Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 43) EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL NA UTILIZAÇÃO DE PAPEL EM UMA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ
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ÁREA TEMÁTICA: RECURSOS HUMANOS

EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL NA UTILIZAÇÃO DE PAPEL EM UMA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ.

 

Manoel Carlos Ferreira da Silva

Especialista em Gestão Pública. 2012.

Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO

E-mail: manoculto@yahoo.com.br

 

João Francisco Morozini

Doutor em Administração de Empresas e

Mestre em Ciências Contábeis,

Professor do Departamento de Ciências Contábeis-DECIC/G

 

 

Resumo

 

Este artigo trata da Gestão Ambiental na avaliação de desempenho de professores para elevação de nível em uma Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná. Objetivou-se avaliar se há custos desnecessários com a utilização de papel. A pesquisa foi qualitativa, e também quantitativa. Tratou-se de pesquisa bibliográfica e estudo de caso nos processos de avaliação docente de 2009, 2010 e 2011. Com os resultados apurados, constatou-se que é possível otimizar ainda mais os procedimentos de avaliação docente, inclusive com a possibilidade iminente de informatização e eliminação dos protocolos físicos de avaliação, reduzindo consumo de papel, contribuindo para a Gestão Ambiental.

 

Palavras-chave: avaliação docente, gestão ambiental, eficiência, eficácia

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

Procedimentos para avaliação de desempenho docente para elevação de nível somente pode ser verificada por meio da experiência (Chiavenato, 2003, p. 498). Ao se analisar de conformidade com o ciclo PEAC – Planejamento, Execução, Avaliação e Controle (Malmegrin, 2010, p. 15) –, o processo de avaliação dos professores de Universidade Estadual foi devidamente planejado, conforme aprovação do regulamento específico. Está agora em plena execução e, transcorridos quase nove anos desde a implantação, o momento é oportuno para efetuar a Avaliação e Controle do que é executado, já sendo possível compilar informações que possibilitem identificar como é executado o processo de avaliação de desempenho docente para elevação de nível.

O objetivo deste trabalho foi fazer a avaliação e controle com vistas a Gestão Ambiental, para verificar se a execução do processo de avaliação de desempenho docente para elevação de nível está ocorrendo da maneira eficiente e eficaz.

 

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A relação do trâmite dos processos de avaliação de desempenho com ações para gestão ambiental

A literatura demonstra que a sociedade pressiona cada vez mais para que as organizações implantem ações que gerem impacto ambiental positivo. A solução ou minimização dos problemas ambientais tem exigido, dessa forma, atitudes inovadoras dos administradores, de modo a considerar o meio ambiente em suas decisões e adotar medidas tecnológicas que contribuam para ampliar a capacidade de suporte do planeta, tornando a organização uma solução, não mais um problema no contexto ambiental (Barbieri, 2007, p. 113).

Dentre as ações que a Unicentro implantou e executa, em parceria com a sociedade e Departamentos Pedagógicos específicos, como os Departamentos de Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal, pode ser futuramente incluído também o processo de avaliação docente devidamente informatizado, considerando que atualmente o professor avaliado, ao oficializar sua solicitação de avaliação, junta fotocópias não autenticadas para comprovação de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária.

De Andrade, Tachizawa e De Carvalho (2002, p. 63), no que diz respeito às estratégias diferenciadas de Gestão Ambiental, abordam:

E por que as organizações deveriam adotar estratégias empresariais que levam em conta a questão ambiental e ecológica? Não seria um mero surto de preocupações passageiras que demandam medidas com pesado ônus para as empresas que a adotarem? Dados recentes evidenciam que a tendência de preservação ambiental e ecológica por parte das organizações deve continuar de forma permanente e definitiva (...).

 

Elucidam também os mesmos autores sobre as estratégias internas à organização que estejam alinhadas às estratégias ambientais, contemplando recursos humanos, tecnologias da informação e processos sistêmicos e configuração organizacional. No que concerne às tecnologias da informação e processos sistêmicos, esclarecem que os sistemas e processos inerentes á organização somente fazem sentido se contribuírem, direta e indiretamente, à implementação das estratégias, principalmente ambientais, definidas para a empresa (De Andrade, Tachizawa e De Carvalho, 2002, p. 77).

Em se tratando de processo, segundo De Andrade, Tachizawa e De Carvalho (2002, p. 79), são importantes três itens:

a) objetivos, identificando os processos mais críticos à estratégia ambiental e estabelecer objetivos que descrevam o desempenho exigido nesses processos;

b) projeto: autorizar as equipes interfuncionais a encontrarem as interfaces e linhas de interação internas e externas à empresa, que estejam em redundância, faltando ou em demasia quanto aos processos atuais, e a criarem processos que os aperfeiçoem;

c) gerenciamento: estabelecer objetivos nas junções críticas do processo, monitorar e aperfeiçoar continuamente o desempenho do processo.

 

Nas organizações públicas percebem-se as possibilidades de subcontratação de serviços de softwares aplicativos inerentes ás decisões estruturadas, como folha de pagamento, contabilidade pública, tributação, orçamento público etc (De Andrade, Tachizawa e De Carvalho, 2002, p. 79). É importante lembrar que a Unicentro não necessita subcontratar o processo de informatização do processo de avaliação para elevação de nível dos professores, porquanto há uma Coordenadoria de Tecnologia e Informação disponível para auxiliar sobremaneira na programação de um sistema que gerencie as avaliações e torne a execução mais virtualizada possível.

 

3 METODOLOGIA

3.1. Tipologia e dados gerais da pesquisa

Quanto ao método e a forma de abordar o problema (Zanella, 2009, p. 75), a pesquisa é qualitativa, pois parte dela considera a análise teórico-empírica, e quantitativa, porquanto haverá tratamento de dados a serem coletados.

A pesquisa, quanto aos seus objetivos (Zanella, 2009, p. 79), é caracterizada como exploratória, pois se busca o aprimoramento de ideias, proporcionando maior familiaridade com o problema, por meio de pesquisa bibliográfica, a partir de material já elaborado pelos autores de maneira genérica, e estudo de caso, qual seja, o processo de avaliação de desempenho docente na Universidade Estadual do Centro-Oeste. Além de exploratória, a pesquisa é também descritiva, pois se determinou a população e também foi feito levantamento da titulação dos professores, das avaliações ocorridas nos anos de 2009, 2010 e 2011, e dos custos operacionais no mesmo intervalo de tempo.

Por fim, no que concerne aos procedimentos adotados na coleta de dados (Zanella, 2009, p. 82), será utilizada, além da pesquisa bibliográfica e do estudo de caso: a pesquisa documental, pois foram buscados os processos de avaliação nos anos de 2009, 2010 e 2011 – sendo dados que ainda não receberam um tratamento analítico –, com o levantamento das avaliações ocorridas naquele período, da titulação dos professores e dos custos operacionais anuais oriundos dos processos de avaliação de uma Universidade Estadual do Paraná.

A pesquisa possui dois construtos a serem analisados: eficiência e eficácia do processo de avaliação de desempenho docente para elevação de nível; e A informatização do processo de avaliação de desempenho docente para elevação de nível, com finalidade de aprimorar a Gestão Ambiental.

 

4 ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS

Primeiramente, foi feito o levantamento do número de protocolos de solicitação de ascensão de nível nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2009, De acordo com o Gráfico 1, 119 professores solicitaram ascensão de nível, sendo 51 doutores e 68 mestres. Em 2010, 94 docentes solicitaram elevação, sendo 50% dos professores doutores. Em 2011, no entanto, dos 135 professores que solicitaram ascensão, 80 são doutores e 55 mestres.

Gráfico 1 – Total de professores que solicitaram ascensão de nível, por titulação.

 

No que concerne ao consumo de folhas, considerou-se inicialmente o consumo total, independente da titulação, em consonância com o Gráfico 2. Foram consumidas 14.832 folhas em 2009, havendo diminuição em 2010, sendo consumidas 11.909 folhas. Isto justifica-se em função da diminuição dos professores solicitantes, de 119 em 2009 para 94 em 2010. Em 2011, no entanto, com o crescimento do número de solicitantes, houve consequentemente aumento das folhas consumidas, que totalizaram 14.441 até o fim do ano.

Gráfico 2 – Total de folhas consumidas anualmente.

 

Em 2009, os doutores consumiram 6.522 folhas, enquanto que os mestres 8.310 folhas. Em 2010, apesar de o número de solicitantes doutores ser igual ao número de mestres, 47, estes consumiram mais folhas, 6.361, enquanto que os doutores consumiram 5.548 folhas. Os resultados invertem, entretanto, em 2011, pois os solicitantes doutores consumiram 8.351 folhas. Já os mestres, 6.090.

Tem-se, de acordo com Gráfico 3, um crescimento substancial do número de folhas consumidas por professores doutores, em função do aumento destes que solicitaram ascensão de nível.

Gráfico 3 – Total de folhas consumidas anualmente, por titulação.

 

Não significa, todavia, que o número de folhas por protocolo de avaliação aumente em função da titulação dos docentes, pois há um mínimo de pontos que estes devem atingir para que seja concedida ascensão de nível, e os professores geralmente comprovam as atividades até atingir pontuação levemente maior que a mínima exigida para se obter ascensão de nível. Poucos comprovam todas as suas atividades no interstício de avaliação.

Com os dados coletados, foi feita a projeção de professores solicitantes em 2012, 2013, 2014 e 2015. Calculou-se inicialmente o número de professores que finalizarão os três anos de efetivo exercício para adquirir estabilidade no cargo de professor, possibilitando a cada um dos docentes solicitar ascensão de nível. Os resultados estão demonstrados na Tabela 1:

 

Professores se tornarão estáveis em 2012

15

Professores se tornarão estáveis em 2013

15

Professores se tornarão estáveis em 2014

24

Professores se tornarão estáveis em 2015

69

Tabela 1 – Professores que se tornarão estáveis, por ano.

 

Estimou-se, depois, o número de professores solicitantes de ascensão de nível por ano, resultando a Tabela 2 e Gráfico 4:

 

Ano

Total de processos por ano - Com projeções

 

 

2009

119

 

2010

94

 

2011

135

 

2012

131

 

2013

134,75

 

2014

146,75

 

2015

195,75

 

 

Tabela 2 – Total de processos de solicitação de ascensão de nível anualmente, incluindo projeções.

Gráfico 4 – Total de processos de solicitação de ascensão de nível anualmente, incluindo projeções.

 

 

Para projetar o número de solicitantes em 2012, somou-se 15 professores que se tornarão estáveis no mesmo ano com a média de docentes que requereram ascensão de nível no período de 2009 a 2011. Já para o ano de 2013, os 15 professores que neste ano se tornarão estáveis foram somados à média de solicitantes no período de 2009 a 2012. Os 24 docentes que se tornarão estáveis em 2014 foram somados à média de solicitantes no período de 2009 a 2013. Finalmente, para projetar o número de requerentes em 2015, somou-se os 69 docentes que se tornarão estáveis neste ano com a média de solicitantes no período de 2009 a 2014.

Com o número de requerentes projetados em 2012, 2013, 2014 e 2015, passou-se a projetar quantas folhas serão consumidas no mesmo período. Assim, consideraram-se os dados da Tabela 3, chegando-se aos resultados demonstrados na Tabela 4 e Gráfico 5:

Média de folhas consumidas por processo (2009/2011)

119,43

Média de folhas consumidas por processo (2009/2012)

108,21

Média de folhas consumidas por processo (2009/2013)

107,61

Média de folhas consumidas por processo (2009/2014)

101,74

Tabela 3 – Média de folhas consumidas por período especificado.

 

Ano

Total de consumo de folhas - Com projeções

 

   

2009

14832,00

 

2010

11909,00

 

2011

14441,00

 

2012

15518,84

 

2013

15798,32

 

2014

17082,36

 

2015

21950,27

 

 

Tabela 4 – Folhas consumidas por ano, incluindo projeções.

Gráfico 5 – Total de consumo de folhas, incluindo projeções.

 

Para que fosse projetado o total de folhas consumidas em 2012, multiplicou-se a média de folhas consumidas por protocolo de avaliação no período de 2009 a 2011 com os 15 professores que se tornarão estáveis em 2012, sendo o resultado somado à média de folhas consumidas no período de 2009 a 2011.

Para que fosse projetado o total de folhas consumidas em 2013, multiplicou-se a média de folhas consumidas por protocolo de avaliação no período de 2009 a 2012 com os 15 professores que se tornarão estáveis em 2013, sendo o resultado somado à média de folhas consumidas no período de 2009 a 2012.

Para que fosse projetado o total de folhas consumidas em 2014, multiplicou-se a média de folhas consumidas por protocolo de avaliação no período de 2009 a 2013 com os 24 professores que se tornarão estáveis em 2014, sendo o resultado somado à média de folhas consumidas no período de 2009 a 2013.

Para que fosse projetado o total de folhas consumidas em 2015, multiplicou-se a média de folhas consumidas por protocolo de avaliação no período de 2009 a 2014 com os 69 professores que se tornarão estáveis em 2015, sendo o resultado somado à média de folhas consumidas no período de 2009 a 2014.

Com todos os dados projetados para todos os 4 anos, passou-se ao cálculo do volume ocupado em arquivo após a finalização das avaliações. Considerou-se como unidade de espaço físico 0,00001130675 m3, equivalentes a uma caixa padrão de arquivo, com as seguintes dimensões: 0,0355 m de comprimento, 0,013 m de largura e 0,0245 m de altura. Nestas dimensões são arquivadas, em média, 1.150 folhas. Dessa forma, totalizando-se as folhas consumidas por ano, chega-se também ao total de metros cúbicos de espaço físico ocupado em arquivo no mesmo intervalo de tempo, dividindo-se o total de folhas consumidas por 1.150 folhas e finalmente multiplicando por 0,00001130675 m3. Com estes cálculos, chega-se aos resultados demonstrados na Tabela 5 e Gráfico 6:

Ano

Volume ocupado/ano (m3)

 

2009

0,000145828

 

2010

0,000117089

 

2011

0,000141983

 

2012

0,000152581

 

2013

0,000155328

 

2014

0,000167953

 

2015

0,000215814

 

 

Tabela 5 – Volume ocupado anualmente, com projeções.

Gráfico 6 – Volume ocupado anualmente, com projeções.

 

 

O volume ocupado em arquivo é preocupante, considerando que os arquivos gerais da Universidade recebem constantemente documentos de Departamentos Pedagógicos, Setores de Conhecimento e Unidades da Administração Superior para serem lá arquivados por tempo determinado pela tabela de temporariedade do Estado. Muitos documentos não podem ser fragmentados, nem encaminhados ao Arquivo Público, em Curitiba, permanecendo em arquivo geral durante décadas e ocupando considerável volume. Se o processamento das avaliações para elevação de nível dos docentes for informatizado, será reaproveitado espaço significativo de arquivamento.

O custo anual das avaliações foi também calculado, considerando o consumo dos materiais listados na Tabela 6, os respectivos custos unitários, conforme Tabela 7, e os resultados demonstrados na Tabela 8 e no Gráfico 7:

Valor de uma resma de papel A4

R$ 10,00

 

Custo unitário de uma capa de protocolo

R$ 0,30

Valor - caixa de etiqueta 25,4 x 101,6mm c/ 500 unidades

R$ 14,00

 

Custo unitário do papel A4

R$ 0,02

Valor - caixa de etiqueta 149 x 48mm c/ 3000 unidades

R$ 130,00

 

Custo unitário da etiqueta 25,4 x 101,6mm

R$ 0,03

Valor unitário de toner

R$ 700,00

 

Custo unitário da etiqueta 149 x 48mm

R$ 0,04

Capacidade de impressão do toner (número de folhas)

3000

 

Custo de impressão em uma folha A4

R$ 0,23

 

Tabela 6 – Valor dos lotes de materiais.

Tabela 7 – Custo unitário dos materiais utilizados nas avaliações.

 

 

 

 

 

Ano

Custo anual das avaliações - Incluindo projeções

 

2009

R$ 3.801,63

 

2010

R$ 3.051,85

 

2011

R$ 3.708,52

 

2012

R$ 3.980,08

 

2013

R$ 4.052,28

 

2014

R$ 4.382,02

 

2015

R$ 5.633,42

 

 

Tabela 8 – Custo anual das avaliações, com projeções.

Gráfico 7 – Custo anual das avaliações, com projeções.

 

 

Constatou-se, com a Tabela 8 e o Gráfico 7, que a tendência é o consumo de material e os custos aumentarem, em decorrência do ingresso de novos professores na Instituição.

 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Por meio da análise dos resultados, percebe-se que os Gráficos 5, 6 e 7 têm evoluções semelhantes em função de nos dois últimos ser considerado o consumo de folhas no cálculo do volume de arquivamento ocupado e dos custos operacionais das avaliações em cada ano.

Considerando o referencial teórico deste trabalho, verifica-se que os custos operacionais demonstrados e projetados são desnecessários, na medida em que a digitalização dos documentos comprobatórios das atividades docentes geraria o mesmo efeito que a apresentação das fotocópias sem autenticação, atualmente praticada. Referidos custos são pagos por meio de uma determinada rubrica orçamentária, da qual parte dos recursos poderia ser otimizado e adequadamente realocado se a operacionalização da avaliação docente para ascensão de nível fosse informatizada, além do impacto ambiental que o consumo dessas folha causam.

A estrutura organizacional das Universidades torna viável a informatização dos procedimentos de avaliação para ascensão de nível dos professores, pois há uma Coordenadoria de Tecnologia e Informação para programar o sistema que inclusive já foi projetado pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos. O foco do trabalho foi apresentar uma avaliação docente que reduza consumo de papel, impressões e fotocópias, desocupando espaços relevantes de arquivo e liberando recursos das Universidades para serem alocados para diferentes objetivos dentro de uma mesma rubrica orçamentária, e reforçando a idéia de Gestão ambiental.

 

REFERÊNCIAS

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BERGUE, Sandro Trescastro. Comportamento organizacional. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração. UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010.

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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

DE ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takeshy; DE CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.

MALMEGRIN, Maria Leonídia. Gestão operacional. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração. UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010.

NOGUEIRA, Arnaldo José França Mazzei. Teoria geral da administração para o século XXI. São Paulo: Ática, 2007.

ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração. UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.

Ilustrações: Silvana Santos