Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Breves Comunicações
10/09/2018 (Nº 43) EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: A PRÁTICA DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA NA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEDUC/PARÁ.
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: A PRÁTICA DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - SEDUC

 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E cidadania: A PRÁTICA DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA NA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEDUC/pARÁ.

 

 

Autores:

 

Trícia Amoras Alves

Instituição: Secretaria de Estado de Educação - SEDUC

E-mail: tricia_nickalel@hotmail.com

 

Antônio Augusto Ferreira Filho

Instituição: Secretaria de Estado de Educação - SEDUC

E-mail: antonioaugusto.ferreira@yahoo.com.br

 

 

 

 

RESUMO

 

 Em busca de uma solução para a questão relacionada ao descarte inadequado de resíduos sólidos recicláveis, no caso, papel e papelão, provenientes da Secretaria de Estado de Educação-SEDUC, o Projeto Coleta Seletiva Solidária, possibilitou a minimização do impacto socioambiental negativo dos mesmos, promovendo a prática da educação ambiental, para a melhoria da qualidade de vida e proteção do meio ambiente.

 

INTRODUÇÃO

 

A Coordenação de Educação Ambiental/CEAM, alinhada com os princípios da educação ambiental, criou o Projeto Coleta Seletiva Solidária no ano de 2011, em atendimento a necessidade de executar a destinação adequada dos resíduos sólidos recicláveis produzidos na sede da SEDUC. Elaborado em consonância com o Decreto-Lei Estadual 801/2008, Decreto Presidencial nº 5.940, de 25 de outubro de 2006 e com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, a prática atende a Legislação Federal (Lei no. 9.795/99), que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, estimula a participação dos colaboradores na coleta seletiva para o descarte adequado de resíduos de papel e papelão, os quais são coletados por cooperativas de catadores existentes na região metropolitana de Belém-Pará.

 

METODOLOGIA DE APLICAÇÃO

 

Por meio de uma programação anual, proativa e sistematizada, as cooperativas possuem um calendário de coleta dentro das instalações da Seduc. É importante ressaltar que os colaboradores são continuamente sensibilizados pela equipe multidisciplinar da Coordenação de Educação Ambiental- CEAM, para a prática, por meios de comunicação interna e abordagens setoriais.

A coleta seletiva é promotora do desenvolvimento de atitudes positivas e habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental de acordo com a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P, um programa que visa implementar a gestão socioambiental sustentável das atividades administrativas e operacionais do Governo.

 

RESULTADOS E CONTINUIDADE

 

Os resultados do Projeto Coleta Seletiva Solidária são apresentados por meio de indicadores qualitativos e quantitativos. Desde sua implantação, em 2011, o projeto já atendeu 05 cooperativas de catadores de resíduos recicláveis, beneficiando mais de 122 famílias carentes com mais de 20 toneladas de papel e papelão, resíduos os quais tiveram um destino ambientalmente correto além de se tornar renda para tais famílias.

Como continuidade, o projeto tornou-se referência para a prática da coleta seletiva e descarte adequado em diversas escolas pertencentes a rede estadual de ensino.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

      GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. São Paulo. Ed. Papirus, 2004.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Lei nHYPERLINK "http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.795-1999?OpenDocument"oHYPERLINK "http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.795-1999?OpenDocument" 9.795, de 27 de abril de 1999 - institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental, Princípios e Práticas. São Paulo: Gaia Ltda, 2003.

SATO, Michèle; CARVALHO, Isabel.Educação ambiental–pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.

LOUREIRO, Carlos Frederico B.Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

CAPRA, Fritjof. Ponto de mutação. São Paulo. Cultrix, 1990.

 

 

Ilustrações: Silvana Santos