Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(3) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6) Dúvidas(4) Entrevistas(4) Saber do Fazer(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(1) Educação(1) Você sabia que...(2) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(1) Ações e projetos inspiradores(25) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) A Natureza Inspira(1) Notícias(21)   |  Números  
Trabalhos Enviados
10/09/2018 (Nº 43) UM OLHAR DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO SOBRE USO DE AGROTÓXICOS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DA SAÚDE
Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1446 
  
AGROTÓXICO E MEIO AMBIENTE:

UM OLHAR DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO SOBRE USO DE AGROTÓXICOS: uma contribuição para a preservação do meio ambiente e da saúde

 

João R. de Freitas Filho,1,* Leandra Patrícia da Silva2, Juliano Carlo Rufino Freitas3, Ladjane Pereira da Silva R. de Freitas3, Júlio César R. de Freitas1.

1Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE – Departamento de Ciências Moleculares/DCM.

2Facudade de Formação de Professores da Mata Sul/FAMASUL – Departamento de Química/DQ

3Universidade Federal de Pernambuco/UFPE – Departamento de Química Fundamental/DQF.

4Universidade Federal de Campina Grande/UFCG – Centro de Educação e Saúde/CES

E-mail: joaoveronice@yahoo.com.br

 

Resumo

O presente trabalho de pesquisa compõe-se do estudo sobre os agrotóxicos, mas especificamente, ação dos agrotóxicos no meio ambiente e seus prejuízos a saúde humana. Foi desenvolvido visando refletir sobre sua ação modificadora no meio ambiente, buscando uma interação escola-comunidade como contribuição para a formação da consciência ambiental. As atividades se realizaram na Escola Estadual Dr. Alexandrino da Rocha, no município de Bonito/PE. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho consistiu de duas etapas com diferentes atividades: aplicação de um questionário e ações educativas.

Palavras-chave: agrotóxicos, meio ambiente, ação educativa.

 

1. Introdução

É no ambiente que todo e qualquer ser vivo busca suprir suas necessidades básicas e essenciais à sobrevivência, que tem por objetivo primeiro, a perpetuação da espécie ou a transmissão dos caracteres hereditários. Vencer as dificuldades e desafios do ambiente é um problema para o homem, porém ele tem vantagens sobre os outros animais: pela inteligência, consegue vencer os obstáculos, interferindo no meio em que vive.

Desta forma, faz-se necessário informar o homem sobre as interrelações existentes no universo e possíveis conseqüências de todas as ações, e educar para que todos assumam seus compromissos, havendo conscientização voltada à realidade do ser humano. A qualidade de vida melhorada liga-se diretamente à harmonia do homem e da natureza, havendo mudança nas atitudes do ser humano diante dos seus hábitos.

O impacto do uso de agrotóxicos sem nenhuma proteção e informação sobre os produtos utilizados intensivamente na agricultura, onde os trabalhadores rurais têm sua principal fonte de renda, traz diversos problemas para a saúde humana e para o meio ambiente. Por outro lado, a cada dia que passa, devido à falta de informação técnica, as pragas tornam-se mais resistentes e por sua vez os “defensivos” tornam-se indispensáveis às lavouras, ficando o agricultor dependente dos mesmos e consequentemente alterando o equilíbrio natural e os sistemas onde acontece a degradação ambiental.

Os agrotóxicos começaram a ser utilizados no Brasil na década de 40, inicialmente para controlar doenças endêmicas, tal como a doença de Chagas, Malária e Febre Amarela. O uso de compostos organoclorados, entre eles o DDT, começa a ocorrer também neste mesmo período visando o combate a doenças e pragas nas atividades agrícolas e pecuárias (ALVES FILHO, 2002).

Inicialmente, a introdução destes pesticidas se preocupava somente com o aumento da produtividade para acompanhar a demanda populacional e o controle de pragas e vetores, sem observar as conseqüências para o meio ambiente e para a saúde humana (CONWAY, 2003).

A partir da década de 70 ocorre à política de estímulo do crédito agrícola no Brasil, financiando agricultores e condicionando o empréstimo ao uso de insumos, entre eles os agrotóxicos muitas vezes desnecessários a plantação.  Começam a aparecer os primeiros casos de contaminação ambiental e problemas de saúde associados ao uso excessivo e desordenado dos agrotóxicos, principalmente intoxicações de trabalhadores rurais, contaminações de solos e águas, além da constatação de resíduos químicos em alimentos cultivados com estes compostos (LIMA, 2008).

Na década 1980, o Brasil procura implementar um novo método de controle de pragas já em uso em outros países, o Manejo Integrado de Pragas, combinação de métodos levando-se em consideração princípios ecológicos, econômicos e sociais para a localidade afetada. São feitas discussões políticas e construídos novos instrumentos legais, entre eles a nova Constituição Brasileira e a Lei 7802/1989 que dispõe sobre a regularização, o descarte e o uso em geral de agrotóxicos, com esta Lei os agrotóxicos para serem comercializados precisam da obtenção de um registro onde são avaliados quanto aos aspectos de impactos ao meio ambiente, à saúde humana e à eficácia agronômica (ALVES FILHO, 2002).

Sabemos que os pesticidas agrícolas são concebidos visando potencializar suas peculiares químicas de tal forma que sejam tóxicos a certos tipos de insetos, animais, plantas ou fungos. Embora, essa função seja direcionada, estes também podem causar estragos a outros organismos. Com isso, os agrotóxicos que seriam compostos químicos desenvolvidos para maximizar características biocidas naturais, seriam, também, danosos para todos os organismos vivos.  (VEIGA et al, 2006). Esses efeitos podem ser crônicos quando interferem na expectativa de vida, crescimento, fisiologia, comportamento e reprodução dos organismos e/ou ecológicos quando interferem na disponibilidade de alimentos, de habitats e na biodiversidade. O uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras tem trazido graves problemas ao meio ambiente em torno das culturas, especialmente no que cerne o equilíbrio da cadeia trófica, como relata Peres e Moreira (2007):

 

A larga utilização de agrotóxicos no processo de produção agropecuária, entre outras aplicações, tem trazido uma série de transtornos e modificações para o ambiente, seja através da contaminação das comunidades de seres vivos que o compõem, seja através da sua acumulação nos segmentos bióticos e abióticos dos ecossistemas (biota, água, ar, solo, sedimentos etc.). Um dos efeitos ambientais indesejáveis dos agrotóxicos é a contaminação de espécies que não interferem no processo de produção que se tenta controlar (espécies não-alvos), dentre as quais se inclui, conforme discutido no item anterior, a espécie humana.

 

A disseminação de agrotóxicos no ambiente, afetando, principalmente os recursos hídricos, tem como efeito o impacto expressivo na ocorrência e distribuição de espécies animais e alteração orgânica dos vegetais dependentes desta água.

O movimento de pesticidas para águas superficiais e subterrâneas está bem documentado, inclusive, há relatos de contaminação de água potável, o que, junto com contaminação de alimentos pelos resíduos de pesticidas, torna o homem o alvo mais sensível aos impactos do uso de pesticidas, fato que pode ser observado através das doenças e mortes daí decorrentes (RIBAS; MATSUMURA, 2009).

As propriedades físico-químicas dos agrotóxicos, bem como a quantidade e a frequência de uso, métodos de aplicação, características bióticas e abióticas do ambiente e as condições meteorológicas determinarão qual será o destino dos pesticidas no ambiente (KLINGMAN et al., 1982). Essas condições variam de acordo com o produto e com os fatores relacionados à sua aplicação, por isso não podemos prever um modelo para o comportamento destes pesticidas nem sua interação com o ambiente. Entretanto, alguns processos são conhecidos e descritos para diferentes produtos, tais como retenção, transformação e transporte. Esses processos podem predizer como o produto se comportará interagindo com as partículas do solo e com outros componentes, com sua velocidade de evaporação, solubilidade em água e bioacumulação (figura 1).

 

 

Figura 1.  Mapa conceitual de fatores e processos que governam o destino de pesticidas no solo e como o destino desses pesticidas afeta a sua eficácia e o impacto ambiental (CHENG, 1990, modificado)

           

Diante do exposto os objetivos do trabalho foram:

a) Avaliar o impacto do uso de agrotóxicos no meio ambiente e na saúde humana;

b) Abordar em sala de aula a temática dos agrotóxicos, para que os estudantes possam interagir com o meio ambiente e assim também preservá-lo;

c) Promover campanha educativa sobre os riscos da utilização de agrotóxicos meio ambiente e na saúde humana.

 

2. Metodologia da Pesquisa

 

O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual Dr. Alexandrino da Rocha, no município de Bonito/PE. Tendo como população desta pesquisa estudante do primeiro ano do ensino médio, esta utilizou como instrumento de coleta de dados um questionário, composto por cinco questões objetivas de múltipla escolha. A aplicação do questionário foi realizada no período de outubro de 2011. Este foi aplicado durante uma aula, sendo esta de 45 minutos. Foi exigida também a individualidade por parte dos estudantes quanto às respostas. As análises das questões objetivas foram analisadas através de resposta em frequência dada ao questionário, e representadas na forma de figuras em termos percentuais.

Na segunda etapa foi realizado atividades educativas. Baseado nos resultados obtidos pelos questionários foi promovido uma semana de conscientização ambiental. A proposta abordou definições de meio ambiente, agrotóxicos, pesticidas, causas e efeitos do descarte inadequado de embalagem, formas alternativas de reciclagem e reutilização. A Figura 2 apresenta o fluxograma desenvolvido na pesquisa.

 

 

Figura 2. Fluxograma de atividades desenvolvidas durante o desenvolvimento do trabalho

 

 

3. Resultados e Discussão

 

3.1. Análise dos questionários

Neste trabalho de pesquisa os resultados obtidos através de um questionário aplicado em sala de aula, foram representados através de figuras que mostram em percentual a frequência das respostas para as questões objetivas de múltipla escolha. Mediante os resultados obtidos, foi possível traçar um perfil dos estudantes e investigar como estes se posicionam quanto ao assunto tratado em questão, pôde-se ter uma ideia do que pensam sobre os agrotóxicos e seus conceitos envolvidos (pragas, meio ambiente, lavoura, água, rios etc.), de modo ligeiramente informativo, pois ainda não era sabido a todos sobre objetivos, as causas e consequências, as vantagens, os benefícios (...), enfim informações amplas com relação ao conteúdo. O que fez com que muitos se interessassem para saber mais sobre assunto.

Referente à pergunta: “Você tem consciência dos males que os agrotóxicos podem causar ao meio ambiente?” observa-se que apenas 20% dos estudantes afirmaram conhecer as consequências dos malefícios que podem causar ao meio ambiente enquanto 80% desconhecem não tal consciência. Isto, ao que parece, pode indicar uma falta de informação à cerca dos perigos do uso indevido dos agrotóxicos. Por sua vez, tal situação é agravante, pois grande parte destes convive diretamente com tais produtos em casa, nas hortas dos quintais ou nos plantios ao redor. Observe-se respostas na figura 3 a seguir:

Figura 3. Informação sobre os malefícios que os agrotóxicos causam ao meio ambiente.

Com relação à pergunta: “Você conhece alguém que tenha sido prejudicado pelos usos dos agrotóxicos?” registrou-se que 75% dos entrevistados responderam desconhecer casos de pessoas prejudicadas pelo uso de agrotóxicos, demonstrando que tais casos são raros ou não são divulgados, não chegando, portanto ao conhecimento dos mesmos, como podemos visualizar na figura 4:

Figura 4. Informação sobre quantidade de casos de pessoas prejudicadas pelo uso de agrotóxicos.

Em resposta a seguinte pergunta: “A escola já recebeu alguma campanha ou palestra a respeito de agrotóxicos ou produtos orgânicos?” nota-se de acordo com a figura 5, que 85% relatam que a escola recebe campanhas ou palestras relativas a este tema.

Figura 5. Conhecimento a respeito de campanhas ou palestras recebidas pela escola.

Com relação a pergunta 4, que refere a relação existente entre agrotóxicos e meio ambiente, 80% não souberam responder, ou seja deixaram a pergunta sem resposta. Apenas três estudantes tentaram responder, mas sua resposta não era correta.

Concernente a indagação: “Você já observou como os defensivos agrícolas são aplicados nos plantios?” De acordo com dados da figura 6, 30% relataram já terem visto trabalhadores aplicando defensivos em plantações.

 

Figura 6. Observação de aplicação de defensivos em plantios.

 

3.2. Ações educativas

 

Mediante as respostas obtidas, foi promovida uma semana de conscientização ambiental. Esta ocorreu através da apresentação de filme e campanha com panfletagem na escola. O foco do filme e dos panfletos eram os danos ambientais provocados pelo uso de agrotóxicos, um debate foi realizado com objetivo de levantar as principais causas e efeitos deste na destruição ambiental. Pôde-se perceber que os estudantes demonstraram interesse e preocupação em modificar e cuidar do meio ambiente.   

Foram propostos mini-cursos para apresentação dos conceitos de pragas, meio ambiente, lavoura, água, rios, degradação ambiental. Estes foram conduzidos por estudantes do curso de Licenciatura em Química da faculdade de Formação de Professores da Mata Sul.

A intervenção em sala de aula foi realizada, inicialmente apresentado aos estudantes, através de retro-projetor, a figura de avião aplicando agrotóxicos em um plantio. Após apresentação foi solicitado que fizessem um pequeno texto sobre o que observaram. Alguns estudantes, em seus escritos, descreveram como sendo água e outros disseram que era veneno, mas que desconhecem está forma de aplicação, pois a mesma é feita por pessoas com a bomba nas costas sem nenhum equipamento de proteção onde normalmente se trata de venenos fortes que dá tontura dor de cabeça, mal estar.

A seguir são apresentadas as produções dos estudantes expressando o que foi observado com a leitura da imagem acima (Figura 1).

 

Transcrição do estudante A:


                                                                                

Transcrição do estudante B:

            Dando continuidade, após observarem a imagem foram solicitados que os estudantes construíssem um painel interativo com as seguintes palavras-chaves: Agrotóxicos, saúde e problemas ambientais.  A figura 7 mostra-nos uma estudante construindo o painel.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Figura 7. Construção do painel interativo com as palavras-chaves.

Em seguida, em grupo, foi trabalhado o texto, Agrotóxicos: “ Um Problema Nacional” descrito abaixo, onde os estudantes construíram outros painéis interativos (Figura 8 e 9). Convém destacar que as palavras-chave propostas anteriormente contavam no texto.

 


Figura 8. Estudante construindo o painel                      Figura 9. Painel integrado final após

leitura de texto                                                               leitura e discussão do texto.

 

Após aplicação das metodologias, concluí-se que muitos problemas na aplicação dos agrotóxicos ocorrem devido ao alto índice de desinformação do agricultor, onde as aplicações cada vez mais intensas de agrotóxicos e de outros produtos químicos na agricultura resultaram na contaminação do solo, água e do meio ambiente de forma generalizada por mais de uma classe de substâncias tóxicas, além de representarem um dos grandes problemas atuais para a saúde daqueles que lidam diretamente com tais substâncias.

Finalizando, a escola desempenha uma importante oportunidade de construir com estudantes e a comunidade, novos conceitos, mudanças de atitudes e valores, proporcionando aos mesmos, a tomada de posição consciente e participativa a respeito das questões ambientais, bem como, a busca de ações diárias que contribuam para a melhoria da questão ambiental, fazendo com que se comprometam com uma série de valores, se sentido como parte integrante do meio, para participarem de sua construção e melhoria. Cada um deve fazer a sua parte, cada ser humano deve se transformar em ator e agente de divulgação dos princípios que norteiam as normas da ecologia e da cidadania.

 

4. Conclusões

 

            De acordo com os dados obtidos, o trabalho de pesquisa enfatizou a importância da Educação Ambiental no âmbito escolar, por meio de conteúdos e práticas a respeito do impacto e uso dos agrotóxicos, conscientizando, sobretudo os estudantes e motivando para ser agentes multiplicadores de pequenas ações tanto na escola como na comunidade onde vivem, proporcionando benefícios para toda população e para o meio ambiente. No entanto, há muito que se fazer na escola de modo que se estenda para toda a comunidade. Esta pesquisa foi um instrumento mediador para pensar em mudanças de atitudes e valores frente ao meio ambiente. No entanto, propostas futuras, tais como a formação continuada de docentes e a colaboração da sociedade poderão ser trabalhadas, com o objetivo de implantar programas voltados para a preservação do meio ambiente.

 

5. Referências bibliográficas

 

ALVES FILHO, J. P. Uso Brasil: controle social e dien taegrersosteósx iccoosr pnoorativos. São Paulo, SP: Annablume; Fapesp, 2002. Disponível em:

CHENG, H.H. Pesticides in the soil environment. In CHENG, H.H. (Ed.).  Pesticides in the soil environment: process, impacts, and modeling. Madison: Soil Science Society of  America, 1990, p. 1-5

CONWAY, G. Produção de alimentos no século XXI biotecnologia e meio ambiente. São Paulo: Estação Liberdade, 2003, 375 p.

KLINGMAN, G.C.; ASHTON, F.M.; NOORDHOFF, L.J. Weed Science: principles and practices. 2. ed. New York: John Wiley, 1982. 449p.

LIMA, P. J. P. Possíveis doenças físicas e mentais relacionadas ao manuseio de agrotóxicos em atividades rurais, na região de Atibaia, SP/Brasil. 2008. 158 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

PERES, F.; MOREIRA, J. C. Saúde e ambiente em sua relação com o consumo de agrotóxicos em um pólo agrícola do Estado do Rio de Janeiro. Brasil. Cad. Saúde Pública, 2007, vol.23, suppl. 4, p.S612-S621. .

RIBAS, P. P.; MATSUMURA, A. T. S. A química dos agrotóxicos: impacto sobre a saúde e meio ambiente. Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 10, n. 14, p. 149-158, 2009.

VEIGA, M. M. et al. Análise da contaminação dos sistemas hídricos por agrotóxicos numa pequena comunidade rural do Sudeste do Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 22, no.11, p.2391-2399, 2006.

 

 

 

Ilustrações: Silvana Santos