Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2012 (Nº 41) UMA AVALIAÇÃO DO CONCEITO DE BIODIVERSIDADE SEGUNDO ALUNOS DE UMA ESCOLA RURAL DE OURO PRETO - MINAS GERAIS
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UMA AVALIAÇÃO DO CONCEITO DE BIODIVERSIDADE SEGUNDO ALUNOS DE UMA ESCOLA RURAL DE OURO PRETO - MINAS GERAIS

 

Pedro Luiz Teixeira de Camargo1, 3; Valdir Lamim-Guedes2

 

1 Biólogo e Professor de Educação Básica, Programa de Pós Graduação em Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental Universidade Federal de Ouro Preto.

2 Biólogo, Mestre em Ecologia de Biomas Tropicais pela Universidade Federal de Ouro Preto.

3 e-mail: pedro0peixe@yahoo.com.br

 

Resumo

O combate à acentuada perda de espécies das últimas décadas exige medidas conservacionistas, entre estas, atividades de educação ambiental que têm o papel de contribuir para uma maior preservação e entendimento da natureza. Através da confecção de mapas conceituais realizada por alunos da Escola Monsenhor Rafael, do distrito de Miguel Burnier, município de Ouro Preto, Minas Gerais, foi possível verificar a compreensão destes alunos sobre o conceito de “biodiversidade”. Observou-se que 86,22% do total de palavras citadas pelos estudantes não tinham relação com o conceito de biodiversidade. Pode-se concluir que a falta de entendimento do conceito demonstra que a atual abordagem educacional não tem surtido o efeito desejado, sendo necessário revê-la.

 

Palavras-Chave: Conservação da Biodiversidade; Educação Ambiental; Mapas Conceituais.

 

1-        Introdução

Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica, a diversidade biológica ou biodiversidade é definida como a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e dulcícolas, assim como, os complexos ecológicos de que fazem parte; abrangendo ainda a diversidade dentro e entre espécies e, principalmente, dos variados ecossistemas (BRASIL, 2002).

Entretanto, esta diversidade de espécies tem sido cada vez mais afetada pela falta de planejamento do desenvolvimento humano, culminando em um grande número de espécies ameaçadas de extinção no mundo (cerca de 34000 plantas e 5200 animais) (BRASIL, 2002).

A região de Ouro Preto, Minas Gerais, tem sofrido uma grande degradação ambiental desde o desbravamento da região pelos bandeirantes, no fim do século XVII (DEAN, 1996). Ainda hoje, pode-se facilmente observar que o município possui chances, cada vez mais reais, de ter grande parte de seu acervo biológico perdido.

Os impactos diretos e indiretos sobre a biodiversidade, resultantes da crescente ocupação humana, além da visível degradação de ambientes naturais (GASTAL, 2002), remetem à grande perda nos serviços ambientais, aos quais as sociedades são altamente dependentes. Dessa forma, mudanças efetivas que levem à redução dos impactos causados no âmbito ambiental tornam-se essenciais. Isto requer ações locais e gerais, grandes projetos e atividades, abordagem econômica e cultural, que podem ser conseguidos através de práticas de educação ambiental (RUSCHEINSKY, 2002). A educação ambiental, entendida como uma abordagem interdisciplinar de conteúdos socioambientais, responsável por atuar na transformação de valores nocivos que contribuem para o uso degradante dos bens de consumo da humanidade, faz compreender a grande importância que uma educação continuada e de qualidade pode ter para todos ao longo da vida (BRASIL, 2007).

Segundo Machado (1982), os seres humanos tendem a cuidar, respeitar e preservar somente aquilo que se conhece. Além disso, a falta de informações sobre o meio ambiente traz uma visão distorcida da realidade, outro motivo fundamental de por que se trabalhar com temática ambiental em sala de aula, seja no ensino regular ou na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em relação à EJA, o mais importante é conseguir colocar o aluno como sujeito de seu próprio conhecimento, ainda mais quando se trata de educação ambiental, algo novo para eles. Segundo Freire (2002, p. 29), “percebe-se, assim, a importância do papel do educador, o mérito da paz com que viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também, ensinar a pensar certo”, mostrando o caminho e fazendo parte do processo de aprendizagem.

No ensino regular, a educação ambiental traz consigo, de maneira implícita, a dificuldade de reproduzi-la, devido principalmente à maneira abstrata que ela é trabalhada, geralmente distante da realidade dos alunos (CAPRA, 1984), sendo necessário e fundamental mudar a roupagem do ensino desta matéria transdisciplinar.

Grande parte do conhecimento sobre a compreensão e manejo dos recursos naturais pode ser obtida por meio do chamado conhecimento popular ou folk (MARQUES, 1991). Portanto, observar as respostas dos alunos pode ser uma forma simples de se verificar se os seus conhecimentos são compatíveis com o conhecimento científico.

Neste trabalho, avaliamos o conhecimento dos alunos do ensino fundamental e da educação para jovens e adultos (EJA) da Escola Monsenhor Rafael, distrito de Miguel Burnier, Ouro Preto, Minas Gerais, sobre o conceito “biodiversidade” e verificamos se a atual abordagem educativa a respeito deste conceito está surtindo o efeito esperado.

Tendo em vista que se trata de uma área rural, em que as pessoas possuem contato permanente com a natureza, a expectativa é que porcentagem significativa dos estudantes apresentem um entendimento condizente com a literatura em relação ao conceito de biodiversidade.

 

2-        Metodologia

A Escola Monsenhor Rafael possui 43 alunos regulares de 5ª a 8ª Séries (30 no turno matutino e 13 no EJA, acima de 18 anos). Esta escola está localizada no distrito de Miguel Burnier (latitude 20º 26' 03" Sul e longitude 43º 46' 35" Oeste), município de Ouro Preto, Minas Gerais, distante 53km da sede do município, próximo a Congonhas (23 km) e Ouro Branco (26 km). Vivem, na área urbana do distrito, 352 pessoas (BRASIL, 2008).

O distrito de Miguel Burnier gera, segundo a Prefeitura Municipal de Ouro Preto (2009), 57% do PIB municipal. No entanto, apenas uma pequena parcela é revertida em melhorias do próprio distrito, faltando-lhe pavimento das ruas, assistência médica, remédios, iluminação pública e transporte coletivo até a sede.

As crises econômicas do final dos anos de 1980 fizeram com que as mineradoras existentes no local suspendessem as atividades. Com isto, uma parcela significativa da população ficou sem fonte de renda, ocorrendo um grande êxodo do local. Apenas no fim da década de 1990, a mineração de minério de ferro foi retomada. Contudo, pela baixa escolaridade dos moradores, estes são pouco favorecidos pela atividade mineradora, vivendo apenas de subempregos.

Para avaliar a percepção dos estudantes sobre o conceito de biodiversidade, fez-se uma dinâmica denominada “Mapas Conceituais”, na qual os alunos escrevem em uma folha de papel uma palavra-chave que será o foco da atividade, neste caso o termo biodiversidade. A partir da palavra-chave, os alunos começam a puxar setas e escrever palavras ou expressões que eles consideram que apresentem relações com a palavra central.

Esta dinâmica, segundo Novak (2003), é uma ferramenta usada para organizar o conhecimento segundo a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel (2000), em que os conceitos construídos entre as relações possuem relevância. Esta dinâmica de “Mapas Conceituais” é muito flexível e, por isso, pode ser usada em diversas situações, como: instrumento de análise do currículo, técnica didática, recurso de aprendizagem e meio de avaliação (MOREIRA e BUCHWEITZ, 1993).

A análise dos dados obtidos foi realizada contabilizando as palavras citadas nos mapas conceituais confeccionados pelos alunos. Estas palavras eram consideradas como relacionadas ao conceito de biodiversidade se tratassem de algum aspecto relacionado ao biótico (como citar “animais”, “plantas” ou “seres vivos”), visão sistêmica (“florestas”, “natureza”) ou serviços ambientais (“produzir água”, “limpar o ar”).

 

3-        Resultados e Discussão

Participaram desta atividade 43 alunos das séries finais do ensino fundamental regular e do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) que, de forma voluntária, realizaram a proposta.

Obtivemos 566 citações de 268 palavras diferentes nos mapas conceituais confeccionados pelos alunos, sendo que 233 (488 no total, contando as repetições) eram palavras que pouco ou nada tinham a ver com o conceito de biodiversidade. O percentual destas respostas foi de 86,22% do total. Por exemplo, a palavra “idade” não tem relação com conceito de biodiversidade. Provavelmente, os alunos fizeram relação com o final da palavra biodiversidade, que as últimas letras são as mesmas da palavra idade. Outras palavras sem conexão com conceito de biodiversidade são, entre as mais citadas, “inteligência”, “diversão”, “verdade” e “universidade”. Na figura 1 estão apresentadas as palavras mais comuns.

Figura 1: palavras mais citadas pelos alunos nos mapas conceituais sobre o conceito de biodiversidade.

 

Entre as palavras mais citadas, algumas apresentam alguma relação com o conceito de biodiversidade, por representarem a ideia de meio natural, como “vida” e “natureza”; a percepção de que se trata da variedade de forma vivas, “diversidade” e “riqueza”; ou por citar algum grupo de seres vivos, como “animais”.

Duas palavras que foram citadas também podem ser consideradas como termos que apresentam relação com o conceito de biodiversidade: “biologia”, porque muito do que se conhece sobre a biodiversidade deve-se a estudos biológicos de catalogação de espécies, que geralmente é feito por biólogos; por outro lado, a biologia é entendida como “a ciência que estuda a vida” pelo senso comum. “Esperança” é outro termo que pode ser considerado como relacionado ao conceito de biodiversidade, por causa das possibilidades de descobrir medicamentos e usos biotecnológicos.

Apenas 35 palavras (78 palavras no total, incluindo as repetições), ou seja, 13% do total de citações (incluindo as repetições) são conceitos considerados corretos (Figura 2).

 

Figura 2: Porcentagem de palavras citadas que se ligam ao tema proposto.

 

Ao se trabalhar com mapas conceituais, além de observar quais palavras foram citadas, também deve-se observar se o conjunto de palavras de cada mapa faz relação com a palavra-chave e, assim, determinar se o conceito em questão é completamente ou parcialmente dominado pelo aluno no momento da realização da atividade. Apresentamos abaixo duas figuras com desenhos que no conjunto apresentam palavras relacionadas ao conceito de biodiversidade (Figuras 3 e 4).

Figura 3: Mapa conceitual confeccionado por um aluno da Escola Monsenhor Rafael, distrito de Miguel Burnier, Município de Ouro Preto, Minas Gerais.

 

Figura 4: Mapa conceitual confeccionado por um aluno da Escola Monsenhor Rafael, distrito de Miguel Burnier, Município de Ouro Preto, Minas Gerais.

 

Neste sentido, nenhum mapa conceitual apresentou coerência entre as palavras citadas e o conceito de biodiversidade. Mesmo naqueles em que foram citadas palavras que tem alguma relação com o conceito de biodiversidade, também foram citadas palavras que não fazem sentido. Assim, podemos inferir que os alunos que participaram da atividade proposta não têm uma percepção clara do que significa o conceito de biodiversidade, apesar de alguns terem feitos correlações corretas.

Resultado semelhante a estes foram obtidos em pesquisa de opinião desenvolvida pelo Ministério de Meio Ambiente com adultos em 1997, na qual 78% dos entrevistados não conseguiram explicar o que é biodiversidade (DOUROJEANNI e PÁDUA, 2001). Lamim-Guedes e Soares (2011) trabalharam com crianças em fase escolar em Ouro Preto, Minas Gerais, e também encontraram um desconhecimento sobre o conceito de biodiversidade, sendo que nenhuma resposta apontou todos os aspectos relacionados ao conceito. Segundo estes autores, tal desconhecimento está diretamente ligado a não abordagem ou abordagem insuficiente do tema meio ambiente na escola, já que estes autores trabalharam com crianças em fase escolar.

No entanto, o EJA é uma forma de educação que difere muito da educação escolar para crianças e adolescentes, sendo considerada como uma categoria à parte, chamada “especial” por Haddad (2007). Esta distinção deve-se a especificidades deste tipo de educação, já que em geral os alunos são adultos, trabalham e não conseguiram completar o ensino regular na época ideal, ou seja, quando crianças e adolescentes.

Além disto, a incompleta e, geralmente, deficiente educação formal que os alunos da EJA tiveram não é suficiente para que eles dominem adequadamente os conteúdos apresentados, o que não é diferente, no ensino de ciências. Mostra-se importante, para o sucesso nesta temática, mudar o conceito do homem e seu papel em relação à natureza, do contrário as práticas do EJA em relação ao meio ambiente continuarão sem atingir resultados significativos, sobretudo numa perspectiva de educação libertadora, conforme defendida por Paulo Freire (2002).

Uma forma eficaz de se resolver esta defasagem nos conteúdos relacionados à temática ambiental é trabalhar para que estes sejam devidamente abordados nas escolas, algo que não está sendo feito, visto o que foi apresentado por Dourojeanni e Pádua (2001), Lamim-Guedes e Soares (2011) e também este trabalho.

É muito importante que a discussão sobre meio ambiente seja realizada de forma interdisciplinar, como proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) (BRASIL, 1997), e que tenha relação com o cotidiano dos alunos e da escola (sugestões de atividades em LAMIM-GUEDES, 2012). Neste sentido, faz-se necessário uma maior relação do tema com a vivência dos alunos, com o seu mundo e sua realidade. Se não for assim, tal discussão continuará superficial, não atingindo grandes mudanças de paradigma educacional (MINC, 1997, p.61).

Apesar da grande importância da escola na divulgação de informação sobre o meio ambiente, está função social não é restrita a ela. Neste sentido, os meios de comunicação tem um papel importante que, ao que parece, tem sido realizado de forma insuficiente. No caso deste estudo, esta conclusão deve-se ao fato de que a divulgação sobre o conceito de biodiversidade ainda não foi percebida pelos alunos, apesar destes terem acesso à televisão e rádio. Há que se repensar de que forma a informação ambiental é tratada, para que seja inteligível. A televisão e o rádio são concessões públicas a serviço da formação do cidadão e sua utilização é algo importante a ser feito (DIAS, 2001, p. 105), podendo muitas vezes alcançar objetivos que o professor não conseguiria por si.

Soma-se a esta responsabilidade, outros espaços educativos, como museus, parques e outros espaços públicos (LAMIM-GUEDES e SOARES, 2011). A compreensão do conceito de biodiversidade, assim como de outros assuntos relacionados à ciência e meio ambiente, passa pela chamada “alfabetização científica”, que se refere à ideia de apropriação do conhecimento pelas pessoas, entendimento e habilidade requeridos para uma atuação efetiva na vida cotidiana em função da importância do papel da ciência, da matemática e da tecnologia na vida moderna (CAZELLI et al., 2003, p. 84). Por exemplo, uma população adulta que não seja só capaz de ler e escrever, mas que seja também matemática, científica e tecnologicamente alfabetizada, visto que isso torna os indivíduos menos dependentes uns dos outros, fazendo com que os processos democráticos, os valores sociais e as oportunidades individuais não permanecem dominados pelas elites cultas (CAZELLI et al., 2003, p. 84).

A temática ambiental está em voga. Debates sobre aquecimento global, preservação das florestas e mesmo o novo Código Florestal podem ser assistidos em todos os telejornais da televisão aberta. Saber utilizar destas mídias no processo educacional é uma importante ferramenta ao alcance do professor, principalmente da EJA. Atribuir a falta de consciência ambiental dos alunos somente à exclusão social e à falta de recursos físicos nas escolas não pode ser aceito.

Uma das formas para se tentar minimizar esta situação são cursos de educação ambiental a ser oferecidos aos docentes da rede de ensino, que devem envolver todos os professores. Apesar da temática ambiental ser transversal, ocorre o contrário na prática, em que esta temática é relegada somente ao conteúdo de Ciências. Aliado a isto, cada Secretaria de Educação dos municípios e estaduais poderiam ter um setor responsável por esta parte, pois assim, com fiscalização, apoio (orientações, cursos e material didático) e acompanhamento, seria mais fácil garantir o ensino do tema dentro da escola.

Cabe lembrar que o entendimento das questões que estão relacionadas à biodiversidade e ao meio ambiente, obtido a partir da educação e divulgação científica faz-se essencial para a conservação da natureza e formação de cidadãos responsáveis ambientalmente (LAMIM-GUEDES e SOARES, 2011).

 

4-        Conclusão

A falta de entendimento e o grande desconhecimento com relação à palavra “biodiversidade” por parte dos estudantes mostram como a atual abordagem educacional não tem surtido o efeito desejado, sendo necessário revê-la.

Para se combater este problema, deve-se estimular uma maior interdisciplinaridade escolar para que se consiga realmente uma consciência ecológica e uma diferente atitude por parte dos estudantes com relação à importância da preservação ambiental. Além disto, outros atores sociais, como instituições de educação não-formal e os meios de comunicação devem também estar comprometidos com a educação ambiental, haja visto que a responsabilidade de informar e educar não é exclusiva da escola.

 

5-        Referências

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Ilustrações: Silvana Santos