Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2012 (Nº 41) O USO DE ESTEREOSCOPIA DE ESPELHO COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DO MEIO AMBIENTE: UMA VISÃO NAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
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Educação ambiental em Ação 41

  

O USO DE ESTEREOSCOPIA DE ESPELHO COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DO MEIO AMBIENTE: UMA VISÃO NAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO

 

 

                   

    Bonot  D.W.1 Rocha, F.C.1Pulita, C.1  

 

 

 

1 Acadêmicas do Curso Graduação em Ciências Biológicas da Universidade do Sul de Santa Catarina.

 

caroline.pulita@hotmail.com

denisebonot@hotmail.com

lojas_rocha@hotmail.com

 

 

 

 

 

RESUMO

 

 

O presente trabalho tem por objetivo verificar o grau de importância da Bacia do Rio Pinheiros (Municipios de Orleans e São Ludgero,SC) na percepção dos alunos, através de uma análise prática com uso do estereoscópio de espelho para identificação de problemas ambientais locais, bem como verificar o entendimento de ecossistema, e medidas que devem ser tomadas pela visualização de fotografias em relação à situação ambiental da área e proteção da mesma. Segundo Borges (2002), as aulas práticas no ambiente de laboratório podem despertar curiosidade e, conseqüentemente, o interesse do aluno, visto que a estrutura do mesmo pode facilitar, entre outros fatores, a observação de fenômenos estudados em aulas teóricas.  A Percepção é o conhecimento que adquirimos através do contato atual, direto e imediato com os objetos e com os movimentos, dentro do campo sensorial (...) Quando se trata da percepção ambiental o que mais interessa é a visão". (OLIVEIRA & MACHADO, 2004). Aplicando estas ferramentas no 1° Circuito Científico da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), com alunos do Ensino Médio de escolas circuvizinhas do municipio de Tubarão para melhor análise do meio ambiente.

 

 

Palavras-chave: Estereoscópio de Espelho. Educação. Preservação. Aulas Práticas. Ensino Médio.

 

 

 

ABSTRACT

 

The present work aims to verify the degree of importance of the Pinheiros River Basin in the perception of students through a practical analysis using the mirror stereoscope to identify local environmental problems and check for understanding ecosystem, and measures be taken by viewing photographs in relation to the environmental situation of the area and protect it. According to Borges (2002), practical classes in the lab environment can arouse curiosity and, consequently, the student's interest, since the same structure can facilitate, among other factors, the observation of phenomena studied in lectures. Perception is the knowledge we gain through the current contact, direct and immediate with the objects and movements within the sensory field (...) When it comes to environmental awareness is the most interesting sight. "(Oliveira & MACHADO, (2004). Applying these tools (mirror stereoscopes) in the 1st Circuit's Scientific University of Southern Santa Catarina (UNISUL), with high school students from schools of the municipality of Shark circuvizinhas for better analysis of the environment.

 

 

 

Keywords: stereoscope Espelho. Educação. Preservação. Aulas Practice. High school diploma

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

            A destruição da natureza, embora em níveis mínimos para as sociedades antigas, se processa a partir do aperfeiçoamento e da capacidade do homem em acumular riquezas, apropriando-se dos recursos disponíveis em seu entorno. Os recursos ambientais não são duradouros, por isso, limitados e estão intrinsecamente interligados; a diminuição drástica de um pode causar o mesmo em outro, aparentemente não relacionado a ele (PEDRINI, 1977, p. 21).

            Nesse sentido, a questão ambiental enfrenta grandes desafios, atualmente enfrentamos  à combinação de degradação ambiental e pobreza, além de outros problemas sociais, existindo um verdadeiro círculo vicioso entre essas combinações.

            Segundo Berna (2001, p. 17)

 As árvores não são derrubadas, a fauna sacrificada ou o meio ambiente poluído por desconhecimento de nossa espécie dos impactos dessas ações sobre a natureza. A falta de conhecimento, assim como a falta de consciência ambiental, são grandes responsáveis pelas destruições ambientais. Mas não é só isso. O meio ambiente é destruído, também – e principalmente -, devido ao atual estágio de desenvolvimento existente nas relações sociais de nossa espécie.

            Ao depararmos com tal real situação, nossa sociedade desencadeia milhares de ações inconscientes de relevância assustadora, poucos perecebem seus atos, o descaso permite ilimitarmos nossos recursos naturais, que de fato se esgotam, aos olhos de um futuro próximo.

            Acredita-se assim que o processo educativo, como lembra Dias (2003, p. 21), seja um dos caminhos mais iluminados, com qualquer um dos tantos rótulos que receba, pois é uma possibilidade de provocar mudanças e alterar o atual quadro de degradação do ambiente com o qual nos deparamos, visto que este é um agente eficaz de transformação social, partindo do principio de educação e transformação de novos cidadãos.

            A busca por estratégias conscientes surge nas escolas, que permite ao doscente o uso da palavra como conduta na luta de preservação do meio ambiente, inserindo na unidade escolar, instrumentos e tecnologias capazes de reflexão do aluno nas prespectivas ambientais que o norteiam.

 

ECOSSITEMA MATA ATLÂNTICA

 

O Brasil é um país de dimensões continentais, que apresenta uma grande variedade de ambientes naturais. A impressionante biodiversidade brasileira manifesta- se como resultado da riqueza de ecossistemas encontrada no país.

Os ecossistemas são sistemas que englobam as complexas, dinâmicas e contínuas interações entre seres vivos e não vivos em seus ambientes físicos e biológicos, nos quais o homem é parte integral (MMA, 2003).

 De acordo com CADEMARTORI (2006), “o Brasil é, reconhecidamente, o país com maior diversidade biológica do planeta”.          A destruição de habitats é, indubitavelmente, a maior ameaça a biodiversidade. A extinção de populações e espécies tem se tornado uma preocupação crescente, uma vez que significa o desaparecimento definitivo de linhagens evolutivas muitas vezes ignoradas pela humanidade.

O respeito pela vida e diversidade humanas deve refletir o respeito pela diversidade biológica, contribuindo para a construção de coletividade e para a superação de atitudes impositivas e do condicionamento de condutas, pois, a natureza tem valor estético e espiritual que transcende interesses econômicos. (CADEMARTORI, 2006, p. 92).

O planeta terra tem sofrido nas ultimas décadas, contínuas agressões que desencadeando um quadro de drástica deterioração do meio ambiente e redução dos recursos naturais.  Ao longo dos últimos anos, cerca de metade das florestas tropicais do mundo foi destruída. Se essa situação perdurar, milhões de plantas e animais serão extintos. A destruição das florestas significa, em última instância uma agressão ao próprio homem. É um dos problemas ambientais mais sérios do planeta.

Esforços vêm sendo realizados visando proteger a diversidade biológica existentes nos diversos ecossistemas terrestres e marinhos, aliados a melhoria da qualidade de vida das populações.

Segundo Agenda 21 Catarinense (2004), durante muitos anos, o Estado de Santa Catarina foi vítima de diversos tipos de degradação, acumulando cicatrizes que precisam ser recuperadas. É fundamental proporcionar conhecimento à sociedade sobre a realidade ambiental do Estado, ampliando o volume e a qualidade da informação sobre os problemas e potenciais dos recursos naturais.

Existe uma grande dificuldade no cumprimento da legislação ambiental, que é exemplar, mas pouco observada. A função da legislação será positiva quando a sociedade estiver informada, sensibilizada para a causa ambiental e consciente de seus deveres e direitos como elemento integrante do meio ambiente. Implantar medidas de regularização fundiária, a proteção de recursos e sua utilização na educação ambiental e em pesquisas, são outros desafios  enfrentados atualmente.

           Nossos sistemas nervosos se desenvolveram para responder a crises de curto prazo, e se a escalada das atividades humanas continuarem a crescer, mesmo que por poucas décadas, a extinção da biota da terra não poderá ser evitada. (WILSON, 1997, p. 32).

A sustentabilidade do meio ambiente, em Santa Catarina, será alcançada pela interação entre desenvolvimento e conservação ambiental, através da divulgação de informações que permitam a tomada de decisão, de ações de conservação e da educação ambiental, buscando a recuperação e a racionalização no uso dos recursos naturais e a melhoria na qualidade de vida da população em geral.

 

 

 

BACIA HIDROGRÁFICA RIO PINHEIROS

 

            A Bacia Hidrográfica do Rio Pinheiros (BHRP), compreende os municípios de Orleans e São Ludgero, na região sul do Estado de Santa Catarina, entre os paralelos 28°10’ e  28°  25’ S e meredianos 49° 10’ e 49° 25’W.

            Nesta área encontram-se principalmente as atividades econômicas de agricultura, bem como predomínio, cultivo de fumo, milho e feijão, enquanto na pecuária destacam-se a suinocultura e avicultura.(MARCOMIN, 2002). Para a  EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EPAGRI (1995) a fruticultura ainda é restrita não ultrapassando áreas acima de 1 ha.

            O clima é classificado, segundo Koeppen, do tipo subtropical úmido (Cfa), uma vez que a temperatura média do mês mais quente é superior a 22°C (EPAGRI, 1995). Dados obtidos pela Estação Meteorológica de Orleans, cedido pelo CHOMERH/EPAGRI, Florianópolis, SC, relatam que a temperatura média anual é de 20,2 °C, dados médiosde 24 anos, enquanto que a precipitação média anual, dados de 50 anos, é de 122,43mm.

            Na visão geomorfológica, a parte da área da BHRP está inserida na Unidade Geomorfológica Depressão da Zona Carbonífera Catarinense, de revelo colinoso com vales encaixados, vertentes íngremes  manto de intemperismo que favorece, ocasionalmente, a ocorrência de movimentos de massa. A outra parte localiza-e na Unidade Geomorfológica Serra do Tabuleiro/Itajaí, de encostas íngremes  vales profundos que também favorecem os processos erosivos ( MARCOMIN, 2002).

 

AULAS PRÁTICAS NO ENSINO MÉDIO        

 

            Para o CONAMA (2008), a Educação Ambiental (EA) é um processo de formação e informação, que se direciona para o desenvolvimento da “consciência crítica sobre as questões ambientais e de atividades que levam a participação da comunidade na preservação do equilíbrio ambiental”

            Instituir estratégias e ferramentas que consigam compreender além da sala de aula, quebrando barreiras tradicionais da educação, permitindo que o discente conheça meios capazes de ampliar seus horizontes em aspectos de avaliação ambiental, com dados geográficos interpretando os meios físicos da natureza é sensacional.

A Educação Ambiental é vista como uma preparação de pessoas para a sua vida enquanto membros da biosfera; é a aprendizagem de como gerenciar e melhorar as relações entre a sociedade humana e o ambiente, saber lidar e manter os sistemas ambientais na sua totalidade; significa ainda aprender a empregar novas tecnologias, aumentar a produtividade, evitar desastres ambientais, minorar os danos existentes e tomar decisões acertadas; aprender a ver o quadro global que cerca um problema específico. (São Paulo, 1997 apud Damian, 2004 p. 17).

            Segundo Gonçalves (1990, apud GUIMARÃES, 2001 p. 26) “[...] trata-se de um processo longo e contínuo de aprendizagem, de uma filosofia de trabalho participativo em que todos, família, escola e comunidade devem estar envolvidos”. . “[...] um processo por meio do qual, as pessoas aprendem como funciona o ambiente, como dependemos dele, como o afetamos e como promovemos a sua sustentabilidade” (DIAS, 2000, p. 100).

            Para melhor compreender o meio ambiente é necessária uma abordagem sistêmica, sendo a abordagem interdisciplinar uma forma de superar a fragmentação do conhecimento. (FUCHS, 2008).              

            Utilizando assim aulas práticas pois, (...) as aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos (LUNETTA, 1991).

            Segundo Borges (2002),  as aulas práticas no ambiente de laboratório podem despertar curiosidade e, conseqüentemente, o interesse do aluno, visto que a estrutura do mesmo pode facilitar, entre outros fatores, a observação de fenômenos estudados em aulas teóricas.

           

 

O USO DA ESTEREOSCÓPIA DE ESPELHO

 

O termo "estereoscopia" engloba todas as técnicas que utilizam o mecanismo visual binocular do ser humano, para criarem uma sensação de profundidade em duas ou mais imagens bidimensionais do mesmo objeto representado através de diferentes perspectivas.

            A visão estereoscópica advém da natureza óptica de nossa fisiologia, pelo fato de o homem possuir dois olhos voltados para a mesma direção. As duas imagens, uma de cada olho, cada uma processada por um lado de nosso cérebro, forma uma imagem final única. Esta imagem final, por ter se originado de duas imagens ligeiramente distintas uma da outra, devido à diferença de enquadramento, dá a noção de proporção e profundidade, gerando uma visão estereoscópica, do grego “visão sólida”. (ADAMS,2003).

            A visualização se dá de duas formas, a primeira, utilizando-se um estereoscópio, e a segunda, chamada “natural”, acostumando (exercitando) nossas visões a unir as imagens que se encontram separadas. Ao apresentar aos olhos duas imagens de um mesmo objeto, de pontos de vista diferentes, e conseguir por algum artifício, fazer com que cada olho capte somente a imagem colocada à sua frente, o cérebro, ao receber as duas imagens distintas, interpreta-as como as imagens que receberia se observado o objeto diretamente, e as funde em uma única imagem tridimensional, realizando a visão binocular natural.

De acordo com OLIVEIRA & MACHADO (2004): “A Percepção é o conhecimento que adquirimos através do contato atual, direto e imediato com os objetos e com os movimentos, dentro do campo sensorial (...) Quando se trata da percepção ambiental o que mais interessa é a visão".

            Essas imagens utilizadas com o uso do estereoscópio são capturadas através de aeronaves que registram fotografias aéreas a partir de uma abordagem geográfica, com isso possibilita a interpretação do revelo, pedologia da área fotografada para análise ambiental.

            A utilização desta ferramenta em sala de aula é de extrema importância na interpretação destes dados, pois as características do local são reconhecidos pela textura, tamanho, sombra, forma e tonalidade encontradas na imagem a fim de classificar as formas de relevo, elevações e fragmentações do ambiente estudado.

            O que temos hoje, por parte daqueles que tem uma concepção mais crítica de educação ambiental, é a idéia de que ela é um processo de construção da relação humana com o ambiente onde os princípios da responsabilidade, da autonomia, da democracia, entre outros, estejam sempre presentes. (Talamoni e Sampaio, 2003, p. 11).

           

METODOLOGIA

 

Área de Estudo:

 

  A Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, juntamente com os acadêmicos do Curso Ciências Biológicas, realizaram o 1° Circuito Cientifico em prol das Escolas do munícipio de Tubarão – SC, e áreas circuvizinhas, promovendo aulas ilustrativas e diferenciadas. O presente trabalho realizado no dia 10 de novembro de 2011 com cerca de 65 alunos do Ensino Básico das Escolas , onde teve o auxilio dos acadêmicos das disciplinas de Estágio III e IV, sendo aplicado aos visitantes a visualização do relevo da área que recobre a Bacia Hidrografica do Rio Pinheiros – SC (BHRP), através do uso de estereoscopios de espelho, instrumento de análise fotográfica.

Para a realização deste Circuito Cientifico, foram utilizadas referências disponíveis na biblioteca da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), além de artigos científicos disponíveis em bancos de dados na Internet. Utilizaram-se como base orgãos tais como a EPAGRI, MMA, FATMA, CONAMA, entre outras teses e artigos.

A área disponibilizada para a aplicação do Projeto Integrador foi o Laboratório de Ecologia, localizado no Bloco da Saúde, com a presença de seis equipamentos (esteroscópios) para o uso, sendo que a visitação ao local foi dada nos seguintes horários de funcionamento da UNISUL, no período Matutino, Vespertino e Noturno.

Os períodos de visitação ilustravam aos alunos, imagens da BHRP, com intuito de desvendar aos mesmos a preservação da fauna e flora, e o meio ambiente como um todo. Inicialmente foi dada uma breve abordagem ao tema, retratando a importância à preservação e como utilizar as ferramentas para análise ambiental.

Ao decorrer da palestra, foram estabelecidos pontos de amostragem para visualização das imagens, bem como sua identificação e interpretação dos alunos, o exercício visual foi sendo desvendado passo a passo de maneira lúdica e explicativa.

O uso do instrumento possibilitou aos alunos o reconhecimento da área, bem como seu relevo, tipo de solo visualizado em terceira dimensão, aumentando a precisão das fotografias numa sobreposição de imagens. E assim promovendo múltiplas interpretações ambientais, com riqueza nos detalhes ressaltados pelas lentes do estereoscopio, com plena precisão nas cenas visualizadas.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            Percebe-se que a educação ambiental é um tema que precisa ser cada vez mais trabalhado como forma de sensibilizar os sujeitos em seus meios. Grande parte dos habitantes entende a necessidade de preservar, pois estão inseridos no meio ambiente, e sabem que sua vida é baseada nos organismos vivos que os rodeiam. Mas mesmo sabendo de todos os benefícios de uma floresta preservada os humanos são egocêntricos, achando sempre que são mais importantes do que as outras espécies.

Objetiva-se a contribuição da EA em mudanças de atitudes humanas em relação ao meio. (Sato, 2004). As relações homem-natureza precisam estar sempre em harmonia, na busca de um equilíbrio entre produção e espaço que o ser humano precisa, e a qualidade do espaço para se viver.

  Esforços vêm sendo realizados visando proteger a diversidade biológica do planeta, aliados a melhoria da qualidade de vida das populações e garantias de um desenvolvimento sustentável ideal.

Assim de maneira simples e ilustrativa, o estereoscópio atrai a atenção de muitos alunos e a reflexão do mesmo. Através dessa compreensão, devem ser buscadas soluções para amenizar a situação caótica, muitas vezes constrangedora, gerada pela precariedade de órgãos públicos em desenvolver estratégias locais de manejo e adequação do uso do solo em geral. Além participação as escolas, após a finalização do Circuito Científico os acadêmicos recebeu  mudas de plantas nativas disponibilizadas pela Empresa Unimin.

Contudo, a percepção a quanto aos conceitos natureza e meio ambiente, este precisaram ser trabalhados na intervenção de forma a interferir na maneira que este interferem no seu meio ambiente, evidenciando uma necessidade de clarificar os mesmos, conforme o estabelecido em FRANCO (2001). Toda ferramenta utilizada no esnino aprendizagem é válida, adequar essas estratégias cabe ao docente, bem como transmitir meios inovadores para despertar o interesse dos alunos em sala de aula.

 

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Ilustrações: Silvana Santos