Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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31/05/2013 (Nº 44) AGRICULTURA LIMPA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR NA ESCOLA MUNICIPAL COMENDADOR CORTEZ, MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI
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AGRICULTURA LIMPA ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR NA ESCOLA MUNICIPAL COMENDADOR CORTEZ, MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI.

 

SANTOS, B. B¹ & ARAGÃO, G. M. O²

 

 

¹ Bióloga, Pós-graduanda em MBA em Agricultura Biológica Dinâmica pelo Instituto Elo, professora de ciências da Escola Municipal Comendador Cortez.

brunasphb@hotmail.com

 

² Bióloga, Mestranda do Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, na linha Avaliação do Desempenho Socioambiental, Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC.

georgia.aragao@gmail.com

 

 

RESUMO

 

A Agricultura Limpa na escola é uma prática que busca a integração do manejo orgânico e a saúde coletiva junto ao contato com a natureza. Sendo a agroecologia o pilar para a prática. Nesse sentido a proposta do presente artigo foi trabalhar práticas ecologicamente saudáveis com crianças e servidores de uma escola municipal localizada no município de Parnaíba, estado do Piauí. De forma que levasse a interação e aprendizado interdisciplinar. Além de expor os valores de uma agricultura saudável, os resultados dessa proposta despertaram nos alunos e demais participantes o sentimento de cooperativismo através dos processos biológicos da natureza.

 

PALAVRAS CHAVE: agroecologia, educação ambiental, interdisciplinaridade.

 

INTRODUÇÃO

 

          A “Agricultura Limpa” na escola é uma prática que busca o manejo orgânico como alternativa para uma interação saudável com a natureza. Sendo ela praticada com crianças e jovens, buscamos sensibilizar esses adultos do futuro sobre as diversas formas de se trabalhar com a natureza sem agredi-la. Segundo Neto e Ramos (2011a), a agroecologia pode ser trabalhada de forma a proporcionar uma relação amigável entre o homem e o meio ambiente, por proporcionar saúde para quem a pratica. Ormond (2002) conceitua a agricultura orgânica como sendo um conjunto de processos de produção agrícola que parte do pressuposto básico de que a fertilidade é função direta da matéria orgânica contida no solo. A agroecologia é uma ciência que surge na década de 1970 como forma de estabelecer uma base teórica para diferentes movimentos de agricultura alternativa que então ganhavam força com os sinais de esgotamento da agricultura moderna (ASSIS&ROMEIRO, 2002). Seguindo este pressuposto, incrementamos ainda que a agricultura é uma atividade que praticada de maneira saudável leva muitos benefícios para o homem. Quais consistem não são somente em fornecer o alimento, mas também sensibilizá-lo para um caminho mais humano e sustentável. A prática agrícola convencional, atualmente, vem sendo um dos principais efeitos para a degradação do meio ambiente, assim como para o fornecimento de alimentos infectados com agrotóxicos ou geneticamente modificados. As regras ecológicas básicas de gestão da natureza passaram a ser vistas como desnecessárias à prática agrícola por se considerar que o caráter ambientalmente agressivo da então chamada agricultura moderna era um mal necessário, que podia ser moderado com algumas práticas conservacionistas (Romeiro, 1996).

 É visível a necessidade em introduzir este aprendizado sobre agricultura limpa no currículo escolar dos alunos, expondo os problemas que o manejo convencional pode acarretar na tentativa de desvincular a agricultura, no cotidiano dos alunos, ao insucesso, principalmente a agricultura considerada retrógrada, aquela livre de tecnologias e insumos químicos.  Assim, é possível articular vários fatores da educação ambiental aos processos deste trabalho, onde a sustentabilidade é trabalhada enfaticamente. A preocupação com o desenvolvimento sustentável representa a possibilidade de garantir mudanças sociopolíticas que não comprometam os sistemas ecológicos e sociais que sustentam as comunidades (JACOBI, 2003), seguindo esta linha, as engrenagens são atribuídas às práticas agrícolas orgânicas sustentáveis aplicadas na escola, onde é refletido na comunidade. O termo Agricultura Limpa é inspirador no sentido de trabalhar com a terra limpa, livre de agrotóxicos. Esse mesmo termo já foi utilizado para designar o trabalho de reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos usados na agricultura, de forma a tornar essa prática menos cruel para a natureza, segundo Graziano (2008). Entretanto o projeto não pretende minimizar o problema, mas sim, eliminá-lo de forma a levar a consciência ecológica para além dos muros da escola.

A humanização das práticas agrícolas trazem experiências ricas de sensibilidade e interação com a natureza. A agricultura humanizada é o oposto da agricultura convencional, pois leva o respeito pela natureza, à observação valorizada dos seus fenômenos cósmicos e aversão de qualquer uso de insumos que visam potencializar exageradamente o uso da terra. Essa atividade resgata os saberes dos nossos antepassados, deixando a terra livre de estímulos hormonais ou minerais, fazendo com que ela se reconstitua através de estímulos da própria natureza. O manejo das plantas é observacional, evitando intervenções no seu desenvolvimento hormonal, deixando-a trabalhar sozinha na busca dos seus nutrientes necessários retirados do solo e no cosmos. A produção agroecológica é associada à intervenção de forma sustentável na natureza, derivada do equilíbrio entre plantas, solo, nutrientes, luz solar, umidade e outros organismos coexistentes (NETO e RAMOS, 2011b).  Lembrando que a Agroecologia recebe estimadas contribuições de diversas áreas do conhecimento, tais como Ecologia, Agronomia, Antropologia, Sociologia, Botânica e Entomologia (ALTIERI, 2002), de forma que a preocupação vá de forma interdisciplinar subsidiar uma nova forma de trabalhar questões que vão além das ambientais, como também a questão social.

           Além de expor os valores de uma agricultura saudável, as atividades deste projeto devem despertar no aluno e demais participantes o sentimento de cooperativismo através dos processos biológicos da natureza. Sabendo que os animais agem de maneira simbiótica, trocando favores e se complementando em suas diversas funções na natureza, o aluno deverá refletir sobre essas ações aplicadas no meio social através de atividades de sensibilização para uma formação mais humana, cooperada e significativa, promovendo sua evolução espiritual. Gonçalves (2005) expõe essa interação de maneira poética, citando [...] “As redes biológicas operam no reino da matéria, as redes sociais no reino do significado. Os sistemas biológicos trocam moléculas em suas redes de reações químicas; os sistemas sociais trocam informações e ideias em suas redes de comunicação”.

           

A CONSTRUÇÃO

 

Área de estudo

          A Escola Municipal Comendador Cortez, localizada no município de Parnaíba, Piauí, a 330km da capital, Teresina, bairro Igaraçu. A escola funciona nos turnos manhã com turma de educação infantil e ensino fundamental menor, turno da tarde com turmas de ensino fundamental maior e a noite com turma de EJA (Educação de jovens de adultos). O bairro Igaraçu fica entre a zona rural e urbana da cidade, ficando mais próximos dos bairros considerados rurais. Nesse sentido, é perceptível a resistência da população dessas áreas em trabalhar no meio ruralista. Foi observado que alguns pais de alunos que trabalhavam com a agricultura ou já tentaram trabalhar, mas nunca de forma estimulante, transferiam suas repulsas às práticas agrícolas aos seus filhos. O que levou a necessidade em resgatar os saberes dos nossos antepassados sobre os manejos da terra. Observando um bairro tão rico, banhado por um braço do rio Igaraçu e tão pouco valorizado que surgiu a necessidade em trabalhar a agricultura de forma descontraída e acolhedora na comunidade. A escola dispunha de poço tubular com água abundante, apesar de não ter sido explorado durante este projeto por falta de recursos para puxar a água existente nele. Mesmo assim, o espaço da escola estava sendo pouco aproveitado. Com o apoio da gestão, foi possível dar início as atividades do projeto. O trabalho realizado buscou um envolvimento além dos alunos da escola, envolvendo funcionários em geral e comunidade. A proposta foi realizada em cinco etapas, onde a primeira era estritamente em sensibilizar os alunos para o que haveria de ser oferecido nas outras etapas.

1º Etapa

Trabalhar com agricultura em ambiente escolar é um desafio que vai muito além do propósito de integração de conteúdos das disciplinas com as práticas agrícolas. Nesta linha de pensamento, o projeto “Agricultura Limpa” preparou a comunidade escolar para receber os conhecimentos sobre agricultura orgânica, livre de insumos químicos, de uma maneira integrada, participativa e associada a valores humanos. Por isso, na abertura deste projeto, os alunos trabalharam, antes do evento principal, a dança e a musica, uma atividade que promoveu a interação de todos os alunos da escola. A dança era comunitária, onde todos dançavam juntos, num círculo emocionante e estimulador, fazendo com que esses alunos e professores refletissem sobre a prática do homem do campo, sua importância na sociedade e a integração da natureza com o homem. Na abertura do projeto, a área do plantio já havia sido delimitada pelos alunos do 9º ano, ensino fundamental II, em uma aula sobre unidades de medida, esses alunos foram incumbidos de delimitar a área do canteiro. A área delimitada foi de 30m², sendo dividida em oito canteiros com tamanhos e larguras diferentes. Os alunos fizeram esta atividade com a orientação da professora da disciplina de ciências. Eles conseguiram sair da aula com uma noção mais prática sobre o conteúdo, entretanto, como não houve intervenção da professora, os canteiros não ficaram com largura e comprimento padronizados. As turmas foram divididas em dois grupos, cada grupo delimitou quatro canteiros, daí cada um mediu os canteiros a sua maneira. No dia 22 de março de 2012, houve a abertura do projeto, em comemoração ao dia da água. Nesta data, houve a dança comunitária, a palestra sobre as propostas do projeto e logo depois, os próprios alunos em conjunto, realizaram o plantio das leguminosas. Sabendo que o preparo do solo, antes de qualquer cultivo, é de inteira importância para deixar os cultivos saudáveis. O plantio de leguminosas foi uma das primeiras práticas. As leguminosas utilizadas foram mucuna-preta, feijão-guandu e crotalária, além do plantio de girassol e milho. As culturas foram plantadas a lanço e se fixaram no solo durante os meses de março a julho. No começo do mês de agosto, os cultivos foram retirados e incorporados ao solo. O cuidado com o solo não consiste apenas em adubar, lançar insumos para garantir sua produtividade. Essa ideia foi trabalhada com os alunos durante essa etapa do projeto através de atividades envolvendo a compostagem. Durante os meses, os alunos aprenderam a fazer pilhas de composto. As pilhas eram realizadas da seguinte forma: folhas verdes e secas eram colocadas em camadas alternadas com esterco fresco. Depois, eram aguardados 40 dias para o composto ficar pronto para o uso. Durante os quatro meses, enquanto as leguminosas estavam em crescimento, os alunos participaram de algumas atividades envolvendo a agricultura humanizada. Entre as atividades, os alunos do 6º ano reaproveitaram o lixo orgânico da cantina para a compostagem. Em uma aula sobre fungos, os alunos do 7º ano aprenderam a fazer um biofertilizante natural, o EM-4, onde utilizaram arroz cozinhado, sem tempero ou sal, dentro de um copo, foram colocados em ambiente natural, em uma área de mata ao lado da escola, onde havia muitas plantas e pequenos animais (Imagem 1). Por uma semana, os copos, cheios de arroz, ficaram expostos ao ambiente, suscetíveis a proliferação de fungos.

Imagem 1- Produção de biofertilizante natural pela turma do 7° ano.

Passando oito dias depois da atividade, os alunos coletaram os copos que já estavam repletos de fungos. Esses fungos foram segregados, onde os de maior interesse para a preparação do composto eram os fungos de coloração clara. Depois foram misturados a garapa de cana-de-açúcar em garrafas pet, por sete dias. Ao final da atividade, os alunos puderam perceber a vida que se multiplicava no interior das garrafas e como a textura, o cheiro e a solução de mistura mudavam dia após dias. O biofertilizante foi misturado ao esterco, mostrando aos alunos que quanto mais vida o composto obtiver, de melhor qualidade ele ficará.

2º etapa

Em agosto, as leguminosas, já floridas, foram incorporadas ao solo, sendo postas nos canteiros, como lasanhas. O intuito era de enriquecer o solo com matéria orgânica. A preparação de oito canteiros foi realizada, e o composto construído no bimestre passado foi colocado sobre eles. Durante esse período, os alunos continuaram a trabalhar com compostagem e nada foi plantado. O solo ficou descansando.

3º etapa

Em outubro foi realizado o curso de Horta Agroecológica pela Embrapa-meio/norte com o objetivo de integrar a comunidade e os professores com o projeto (Imagem 2). O curso foi realizado no dia 3 de outubro, durante os turnos da manhã e da tarde. O objetivo foi alcançado, pois tivemos a participação de alguns pais de alunos interessados no assunto, alguns alunos do EJA (educação de jovens e adultos) e a maior parte dos professores integrantes da escola. O curso abordou as diversas formas de plantios, onde alfaces, abóboras e couve-flor foram plantadas. Ao redor da horta foram plantadas mudas de árvores permanentes, para que sirvam de quebra-ventos futuramente. Em novembro foi realizado o transplante de alfaces e abóboras, as duas culturas que brotaram com sucesso. A atividade foi realizada junto aos alunos, onde na mesma ocasião aproveitamos para plantar alfaces, coentros e cebolinhas.

             Imagem 2- curso Horta Agroecológica

 

4º etapa

Período que a horta ficou sobre poucos cuidados, pois os alunos estavam de férias. A horta sofreu com ataques de formigas cortadeiras, as alfaces passaram do ponto de colheita e produziram sementes, cebolas e coentros foram colhidos.

5º etapa

Com a volta das aulas, foi realizada uma limpeza na horta, as alfaces estavam cheias de sementes para colheita, atividade realizada com os alunos do 6º ano. A cenoura estava destruída pelas formigas cortadeiras, mesmo assim persistimos, fizemos uma limpeza no ambiente, adubamos a cenoura e ela revigorou, os ramos rebrotaram novamente e ela foi colhida no dia da culminância do projeto, dia 22 de março de 2013. Duas semanas antes a essa data, foi realizado várias atividades com os alunos, com o objetivo de vitalizar a horta, adubação, plantio de novos quebra-ventos com moringas. Mudas de tomate-cereja, abobrinha, abóbora e alfaces foram plantadas e bandejas e copinhos. No solo, diretamente, foi plantado o pepino. O milho vermelho foi plantado ao redor da horta, juntamente com algumas sementes de gergelim e quiabo.Todas a sementes brotaram com sucesso. Assim como as cenouras, batata-doce e macaxeira que no dia da culminância do projeto foi realizada colheita (Imagem 3). Esse dia foi feito uma reflexão com todos os alunos, houve participação e atenção de todos. Alguns professores estavam presentes, mas como será discutido, há pouca interação dessa parte do publico com o projeto.

           Imagem 3- produtos colhidos da horta.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dentro da proposta interdisciplinar os principais objetivos foram alcançados, dentre os principais a sensibilização da comunidade escolar sobre as questões ambientais e a alimentação saudável. Onde, os alunos foram os principais beneficiados, visto que foram os que mais se envolveram com a questão. Os professores pouco se interessaram apesar de terem participado de parte das atividades, no entanto não foram transmitidas ideias socioambientais em aulas de todas as disciplinas. Levando-nos a acreditar que é necessário um empenho maior por parte desses para um resultado mais eficiente junto aos alunos e a comunidade de pais e mestres.

Esta proposta educacional tentou se aproximar de um ideal Freiriano de educação (Freire, 1987), contextualizando o ensino das Ciências Naturais com a realidade local dos educandos, inseridos em um contexto de vulnerabilidade social e ambiental. Sendo de extrema importância o reconhecimento de práticas que envolvam questões socioambientais para que possamos ter um futuro de pessoas conscientes em um ambiente sustentável.

As atividades descritas despertaram a sensibilidade para o belo, dinâmico, trazendo um conhecimento sobre o manejo da terra junto aos seus processos biológicos. Os conhecimentos foram surgindo de maneira espontânea, sendo o contato com a terra e o manejo da prática agrícola momentos de descontração e terapia comportamental. Esta forma de educar pretende ser um dos elementos de um projeto educacional que almeje não só incluir a discussão ambiental no currículo escolar, mas, principalmente, que consiga estabelecer relações sociais e éticas de respeito às outras pessoas, à diversidade cultural, social e ambiental (MININNI-MEDINA, 1996; DIAS, 2003).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A partir dos resultados é sugerido que se façam trabalhos de continuidade da proposta agroecológica na unidade escolar, bem como propostas similares devem ser apresentadas nas escolas municipais do município de Parnaíba (PI) tendo em vista a carência e necessidade de informações que estudantes e servidores têm sobre a temática. Entender e se incluir em um processo agroecológico é fundamental para que as pessoas apliquem-nas no dia-a-dia. Com toda a pressão que o planeta passa atualmente essas alternativas já são de grande e valiosa importância para as famílias atuais e futuras.

 

REFERÊNCIAS

ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002.

ASSIS, L.; ROMEIRO, A. R. Agroecologia e agricultura orgânica: controvérsias e tendências. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 6, p. 67-80, jul./dez. 2002. Editora UFPR.

DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 1987.

GONÇALVES, S. P. G.; et al. Humanização do desenvolvimento econômico mundial: a proposta de fritjof capra para o processo civilizatório corrente. IX simpósio internacional processo civilizador tecnologia e civilização de 24 a 26 de novembro de 2005. Ponta Grossa, Paraná, Brasil.

GRAZIANO, X. Agricultura Limpa [internet]. São Paulo: Planeta Sustentável; 15/07/2008 [Acesso em: 01/03/2012]. Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_289851.shtml

JACOBI, Pedro Roberto . Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas), São Paulo, v. 118, p. 189-205, 2003.

MININNI-MEDINA, N. A educação Ambiental para o século XXI, IBAMA, Séria Meio Ambiente em Debate, Brasília, 1996.

NETO, M. P. do N.; RAMOS, N. L.; Agroecologia e desenvolvimento rural: produção e comercialização no sítio pau ferro, lagoa seca-pb. Alas: XXVIII Congresso Internacional da Associação Latino-Americana de Sociologia; 06 a 11/11/11; Recife; Editora da UFPE, 2011.

ROMEIRO, A. R. Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo: Annablume: FAPESP, 1998. 272p.  

ORMOND, P. G. J.; AGRICULTURA ORGÂNICA: QUANDO O PASSADO É FUTURO. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 15, p. 3-34, mar. 2002.

 

Ilustrações: Silvana Santos