Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 43) ENSAIO ECOPEDAGÓGICO
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Universidade Federal de Pernambuco

ENSAIO ECOPEDAGÓGICO

Marcelino Gomes de Araújo

Biólogo, mestrando em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental pela Universidade do Estado da Bahia, Campus VIII, Paulo Afonso – BA. E-mail: mgaraujo84@hotmail.com.

Resumo

A Ecopedagogia toma atualmente vertentes de movimentos pedagógico, social e político, parte de princípios norteadores do desenvolvimento econômico, do respeito ao meio ambiente e de um estado igualitário social. Centrada na subjetividade e na vida cotidiana, participa da interligação homem, sociedade e natureza para a cidadania planetária. Neste artigo, apresenta-se a Ecopedagogia como um movimento que vem sendo abraçado pelos segmentos da sociedade, interagindo diretamente com o interior humano na busca do ser ecosófico.

Palavras-chave: Ecopedagogia; ser ecosófico; cidadania planetária.

 

Abstract

The Ecopedagogy currently assumes slopes of educational movements, social and political, it starts from orientate principles of the economic development, respect for the environment and a social status equal. It is centered on subjectivity and daily life, and participates in the interconnection man, society and nature for planetary citizenship. This article presents the Ecopedagogy as a movement that has been embraced by segments of society that interacts directly with the human internal in the search of ecosophic being.

Keywords: Ecopedagogy; human subjectivity; planetary citizenship.

 

Introdução

“A consciência ecológica levanta-nos um problema duma profundidade e duma vastidão extraordinárias. Temos de defrontar ao mesmo tempo o problema da Vida no planeta Terra, o problema da sociedade moderna e o problema do destino do Homem. Isto obriga-nos a repor em questão a própria orientação da civilização ocidental. Na aurora do terceiro milênio, é preciso compreender que revolucionar, desenvolver, inventar, sobreviver, viver, morrer, anda tudo inseparavelmente ligado” (MORIN apud LAGO, 1984, p. 6.)

Nosso planeta está vivendo intensas e sofrivelmente mudanças ambientais que afetam a todos e, a problemática se torna ainda mais complexa por depender de transformações drásticas em nossas maneiras de pensar e agir. Observa-se um aumento da influência exercida pelas atividades humanas sobre a natureza, com o crescimento industrial e urbano, as relações do ser humano com território passaram a ter cada vez menos preocupação com o equilíbrio natural (MARQUES, 2012). Cabe estabelecer uma reflexão profunda da nossa consciência a respeito de tal fato e procurar promover ações concretas que viabilizem de fato nosso sentimento de prevenção, conservação e restauração do meio ambiente, estabelecendo não apenas o equilíbrio ambiental, mas o desenvolvimento de sociedades justas e igualitárias.

Ao observamos o desenrolar da atual sociedade é notória a cultura de exploração e consumismo exagerado, passando então a cometer as mais variadas injustiças ambientais, apropriação indevida da natureza e promoção da desigualdade social em nome da ganância e do status de riqueza. Dessa forma, a proposta fundamental e imediata é reunir ações individuais e coletivas que fomentem o bem estar do não só da meio social, mas também do meio ambiente. Senda educação constantemente solicitada pela sociedade para responder aos desafios da crise ambiental contemporânea, confrontando com novos valores na relação humanidade e natureza (CATALÃO & MORAES, 2011). Nesse ponto entra a Educação Ambiental, em meio a todo esse conflito, como uma ferramenta, um campo de conhecimento, a ser trabalhada em todos os segmentos sociais com o objetivo de provocar mudanças de valores, condutas, atitudes, costumes viciosos e sentimentos, de forma permanente, que permita o respeito cultural tradicional, étnico, à diversidade biológica, à vida e a promoção de uma ética ambiental, partilhando da idéia de Reigota (1994) de desenvolver e disseminar a Educação Ambiental na área, de forma mais atuante com a comunidade para garantir a sustentabilidade eqüitativa.

É imprescindível considerar estas vertentes como meio de viabilizar a Educação Ambiental, tendo em vista sua projeção da maneira mais proveitosa possível, levando em consideração os aspectos sociais de onde ela se encontra presente, oferecendo métodos desejáveis ao ensino, aprendizagem e ao exercício de atividades que coloquem os envolvidos frente a novas percepções, auxiliando educadores e educandos na construção coletiva do conhecimento e pondo em prática as mudanças de atitudes necessárias ao desenvolvimento socioambiental, na tentativa de formar, de acordo com SACHS (2000), uma nova forma de civilização fundamentada no desenvolvimento sustentável, considerando, neste momento, essencial.

As questões ambientais devem ser entendidas ao mesmo tempo pelos aspectos sociais, e não só por uma ótica naturalista e/ou conservacionista. É preciso valorizar as relações sociais e complexas que a constituem não só de uma realidade puramente objetiva. Boff (2004) também defende que o ser humano está inserido na questão ambiental:

O que se visa não é o meio ambiente, mas o ambiente inteiro. Um ser vivo não pode ser visto isoladamente como um mero representante de sua espécie, mas deve ser visto e analisado sempre em relação ao conjunto das condições vitais que o constituem e no equilíbrio com todos os demais representantes da comunidade dos viventes em presença. (BOFF, 2004, p. 17).

O Movimento Ecopedagógico

Entra-se a este desafio a Ecopedagogia, onde Gadotti (1993) a entende não somente como um movimento pedagógico, mas também como movimento político e social. Há uma necessidade do entendimento de uma pedagogia para o desenvolvimento sustentável, que surja da sociedade civil e que, como abordagem curricular possa reorientar os currículos para que incorpore certos princípios defendidos por ela. E embora citadas distintamente, "a Ecopedagogia não se opõe à Educação Ambiental. ao contrário, para a Ecopedagogia a educação ambiental é um pressuposto. A Ecopedagogia incorpora-a e oferece estratégias, propostas e meios para a sua realização concreta" (GADOTTI, 2000, p. 96).

Partindo da vida cotidiana para dar o sentido das coisas, foi a premissa que Gutièrrez & Prado (1999) atribuíram para a elaboração de Ecopedagogia e cidadania planetária, e que mais tarde pôde ser rebatizada de Biopedagogia, a pedagogia da vida (PRADO, 2006).

O movimento pela Ecopedagogia se ampliou e ganhou novos desdobramentos. No meu entender a Ecopedagogia não pode mais ser considerada como uma pedagogia entre tantas pedagogias que podemos e devemos construir. Ela só tem sentido como projeto alternativo global onde a preocupação não está apenas na preservação da natureza (Ecologia Natural) ou no impacto das sociedades humanas sobre os ambientes naturais (Ecologia Social), mas num novo modelo de civilização sustentável do ponto de vista ecológico (Ecologia Integral) que implica uma mudança nas estruturas econômicas, sociais e culturais. Ela está ligada, portando, a um projeto utópico: mudar as relações humanas, sociais e ambientais que temos hoje. (GADOTTI, 2009a, p.1)

Essas relações se dão, sobretudo, ao nível da sensibilidade, tanto quanto ao nível de consciência, e a relação homem-natureza também se deve estabelecer ao nível da subconsciência, o que necessita de uma ecoformação, que por sua vez necessita de uma Ecopedagogia. Para Pineau apud Gadotti (2009b) uma série de referências se associa para isso: os estudos do imaginário, a abordagem da transversalidade, da transdisciplinaridade e da interculturalidade, o construtivismo e a pedagogia da alternância.

            Guattari (1990) ainda apresenta uma articulação ético-política entre três registros ecológicos: o do meio ambiente, o das relações ecológicas e o da subjetividade, o que ele chama de ecosofia. Contemplando essa visão, MARTINS (2009) sugere que “a erosão mais fundamental não é aquela que ocorre na natureza física, objetiva, mas trata-se de uma erosão que se dá profundamente na subjetividade”, incluída essa ideia na preocupação indicada pelo próprio Guattari (1990, p.9) com os “domínios moleculares de sensibilidade, de inteligência e de desejo”. Destacando Gutiérrez & Prado (2000) que “dimensão planetária reflete e requer uma profunda consciência ecológica, que é, em definitivo, a formação da consciência espiritual como único requisito no qual podemos e devemos fundamentar o caminho que nos conduz ao novo paradigma”.

            Como movimento pedagógico, a Carta da Ecopedagogia, que em seu item três, nos orienta:

“a sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem também de uma consciência ecológica e esta da educação. A sustentabilidade deve ser um princípio interdisciplinar reorientador da educação, do planejamento escolar, dos sistemas de ensino e dos projetos político-pedagógicos da escola. Os objetivos e conteúdos curriculares devem ser significativos para o(a) educando(a) e também para a saúde do planeta”. (UNESCO, 1999).

            A Ecopedagogia surge com perspectiva de uma educação problematizadora, que não se resume à simples transmissão de conhecimentos, mas centrada no sentido da própria aprendizagem, que seja fundamentada numa ecologia ética, implicando profunda transformação no papel do ser humano em relação à natureza, objetivando mudanças de atitudes no jeito de pensar e agir coletivamente, buscando uma percepção que não se estabelece de uma relação lógica e unidimensional, mas do vivencial, da cotidianidade, da busca por uma revolução espiritual, do reencantamento do mundo, da atribuição de sentido à vida (AVANZI, 2004):

A Ecopedagogia pretende desenvolver um novo olhar sobre a educação, um olhar global, uma nova maneira de ser e de estar no mundo, um jeito de pensar a partir da vida cotidiana, que busca sentido a cada momento, em cada ato, que “pensa a prática” (Paulo Freire), em cada instante de nossas vidas, evitando a burocratização do olhar e do comportamento. (GADOTTI, 2000, p. 82).

            Analisando a Ecopedagogia nos sistema de ensino, ela deverá influenciá-los em suas estruturas de funcionamento (GADOTTI, 1993), levando em consideração a gestão democrática e a valorização da diversidade cultural. Abrangendo a área dos currículos, cabe agora uma reflexão sobre estes:

A Ecopedagogia como abordagem curricular implica na reorientação dos currículos escolares de modo a trabalharem com conteúdos significativos para o aluno e para o contexto mais amplo, no qual estão incluídos os princípios da sustentabilidade. Nesta linha, defende-se a relevância das vivências, das atitudes e dos valores, bem como a “prática de pensar a prática”, que marca a pedagogia freireana. Os princípios da gestão democrática dos sistemas de ensino, da descentralização, da autonomia e da participação são igualmente caros à Ecopedagogia. (AVANZI, 2004, p. 42).

Gutiérrez e Prado (1999) fazem crítica a projetos e programas que são procedidos sem metodologia significativa, pois abrem mão dos processos de interiorização, a apropriação, a mediação pedagógica e o contexto da realidade dos alunos:

Do ponto de vista metodológico, há uma crítica a programas e projetos de ecologia e educação ambiental que se pautam pela “pedagogia da declaração”, a qual se estabelece com base em metodologias expositivas, enunciativas e impositivas com ênfase nos conteúdos, visando persuadir a respeito da conveniência da “doutrina ecológica”. (GUTIÉRREZ; PRADO, 1999, p. 50).

            A promoção de atividades educativas socioambientais depende de estruturas e mecanismos que as aparem, sejam estruturais, econômicos, políticos ou sociais, seja no ambiente escolar, seja fora dele, em sua casa, na rua, nos estabelecimentos privados ou públicos, etc.

Com atitudes refletidas e práticas revistas, a formação do cidadão perpassa a pedagogia escolar, Gutiérrez apud Gadotti (1993) sugere a Ecopedagogia à lógica escolar e educativa. A educação contribui para essa reflexão socioambiental e é disseminada pela comunidade a partir dos alunos, cobiçando invadir toda a sociedade.

Magalhães (2005) lança um olhar utópico sobre a Ecopedagogia, partindo do conceito originário de sustentabilidade atrelado a essa pedagogia dentro do contexto capitalista, indicando dois pólos que dificilmente se conciliam: o da produção, compreendido em prática como depredação e, o respeito à biodiversidade, incluindo nele o respeito às condições de vida do ser humano, e por tanto a retomada questões socioambientais.

Esse dualismo passa agora a ser evidenciado pela crise ambiental instalada, tendendo a acomodação de uma proposta que assegure a integridade da sociedade em harmonia com a utilização dos recursos que a sustenta, mediada por um processo educativo consistente e progressista. Precisa-se de uma Pedagogia da Terra, uma pedagogia apropriada para esse momento de reconstrução paradigmática, apropriada à cultura de sustentabilidade e da paz (GADOTTI, 2003), acreditando-se em uma sociedade justa e igualitária, uma adesão à cidadania planetária.

Não haverá verdadeira resposta à crise ecológica a não ser em escala planetária e com a condição de que se opere uma autêntica revolução política, social e cultural reorientando os objetivos da produção de bens materiais e imateriais (GUATTARI, 1990, p. 9).

Percebe-se que há uma série de fatores que interferem e/ou influenciam na perspectiva da cidadania planetária por parte de cada cidadão e na sua subjetividade, é imprescindível então que possua elementos de ecologia humana na formação ecopedagógica do indivíduo, ser convencido que é objeto e membro modificador da natureza, que modifique suas atitudes conscientemente em relação às questões socioambientais e reflita sobre o dinamismo do desenvolvimento econômico, a prudência ecológica e a equidade social. Tratando-se a Ecopedagogia como uma forma proporcionar discussões, reflexões e orientar a aprendizagem a partir da vivência cotidiana, subsidiada na percepção e no sentido das coisas, significativa para o aprendiz a ponto de mudar-lhe o comportamento e propiciar a sua interação com o meio em que esteja inserido (local e planetário), buscando a harmonia e a sustentabilidade (PEREIRA et al, 2007).

Referências Bibliográficas

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BOFF, L. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de janeiro: Sextante, 2004.

CATALÃO, V. M. L. & MORAES, J. R. Ecopedagogia: Na Confluência da bacia hidrográfica com a bacia pedagógica. In: TERCEIRO INCLUÍDO NUPEAT - IESA – UFG, Goiânia, v.1, n.1, p.35-43, jan/jun/ 2011.

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Ilustrações: Silvana Santos