BRASIL
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DIAGNÓSTICO DO SABER AMBIENTAL DE USUÁRIOS DA ORLA DO RIO PARAUAÚ EM BREVES, ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ-PA, AMAZÔNIA, BRASIL.

                                               

Joelma Lima do Carmo1, Aldemir Branco Oliveira-Filho2 e Gláucia Caroline Silva-Oliveira3.

 

1Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais. Bolsista PIBEX-UFPA. Faculdade de Ciências Naturais, Campus do Marajó-Breves, Universidade Federal do Pará. Conjunto Bandeirantes, Avenida Anajás, s/n. Aeroporto. CEP: 68800-000. Breves, PA, Brasil. Telefone/fax: + 55 91 3783 1129. E-mail: joelmalima2016@hotmail.com.

 

2Doutor em Genética e Biologia Molecular. Faculdade de Ciências Naturais, Campus do Marajó-Breves, Universidade Federal do Pará. Conjunto Bandeirantes, Avenida Anajás, s/n. Aeroporto. CEP: 68800-000. Breves, PA, Brasil. Telefone/fax: + 55 91 3783 1129. E-mail: olivfilho@ufpa.br.

 

3Doutora em Biologia Ambiental. Faculdade de Ciências Naturais, Campus do Marajó-Breves, Universidade Federal do Pará. Conjunto Bandeirantes, Avenida Anajás, s/n. Aeroporto. CEP: 68800-000. Breves, PA, Brasil. Telefone/fax: + 55 91 3783 1129. E-mail: gcoliveira@ufpa.br.

 

RESUMO

Este estudo apresenta o diagnóstico do saber ambiental dos usuários da Orla do Rio Parauaú no município de Breves, Arquipélago do Marajó, Amazônia Brasileira. O objetivo principal deste estudo foi identificar quais temáticas devem ser reforçadas pela educação ambiental para diferentes públicos que freqüentam este ambiente urbano. Sendo assim, aplicou-se questionário epidemiológico contendo com dez questões que tratavam sobre diversas temáticas ambientais, todas estas baseadas no contexto das práticas cotidianas realizadas por moradores, comerciantes, barqueiros e transeuntes na orla. Desse modo, identificou-se que o grupo dos moradores e comerciantes informaram e demonstraram possuir nível de percepção de sustentabilidade bom ou excelente. No entanto, barqueiros e transeuntes não apresentaram a mesma percepção, demonstrando ter percepção reduzida ou insuficiente. Em relação a temáticas específicas, o uso da madeira é uma problemática detectada em todos os grupos em estudo. Os grupos barqueiros e transeuntes necessitam receber ações que fortaleçam suas percepções quanto a preservação da biota aquática, noções de decomposição de lixo e influência antrópica nos rios. Ações integradas voltadas para o desenvolvimento de práticas cotidianas mais sustentáveis podem subsidiar a construção de uma sociedade que compreenda que o ser humano é mais um elemento constituinte do meio ambiente. 

Palavras-chave: Meio Ambiente; Diagnóstico; Sustentabilidade; Marajó.

 

INTRODUÇÃO

O Arquipélago do Marajó é considerado o maior complexo de ilhas fluviomarinhas do mundo, sendo localizado na foz do Rio Amazonas no Estado do Pará, Amazônia Brasileira (LIMA et al., 2005). Dentre os inúmeros rios que entrecortam esse arquipélago, o Rio Parauaú com suas águas barrentas se destaca como fornecedor de recursos biológicos, econômicos, sociais e culturais para o município de Breves (SEBRAE, 2003). Em Breves, a orla do Rio Parauaú é um dos principais locais de comércio e lazer da população, recebendo diariamente fluxo significativo de pessoas que trabalham e moram em Breves e de pessoas advindas de outros municípios da Ilha do Marajó. Por outro lado, relatos têm indicado que muitos dessas pessoas não utilizam adequadamente este ambiente urbano, sendo comum o descarte de lixo de diversa natureza (SEBRAE, 2003). Além disso, a orla do Rio Parauaú recebe constantemente resíduos líquidos e sólidos provenientes do esgoto doméstico e de açougues e feiras do município de Breves. Essa problemática ambiental também tem sido diagnosticada em outros municípios no Brasil, onde mais de 90% da rede de esgoto doméstico é lançado diretamente nos rios adjacentes (MMA, 2009).

A Amazônia é uma importante zona de biodiversidade do planeta. Desse modo, a preservação ambiental para manutenção e exploração sustentável de recursos naturais dessa região é algo inquestionável (SOUSA & SILVA, 2012; STEEGE et al., 2003). O desenvolvimento de uma cultura norteada em princípios sustentáveis é um fator relevante para a preservação do meio, principalmente em áreas de elevada concentração de recursos naturais (SOUSA & SILVA, 2012). Em decorrência dos altos índices de desmatamento, da poluição das águas e do potencial risco de seca em áreas localizadas na região amazônica, torna-se essencial a adoção de medidas de intervenção visando o desenvolvimento progressivo da percepção, consciência e, consequentemente, de uma valorização de uma cultura mais sustentável da população (STEEGE et al., 2003; SOARES et al., 2006; FINER et al., 2008; MALHI et al., 2008).

O desenvolvimento dessa cultura voltada para a sustentabilidade perpassa por diversos caminhos (FALCÃO, 2008). Inicialmente, é necessário diagnosticar os saberes de uma população para observar os pontos que devem ser priorizados e os que apresentam lacunas de informações para que posteriormente, sejam trabalhados de forma integrada e crítica a fim de que se obtenham êxitos reais com as ações educativas (SAUVÉ, 1997; LAYRARGUES, 2004). Com base neste contexto, este estudo teve como objetivo diagnosticar o saber ambiental dos usuários da orla do Rio Parauaú em diferentes temáticas sobre o uso dos recursos biológicos. Dessa forma, espera-se conhecer os saberes dos usuários do Rio Parauaú como ferramenta para direcionar futuras ações intervencionistas que visem a conscientização e a aquisição de práticas mais sustentável para a população do Arquipélago do Marajó, Amazônia Brasileira.

 

 

MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo

O Arquipélago do Marajó é constituído por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, as quais abrigam 16 municípios e cerca de 490 mil habitantes. Situado à margem esquerda do Rio Parauaú, o município de Breves (Figura 1) ocupa uma área total de 9.550 km², integrando a microrregião de Furos do Arquipélago do Marajó, abriga uma população de aproximadamente 93 mil habitantes, constituindo a segunda maior densidade populacional do arquipélago, e detém a maior infraestrutura urbana dentro do contexto marajoara (IBGE, 2010; GPTDA, 2012).

 

Procedimento metodológico

Este estudo empregou questionário para coletar informações sobre percepção de sustentabilidade dos usuários da orla do Rio Parauaú, no município de Breves. Estas informações foram fornecidas voluntariamente e as coletas de dados foram realizadas aleatoriamente de 2a a 6a feira, durante o horário de maior fluxo de pessoas (8 às 18 horas), entre 1º de março de 2010 a 31 de março de 2011. Os usuários da orla foram informados do objetivo da pesquisa e convidados a participar da mesma através do autopreenchimento do questionário (anônimo). Todos os participantes responderam questionários sobre nível de percepção de sustentabilidade contendo as mesmas perguntas e sem qualquer interferência de terceiros.

 

 

Questionário

Neste estudo foi utilizado questionário contendo perguntas para caracterização sócio-demográfica e avaliação do nível de percepção e uso de práticas sustentáveis em situações cotidianas dos usuários da orla do Rio Parauaú. Por meio de questões abertas e fechadas, empregou-se as seguintes variáveis para caracterização socioeconômica e demográfica dos usuários da orla: idade, sexo, estado civil, cidade que reside, tempo total de estudo, renda mensal em salário mínimo (1 salário mínimo = R$ 510,00) e papel desempenhado na orla (morador, comerciante, barqueiro ou transeunte). A avaliação do nível de percepção de sustentabilidade utilizou somente perguntas fechadas. Inicialmente, o usuário da orla fez uma auto avaliação sobre seu nível de conhecimento em relação à prática sustentável (níveis: excelente, bom, regular ou insuficiente). Em seguida, ele respondeu dez perguntas de temáticas ambientais específicas (destinação do lixo domiciliar, destinação do lixo oriundo de construção civil, destinação de lixo oriundo de produtos comercializados, noções de decomposição do lixo, uso sustentável do solo, uso sustentável de madeira, uso sustentável de água, preservação da biota aquática, preservação de rios e influência antrópica nos rios).

Todas as indagações eram situações do cotidiano local que envolvia a tomada de uma decisão sustentável. Para cada questão havia quatro possibilidades, sendo que apenas uma alternativa foi considerada viável em termos de sustentabilidade. O nível de percepção de sustentabilidade dos participantes foi estabelecido a partir do número de respostas viáveis referente a essas 10 perguntas: excelente (10 a 9 respostas viáveis), bom (8 e 7 respostas viáveis), regular (6 e 5 respostas viáveis) e insuficiente (menos de 5 respostas viáveis). Em suma, o questionário foi uma ferramenta metodológica para avaliação do nível de percepção de sustentabilidade informado a priori pelo usuário da orla com as suas atitudes diárias perante determinadas situações ambientais (a posteriori).

Estatística

Para caracterização sócio-demográfica dos usuários da orla foi empregado taxas de estatística descritiva (média, mínimo, máximo e desvio padrão). Além disso, para comparação do nível de concepção de sustentabilidade informado com o nível de percepção de sustentabilidade demonstrado pelo usuário da orla foi empregado o teste de qui-quadrado (c²). Todas as análises de dados foram realizadas utilizando o programa BioEstat 5.0 (Ayres et al., 2007).

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período de março de 2010 a março de 2011, este estudo abordou 588 usuários da orla do Rio Parauaú no município de Breves, Arquipélago do Marajó. Essa amostra populacional foi constituída por pessoas com média de idade de 33,5 anos (18 a 81 anos, ± 12,24 anos), a maioria residente no município de Breves (67,69%), pertencente ao sexo masculino (56,12%) e apresentado estado civil de casado ou vivendo maritalmente (52,89%). Além disso, detectou-se que a maioria dos usuários da orla possuía menos de seis anos de estudo (56,12%) e dispunha de renda mensal de até 1 salário mínimo – aproximadamente R$ 510,00/mês (58,50%).  De acordo com as atividades desempenhadas na área geográfica, os usuários foram subdivididos em quatro grupos: 104 moradores, 156 comerciantes, 188 barqueiros e 140 transeuntes. A tabela 1 apresenta informações sócio-demográficas dos distintos grupos de usuários da orla do Rio Parauaú em Breves. Os dados sócio-demográficos revelados pela amostra populacional deste estudo corroboram com resultados obtidos em estudos populacionais realizados no Arquipélago do Marajó (BRASIL, 1993; GPTDA, 2012).

A maioria dos usuários da orla (N = 400; 68,03%) do Rio Parauaú informou possuir bom ou excelente nível de percepção sobre práticas sustentáveis, porém somente 43,20% demonstraram possuir tal nível de percepção (Tabela 2). Essa diferença foi estatisticamente significativa (c²=16,30; p<0,01). Contudo, a discriminação do nível de percepção de sustentabilidade baseada na divisão de grupos de usuários indicou realidades distintas. A maioria dos participantes dos grupos moradores e comerciantes informaram e demonstraram possuir nível de percepção de sustentabilidade bom ou excelente. Não sendo detectada diferença estatística em relação aos atos de informar e demonstrar possuir bom ou excelente nível de percepção de sustentabilidade nos grupos moradores (c²=0,21; p=0,65) e comerciantes (c²=0,23; p=0,63). Entretanto, esse fenômeno de comprovação de percepção de sustentabilidade não foi visualizado durante a análise dos grupos barqueiros e transeuntes. Em ambos, observou-se diferença significativa entre informar e demonstrar possuir bom ou excelente nível de percepção de sustentabilidade (barqueiros: c²=7,53; p<0,01; transeuntes: c²=25,78; p<0,01), isto é, os grupos barqueiros e transeuntes demonstraram ter percepção reduzida ou insuficiente de sustentabilidade.

Por outro lado, a análise de nível de percepção de sustentabilidade relacionada a práticas sustentáveis específicas indicou que o uso inadequado da madeira é uma problemática detectada em todos os grupos em estudo (Figura 2). Provavelmente, tal resultado pode está relacionado às atividades econômicas desenvolvidas no município de Breves, dentre as quais se destacam a exploração extrativista e a comercialização da madeira nas três últimas décadas (GPTDA, 2012). Exceto ao uso sustentável da madeira, os membros dos grupos moradores e comerciantes não apresentaram dificuldade em demonstrar percepção de sustentabilidade relacionada a distintas temáticas ambientais. Entretanto, os membros dos grupos barqueiros e transeuntes apresentaram dificuldade de demonstrar percepção de sustentabilidade em diversas práticas sustentáveis como: uso sustentável da madeira, preservação da biota aquática, noções de decomposição de lixo e influência antrópica nos rios. Comumente, observa-se barqueiros jogando o lixo de sua tripulação diretamente no rio e transeuntes jogando sacolas e restos de produtos comercializados na orla.

Segundo Lermen (2008), a percepção de sustentabilidade está intimamente ligada ao conhecimento, cultura, história, experiência, tempo e espaço de cada pessoa. Os resultados deste estudo revelam que há um déficit de percepção em relação a práticas sustentáveis nos grupos de barqueiros e transeuntes, sendo necessária a realização de atividades de intervenção direcionadas para aquisição dessa percepção e, consequentemente, uma cultura de valorização e respeito ao meio ambiente. Essas ações poderão ocorrer dentro de ambientes formais e não formais. Inicialmente sugere-se as escolas, pois alcançará um público mais jovens e filhos de barqueiros e transeuntes e em ambientes informais como associação dos barqueiros e a própria orla do Rio Parauaú.

 

CONCLUSÕES

Esta pesquisa proporcionou a identificação de diferenças do saber que se pensa ter do saber aplicado em práticas cotidianas, justificando a importância e a necessidade de estudos de diagnóstico. Além disso, identificou-se as temáticas ambientais que devem ser trabalhadas com diferentes públicos, principalmente quando se tem como objetivo a criação de programas de conscientização ambiental. No entanto, a construção de uma cultura voltada para as práticas sustentáveis necessitará de medidas intervencionistas. Exemplo disso pode ser a integração de atividades de educação ambiental aos currículos escolares, de forma que desde cedo o indivíduo adquira conhecimento e tenha contato com ações relacionadas à sustentabilidade, para que possa garantir para as futuras gerações também o uso desses recursos, seja no âmbito individual ou coletivo, urbano ou rural, público ou privado, etc. Possivelmente, por meio de ações integradas voltadas para o desenvolvimento de práticas cotidianas com menos impacto ambiental poderá ser construída uma sociedade que compreenda o meio ambiente como próprio elemento de sua constituição.

 

AGRADECIMENTO

Somos gratos ao Programa Institucional de Bolsas de Extensão da Universidade Federal do Pará (PIBEX-UFPA) pela bolsa da graduanda Joelma Lima do Carmo.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS     

AYRES, M.; AYRES JR, M.; AYRES, D.L.; SANTOS, A.A. Bioestat. Aplicações estatísticas nas áreas das ciências bio-médicas. Mamiraua. Belém, PA. 2007.

 

BRASIL. 1993. Marajó em Busca da Sobrevivência. Disponível em: .www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/1994/T94V2A18.pdf. Acesso em: 10 de fevereiro de 2013.

 

IBGE.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Breves/PA. 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em: 12 de fevereiro de 2013.

FALCÃO, R.B.M. A Educação Ambiental no Enfrentamento da Despoluição do Rio Golandim, município de São Gonçalo do Amarante e seus desdobramentos no estado do Rio Grande do Norte. Companhia de águas e esgotos do Rio Grande do Norte, 2008.

FINER, M.; JENKINS, C.N.; PIMM, S.L.; KEANE, B.; ROSS, C. Oil and Gas Projects in the Western Amazon: Threats to Wilderness, Biodiversity, and Indigenous Peoples. PLoS ONE, Vol.3, nº8, 2008. doi:10.1371/journal.pone.0002932.

 

LERMEN, H. S. Percepção Ambiental dos Moradores da Vila Parque Santa Anita, Porto Alegre. Monografia, Especialização em Saúde Pública. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2008.

 

LIMA, A.M.M., OLIVEIRA, L.L., FONTINHAS R.L., LIMA, R.J.S. Ilha do Marajó: Revisão Histórica, Hidroclimatologia, Bacias Hidrográficas e Propostas de Gestão. HOLOS Environmental, Vol.5, nº1, 2005, 65p.

 

MALHI, Y.; ROBERTS, T.; BETTS, R.; KILLEEN, T.; LI, W.; NOBRE, C. Climate change, deforestation, and the fate of the Amazon. Science, Vol. 319, 2008, p. 169–172.

 

MMA. Ministério do Meio Ambiente. Identidades da educação ambiental brasileira. 2004. Disponível em: www.mma.gov.br/estruturas/ educamb/_arquivos/livro_ieab.pdf. Acesso: 05 de janeiro de 2013.

 

MMA. Ministério do Meio Ambiente. Água: Manual de uso. Vamos cuidar de nossas águas. Implementando o plano nacional de recursos hídricos. 4ª edição, Brasília-DF, 2009.

 

GPTDA. Grupo de Estudos e Pesquisa Trabalho e Desenvolvimento na Amazônia. Relatório Analítico do Território do Marajó. 2012. Disponível em: sit.mda.gov.br/download/ra/ra129.pdf. Acesso em: 10 de fevereiro de 2013.

 

SAUVÉ, L. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: uma análise complexa. Revista de Educação Pública, vol. 10, julho-dezembro/1997.

 

SOARES-FILHO, B.; NEPSTAD, D.; CURRAN, L.; CERQUEIRA, G.; GARCIA, R.; RAMOS, C.; VOLL, E.; MCDONALD, A.; LEFEBVRE, P.; SCHLESINGER, P. Modeling conservation in the Amazon basin. Nature, Vol. 23, nº440, Março/2006, p. 520–523.

SOUSA, D. S & SILVA, A. A. Cerambycidae (Insecta: Coleoptera) do Parque Natural Municipal de Porto Velho, Rondônia, Amazônia Ocidental, Brasil. Biota Neotropica. Vol.12 nº1, 2012, p. 1-4.

STEEGE, H. T.; PITMAN, N.; SABATIER, D.; CASTELLANOS, H.; HOUT, P. V. D.; DALY, D.C.; SILVEIRA, M.; PHILLIPS, O.; VASQUEZ, R.; VAN ANDEL, T.; DUIVENVOORDEN, J.; OLIVEIRA, J.A.A.; EK, R.; LILWAH, R.; THOMAS, R.;  VAN ESSEN, J.; BAIDER, C.; MAAS, P.; MORI, S.; TERBORGH, J.; NÚÑEZ,P.; VARGAS, P.; MOGOLLÓN, H.;  MORAWETZ, W. A spatial model of tree α-diversity and β-density for the Amazon Region. Biodiversity and Conservation. Vol,12, 2003, p. 2255–2276.

 

Anexos

Figura 1: Área de estudo, Orla do Rio Parauaú no Arquipélago do Marajó, Amazônia (Fonte: GOOGLE EARTH, 2010). Detalhes do uso da orla e ações deste estudo. A- Rio Parauaú principal via de transporte da cidade. B- Lixo descartado diretamente sobre o rio, margem direita durante a maré baixa. C- Entrevista aos usuários da Orla. D- Lixo da construção civil às margens do Rio.

 

 

Figura 2: Nível de percepção de sustentabilidade (bom + excelente) dos usuários da orla do Rio Parauaú relacionado a práticas sustentáveis distintas.

 

Tabela 1: Características sócio-demográficas dos usuários da Orla do Rio Parauaú em Breves, Arquipélago do Marajó.

Tabela 2: Percepção de sustentabilidade dos usuários da orla do Rio Parauaú no município de Breves, Arquipélago do Marajó.

Ilustrações: Silvana Santos