Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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01/06/2015 (Nº 1) ECOTURISMO: PERCEPÇÃO, VALORES E CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM
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ECOTURISMO: PERCEPÇÃO, VALORES E CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM*

Solange T. de Lima Guimarães**


Os estudos sobre as paisagens abarcam, essencialmente a interrelação entre a Sociedade e a Natureza, isto é, entre as comunidades humanas e seus ambientes naturais ou construídos. A noção de paisagem vivida, por sua vez, considera esses mesmos espaços, fundamentada na percepção, na experiência e na valoração das dimensões objetivas intrínsecas à vida.


As primeiras concepções de “paisagem”, segundo NAVEH e LIEBERMAN (1984:3), eram baseadas em valores estéticos e aspectos cênicos (qualidades visuais). Com o decorrer dos tempos e as transformações do pensamento humano, essas conceituações incorporaram preocupações voltadas não apenas à sua composição e traçado, mas ainda ao desenvolvimento de uma consciência englobando qualidade ambiental e de vida à sobrevivência das comunidades.


A construção das paisagens ao associar os conflitos inerentes às sociedades e culturas refletiu as diferentes realidades espácio-temporais da história das civilizações, cristalizando formas, reordenando traçados, imprimindo marcas nos espaços, criando lugares duradouros. Ao manipularem a heterogeneidade dos ecossistemas da Terra e interferirem nos processos e ciclos naturais, os seres humanos nem sempre conseguiram atingir seus alvos em uma convergência de processos criadores bem-sucedidos.


Desconhecendo a Natureza, geraram ações destruidoras, tendo que arcar com as consequências sem atingir, em muitos casos, o domínio dos quadros de degradação da paisagem e da reversibilidade de situações. Mediante a transgressão e o desconhecimento das leis naturais, provocaram o declínio de algumas de suas civilizações.


O inventário e a análise dos recursos paisagísticos têm contribuído para as estratégias de conservação e proteção do meio ambiente , fornecendo subsídios fundamentais para as medidas concernentes à gestão e ao manejo integrado de recursos. Os elementos componentes da paisagem são avaliados em seus aspectos quali-quantitativos revelando diversas percepções e imagens, segundo suas características peculiares de ordem estética, histórica, científica, cultural, etc. Também o caráter de renovabilidade do recurso paisagístico deve ser questionado, consideradas as intervenções antrópicas que propiciam a origem de riscos e impactos ambientais negativos, causando a degradação dessas áreas.


O inventário dos recursos paisagísticos apresenta-se como instrumento do planejamento ambiental, sendo a variedade visual um dos fatores mais significativos na avaliação desses recursos em relação às qualidades paisagísticas, aos pontos específicos de interesse visual.


Para inventariarmos os componentes de uma unidade paisagística, em micro ou macro escala territorial, temos que desenvolver vários tópicos de estudos, abarcando desde a descrição das variáveis bio-físicas, sócio-econômicas, culturais até a análise e avaliação da qualidade ambiental das paisagens, em suas dimensões objetivas e subjetivas.


As estruturas paisagísticas enquanto ecossistemas diferenciados, encontram-se sujeitas a muitas transformações que acabam refletidas diretamente em sua qualidade visual, ou seja, em seus aspectos cênicos. Desse modo, a análise e o diagnóstico das paisagens tornam-se cada vez mais um tema de estudos multi e interdisciplinares, dada a natureza das variáveis relacionadas.


As análises interdisciplinares no campo da Ecologia de Paisagens abrangem

Vários estudos envolvendo natureza e sociedade como, por exemplo, a importância da biodiversidade, valores culturais na conservação, funções paisagísticas para as comunidades (uso, proteção, recreação, etc), valores e significados dos recursos, preservação de identidade étnica e paisagística (espaço vivido), impactos e riscos antropogênicos e naturais, deterioração, adequação de medidas mitigadoras, preventivas e corretivas,etc.


Segundo SEIBERT (1978:123), o planejamento da paisagem tem como finalidade encontrar um equilíbrio entre o potencial natural da paisagem, limitado quantitativa e qualitativamente, e a sociedade.


Para o autor, as exigências das sociedades variam conforme as dimensões de território e as formas das unidades paisagísticas, sendo a função de recreação uma das mais solicitadas. O planejamento paisagístico, atrelado ou não a programas e projetos de maiores dimensões (regionais, p.e.), deve considerar o inventário e a análise da paisagem enquanto recurso, em função de suas estruturas físicas, sócio-econômicas, culturais, diagnosticando o plano-base, ainda de acordo com SEIBERT (1978:125), sob a visão da conservação da paisagem necessária para a avaliação do seu uso futuro. Por último, os programas paisagísticos deveriam coordenar as medidas, diretrizes, sugestões conservacionistas em referência ao atendimento das demandas sócio-econômicas do planejamento.


Assim, na diagnose da paisagem, traçados os objetivos, restaria a liberdade de criação de planos destinados às várias áreas, no sentido de recuperá-las, adaptá-las ou readequá-las, podendo esses planos enquadrarem-se nas categorias de livres ou deduzidos, segundo a equipe executora e a natureza da área a ser estudada quanto as suas possibilidades e limitações de uso.


O desenvolvimento de práticas relacionadas à gestão e ao manejo integrado dos recursos paisagísticos visando a sustentabilidade dos ecossistemas, encontra nos inventários um subsídio fundamental no que tange ao conhecimento dos processos interativos atuantes e às formas de conservá-los diante dos impactos ambientais ocorrentes.


A intensificação, frequência e magnitude desses impactos têm gerado desequilíbrios e sobrecargas no ambiente, com interferências em diversos segmentos das atividades humanas e, também, nos níveis de capacidade de suporte dos ecossistemas, caracterizando a paisagem não apenas como um conceito de unidade espacial, mas de sistemas de referências qualitativos onde, conforme SEIBERT (1978:07), a interrelação e a transposição de vários planos (físico, vital, espiritual) criam a sua identidade, a sua imagem própria.


A seleção de áreas para a implementação de um programa de desenvolvimento ecoturístico, p.e., tem levado as sociedades a depararem-se com uma série de problemas. Os referentes aos estudos dos impactos ambientais decorrentes têm se constituído em um entrave para muitos casos.


Isto porque ao procedermos aos levantamentos e análises das demandas reais sobre motivação turística e preferências paisagísticas, podemos cometer falhas concernentes as formas de uso público de áreas protegidas, principalmente no tocante a conservação dos recursos paisagísticos naturais e dos ecossistemas abarcados.


A proteção de paisagens, considerados os interesses e valores, deve estar em consonância com programas de uso sustentável, promovendo ações preservacionistas, com variações segundo dimensões, contextos e riscos, incluindo os recursos construídos de entorno. Tais medidas protecionistas seriam de caráter preventivo, mitigador e corretivo de acordo com a situação e suas exigências técnicas e legais respectivas à gestão e manejo, minimizando determinados efeitos e atividades responsáveis pela deterioração paisagística imediata ou não, direta ou indireta.


O inventário de áreas protegidas apresenta-se novamente como um instrumento indispensável nas análises ambientais destinadas à proteção e conservação de áreas ou zonas ecológicas, sejam estas naturais, rurais, urbanas, urbano-rurais, em termos de salvaguardá-las através da aplicação das disposições legais e obrigações referentes ao conteúdo dos planos de manejo, devidamente aprovados pelas instâncias competentes.


A gestão e o manejo integrado dos recursos paisagísticos voltados para o uso público devem ser desenvolvidos sobre bases técnico-científicas que considerem tanto os aspectos de natureza física quanto cultural, sem subestimar quaisquer faces dos mesmos, preservando a criação e a continuidade das estruturas ecológicas e econômicas, tendo em vista uma perspectiva sócio-cultural em evolução e as transformações contínuas decorrentes.


Sob esta ótica, a conservação dos recursos paisagísticos fundamentada em bases racionais compreende inúmeros níveis de análise, abrangendo eixos temáticos pertinentes ao planejamento e manejo ambiental, em suas dimensões objetivas e subjetivas, assim como as imbricadas inter-relações entre as diferentes instâncias: natural, econômica, social, jurídica, educacional, etc.


A responsabilidade das sociedades em relação à conservação ambiental tem garantido um exercício de cidadania consciente e ativo, consolidando práticas, contestando políticas ambientais, resgatando valores ecológicos , culturais e éticos até então muitas vezes esquecidos, em um reconhecimento da importância e significado da experiência ambiental para o desenvolvimento das comunidades.


A identificação dos níveis de percepção ambiental na análise do meio ambiente nos revela várias leituras da paisagem, onde as imagens da experiência cotidiana refletem, no contexto de sistemas ambientais (RABEY, 1982), a unicidade entre a cultura objetiva e a subjetiva. Ambas, ao integrarem aspectos e valores relacionados à tecnologia e a cosmovisão, respectivamente, fundamentam uma análise integrada na qual tanto a percepção como a experiência ocupam papéis essenciais para a compreensão e apreensão das realidades ambientais externas e internas, mediante processos inerentes à cognição e à afetividade.


A análise da percepção dos recursos paisagísticos, sob uma perspectiva de uso público, revela-nos aspectos de acentuada fragilidade, considerados os níveis de percepções dos diferentes grupos envolvidos nas ações conservacionistas: políticos, empresários, estudantes, turistas, ambientalistas, populações locais e de entorno, etc. A realidade ambiental encontrada nas áreas relacionadas a esses recursos mostra campos de visão e ação, muitas vezes divorciados, colocando em risco as próprias unidades paisagísticas existentes quanto à dinâmica e à manutenção de seus processos e mecanismos de adaptação às transformações antrópicas e naturais que ocorrem de maneira intensa e acelerada.


Nos últimos anos, temos presenciado problemas ambientais referentes à conservação desses recursos diante do contexto de vários impactos, gerando desafios para as comunidades no que tange à sua paisagem natural e construída. Nesse sentido, vários movimentos conservacionistas surgiram, desenvolvendo campanhas de conscientização, estruturando ações regionais consorciadas. Entretanto, a conservação de seus recursos paisagísticos frente aos impactos causados, por exemplo, pelo ecoturismo, apresenta-se como uma realidade negligenciada, considerando-se que para uma parcela expressiva de população, paisagem não acaba.


A idéia de inesgotabilidade dos recursos paisagísticos deveria ser reavaliada, através da análise das percepções e imagens individuais e coletivas, constatando-se os principais pontos de conflito e concordância entre a paisagem real e a paisagem percebida. A análise dessas constatações nos levaria ao significado e ao valor verdadeiro desses recursos para os conjuntos de populações relacionados às áreas onde se localizam.


As preferências paisagísticas decorrentes envolveriam, antes de tudo, elementos pertinentes à experiência ambiental inata ou cultural, de familiaridade ou não, de códigos exclusivos à funcionalidade, até aqueles que, ao adentrarem através de profundos significados, resguardam em si universos simbólicos, universos não-visíveis, sensíveis, não tangenciados, onde mais uma vez, percepção e experiência se encontram em interações provocando novas formas de hierarquização e estruturação da paisagem vivida.


A identificação dos níveis de impactos ambientais nessas áreas nos leva à definição de diretrizes concernentes às ações de intervenção, às medidas corretivas e/ou mitigadoras dos planos de manejo sustentado, visando a garantir as condições de renovabilidade desses recursos, enquanto unidades paisagísticas significativas no contexto regional, estadual, nacional e até mesmo global.


A percepção dos atributos ambientais que reforçam o sentido de lugar para as pessoas ainda necessita ser mais trabalhada em análises específicas, pois é parte integrante da experiência referente ao conhecimento do meio ambiente, das formas de explorá-lo através de diferentes modos: sensações, evocações, informações, uso. Assim, ampliam-se os níveis, os vínculos de conhecimento e de afetividade que desenvolvemos em relação à paisagem vivida – o sentido de lugar. (TUAN, 1983)


Finalmente, só aprendemos a amar e , por extensão, cuidar, conservar, proteger, cultivar, aquilo que conhecemos. Os recursos paisagísticos também devem ser conservados mediante a avaliação de todas as possibilidades relacionadas à atribuição de valores, gerada no seio de sua população, bem como dos visitantes, através da sensibilização imagética.


O resgate das memórias, das imagens desses lugares é parte da conscientização referente à preservação da paisagem, pois ao degradá-la, teremos eliminado o recurso, de maneira parcial ou total e, consequentemente, a relação custo/benefício positiva. A conservação desses recursos não deve seguir os moldes das ações de radicalismo preservacionista, mas estar submetida às orientações técnico-científicas de programas de manejo sustentável, assegurando qualidade ambiental e qualidade de vidas para o desenvolvimento das comunidades. A percepção e a interpretação das dimensões ambientais, das singularidades e importância dos seus sistemas ecológicos naturais e construídos, das atitudes e condutas humanas deverão contribuir, essencialmente, para a compreensão das transformações visíveis e não-visíveis da paisagem enquanto legado, herança.


Finalizando, a conservação e a proteção dos recursos paisagísticos abarcam, antes de tudo, a percepção e a construção das imagens das realidades objetivas e subjetivas para cada um de nós. Valores atribuídos ás dimensões físicas e culturais nos conduzem a uma renovação contínua da experiência ambiental. A conscientização sobre atitudes conservacionistas emerge, muitas vezes, do “insight” de uma percepção: somos parte intrínseca de uma paisagem; no ato de protegê-la, resguardamos e protegemos nossa própria vida.


RESUMO

Os estudos ambientais sobre ecoturismo encontram no campo da Ecologia de Paisagens fundamentos técnico-científicos para a conservação e o manejo dos recursos paisagísticos. As análises visando a proteção ambiental das áreas potencialmente significativas par o ecoturismo abrangem as investigações e estudos sobre percepção e interpretação ambiental concernentes à identificação dos valores atribuídos à paisagem natural e cultural.


A análise da percepção das várias dimensões da paisagem vivida referentes à significância dos sistemas ecológicos e das atitudes e condutas humanas subsidia outros níveis analíticos relativos aos impactos ambientais, medidas mitigadoras, bem como estudos e implantação de projetos ecoturísticos, possibilitando um melhor desenvolvimento dos planos de manejo dessas unidades paisagísticas, mediante a recuperação de valores culturais relacionados direta ou indiretamente à conservação ambiental, considerados os mais variados motivos.


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NOTAS FINAIS:


*Profa. Dra. do Depto. de Geografia do Instituto de Geociências e

Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista – IGCE/UNESP;

Profa. do Curso de Graduação em Geografia (licenc. e bacharelado), do

IGCE/UNESP, campus de Rio Claro;

Profa. do Curso de Pós-graduação em Geografia, área de Organização

do Espaço do IGCE/UNESP, campus de Rio Claro, disciplina: Percepção

Ambiental e Recursos Paisagísticos;

Editora da revista OLAM (www.olam.com.br).

** Artigo publicado em Cadernos de Geografia, PUC-Belo Horizonte/MG, 1998.


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Ilustrações: Silvana Santos