Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/09/2012 (Nº 41) Avaliação da percepção ambiental em relação a projetos formais de educação ambiental
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Avaliação da percepção ambiental em relação a projetos formais de educação ambiental

 

Natália Sanchez Molinaa

 

Tiago Balieiro Cetruloa

Hugo Henrique Tenório Linsa

Lila Francisca de Oliveira Reis Matosa

a Grupo de pesquisa em Ciências Ambientais. Faculdades Integradas de Cacoal – UNESC. Rua dos esportes 1038. Telefone: (69) 3441-4503. E-mail: tiago@unescnet.br

 

 

 

 

Resumo

 

O presente trabalho teve como objetivo realisar um pesquisa exploratória em relação a alteração da percepção ambiental de crianças através de projetos de educação ambiental de longa duração. Para tanto, foi realizada uma análise de percepção ambiental, utilizando as categorias de Sauvé, em duas escolas do município de Cacoal/RO, sendo que uma tem um projeto de educação ambiental implantado e na outra não. Os resultados da análise apontam para um diferença insignificante entre as duas escolas sugerindo que mais trabalhos sejam realizados na área para melhor entender o fator.

 

 

Palavras-chave: educação ambiental, percepção ambiental.

 

 

Introdução

As questões ambientais eu habitat e das demais espécies que o coabitam é um dos temas mais preocupantes da população mundial e, por tal razão, acabou por se tornar também intensamente debatido pela comunidade científica atualmente. Os ecossistemas do planeta formam uma cadeia tão complexa e vital aos seres vivos que a tentativa de minimizar a degradação ambiental não é mais suficiente.

É fato que a natureza sofre com a ação do homem há um longo tempo, mas foi a partir da Revolução Industrial, principalmente no século XIX, onde as técnicas de produção se expandiram além da Inglaterra, que se tornou mais perceptível tal degradação. Em um primeiro momento, na qualidade de vida das pessoas residentes nos grandes centros, posteriormente no campo, onde os recursos naturais foram se esgotando ou sendo poluídos pelo material dispensável nos centros produtivos.

Todavia, não é possível existir consciência ambiental se a população não estiver apta a perceber os sinais dados pela natureza de que o mundo está mudando para pior. Acredita-se que esta aptidão deve ser ensinada, ou seja, através da instrução e lapidação da percepção ambiental das pessoas, especialmente por meio da Educação Ambiental – EA – de forma que o ser humano possa entender e assim manter o meio ambiente saudável para si e para as demais espécies.

Ocorre que a mudança de atitude resulta necessariamente de uma mudança de pensamento, o que nem sempre é bem-vindo pela maioria das pessoas. Por tal razão, incentivar as crianças a proteger o meio ambiente é indispensável na luta pela proteção ambiental. Isto porque é nessa fase que se tem a formação dos primeiros conceitos e valores, onde se passa a conhecer e descobrir o mundo.

Entretanto, não há certeza que os projetos de educação ambiental conseguem mudar a percepção dessas crianças de forma positiva e nesse sentido, o objetivo do estudo é verificar se há diferença na percepção dos alunos de uma escola municipal onde existe um projeto de educação ambiental bem estabelecido, daqueles onde a escola não tem este tipo de projeto ou que a trabalham de forma esporádica.

 

Referencial Teórico

Com a Constituição Federal Brasileira (1988), foi destacada a responsabilidade do Poder Público na inserção da Educação Ambiental nas escolas e conscientização da população com a preservação do meio ambiente e a publicação da Portaria 678/91 fez com o que o Ministério da Educação desse os primeiros passos voltados para a questão ambiental. Porém, somente com a criação da Política Nacional de Educação Ambiental, por meio da Lei nº. 9.795/99, foi possível a implementação da EA no âmbito do Ensino Fundamental no Brasil, aliado a isto, foram criados os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s, não como lei, mas introdução do tema interdisciplinar, incorporando em todos os níveis de ensino fundamental (RODRIGUES, 2011; OLIVEIRA; LEMOS, 2011).

A Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA, definiu em seus princípios a concepção de ambiente em sua totalidade e a garantia de continuidade e permanência do processo educativo, destacando-se seu enfoque democrático e participativo. E Através da PNEA, foi criado o ProNEA – Programa Nacional de Educação Ambiental, contribuindo assim na construção de Sociedades Sustentáveis (ALMEIDA, 2009).

A legislação  tenta transpor para o campo legal o que se estuda no campo dos estudiosos desta área. Estudar o meio ambiente é importante para desenvolver as percepções ambientais, tendo como consequências disso atitudes de respeito ao meio. É dever dos educadores inserir e trabalhar a EA na escolas, para que os alunos compreendam e interajam com o meio, possibilitando-os tomarem decisões que diminuam os problemas que vivenciam (OLIVEIRA, 2006).

Diante disso, vale ressaltar que cada indivíduo percebe o ambiente de maneira diferente, dependendo de como cada um capta e traduz as informações transmitidas pelo Meio Ambiente, contudo não lida apenas com a obtenção de informações, mas também com significados, buscando firmar conhecimentos e exercitá-los, criar perspectivas, questionar-se, estimulando a participação da comunidade e trabalhando a percepção, a curiosidade e a criatividade humana. Sendo assim, a educação e a percepção ambiental são ferramentas importantes para defesa do meio ambiente, reaproximando o homem da natureza. Alguns trabalhos em percepção ambiental buscam não apenas o entendimento do que o indivíduo percebe, mas promover a sensibilização, bem como o desenvolvimento do sistema de percepção (NASCIMENTO; ALMEIDA, 2009)

Segundo Sauvé (1997), a EA se classifica em seis paradigmáticas concepções sobre o meio ambiente. Concepções que podem ser observadas de acordo com a abordagem pedagógica e através de estratégias sugeridas por autores e educadores.

Primeiro, o Ambiente como a Natureza, para ser apreciado, respeitado, preservado. Nessa concepção, a natureza está separada do homem, é um ambiente original e puro, onde o homem deve aprender a relacionar-se. Outra classificação é o Ambiente Como Recurso, para ser gerenciado, aqui o ambiente precisa ser gerenciado para assegurar os recursos atuais às gerações futuras.

Ambiente Como Problema, para ser resolvido, é o ambiente que está sendo ameaçado pela poluição e degradação. O homem deve aprender a cuidar e manter sua qualidade. Classificado também Ambiente como um Lugar para se Viver, para conhecer e aprender sobre, para planejar e cuidar. Nessa concepção trata-se do ambiente do cotidiano das pessoas. É caracterizado pelos seres humanos, nos seus aspectos sócio-culturais, tecnológicos e componentes históricos.

Além disso, há a classificação Ambiente como Biosfera, na qual todos os seres-vivos viverão juntos no futuro. Nessa concepção, o homem se vê fazendo parte da biosfera, como se fosse uma única coisa. E finalmente Ambiente como um Projeto Comunitário, onde todos são envolvidos. Nessa concepção o ambiente faz parte da rotina humana, é o lugar dividido, político, o centro da análise crítica.

 

 

Método

Primeiramente foi feita uma pesquisa bibliográfica, artigos que focavam a EA, voltados à percepção ambiental. Em seguida definido a maneira de aplicação da pesquisa, seu público alvo e quais seriam as escolas que se enquadravam nos critérios determinados.

A pesquisa foi realizada com 45 alunos, 26 meninos e 19 meninas,  entre 10 e 13 anos, todos no  quinto ano do ensino fundamental de duas escolas públicas do Município de Cacoal, Rondônia. Todavia,  23 alunos estudam em uma escola com projeto de educação ambiental e o restante em uma escola onde não há projeto. Para avaliar a proporção dos dados coletados foram utilizados ainda estudos teóricos diversos acerca da percepção ambiental.

A percepção das crianças pôde ser notada por meio de uma atividade aplicada aos dois grupos de alunos: a realização de um desenho,  sobre o tema “faça um desenho sobre o meio ambiente”, aproximadamente 30 minutos para a realização.

A opção por grupos com estas características se deu com base na determinação contida nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), previstos pelo Ministério da Educação. Nele estabelece-se que nas 9 séries do ensino fundamental, a escola ofereça meios para que o aluno entenda a realidade ambiental, e que termine esta fase já consciente desta questão, colaborando com a sociedade sustentável (SANTOS; MORAES, 2009).

Diante disso, os dados coletados foram separados de acordo com as classificações de meio ambiente segundo Sauvé (1997): Ambiente como Natureza, Ambiente como Recurso, Ambiente como Problema, Ambiente como Lugar para se Viver, Ambiente como Biosfera, Ambiente como Projeto Comunitário.

 

Resultados

Na escola com projeto de EA, o meio ambiente é trabalhado de forma interdisciplinar, através de leituras, músicas, filmes, produções de textos e desenhos, palestras, aproveitamento de alguns resíduos sólidos, cultivo de hortas, jardins, plantam árvores na escola e na comunidade, distribuição de panfletos e visitas a locais que preservam ou não o meio ambiente, conscientizando a sociedade de sua importância, fazendo assim uma análise crítica através de relatórios e discussões em sala de aula.

Já na escola que não há um projeto de EA definido, os alunos a trabalham de forma esporádica, em eventos, discussões em sala de aula, músicas e redações. Porém, não há um aprofundamento na questão, como há na escola com projeto de Educação Ambiental.

Nas duas escolas pesquisadas, as crianças demonstraram muito interesse na participação e foram muito naturais e espontâneas em seus desenhos, expressando toda realidade que as cercam.

Das 6 classificações de meio ambiente segundo Sauvé (1997), apenas 4 delas foram expressadas através de desenhos pelos alunos, dos quais 1 exemplo de cada foi escolhido pelo pesquisador para exemplificar e ser comentada no artigo, tendo como base e critério de escolha a criatividade, cores e curiosidade sobre o desenho, onde ficou claro e evidente a percepção de cada aluno.

Dos desenhos apresentados, o único problema ambiental presente nos desenhos, foi a poluição dos rios, provavelmente pelo fato dos alunos morarem na região norte do Brasil, onde há um grande volume de rios, região que evidencia a preocupação em conservá-los limpos para usufruir agora e para gerações futuras. Outra hipótese se relaciona às influências da mídia e do meio social. Assim, a percepção Ambiente como problema totaliza 7 desenhos, sendo 4 deles comparando o meio limpo com o meio sujo, mostrando a preocupação de viver num ambiente saudável e agradável, e 3 deles colocando o homem indiferente à situação, vivendo e agindo com naturalidade, como se não fosse um problema a ser resolvido. A Figura 1 mostra a percepção de meio ambiente da aluna A., de 11 anos, que caracteriza o Ambiente como Problema, mostrando a poluição dos rios por meio de rede de esgoto não tratada e lixo, onde coabita vida animal.

 

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Figura 1. Desenho da Estudante A., de 11 anos – “Ambiente como Problema

 

O Ambiente como Recurso, totaliza 9 desenhos. Representado pela Figura 2, da aluna P., de 11 anos, a preocupação em gerenciar o ambiente, onde o homem é inserido junto ao meio, tomando decisões corretas para cuidar dos recursos usados na atualidade e para gerações futuras, onde no desenho, o homem aparece preocupado com a qualidade de vida, bem estar e segurança de todos.

 

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Figura 2. Desenho da estudante P.,  de 11 anos – “Ambiente como Recurso”

 

A segunda maior quantidade de desenhos realizados pelos alunos foi a que caracteriza o Ambiente como Lugar para Viver, sendo 12 desenhos expressando o cotidiano do homem, sua realidade, ou seja, o ambiente a que o homem pertence. São 6 desenhos que caracterizam esse tipo de ambiente em cada escola pesquisada. Na figura 3, a aluna F., de 11 anos, mostra essa convivência natural, bela e harmônica entre o homem e o meio, sendo cuidado e preservado. Em todos os 12 desenhos, o homem está inserido e participando de forma natural e responsável, descobrindo e se encantando com o meio. A presença do homem foi percebida através de desenhos de casas, do próprio homem, pontes, todos fazendo parte do meio, que de alguma forma o homem transformou e se incluiu.

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Figura 3. Desenho da estudante F., de 11 anos – “Ambiente como Lugar para viver”

A maior quantidade de desenhos classifica o Ambiente como Natureza, para ser apreciado, respeitado, preservado, sendo no total 17 desenhos, 9 na escola com projeto de EA e 8 na escola sem projeto. A figura 4, do aluno J., de 11 anos, é um exemplo que demonstra a percepção de meio ambiente que a grande maioria dos alunos têm, sendo a natureza isolada, intocada, sem a presença do homem, um ambiente original e puro, onde o homem deve aprender a relacionar-se.

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Figura 4. Desenho do estudante J., de 11 anos – “Ambiente como Natureza”

Em todos os desenhos percebe-se a sinceridade em demonstrar experiência, cultura e vivência de cada um destes alunos, e acima de tudo, suas verdadeiras percepções acerca do meio ambiente no qual estão inseridos.

Não houve diferença significativa entre os desenhos da escola com projeto de Educação Ambiental, com a escola que não o tem. A Tabela 1 mostra a quantidade exata de desenhos realizados pelos alunos, separados pelas classificações. Já o Gráfico 1, mostra esses resultados graficamente, para uma melhor interpretação e comparação.

Gráfico 1. Gráfico de Categorização dos desenhos dos estudantes (SAUVÉ,1997)

Como se pode observar nos dados apresentados na Tabela 1 e Gráfico 1, em nenhum momento foi percebido nos trabalhos das crianças, a classificação de Ambiente como Biosfera, que dá a idéia de local para ser divido, sendo o homem e o ambiente uma única coisa, vivendo juntos no futuro. O mesmo observa-se em Ambiente Como Projeto Comunitário, que dá idéia de coletividade em relação ao ambiente, onde todos são envolvidos, fazendo parte da rotina humana, tendo a natureza como foco de análise crítica.

 

Considerações Finais

Devido à similaridade entre os resultados das duas escolas, encarar o trabalho desenvolvido através da Educação Ambiental, especialmente em séries iniciais, como desnecessário, é um grande equívoco. A EA é importantíssima para o desenvolvimento da consciência ambiental das crianças, mas não é a redentora dos problemas ambientais. A consciência ambiental também é trabalhada em casa, no meio social, na mídia, em livros, revistas, gibis, etc., como ficou evidente nos resultados dessa pesquisa, pois houve pouca diferença entre os dois grupos pesquisados. Assim, a EA é apenas uma ferramenta auxiliar, dentre outras tantas, na árdua tarefa da luta ambiental, pois a criança já cresce em um meio onde tais informações e conceitos já são trabalhados e inseridos na sociedade de forma gradativa.

Não se pode afirmar com veemência o porquê da semelhança nos resultados, tendo em vista que os dados de pesquisa analisados (desenhos dos estudantes) não servem como base definitiva para mensurar a percepção ambiental.  Considerando que os desenhos dos alunos representam elementos parciais acerca da concepção de percepção ambiental, no plano das hipóteses, poder-se-ia dizer que a semelhança se dá pela falta de melhor planejamento e execução dos projetos ambientais existentes.

Ainda que na escola onde haja projeto de EA exista, aparentemente, uma melhor conscientização ambiental, esta visão ainda é limitada.  A limitação não ocorre puramente pela faixa etária dos alunos, de 10 a 13 anos, o cerceamento perceptivo que se questiona refere-se à visão do meio ambiente como um local intocável e não como um lugar para se viver, onde está inserido o homem, como foi percebido na quantidade de desenhos classificando Ambiente como Natureza (Sauvé, 1997), totalizando nas duas escolas 17 desenhos.

É neste aspecto que se verifica a necessidade de um melhor aproveitamento dos projetos de Educação Ambiental em andamento, bem como a inserção de um modelo mais efetivo. Atualmente, não é possível considerar o Meio Ambiente apenas como um santuário que deve ser mantido longe das mãos do homem deve haver uma interdependência entre o homem e a natureza.

 

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, F. M. O Estado e a Arte da Educação Ambiental em Rondônia/Brasil. Revista Científica Internacional. Mato Grosso. Ano 2 – n. 07, mai/jun, 2009.

MATOS, L. F. O. R. Percepção Ambiental de Estudantes de uma Escola da Região Central de Cuiabá, MT. Dissertação para título de Mestre. Cuiabá, 2009.

NASCIMENTO, M. V. E.; ALMEIDA, E. A. Importância da Realização de Trilhas Participativas para o Conhecimento e Conservação da Diversidade Biológica: Uma Análise da Percepção Ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande do Sul, v. 26, jan/jul, 2011.

OLIVEIRA, T. P.; LEMOS, R. M. Promovendo a Educação Ambiental como Instrumento de Aprendizagem nas Escolas do Município de Iguaí, Bahia. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande do Sul, v. 26, jan/jul, 2011.

RODRIGUES, C. Educação Infantil e Educação Ambiental: Um Encontro das Abordagens Teóricas com a Pátria Educativa. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande do Sul, v. 26, jan/jul , 2011.

SANTOS, M. Q. C.; MORAES, R. P. G. Análise Situacional da Percepção de Meio Ambiente por Alunos da Rede Municipal de Ensino da Cidade de Manaus, Amazonas. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande do Sul, v. 23, jul/dez, 2009.

SAUVÉ, L. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: Uma Análise Complexa. Revista de Educação Ambiental Pública. Mato Grosso, v. 6, n. 10, jul/dez, 1997.

Ilustrações: Silvana Santos