Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Práticas de Educação Ambiental
10/09/2018 (Nº 45) HISTÓRIA AMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: SUGESTÃO DE USO DOS RELATOS DE VIAGEM EM AÇÕES EDUCATIVAS
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HISTÓRIA AMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: SUGESTÃO DE USO DOS RELATOS DE VIAGEM EM AÇÕES EDUCATIVAS

 

Valdir Lamim-Guedes

Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto.

E-mail: dirguedes@yahooo.com.br

Blog Na Raiz: http://naraiz.wordpress.com/

 

Resumo: A partir de relatos de viajantes naturalistas que passaram por uma região é possível fazer uma reconstrução das paisagens no período descrito. Assim como, ao visitar os locais descritos e ler trechos dos diários de viagem é uma forma de explorar as interfaces entre história, biologia e educação ambiental. Neste texto, apresentamos estes aspectos tendo como estudo de caso a região de Ouro Preto, Minas Gerais, no século XIX.

Palavras-Chaves: paisagem e memória; percepções da natureza; interdisciplinaridade; degradação ambiental.

 

História ambiental

O ramo da História que visa trabalhar a relação homem-natureza é chamado História Ambiental. Essa tem como objetivo colocar a sociedade na natureza (MARTINS, 2007, p. 22). Dito de outra forma, ela quer conferir às “forças da natureza” o status de agente condicionador ou modificador da cultura, atribuir aos componentes naturais “objetivos” a capacidade de influir significativamente sobre os rumos da história.

A História Ambiental é interdisciplinar, pois depende de informações históricas, biológicas e geográficas para criar o seu corpo teórico-prático. Sendo, portanto, um ponto de interseção entre história, biologia e geografia, permitindo uma abordagem integrada no ensino de temas relacionados à área ambiental. Desta forma, tem-se uma abordagem integrada para se tratar dos problemas ambientais, dentro de uma perspectiva interdisciplinar que é um pré-requisito para a educação ambiental, e atende as determinações dos Paramentos Curriculares Nacionais (PCN’s), dentro do tema transversal “meio ambiente”. Além de criar uma rede de informações entre diferentes áreas que pode deixar a abordagem de temas históricos e ambientais mais interessantes, aumentando a efetividade da ação educativa.

A inserção de obras dos viajantes naturalistas nas atividades escolares é justificada pela flexibilidade proporcionada pelos PCN’s e a oportunidade de adaptar os temas transversais à realidade de cada escola e faixa etária dos alunos. Como proposto por Mucida e colaboradores (2012), que trata da inserção da literatura de viagem do Século XIX nas escolas do Vale do Jequitinhonha, como possibilidade de transversalidade dos diversos eixos presentes nos PCNs. Segundo os autores, tal inserção pode ocorrer nas mais diversas áreas do conhecimento, além de propiciar assuntos relacionados à sua região que são mais atraentes e significativos, aguçando assim uma visão mais crítica dos problemas mundiais voltados para sua realidade, trazendo mais qualidade aos níveis e modalidades da educação brasileira.

Neste texto, será apresentado uma possibilidade de uso dos relatos de viagem em ações de educação ambiental. Para tanto, será tomado como exemplo a região de Ouro Preto, em Minas Gerais. Esta cidade foi muito importante por ter sido o principal local de extração aurífera no século XVIII, sendo até o fim do século XIX a capital da província de Minas Gerais. Desta forma, vários viajantes naturalistas passaram por esta região, sobretudo no século XIX.

A história da região de Ouro Preto se confunde com a história da degradação ambiental desta. Neste sentido, os relatos dos viajantes sobre Ouro Preto permitem a construção de um cenário histórico ambiental da região (LAMIM-GUEDES, 2010). Tendo estas informações é possível contrapô-las com a situação atual, traçando um panorama da degradação ambiental nestes mais de 300 anos de história.

 

Relatos de viagem

O conceito de literatura de viagem:

 

é complexo e divide opiniões; trata-se de uma expressão moderna, surgida nas últimas décadas deste século, a identificar como literatura autônoma, como subgênero, um espólio literário (e também cartográfico e iconográfico) constituído por um corpus de textos, cujas balizas cronológicas se situam entre o século XV e o XIX e cuja natureza é em si compósita e interdisciplinar, compartindo a sua atividade entre a antropologia, a geografia e a história. Ao analisarem-se estes textos, logo à partida, o uso da palavra "literatura" pode levantar algumas questões – o uso de critérios demasiado redutores tornaria controversa a integração nesta categoria de muitos dos documentos existentes (DIAS, 1997).

 

Somente no início do século XIX é que passou a ser comum a presença de viajantes naturalistas pelo interior do Brasil. Muitos desses naturalistas tinham uma visão abrangente do homem e do ambiente decorrente da pequena divisão em disciplinas da ciência naquela época. Nos relatos sempre há menções a costumes, características populacionais, aspectos geológicos e zoológicos e, muitas vezes, sobre a vegetação. Estes diários foram publicados quando estes viajantes voltaram para os seus países de origem na Europa, sendo que posteriormente, já no século XX vários foram publicados em português.

A partir dos relatos de viajantes naturalistas como de Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Wilhelm L. von Eschwege (1777-1855), Johann B. R. von Spix (1781-1826), Carl Friedrich P. von Martius (1794-1868), Richard F. Burton (1821-1890), Visconde Ernest de Courcy e Oscar Canstatt (1842-1912) podemos obter informações sobre a degradação do solo, dos corpos d’água e da vegetação na região e também descrições das áreas ainda preservadas ou então que regeneraram. A caracterização do meio natural aparece nos relatos dos viajantes naturalistas distribuída no texto, junto com a caracterização biótica, abiótica, aspectos culturais e infraestrutura regional.

 

Ouro preto segundo os viajantes naturalistas

No início do século XIX, Ouro Preto estava em um processo de retração socioeconômica, causada pela queda na produção de ouro, geralmente sendo descrita como uma cidade triste ou feia, um pouco por causa das condições climáticas (névoa, chuva, baixa temperatura), mas também pela presença de casas abandonadas. Por outro lado, a degradação ambiental era intensa, sendo um fator que ressaltava uma visão negativa sobre Ouro Preto e dificultava a continuidade da extração mineral, com muitas áreas desflorestadas, utilização de queimadas e assoreamento dos rios, consequências da extração predatória do ouro, com baixa tecnologia, como Eschwege (1979, v. 1, p. 168) observou:

 

"revolvendo-se frequentemente as cabeceiras dos rios, estas se carregam cada vez mais de lama, a qual se foi depositando sobre a camada rica, alcançando de ano para ano maior espessura, tal como vinte, trinta e até mesmo cinquenta palmos. Por este motivo, as dificuldades tornaram-se tão grandes, que não se pode mais atingir o cascalho virgem".

 

A manutenção da situação ambiental na região estava muito relacionada ao fogo e pela permanência da vegetação degradada em estágios iniciais de sucessão ecológica. Dois relatos sobre estes fatos são:

 

"cobertos de vegetação de porte médio, à qual, para facilitar a travessia, pusemos fogo. O vento e a grande seca espalharam-no tão rapidamente, que em poucas horas toda a região estava em chamas e a atmosfera saturada de espessa fumaça" (ESCHWEGE, 1979, p. 178);

 

e,

 

"todas as montanha (...) são cobertas de arbustos densos e de um verde sombrio, incessantemente cortados pelos negros para as necessidades dos moradores. Esses arbustos substituem as floresta virgens que os primeiros mineradores haviam queimado para descobrir a região e em alguns lugares para plantar o milho" (SAINT-HILAIRE, 1974, p. 85).

 

Em alguns relatos fica o lamento dos viajantes em relação à destruição das florestas:

 

"é aí [nas florestas] que a natureza mostra toda a sua magnificência, é aí que ela parece se desabrochar na variedade de suas obras; e, devo dizer com pesar, essas magníficas florestas foram muitas vezes destruídas sem necessidade" (SAINT - HILAIRE, 1974, p. 52).

 

Mesmo com esta destruição, em vários locais a vegetação se mantinha, não sendo necessariamente de forma intocada. Canstatt (2002, p. 350), comenta sobre a vegetação de campo-rupestre da serra de Ouro Branco, “(...) a região era selvaticamente romântica, e, se a flora não fosse tão inteiramente diferente, ter-se-ia a impressão de estar num pedacinho da Suíça”. Burton (2001, p. 401), comenta sobre a monotonia da paisagem próximo a Mariana: “a região tem aquela beleza monótona, primitiva e selvagem (...) a beleza selvagem, a magnificência da floresta virgem, a graça uniforme da segunda vegetação”.

A utilização dos relatos de viagens permite a construção de um cenário socioambiental de Ouro Preto no século XIX, fazendo uma interface entre história ambiental e biologia.

 

Comparando o passado e o presente

A paisagem da região de Ouro Preto, assim como em boa parte do país, é formada por um mosaico, com áreas muito degradadas e outras parcialmente intocadas, nas quais a vegetação pode regenerar-se. Além desta, a arquitetura colonial também foi preservada, devido à estagnação econômica da região mineradora após o “Ciclo do Ouro”, tendo sido preservada também a cultura e costumes locais. Este conjunto histórico-cultural é protegido atualmente, em parte, pelas divisas advindas da degradação ambiental causada pela atividade mineradora, não mais para a extração de ouro, mas agora para a extração de ferro, alumínio, manganês e pedras preciosas (o Topázio Imperial, por exemplo). No caso das mineradoras e degradação é em grande magnitude, porém restrita as áreas de mina e arredores. Mas, como durante o ciclo do ouro, o garimpo é ainda uma atividade muito impactante, este existe em pequena escala para a extração de pedras preciosas e ouro, sendo observável a grande quantidade de sedimentos que os rios carreiam, assoreando-os. A degradação dos corpos d’água também ocorre por causa do lançamento de esgotos in natura e pela ausência de mata ciliar, assim como falta de proteção às nascentes.

Parte da vegetação que regenerou está protegida atualmente por várias unidades de conservação, entre elas o Parque Estadual do Itacolomi. A regeneração das matas na região de Ouro Preto e em outras áreas que também passaram pelo ciclo do ouro possibilitou que atualmente estas sejam refúgios de muitas espécies ameaçadas de extinção.

O panorama atual do meio ambiente em Ouro Preto é semelhante ao da época dos viajantes oitocentistas pelo fato de existirem áreas degradadas e outras em melhor estado de conservação. O desafio é evitar que a mesma situação sócio-ambiental não se repita (ou se mantenha), ou seja, que a geração de renda seja calcada na degradação ambiental, e na insustentabilidade destas atividades. A chave para o sucesso futuro de Ouro Preto é a preservação de suas riquezas arquitetônicas, culturais e naturais, fazendo deste patrimônio um fator de geração de renda, desvinculando o desenvolvimento da região da extração mineral.

 

Atividades educativas

A partir dos relatos dos viajantes naturalistas tem-se uma visão de como era a cidade de Ouro Preto e o seu entorno, sobretudo, sobre os aspectos naturais, como a vegetação e marcas deixadas pela mineração. Estas informações podem ser utilizadas em atividades educacionais, relacionando a degradação ambiental do período do ciclo do ouro com os prejuízos advindos desta, por exemplo, perda de espécies biológicas e assoreamento dos rios.

Paulo Henrique Martinez, no livro História Ambiental no Brasil: Pesquisa e Ensino (2006, p. 92), apresenta como podemos trilhar um caminho comum para abordar o passado e presente em atividades educativas:

 

A ocupação do território nacional, uma vez que ainda não foi totalmente concluída, reabre os dilemas históricos da formação do Estado e da nação, da democracia e da cidadania no Brasil. Problemas sociais vividos desde a experiência da colonização, intocados sob o Império e a República, despontam com enorme vitalidade, e a exclusão social, a concentração de renda, a violência contra o trabalho e contra os pobres, a exploração perdulária, dilapidadora e gananciosa da natureza, emergem como uma espécie de “maldição” na nossa história.

 

Nesse sentido, a História Ambiental pode ser um instrumento de aproximação da população com sua história e recoloca em debate problemas históricos que já eram expostos em relatos do século XIX. A utilização de textos históricos para a conscientização da população de um problema atual, e de origens remotas, se mostra como um meio extremamente eficaz de educação crítica, que pode levar a ações diretas dessa população para a preservação de seu patrimônio cultural e natural, e ainda auxiliando no desenvolvimento da consciência ambiental desta. Segundo Martins (2008a, p. 71):

 

Ao compor um painel das interações recíprocas entre os grupos sociais e seus quadros ambientais, entre cultura e a natureza, a sociedade e seu espaço físico, a história ambiental contribui potencialmente para, em nós, inscrever a consciência ecológica que Edgar Morin (2001, p. 76) definiu como “a consciência de habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva”, reconhecendo a nossa união consubstancial com a biosfera.

 

Neste texto, utilizamos os relatos sobre Ouro Preto e região como um estudo de caso. No entanto, para cada região do país podemos encontrar viajantes naturalistas ou outros viajantes que deixaram suas impressões, como os cronistas. Por exemplo, para a região norte e nordeste, existem relatos de Euclides da Cunha, como o apresentado por Guimarães e Wortmann (2010) em relação à Amazônia. Melo e Silva (2009), apresentam a visão dos cronistas sobre os manguezais brasileiros durante os séculos XVI e XVII. Para a região de Diamantina-MG e Médio Jequitinhonha existem os textos de Mucida et al. (2012) e Martins (2008b). Em relação à mata atlântica, destaca-se a obra A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica Brasileira (DEAN, 1996), na qual é apresentado um cenário histórico-ambiental sobre o processo de degradação deste bioma brasileiro.

 

Atividades escolares

Em sala de aula, os relatos dos viajantes naturalistas podem ser utilizados em várias disciplinas. Em aulas de biologia, usando as descrições da paisagem, da vegetação ou da fauna. Em aulas de geografia, usando as descrições do relevo e dos caminhos percorridos ou então os aspectos econômicos. Nas aulas de português, podem-se usar os textos que, provavelmente, por tratarem da região, são bastante interessantes aos alunos. Assim, podem ser propostas leituras, estimuladas a produção de textos, fotografias ou vídeos (usando celulares, por exemplo) ou a análise de mapas. Atividades extraclasses podem ser realizadas utilizando um esquema parecido ao apresentado a seguir.

 

Oficinas não-formais

Pode-se realizar uma oficina, por exemplo, em um festival cultural. Este é o caso da Oficina As Vilas de Minas, cujo relato da experiência é feito por Lamim-Guedes e Costa (no prelo). Esta oficina consistiu em passeios pela área urbana e rural de Ouro Preto, durante estes passeios era analisada a paisagem e realizada a leitura de trechos de relatos de viagens.

Nesta oficina, apesar de ter sido uma atividade educacional não-formal, utilizou-se da interface entre geografia, biologia e literatura seguindo a ideia de temas transversais, sem a necessidade de a todo momento anunciar que seriam tratados assuntos relacionados à educação ambiental ou à história ambiental. Tais temas surgiram ao longo dos debates, palestras ou caminhadas. Desta forma, é possível integrar diferentes assuntos de forma natural, deixando mais contextualizado e prazeroso o entendimento dos mesmos.

 

Referências Bibliográficas

CANSTATT, O. Brasil: terra e gente, 1871. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2002. 448 p.

DEAN, W. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica Brasileira. São Paulo: Companhias das Letras. 1996.

DIAS, A. P. P. Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa: A representação do real e os filtros da representação. Letras & Letras, 1997. Disponível em <http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/letras/ensaio39.htm>. Acesso em setembro de 2013.

ESCHWEGE, W. L. Von. Pluto Brasiliensis. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1979.

GUIMARÃES, L. B.; WORTMANN, M. L. C. Passando a limpo a Amazônia através da literatura de viagem: ensinando modos de ver. Revista Espaço Pedagógico, v. 17, n. 2, p. 306-318, 2010.

LAMIM-GUEDES, V. Uma análise histórico-ambiental da região de Ouro Preto pelo relato de naturalistas viajantes do século XIX. Filosofia e História da Biologia, v. 5(1), p. 97-114, 2010. Disponível em <http://www.abfhib.org/FHB/FHB-05-1/FHB-v05-n1-06.html>. Acesso em setembro de 2013.

LAMIM-GUEDES, V.; COSTA JUNIOR, J. As vilas de minas na visão dos viajantes naturalistas: interfaces entre história, biologia e educação ambiental. Ambiente & Educação, no prelo.

MARTINEZ, P. H. História Ambiental no Brasil: pesquisa e ensino. São Paulo: Cortez, 2006, p. 16.

MARTINS, M. L. História e meio ambiente. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2007.

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MELO, A. V. O. M.; SILVA, B. M. Percepção dos cronistas coloniais sobre o manguezal brasileiro durante os séculos XVI E XVII. Educação Ambiental em Ação. n. 30, 2009. Disponível em <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=762&class=02>. Acessado em setembro de 2013.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 3. Ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001.

MUCIDA, D. P.; MORAIS, M. S.; MILAGRES, A. R.; LOPES, F. A. Uma Proposta de Transversalidade na Educação Básica a partir das obras de Viajantes e Naturalistas do Século XIX. Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas (UFVJM, Diamantina-MG), ano 1, n. 1, 2012. Disponível em <http://www.ufvjm.edu.br/site/revistamultidisciplinar/files/2011/09/Uma-Proposta-de-Transversalidade-na-Educa%C3%A7%C3%A3o-B%C3%A1sica-a-partir-das-obras-de-Viajantes-e-Naturalistas-do-S%C3%A9culo-XIX.pdf>. Acessado em setembro de 2013.

SAINT-HILAIRE, A. Viagem pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1974.

Ilustrações: Silvana Santos