Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS:
POSSIBILIDADES A PARTIR DA INTERDISCIPLINARIDADE E DA CONTEXTUALIZAÇÃO Eline Matos Martins1;
Genésio Tâmara Ribeiro2; Marlécio Maknamara da Silva Cunha3
Resumo
A presente
pesquisa foi desenvolvida junto a docentes de três escolas públicas em Sergipe,
com o objetivo de analisar a educação ambiental no ensino de Ciências a partir
das idéias de interdisciplinaridade e de contextualização dos seus professores.
Para tanto, professores de Ciências foram entrevistados por meio de um
questionário contendo perguntas abertas, utilizando-se a temática da vegetação
ciliar como meio de encaminhamento das questões e obtenção das respostas. Os
resultados mostraram que todos os professores, apesar de abordarem a temática
da mata ciliar, a qual faz parte da realidade local, o fazem com um caráter
preservacionista e sob a forma de uma educação ambiental não-integrada ao
ensino de Ciências. Esta forma de abordagem demonstra uma visão fragmentada da
referida questão ambiental e a falta de conexão com o ensino de Ciências. Palavras-chave
Meio ambiente; ensino fundamental;
consciência ambiental; conservação ambiental; vegetação
ciliar.
Introdução A crise ambiental, ora vivenciada na contemporaneidade, vista como um
sintoma da crise da cultura ocidental tem engendrado uma ampla investigação a
respeito dos valores que sustentam nossa cultura. Estes valores muitas vezes
não estão no nível mais imediato da consciência, mas se encontram profundamente
reprimidos ou recalcados por meio de um longo processo histórico (GRÜN, 2002). A filosofia racionalista introduzida por Descartes no século XVII
evidenciou uma visão puramente mecanicista da natureza, a qual figura
completamente à mercê da exploração humana (ANDRADE, 2001). A partir dessa
visão mecanicista, a natureza é objetificada e os seres humanos não se
consideram mais como parte integrante dela. Essa dicotomia constitui a base da
educação moderna e consiste num dos principais entraves para a promoção de uma
educação ambiental realmente profícua. A educação ambiental tem o importante papel de fomentar a percepção da
necessária integração do ser humano com o restante da natureza e, como processo
pedagógico, precisa fazer uma crítica à fragmentação do conhecimento,
considerando-a um dos fatores que contribuem para a falta de percepção ou de
dificuldade de construção de uma racionalidade ambiental (ROSA & PHILIPPI,
2001). A educação, ao trabalhar com questões ambientais, não se deve reduzir ao
ensino ou à defesa da ecologia. E sim ser encarada como um processo voltado
para a apreciação da questão ambiental sob sua perspectiva histórica,
antropológica, econômica, social, cultural e ecológica, enfim, como educação
política (OLIVEIRA, 2000). Sendo assim, como devemos abordar as questões
ambientais de forma não fragmentada, não reduzida a conteúdos ecológicos e
articuladas com todos os aspectos sociais, econômicos, culturais (entre outros)
do problema ambiental?
Para Reigota (1998), a educação ambiental está muito vinculada ao método
interdisciplinar. Segundo Silveira (2000), a complexidade e pluralidade da
questão sócio-ambiental exigem abordagens múltiplas, como diálogo e
interdisciplinaridade. Por outro lado, o que é interdisciplinaridade? A interdisciplinaridade consiste em um trabalho em comum tendo em vista
a interação das disciplinas científicas, de seus conceitos, diretrizes, de sua
metodologia científica, de seus procedimentos, de seus dados e da organização
de seu ensino (JAPIASSU, 1991). No contexto da sala de aula, a prática da
interdisciplinaridade implica na vivência do espírito de parceria, de
integração entre teoria e prática, conteúdo e realidade, objetividade e
subjetividade, ensino e avaliação, meios e fins, tempo e espaço, professor e
aluno, reflexão e ação, dentre muitos dos múltiplos fatores que integram o
processo pedagógico (LÜCK, 1997). Vale ressaltar que “uma prática docente se configura como interdisciplinar,
também, quando cada professor, em sua individualidade, aponta o conhecimento
que trabalha para a direção de outros campos disciplinares e de conhecimento”
(SILVA CUNHA, 2006, p. 76). Segundo as recomendações da Conferência
Intergovernamental em Educação Ambiental realizada em Tbilisi, no ano de 1977,
para a efetivação das funções da educação ambiental, esta deveria, além de
analisar os problemas de forma interdisciplinar e globalizadora, suscitar uma
vinculação mais estreita entre os processos educativos e a realidade,
estruturando suas atividades em torno dos problemas concretos que se impõem à
comunidade (DIAS, 1994). Tais prescrições, portanto, trazem à tona a
importância das noções de interdisciplinaridade e contextualização para os processos
de planejamento e execução de práticas pedagógicas dentro de uma perspectiva
ambientalista. Acerca da abordagem de conteúdos que contemplem a
realidade do aluno, Reigota (1998, p. 35) escreve que: A educação ambiental não deve estar baseada na transmissão
de conteúdos específicos, já que não existe um conteúdo único, mas sim vários,
dependendo das faixas etárias a que se destinam e dos contextos educativos em
que se processam as atividades. O conteúdo mais indicado deve ser originado do
levantamento da problemática ambiental vivida cotidianamente pelos alunos e que
se queira resolver. Este levantamento pode e deve ser feito conjuntamente pelos
alunos e professores.
A estratégia da resolução de problemas ambientais locais busca uma aproximação
do vínculo entre os processos educativos e a realidade cotidiana dos educandos.
A ação local representa a melhor oportunidade do enfrentamento dos problemas
ambientais, pela compreensão da complexa interação dos aspectos ecológicos com
os político-econômicos e socioculturais da questão ambiental (Layrargues, 2001). Por outro lado, para
Libâneo (2005), o trabalho docente deve ser contextualizado histórica e
socialmente, isto é, articular ensino e realidade. Isso significa saber qual a
importância de determinados conteúdos, métodos e outros eventos pedagógicos, no
conjunto das relações sociais vigentes.
Portanto, é possível afirmar que para a realização eficiente de uma educação
ambiental em sala de aula, os professores devem agir de forma interdisciplinar
e contextualizada, de modo a superar o ensino fragmentado e ajudar a formar
cidadãos conscientes da sua realidade cotidiana. E, assim, poderem agir de
forma preventiva aos possíveis problemas ambientais ou resolverem as questões
já existentes.
Deste modo, no intuito de analisar as idéias, de professores de Ciências, sobre
interdisciplinaridade e contextualização, como subsídios a uma educação
ambiental, a presente pesquisa se propôs a utilizar a temática da vegetação
ciliar como caminho para obter tais idéias. Esta temática faz parte da
realidade dos sujeitos participantes desta pesquisa, o que favorece uma
abordagem interdisciplinar e contextualizada, conforme requerido pela educação
ambiental. Procedimentos
Metodológicos
A pesquisa foi realizada em três escolas públicas municipais em Sergipe.
Estas foram escolhidas com base em sua localidade, tendo como critério a
proximidade da vegetação ciliar, a qual foi parcialmente destruída e, desde
2003, está sendo recuperada. Participaram da pesquisa seis professores. Cinco
deles lecionam a disciplina Ciências, no ensino fundamental. O outro ensina
História, porém, foi entrevistado por ter participado ativamente dos eventos
realizados nas escolas sobre o tema meio ambiente, em momentos anteriores a
esta pesquisa. Mesmo sabendo que a educação ambiental deve ser feita de forma
interdisciplinar, a pesquisadora optou por entrevistar preferencialmente
professores de Ciências, somente pelo fato da sua formação ser na área das
Ciências Naturais. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um questionário
contendo perguntas “abertas”. Estas buscavam conhecer o perfil do professor
(sua jornada de trabalho, formação profissional, quando concluiu a formação e
há quanto tempo leciona) e suas idéias sobre interdisciplinaridade e contextualização.
Os questionamentos não foram feitos de maneira direta: na primeira
pergunta foi abordada a interdisciplinaridade, porém sem utilizar este termo.
Nas demais, a mata ciliar foi usada como eixo temático de discussão para,
assim, obter-se respostas sobre interdisciplinaridade e contextualização. Procurou-se depreender das respostas como os professores relacionam o
ensino de Ciências e a educação ambiental, segundo a classificação feita por
Amaral (2001): educação ambiental como apêndice, como eixo paralelo
ou como eixo integrador do ensino de Ciências. Quando, no ensino de Ciências, o ambiente é abordado como complemento
dos tópicos do conteúdo programático convencional, a educação ambiental é
desenvolvida como apêndice daquele ensino. O ambiente será o ponto de chegada
do ensino e sendo tomado como: ilustração
dos conceitos ensinados (por exemplo, citar animais carnívoros ao estudar a
cadeia alimentar); ou como campo de aplicação da teoria (por exemplo,
apresentar a circulação atmosférica após estudar ciclos convectivos); ou como
tópicos de conhecimento que ressaltam os distúrbios ambientais relativos ao
conteúdo estudado (por exemplo, tratar de poluição da água, após estudar a
hidrosfera); ou como acervo de recursos naturais (por exemplo, tratar de
recursos minerais, após estudar solos e rochas) (AMARAL, 2001, p. 89).
No desenvolvimento da educação ambiental como eixo paralelo, esta é praticada
sob a forma de projetos que tomam a realidade como ponto de partida e, às
vezes, de chegada. Os conteúdos típicos do ensino de Ciências são abordados na
forma tradicional, ou seja, de forma teórica e pouco associada à realidade. Já
os conteúdos considerados ambientais pelos professores são abordados pelos
projetos, porém de forma paralela e não interligada com os demais assuntos.
Essa forma de abordagem demonstra a idéia de que os conteúdos abrangidos
tradicionalmente em sala de aula são de outra dimensão, não-ambientais e
hierarquicamente superiores (SILVA CUNHA, 2005).
Na educação ambiental como eixo integrador do ensino de Ciências, este é
concebido como a própria educação ambiental, pois não há distinção entre
conteúdos programáticos convencionais e ambientais, e o ensino é feito a partir
de uma abordagem que parte do cotidiano do aluno e de suas concepções e
experiências prévias sobre o assunto (SILVA CUNHA, 2005). Segundo Amaral
(2001, p.91), nessa abordagem “toma-se o ambiente como tema gerador,
articulador e unificador, programático e metodológico de todo o currículo de
Ciências”.
Além da relação ensino de Ciências e educação ambiental, buscou-se observar nas
respostas dos professores, a existência de um enfoque somente preservacionista
na abordagem da temática ambiental local. Esta redução da questão ambiental
unicamente ao caráter da preservação mostra, segundo Reigota (2004), uma visão
fragmentada e reducionista dos assuntos ambientais, pois o professor não enxerga
os outros inúmeros temas a esses vinculados. Resultados e Discussão
Todos os professores entrevistados demonstraram uma
visão fragmentada da questão ambiental, o que pôde ser percebido devido,
principalmente, ao enfoque somente preservacionista dado a esta temática. A
utilização de uma questão local, no caso a Mata Ciliar, nas aulas de Ciências,
é vista pelos professores somente de forma paralela ao ensino de Ciências. No
quadro 1 é exposta uma síntese com os principais resultados obtidos nesta pesquisa. Quadro
1: Síntese dos resultados encontrados nesta pesquisa na
entrevista com os professores A, B, C, D, E e F.
Os conteúdos abordados em relação à mata ciliar
aparecem relacionados com a conservação, com a conscientização da importância
de preservar e com o reflorestamento. Estas respostas estão de acordo com a
pesquisa realizada por Reigota (2004), o qual observou que, de forma geral, os
professores por ele entrevistado, descreveram atividades referentes a temas
ambientais a partir de uma perspectiva preservacionista. A abordagem da questão ambiental somente com a
preocupação preservacionista demonstra uma visão restrita dentro da sua própria
disciplina de ensino. Já que esta temática proporciona uma diversidade de
outros conteúdos a serem abordados, como solo, água, animais, plantas, dentre
outros. É importante lembrar que a
interdisciplinaridade também pode ser efetivada quando o professor possui uma
atitude interdisciplinar e direciona os conteúdos da disciplina que leciona
para outros campos do saber. Essa atitude deve ser o primeiro passo para a
efetivação de uma verdadeira interdisciplinaridade. Pois. Se os professores não
perceberem as conexões dos conteúdos dentro da sua própria área de atuação,
fica mais difícil de entender as demais conexões com as outras disciplinas. Os professores A e D demonstraram uma visão
multidisciplinar, já que admitem a abordagem de um tema, comum a dois ou mais
professores, segundo a linguagem, os métodos e a teoria da sua disciplina.
Segundo Morin (2005), o multidisciplinar consiste em várias disciplinas
desenvolvendo um mesmo tema, mas sem uma integração efetiva entre elas. Em relação à utilização da Mata Ciliar nas aulas, com
exceção do professor C, do qual não foi possível depreender a relação da
educação ambiental com o ensino de Ciências, os demais demonstraram uma
abordagem dessa temática somente como atividade paralela ao ensino, segundo a
classificação de Amaral (2001). Silva Cunha (2005), em sua pesquisa, encontrou
resultados semelhantes, porém a maioria dos entrevistados apresentou uma
educação ambiental desenvolvida como apêndice do ensino de Ciências, também
conforme a classificação feita por Amaral (2001). O resultado aqui encontrado demonstra que os
professores tratam uma temática ambiental local somente de modo não contínuo e
específico, e não como um tema gerador para as suas aulas. Segundo Layrargues
(2001), a educação ambiental, desenvolvida a partir de problemas ambientais
locais, quando realizada como uma atividade-fim (atividade paralela), por maior
que seja o aprendizado da experiência prática e o desenvolvimento de qualidades
dinâmicas e ativas, fomenta a percepção equivocada de que o problema ambiental
não está inserido numa cadeia sistêmica de causa-efeito, e que sua solução
encontra-se na órbita da esfera técnica. O aluno, com esse modo de abordagem,
pode acreditar erroneamente que os problemas ambientais locais estão distantes
do seu aprendizado em sala de aula e que os conhecimentos adquiridos nesta não
têm nenhuma utilidade na vida prática. A separação da teoria e da prática é um problema que pode ser superado
com a interdisciplinaridade. Pois, conforme Lück (1997), a
interdisciplinaridade propõe uma orientação da esquecida síntese dos
conhecimentos, de modo a ver a realidade pela associação dialética de, por
exemplo, teoria e prática, ação e reflexão, generalização e especialização e
indivíduo e sociedade. Considerações Finais
Não obstante alguns professores demonstrarem concepções “em construção”
sobre a interdisciplinaridade, todos evidenciaram uma visão reducionista da
temática ambiental, já que a tratam somente de forma preservacionista. A
abordagem de uma questão ambiental somente com esse enfoque mostra uma falta de
percepção interdisciplinar, uma vez que outros assuntos dentro da própria disciplina
de Ciências poderiam ser contemplados, além dos fatores históricos, econômicos
e sociais envolvidos nessa questão. Mesmo propondo a utilização de um problema ambiental local em suas
aulas, os professores não o usariam como um tema gerador para o ensino de
Ciências, devido ao fato destes entenderem a educação ambiental de forma
paralela a este ensino. Isso reforça a idéia de um ensino fragmentado, já que
na educação ambiental realizada como atividade-fim do ensino de Ciências, há a
separação de teoria e prática. Pelo que foi exposto, percebe-se que os professores apresentaram uma
visão restrita acerca da abordagem da temática ambiental. Sendo assim, as
possibilidades do desenvolvimento de um trabalho de educação ambiental eficaz
no âmbito escolar ficam comprometidas, por exigir uma visão interdisciplinar e
contextualizada dos temas ambientais. Agradecimentos
Aos
professores que gentilmente participaram desta pesquisa. Referências Bibliográficas
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