Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Saber do Fazer
19/09/2003 (Nº 4) Dobradura para Motivação
Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=116 
  

Nesta edição que nosso tema é Senso Crítico, proponho um atividade prática, como não poderia deixar de ser , reutilizando papel, onde o envolvimento é muito satisfatório podendo ser ofertada para todas as idades, o que muda é a forma oral e a condução de sub-atividades mais elaboradas explorando o Eu crítico.  

 

Nos dias de hoje é lamentável que ainda tenhamos de ficar insistindo para que as instituições de ensino, responsáveis pela Educação em nosso país pensem e se programem para dar um destino adequado aos resíduos sólidos secos ou não produzidos por sua comunidade.

 

O modismo até leva alguns mantenedores e diretores a colocar no pátio, recipientes de lixos coloridos (em muitos casos pintados aleatóriamente e até engraçados) e afirmar categoricamente que fazem a coleta seletiva e a educação ambiental.  De cima para baixo, num passe de mágica, por força de sua vitrine.

Funciona? Não funciona!  Certo?

 

Lógico que não!  Mas alguém tem que ser culpado. 

E a culpa é sempre dos alunos que não estão nem ai para coisa alguma,... "pagamos caros por esses tambores coloridos e fazem tudo errado". 

Será?

Mas não basta simplesmente fazer por fazer, é necessário e muito importante evitar o caminho mais longo, e que geralmente, leva ao descrédito e muito desperdício de tempo.

 

Por experiência própria, durante a implantação de um sistema de coleta para a separação de materiais e conseqüentemente o seu reuso, a penúltima ação (última nunca quando falamos em resíduo) é a colocação dos coletores devidamente preparados, antes é muito importante você ter todos envolvidos: proprietários, diretores, funcionários, professores, alunos, pais de alunos e comunidade vizinha.

 

Mais importante que a própria separação é o destino que será dado a esses resíduos. Como serão manipulados?  Onde serão guardados? ( com grifo mesmo e negrito mesmo) Quem fará esse trabalho? Qual as atividades que serão feitas a partir deles?

 

Então como início de todo um processo, minha sugestão é: PERGUNTE-SE!!! 

Vamos ao nosso fazer, a prática, ao encantamento, ao despertar, ao ser importante, a racionalidade....Tim-Tim

         Material:

                  - 01 folha a ser reaproveitada de papel,  quadrada

                  - Coloridores - tinta, lápis de cor, canetinhas, giz de cera

                    De preferência aos extratos naturais produzidos por você mesmo, já é uma outra atividade a ser explorada.

                  - Cola

          

         Como Fazer:  

 

DOBRA 1

DOBRA 2

DOBRA 3

DOBRA 4

 

DOBRA 5

DOBRA 6

    Agora é usar o que temos de mais sagrado, a nossa criatividade para desenvolver atividades que utilizem essa dobra como forma de colaborar na conscientização e fixação.

Uma sugestão de um mini outdoor que pode ser feito individualmente, bem divertido, muito prático e eficiente no quesito fixação.

Basta você reaproveitar uma folha de papel tamanho ofício.

 

Experimente novidades, é a busca que nos traz descobertas simples e eficazes.

Um grande abraço

Tio Gui

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Guilherme dos Reis Pereira, o TIO GUI, é Educador Ambiental, Professor de Artes, especialista em Educação e Lazer, ministra a amplitude do potencial criativo  através da Arte do Saber Fazer. O Tio Gui constrói a realidade dos sonhos sempre encorajando seus alunos para novos desafios, novas conquistas buscando alternativas viáveis para o desenvolvimento sustentável dentro do campo da arte e da vida.

Ilustrações: Silvana Santos