Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2012 (Nº 41) PLANTAS MEDICINAIS MAIS UTILIZADAS NO BAIRRO DAS MALVINAS, CAMPINA GRANDE – PB
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PLANTAS MEDICINAIS MAIS UTILIZADAS NO BAIRRO DAS MALVINAS, CAMPINA GRANDE – PB

CORDEIRO, M.F.R.1;,-Bióloga,  Universidade Estadual da Paraíba, Campus I, Campina Grande, PB;Esp em Meio Ambiente e Desenvolvimento-Furne/Unipê,Campina Grande,PB; MELO, J.I.M.22- Professor Doutor B, Universidade Estadual da Paraíba, Campus I, Campina Grande, PB.

mariafabiarufinocordeiro@ymail.com

RESUMO: Desde muito antes, o homem aprendeu a conhecer as plantas medicinais e retirar proveito de suas propriedades, sendo esta uma prática amplamente adotada em diferentes populações ao redor do globo; destacando-se, inclusive, no domínio do semi-árido brasileiro sobremaneira na região Nordeste do Brasil. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de plantas utilizadas como medicinais no bairro das Malvinas, município de Campina Grande, PB. Foram realizadas entrevistas com a população acima de 45 anos. Foram referidas 45 espécies/etnoespécies pertencentes a 30 famílias botânicas, das quais as mais representativas em número de espécies referidas para fins medicinais foram: Lamiaceae, com cinco; Asteraceae e Euphorbiaceae, com três espécies cada; Anacardiaceae, Annonaceae e Myrtaceae, com duas cada e as demais famílias (24) estão representadas por apenas uma espécie, utilizadas para o tratamento de diferentes afecções e moléstias que acometem à comunidade local. As cinco etnoespécies/espécies de plantas mais citadas pela população foram: Capim-santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.), com 47%; erva-cidreira (Lippia alba Mill.)  e boldo (Peumus boldus Molina), ambos com 37%; hortelã da folha miúda (Mentha crispa L.) e erva-doce (Pimpinella anisum L.), com 21%. Os dados obtidos nesse estudo foram corroborados pela maioria dos trabalhos consultados, especialmente no que se refere às famílias que se destacaram em número de representantes empregadas para fins terapêuticos. Frente ainda aos resultados levantados constatou-se que esta prática, que culmina o emprego de plantas para fins medicinais pela comunidade, é amplamente difundida junto à mesma; sendo esse aspecto considerado, sobremaneira, uma tradição na população estudada.

Unitermos: Plantas Medicinais, Medicina Popular, Campina Grande.

 

 

INTRODUÇÂO

            Desde a antiguidade, o homem aprendeu a conhecer as plantas medicinais e retirar proveito de suas propriedades, administrado sob a forma de mistura que seria o extrato ou como substância isolada, ele percebeu que provocaria uma reação. O alívio de um determinado sintoma ou tratamento de uma doença Dantas (2002). Entretanto muitas dessas plantas são apenas medicinais, muitas outras não o são, apresentando também aplicações alimentares, cosméticas e condimentares, por exemplo.

Hoje é nas regiões mais pobres do país e também nas grandes cidades brasileiras, as plantas medicinais são comercializados em feiras livres, mercados populares e nos quintais residenciais, sendo assim de suma importância conhecer as características dos diferentes ambientes onde as plantas medicinais podem ser encontradas.

O termo medicinal vem expressar justamente o uso que se faz da espécie, sua utilidade terapêutica. O conhecimento a cerca dos efeitos curativos das plantas foi repassado de geração a geração e permanece vivo o que chamamos atualmente de medicina popular. Que do ponto de vista biológico, muitas drogas hoje utilizada na medicina moderna foram descobertas a partir do saber popular.   .

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial fez uso de algum tipo de erva na busca do alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável. Ainda de acordo com OMS, a fitoterapia é uma importante alternativa para o tratamento de doenças os países sem desenvolvimento, em atenção aos cuidados primários com a saúde (OMS).

No Brasil considerando a ampla diversidade de espécies vegetais,bem como a riqueza étnico-cultural,as plantas devem ocupar posição de destaque em relação à importância de plantas do uso popular medicinal. A realização de estudos etnobotânicos possibilita o resgate e a preservação do conhecimento popular da comunidade envolvida. De acordo com Costa (2002), esse conhecimento envolve relações de troca de informações entre as pessoas e seu entendimento sobre o meio ambiente em que vivem, e são permeadas por fatores culturais e sociais.

Mas é preciso discutir que o uso empírico das plantas, ainda esteja sendo feito por algumas pessoas indiscriminadamente sem menor conhecimento e orientação do modo de usar, se há contra-indicação e se realmente tem eficácia comprovada.

Este trabalho realizou o levantamento das plantas de uso medicinal pela comunidade do Bairro de Malvinas, município de Campina Grande, PB, reunindo informações a fim de resgatar e preservar o conhecimento popular.

 

Metodologia

 

Métodos e Procedimentos

Adotou-se como método o descritivo-analítico no qual se conduziu o estudo do perfil sócio-econômico-cultural dos moradores através da aplicação de questionários aos quais foi apresentado um questionário contendo 10 questões. Entretanto, deste questionário foram feitas apenas questões, quais sejam: 1) o gênero dos entrevistados; 2) a faixa etária; 3) a escolaridade; 4) a profissão atualmente exercida pelos usuários e 5) a religião. Também foi realizado o levantamento de dados sobre as plantas com sua(s) respectiva(s) finalidade(s), além da procedência das mesmas.

 

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Figura 1: plantas citadas pela população das Malvinas

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram entrevistados representantes de 50 famílias, sendo 78% do sexo feminino e 22% do sexo masculino. Segundo Rodrigues & Casali (2002), as mulheres são grandes detentoras do conhecimento sobre as plantas medicinais e têm importante função no processo de transmissão. Dias (1999) relacionou as diferenciações do conhecimento e uso entre os sexos, com as atividades diárias desempenhadas pelos moradores, pois, em seu estudo, a mulher era a principal responsável pelo cultivo e preparo as plantas medicinas. Todos responderam às perguntas sem fazer nenhuma objeção. De acordo com os entrevistados 100% tem em casa pelo menos uma espécie de planta medicinal, para tratar alguma patologia, e esse conhecimento vem passando de geração em geração.

 

 

            De acordo com a pesquisa realizada no bairro, constatou-se que o uso das plantas medicinais tem muita relevância entre os moradores haja vista representar uma herança deixada pelos mais velhos, que eles disseram preservar o conhecimento e repassar às gerações futuras, merecendo destaque uma vez que contribui de maneira significativa para que o conhecimento se perpetue ao longo das gerações.

Selecionou-se, como público alvo para amostragem, a população acima de 45 anos, pois são os que mais detêm o conhecimento acerca das plantas medicinais e pode-se constatar de maneira satisfatória, ao uso das ervas medicinais.

No levantamento etnobotânico, foram citadas 45 espécies pertencentes a 30 famílias botânicas, dentre as quais Lamiaceae (05 spp), Asteraceae e Euphorbiaceae (03 spp cada), Anacardiaceae, Annonaceae e Myrtaceae (02 spp cada), sobressaíram-se como as mais representativas em número de espécies. As demais famílias (24) estão representadas por apenas uma espécie cada.

Parente & Rosa (2001), em um levantamento de plantas medicinais comercializadas em barra de Piraí, Rio de Janeiro, encontraram 101 espécies distribuídas em 42 famílias, sendo as mais representadas em número de espécies: Asteraceae (16), Lamiaceae (14) e Bignoniaceae (06), seguidas de Poaceae, Solanaceae e Verbenaceae (04).

            Em relação à família Asteraceae, Brito & Brito (1993) também constataram um maior número de representantes para a mesma. Do mesmo modo, Gilberti (1983), em seu estudo no Noroeste Argentino, obteve o maior número de espécies. As espécies registradas nesse estudo foram listadas por famílias que por sua vez se encontram dispostas em ordem alfabética. As espécies/etnoespécies apresentam respectivos nomes populares e indicação (ões) terapêutica(s).       

O uso das plantas medicinais foi registrado como prática comum entre os moradores das Malvinas. Todos os entrevistados independentemente do sexo fazem o uso dessas plantas. As plantas mais citadas pela população do referido bairro foram: capim-santo (47%), erva-cidreira (37%) e boldo (35%), hortelã da folha miúda (29%), erva-doce (21%) e babosa (13%). (ver Gráfico 6). Também é oportuno mencionar, que, várias delas são bastante conhecidas e de fácil aquisição se for preciso comprar, sendo as formas predominantes de utilização dessas plantas os chás e lambedores.

            Observou-se o cultivo doméstico da maioria das plantas medicinais das quais fazem uso os moradores entrevistados do bairro das Malvinas, Campina Grande, PB. Aproximadamente 85% das espécies citadas puderam ser vistas em quintais e ou jardins, durante as entrevistas o que difere dos dados de Amoroso (2001), em que aparecem 56% das espécies em ambientes naturais, e 41% cultivadas em quintais ou roças.

 

Gráfico 1. Plantas mais utilizadas pela população das Malvinas

 

Gráfico 2. Os tipos de doenças mais comuns apresentadas pela comunidade das Malvinas.

 

Tabela 1. Lista de espécies com propriedades medicinais encontradas no bairro das Malvinas, Campina Grande, PB.

Nome Científico/Família

Nome popular

Parte usada

Indicação Terapêutica/popular

Forma de Utilização

Ananas comosus L. Merr./Bromeliaceae

Abacaxi

Fruto, casca

Tosse, pneumonia, depurativo

Lambedor

Rosmarinus offIcinalis L./ Lamiaceae

Alecrim

Folhas

Analgésico, estimula o SNC, emética

Infusão

Alium sativum L./Lilliaceae

Alho

Bulbos (dentes)

Antibacteriana, vermes e antiviral

Maceração

Annona marcgravii Mart./ Annonaceae

Araticum

Folha, fruto

Osteoporose

Infusão, suco

Ruta graveolens L./ Rutaceae

Arruda

Folhas

Cólicas menstruais e dores de ouvido

Maceração e infusão

Euphorbia tirucalli L./Euphobiaceae

Avelós

Mucilagem

Anticâncer

 

Aloe vera L./Agavaceae

Babosa

Folhas e sumo

Cicatrizante, queimaduras, câncer

Sumo mucilaginoso

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville/Fabaceae

Babatenon

Cascas e entrecasca

Antibiótico, hemorróidas.

Chá da casca

Solanum tuberosum L./ Solanaceae

Batatinha inglesa

Batata

Gastrite e ulceras

Suco

Pneumus boldus Molina/Monimiaceae

Boldo do chile

Folhas

Hepato-protetora, espasmolítica, digestivo

Infusão

Maytenus rigida Mart./ Celastraceae

Bom nome

Folhas

Hipertensão

Infusão

Matricaria chamomilla L./Asteraceae

Camomila

Flores e folhas

Analgésica, antiviral, sedativa

Infusão

Cymbopogon citratus(DC.) Stapf /Poaceae

Capim santo

Folhas

Nervosismo, ansiedade, analgésico, anti-espasmódico

Infusão

Anacardium occidentale L./Anacardiaceae

Cajueiro

Entrecasca

Expectorante, anti-bactericida, anti-séptica

Decocção

Allium ascalonicum L./LiIliaceae

Cebola branca

Bulbos

Expectorante, tosses

Maceração e coloca no sereno para curtir

Cereus jamacaru DC./Cactaceae

Cardeiro

Folhas

Antiinflamatório

Infusão

Attalea humilis Mart./Arecaceae

Coco catolé

Raiz, folhas

Infecção urinária

Infusão

Symphytum officinalis L./Boraginaceae

Confrei

Folhas

Antibiótico e anti-Inflamatório

Infusão

Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R.M. Sm./Zingiberaceae

Colônia

Folhas

Analgésica, Anti-emética

Infusão

Amburana cearensis (Allemão) A.C. SM./Fabaceae

Cumaru

Casca

Expectorante, e amena goga

Cozimento e xarope

Lippia geminata Kunth/Verbenaceae

Erva cidreira

Folhas

Antidepressiva em caso de angústia e insônia, tonificante.

Infusão

Anethum graveolens L./Apiaceae

Endro

Folhas

Analgésica, estimulante do SNC

Infusão

Eucaliptus cítriodora Hook./Myrtaceae

Eucalipto

Folhas

Gripes, resfriados e analgésico

Infusão e Inalação

Cnidosculus quercifolius Pohl/ Euphorbiaceae

Favela

Cascas, Raiz

Inflamações e cicatrização

Infusão

Annona muricata L./ Annonaceae

Graviola

Folha, Fruto

Câncer

Suco

Mentha crispa L./Lamiaeae

Hortelã da folha miúda

Folhas

Analgésica, ameba, depressor do SNC, anti-catarral

Infusão

Coleus amboinicus Lour./Lamiaceae

Hortelã da folha graúda

Folhas

Bronquite, carminativa, ação antibacteriana

Infusão

Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit/Fabaceae

Linhaça

Sementes

Emagrecedor, laxante

Farinha

Ocimum gratissimum L./Lamiaceae

Louro

Folhas secas

Estomacal, Anti-espasmódico

Infusão

Egletes viscosa (L.) Less./Asteraceae

Macela

Capítulos florais

Amena goga, digestiva e anti-espasmódica

Macerada

Chenopodium ambrosioides L./ Chenopodiaceae

Mastruz

Folhas

Analgésica, expectorante, bactericida

Infusão

Geranium eremophilum Wooton & Standl./Geraniaceae

Malva rosa

Florais

Expectorante, descongestionante, calmante da tosse, analgésico, sedativo

Infusão, para fazer o lambedor

Ocimum basilicum L./Lamiaceae

Manjericão

Folhas

Expectorante e banhos antigripais

Inalação e banhos

Momordica charantia L./Cucurbitaceae

Melão de São Caetano

Frutos

Anti-vermífugo

Banhos de acento

Guazuma ulmifolia Lam./Malvaceae

Mutamba

Folhas

Diarréia

Infusão

Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud./Fabaceae

Mororó/pata de vaca

Folhas, cascas

Diabetes

Infusão

Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb./Bignoniaceae

Pau d`arco roxo

Folhas

Anti-infamatório, antibacteriana

Infusão

Eugenia uniflora L./Myrtaceae

Pitanga

 

Folhas

Diarréia

Infusão

Phyllanthus cf. caroliniensis Walter/Euphorbiaceae

Quebra pedra

Folhas

Cálculos renais, antidiurético, queimação das vias urinárias

Infusão

Punica granatum L./Puniaceae

Romã

Cascas e sementes

Inflamações, infecção de garganta

Decocção

Sambucus australis Cham. & Schltdl./Sambucaceae

Sabugueiro

Folhas

Febres, problemas respiratórios

Infusão

Bowdichia virgilioides Kunth/Fabaceae

Sucupira

Semente

Antibiótico

Lambedor

Kalanchoe brasiliensis Cambess./Crassulaceae

Saião

Folhas

Antiinflamatório local, para tosse, resfriado, bronquite, coqueluche, e demais infecções das vias respiratórias, dar energia

Lambedor

Cassia pendula Humb. & Bonpl. ex Willd./Fabaceae

Sena

Folhas

Laxativa

Infusão

 

O fato de a maioria dos entrevistados terem preferência pela utilização de plantas medicinais para a manutenção ou recuperação da saúde é de certa forma, um aspecto positivo, haja vista fortalecem práticas tradicionais quanto ao uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais. Por outro lado, a noção de que as plantas medicinais não fazem mal à saúde é uma questão a ser levantada na própria comunidade. Sabe-se que certos compostos químicos, quando ingeridos em excesso ou quando combinados, podem causar danos à saúde (Lorenzi & Matos, 2008).

Todos os resultados compilados na tabela 1 estão de acordo com a literatura especializada, exceto o resultado do saião indicada no uso popular como energizante, o qual está em discrepância com a literatura consultada.

 

CONCLUSÃO

 

ü  As famílias Lamiaceae, Euphorbiaceae e Asteraceae são as mais representativas em número de espécies referidas pelos moradores do bairro das Malvinas entrevistados, corroborando desta forma com os resultados apresentados pela maioria dos levantamentos efetuados sobre plantas utilizadas como medicinais.

ü  Também se constatou que, as plantas cultivadas em hortas ou quintais são aquelas de uso tradicional na medicina popular.

.

ü  Todavia, percebe-se que as plantas medicinais são amplamente utilizadas por essa comunidade, podendo ser considerado como uma tradição e, portanto, contribuem para que essa tradição milenar não seja esquecida pelas gerações futuras.

 

REFERÊNCIAS

 

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Historia das malvinas. Disponível em:

Plantas medicinais para adultos. Tabela + drogas + vegetais. Disponível em: . Acesso em: agosto 2010.

 

Ilustrações: Silvana Santos