Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2012 (Nº 41) EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL HAMILTON CERQUEIRA, CRUZ DAS ALMAS - BA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL HAMILTON CERQUEIRA, CRUZ DAS ALMAS - BA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL HAMILTON CERQUEIRA, CRUZ DAS ALMAS - BA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

Girlene Santos de Souza[1]*; Djane dos Reis Ferreira2; Vanessa Ribeiro dos Reis2; Aline Santos dos Santos2; Poliana Brandão Machado3

 

1 Professora Adjunto. Centro de Ciências Agrárias Ambientais e Biológicas. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. CEP: 44380-000 Cruz das Almas – Bahia – Brasil. Email: girlene@ufrb.edu.br

2 Discente do Curso de Licenciatura em  Biologia  Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

3 Discente do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

 

RESUMO: A Educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável. O presente trabalho discute e relata as questões relativas à re-utilização do lixo como uma ferramenta de Educação Ambiental voltada para crianças do ensino fundamental da Escola Pública Municipal Joaquim de Medeiros, tendo em vista a necessidade de formar cidadãos conscientes quanto à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais e da preservação e manutenção da qualidade de vida das pessoas, das gerações presentes e futuras. No decorrer do projeto, o público alvo foi incentivado a identificar a produção e destino do lixo da sua escola e da cidade de Cruz das Almas, e a partir daí buscar alternativas para solução deste problema, através de práticas de Educação Ambiental como: coleta seletiva, compostagem, redução e reciclagem do lixo, entre outros. No final do projeto, que os educandos encontravam-se sensibilizados sobre os problemas ambientais da região da escola e motivados a atuarem na comunidade em prol do meio ambiente, propondo soluções adequadas para resolução de problemas relacionados à preservação ambiental.

Palavras-Chave: Educação Ambiental; Coleta Seletiva; Meio Ambiente

 

 

INTRODUÇÃO

As questões ambientais configuram-se definitivamente, assumindo um espaço no imaginário e na preocupação da sociedade brasileira. Os jovens de hoje serão adultos num mundo que exigirá deles a capacidade não só de dizer não às agressões ambientais, mas de dizer sim a um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida humana sem destruir o planeta. Neste sentido, a escola assume um papel fundamental de estimular a cidadania ambiental do aluno, e uma das maneiras mais eficientes de se fazer isso é trazendo o contemporâneo para a sala de aula, aproximando o cotidiano vivido pelos alunos.

Parte-se do princípio que o aluno terá um papel fundamental na formação de gerações preocupadas com as questões ambientais. Práticas pedagógicas ambientais demonstram que a escola desempenha papel importante na formação da consciência ambiental. Cabe ao professor a função de despertar nos alunos a capacidade de perceber, julgar e refletir acerca de problemas ambientais cotidianos, motivando-os à prática de Educação Ambiental.

A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus biofísicos, estando também relacionada com a prática e a ética, que conduzem para a melhoria da qualidade de vida (GUARIM, 2002).

            Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental, artigo 1º, entende-se por Educação Ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para o meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

A escola é um dos locais mais indicados para promover a conscientização ambiental a partir da conjugação das questões ambientais com as questões socioculturais. As disciplinas são os recursos didáticos através dos quais os conhecimentos científicos de que a sociedade já dispõe são colocados ao alcance dos alunos através da interdisciplinaridade (PENTEADO, 2007).

            Educação Ambiental aplicada no âmbito escolar, além de ser um processo educacional das questões ambientais, deve alcançar os problemas socioeconômicos, políticos, culturais e históricos pela sua interação com o meio ambiente. Sua aplicação tem a extensão de auxiliar na formação dos alunos, desenvolvendo hábitos e atitudes sadias de conservação e respeito ambiental, transformando-os em cidadãos conscientes, de maneira que rompe com o ensino tradicional, pela sua abrangência, e incrementa a participação de todos: professores, alunos e a comunidade.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), lançados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) entre 1997 e 1999, são uma referência curricular nacional a ser discutida e traduzida em propostas regionais e municipais, sendo importante contribuição para a inserção da educação formal como não formal nas escolas, a partir de temas transversais, sendo que as pessoas passam a disseminar o conhecimento dentro e fora da escola, com isso, mudam a forma de pensar dos indivíduos, ou seja, a Educação Ambiental sai do espaço formal e começa a influenciar e mudar a comunidade como um todo na procura de alternativas para a resolução da problemática ambiental.

Segundo Travassos (2001), educar é uma tarefa de dedicação e envolve criação de planos de ação considerando conceitos, teorias, reflexões e o uso do bom senso, incluindo também o repensar dos currículos escolares.

            A principal função do trabalho com o tema “Meio Ambiente” é contribuir para formação de cidadãos conscientes, prontos para atuarem de modo comprometido em suas realidades sócio-ambientais. Para isso, é necessário que a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos que levem à conscientização sobre a importância do Meio Ambiente (BRASIL, 1997).

Dessa forma a Educação Ambiental tem papel importante na educação formal, oportunizando aos alunos e professores, novos olhares sobre o Meio Ambiente, aproveitando a realidade vivida, os saberes locais, abordando temas que façam sentido, valorizando a diversidade cultural.

Para Minini (2000), a Educação Ambiental deve propiciar às pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente. Esclarecer valores e desenvolver atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa dos recursos naturais, para a melhoria da qualidade de vida e a eliminação da pobreza extrema e do consumismo desenfreado. Dias (1992), acredita que Educação Ambiental seja um processo onde as pessoas apreendam como funciona o ambiente, como dependemos dele, como o afetamos e como promovemos a sua sustentabilidade.

De acordo com Vasconcellos (1997), a presença, em todas as práticas educativas, da reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes é condição imprescindível para que a Educação Ambiental ocorra. Portanto, é no sentido de promover a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria sócia ambiental, e de potencializar a função da educação para as mudanças culturais e sociais, que se insere a Educação Ambiental no planejamento estratégico para o desenvolvimento sustentável.

Considerando toda essa importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem essa reflexão, pois isso necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança, a atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental implementados de modo interdisciplinar (DIAS, 1992).

Entretanto, não raramente a escola atua como mantenedora e reprodutora de uma cultura que é predatória ao ambiente, ou se limita a ser somente uma repassadora de informações. Nesse caso, as reflexões que dão início a implementação da Educação Ambiental devem contemplar aspectos que não apenas possam gerar alternativas para a superação desse quadro, mas que o invertam, de modo a produzir conseqüências benéficas (ANDRADE, 2000), favorecendo a paulatina compreensão global da fundamental importância de todas as formas de vida coexistentes em nosso planeta, do meio em que estão inseridas, e o desenvolvimento do respeito mútuo entre todos os diferentes membros de nossa espécie (CURRIE, 1998).

Dentro de uma perspectiva interdisciplinar, propõe-se, neste trabalho, um relato de experiências, vividas nas atividades com alunos de Ensino Fundamental da Escola Joaquim de Medeiros, no período de fevereiro a julho de 2011, partindo de uma primeira etapa em que se pretendia a resolução do problema detectado em estudo, na sala de aula. A segunda etapa consistia em uma mobilização, envolvimento e conscientização sobre a importância do problema. Na terceira etapa - a visita a campo - tanto professores quanto alunos eram envoltos, na relação com a encantadora natureza, pelas inquietudes levantadas em sala de aula e que agora eram apreendidas in loco.

A escola possui em torno de 250 alunos todos do ensino fundamental I, com predomínio de discentes da zona rural, filhos de família de baixa renda, o que dificulta que esses alunos, em sua maioria, tenham acesso às tecnologias de informação e comunicação, salvo no espaço escolar, principalmente no que diz respeito à Educação Ambiental. A Educação Ambiental surgiu por volta de 1970 e espera que todos aumentem seus conhecimentos, compreensões, podendo assim, adquirir novos valores, ações e comportamentos, os quais são extremamente necessários para lidar com as questões relacionadas ao meio ambiente, principalmente com o lixo.

Cabe à Educação Ambiental constituir cidadãos conscientes, habilitados a tomar decisões importantes sobre a realidade ambiental, de forma comprometida com a vida do planeta. O objetivo deste trabalho é exatamente realizar um trabalho de Educação Ambiental com crianças do ensino fundamental I, contribuindo para uma aquisição de compreensão sobre o meio ambiente e desenvolvimento de uma consciência crítica sobre ele.

 

METODOLOGIA

O trabalho foi realizado na Escola Pública Municipal Hamilton Cerqueira, localizada no, município de Cruz das Almas, Bahia, no período de fevereiro a julho de 2011. O público alvo foram os professores e os alunos pertencentes ao segundo, terceiro e quarto ano matutino e vespertino do ensino fundamental com idades entre 9 e 12 anos. 

A primeira etapa do trabalho foi à aplicação de um questionário direcionada à direção e à coordenação da escola, com o objetivo de conhecer como o tema “Meio Ambiente e Lixo” são abordados na escola. Diante desses questionários foi traçado o perfil ambiental da escola em ralação às questões de Educação Ambiental. A segunda etapa foi à apresentação do projeto para os alunos e professores, utilizando vídeos e imagens, levando também alguns questionamentos aos estudantes, em relação ao meio ambiente e o lixo.     

Ao logo de cada encontro, nas salas de aula, foram feitas palestras sobre temas relacionados ao lixo como: destino, classificação, reutilização, redução, reciclagem, tempo de decomposição, compostagem, dentre outros. Foram empregados também, o uso de atividades práticas, oficinas, com materiais recicláveis, onde se trabalhou com o manejo do lixo.

Para consolidarmos o conhecimento sobre a temática lixo e Educação Ambiental, forma elaborados folders, jornal informativo, os quais foram distribuídos na comunidade escolar, incluindo os pais, além da criação um blog do Projeto Utilixo, (http://projetoutilixoufrb.blogspot.com/), buscando dessa forma contribuir com ampliação da participação das pessoas na preservação do meio ambiente, através da dissipação de informações.

 

RESULTADOS ALCANÇADOS

No início de nossas observações, os professores e coordenadores indicaram alguns rumos a serem seguidos com relação à preocupação ambiental e a comunidade escolar. Essas indicações, juntamente com as propostas já contidas em nosso projeto, foram pensadas e levadas em consideração na elaboração da proposta de trabalho e, posteriormente, trabalhadas com os alunos.

Os resultados dos questionários aplicados aos diretores e coordenadores da escola mostraram que existem trabalhos feitos por professores, ligados ao meio ambiente. Porém nem todos os professores discutem ou aplicam, de forma transversal, a Educação Ambiental. As principais dificuldades dos professores dizem respeito às questões orçamentárias e estruturais, como, também, à motivação, capacitação e compreensão do tema, além de dificuldades de relacionamento entre si e em liderar projetos e comprometer-se com o seu andamento. De acordo Bizerrile & Faria (2001), a parceria entre centros de pesquisa e as escolas é considerada como primordial na busca de mudanças neste quadro.

Foram enfatizados neste trabalho sobre a necessidade de ações ecológicas para se viver de forma mais digna, levando-se em consideração a coleta seletiva, que quando bem estruturada, a reciclagem pode ser uma atividade econômica rentável. Desta forma contamos com a parceria da Incubadora de Empreendimentos Solidários (INCUBA / UFRB), que disponibilizou seus catadores para recolher o lixo produzido pela escola, onde os resíduos sólidos são destinados à reciclagem, e os que não podem ser reciclados são descartados de forma correta para que não prejudiquem o meio ambiente. No decorrer do processo, foram organizados novos métodos de abordagem nos ajustando à realidade encontrada.

Foram desempenhados com as turmas oficinas de reciclagens, promovendo por meio de ensino formal a conscientização sobre a questão do lixo na área urbana das escolas, onde realizou-se seminários de sensibilização relacionados às práticas de Educação Ambiental, entre outras atividades. (Figuras 1, 2, 3, 4 e 5).

 

 


 

Figura 1: Palestra relacionada à Educação Ambiental

 

 


 

Figura 2: Palestra relacionada à Coleta Seletiva

 

 


 

Figura 3: Palestra relacionada às ações ecológicas

 

 


 

Figura 4: Alunos produzindo textos e desenhos

 


 

Figura 5: Lixo encontrado ao lado da escola

 

As questões ambientais foram abordadas de forma interdisciplinar, incluindo a Educação Ambiental na Geografia, Ciências, Matemática, Língua Portuguesa, entre outras disciplinas do currículo escolar. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos, durante as atividades executadas, deram origem a textos e desenhos individuais, onde deixaram registradas suas impressões sobre o meio ambiente. (Figuras 6, 7 e 8).

 

 


              

Figura 7: Produzido por Marcelo - 4ºano

 

 

 


 

Figura 8: Produzido por Endhy - 4ºano

 

 


 

Figura 9: Produzido por Bruno - 4ºano

 

Transcrições das frases e textos formulados por alunos das turmas trabalhadas:

  • Alana Gabriela – 4º ano: “Eu entender que joga lixo no chão estar prejudicando a nos mesmo então tem de prevenir o meio ambiente reciclando e não jogar lixo no chão e no rio, então não jogue papel no chão, plástico, metal, vidro, etc.”
  • Ingrid Oliveira – 4º ano: “Vamos aprender a reciclar aprender a jogar lixo no seu lugar não jogue lixo no chão você estará estragando sua vida. Vamos aprender a não destruir as árvores.”
  • Camila – 4º ano: “A gente tem que protege o nosso planeta que o importante é a nossa vida é parti da gente, se o planeta terá morre a gete morre.”
  • Gisele Pinto – 4º ano: “Não corte a árvore por que ela é muito importante para nós. Jogue lixo na lixeira, e não jogue lixo no chão se não você vai tar poluindo a natureza.”

Os resultados obtidos com a aplicação deste trabalho atenderam as expectativas. Hoje, podemos afirmar que os alunos envolvidos desenvolveram a capacidade de saber, saber fazer e saber ser na realização de uma atividade.

“(...) participar desse projeto foi muito produtivo, pois podemos ver como influenciamos diretamente na degradação do Meio Ambiente que é essencial para nossa vida. Além de que podemos passar o que aprendemos á outras pessoas e mostrá-las como não contaminar esse precioso bem e como não matar os poucos rios que ainda nos restam.” Fernanda, aluna do 4º ano participante do projeto

Com as palestras e atividades práticas, os estudantes foram estimulados a colaborar para a melhoria da à qualidade de vida, com a conscientização sobre questões ambientais ligadas ao lixo na área da escola, como na cidade de Cruz das Almas.

De acordo Tavares (2010), ao desenvolver um projeto de Educação Ambiental na Escola Municipal Vitor Miguel de Souza, em Florianópolis, observou que o as crianças foram incentivadas a considerar o meio ambiente e a perceberem que fazem parte dele, que são sujeitos importantes, com direitos e deveres em relação ao Planeta Terra.

Dessa forma, a Educação Ambiental deve ser incorporada desde o Ensino Fundamental, com projetos na sala de aula levando conhecimento sobre o assunto aos alunos.  Neste aspecto Britto, (2000) destaca que, a escola é o ambiente mais propício para a abordagem de temas relativos à ecologia, saúde, higiene, preservação do meio ambiente e cidadania.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Buscou-se com este trabalho despertar nos alunos a capacidade de reflexão sobre o Meio Ambiente e que esta permanecesse estável no dia-a-dia de cada um, persistindo em suas vidas. Os alunos foram conduzidos, de forma a perceber como os seres humanos intervêm no ambiente e como podem ocasionar grandes problemas para todo o Planeta. O trabalho permitiu que o público alvo envolvido tivesse a oportunidade de observar os desastres ambientais, que normalmente, são causados por uma má preservação desse ambiente, e a praticarem ações que colaborem para a preservação do nosso planeta, afinal, passaram a ter a consciência de que fazemos parte dele, que somos indivíduos importantes, com direitos e deveres relacionados à manutenção da vida no Planeta Terra.

 

AGRADECIMENTOS

À equipe gestora, professores e alunos da Escola Municipal Joaquim de Medeiros, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, à Incubadora de Empreendimentos Solidários - Grupo Cata-renda e à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Fedeal da Bahia, essenciais na colaboração para a efetivação deste trabalho.

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4.out/nov/dez 2000.

BIZERRIL, M. X. A.; FARIA, D. S. Percepção de professores sobre a educação ambiental no ensino fundamental. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 82, n. 200/201/202, p. 57-69, 2001.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Apresentação dos temas transversais e ética.

Brasília, v. 8, p. 61, 1997.

BRITTO, C. Educação e Gestão Ambiental. Salvador: Ministério do Meio Ambiente, 2000.

CURRIE, K. L. Meio ambiente interdisplinaridade na prática. Campinas, Papirus, 1998.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 1992.

GUARIM, V. L. M. S. Barranco Alto: Uma experiência em Educação Ambiental. Cuiabá: UFMT, 2002. 134p.

MININI, apud DIAS, G. F. D. Educação Ambiental – Princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 2000.

PENTEADO, H. D. Meio Ambiente e Formação de Professores. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

TAVARES, L. J. Educação ambiental na escola pública: um relato de experiência. Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, Florianópolis, n. 10, p. 43-56, 2010.

TRAVASSOS, E. G. A educação ambiental nos currículos: dificuldades e desafios. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 1, n.1, p 1-11. 2001.

VASCONCELLOS, H. S. R. A pesquisa-ação em projetos de Educação Ambiental. In: PEDRINI, A. G. (org). Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, 1997.



 

Ilustrações: Silvana Santos