Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 38) QUESTÕES AMBIENTAIS: A VISÃO DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DA REGIÃO NORTE DO PARANÁ
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QUESTÕES AMBIENTAIS SOB A VISÃO DO CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DA REGIÃ NORTE DO PARANÁ

QUESTÕES AMBIENTAIS: A VISÃO DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DA REGIÃO NORTE DO PARANÁ.

STEGANI, Vanessa; MAGANHINI, Magali Bernardes1; SILVA, Janeci Terezinha da1; MARTINES, Fernanda Calsavara1; ROSSI, José Rafael1; BOFFE, Thais Caroline Guimarães1; GOLIAS, Halison2.

  1. Pós-graduando Lato Sensu em Auditoria e Gestão Ambiental. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. vanessastegani@hotmail.com

 

  1. Mestre em Agronomia. Professor do Programa de Pós graduação Lato Sensu em Auditoria e Gestão Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, campus de Apucarana, PR. Rua Marcílio Dias, 635, Apucarana, PR. Telefone (43) 34256460/(44)99125707. halisongolias@utfpr.edu.br

 

RESUMO

 

Este trabalho teve como objetivo traçar o perfil e verificar a visão sob as questões ambientais dos catadores de material reciclável, na cidade de Apucarana-Paraná. É uma pesquisa quantitativa, que utiliza de um questionário composto de 12 questões objetivas aplicadas a vinte e oito (28) catadores de material reciclável que atuam nas ruas da referida cidade em estudo. Os dados revelaram que o perfil dos pesquisados são na maioria homens, com faixa etária de 31 a 40 anos e possuem apenas o 1º grau incompleto. A visão que possuem em relação à contribuição de seu trabalho para a preservação da natureza é de que acredita na sua importância perante o meio ambiente, porem é notória a necessidade de colaboração e conscientização dos cidadãos do município pesquisado em relação à necessidade de segregação dos resíduos sólidos, haja vista que há implicação direta nas ações desses trabalhadores e mudanças na política pública promovendo condições de uma inserção social justa e principalmente com qualidade de vida.

 

Palavras-chave: Lixo. Reciclagem. PNRS.

 

INTRODUÇÂO

 

O Brasil ocupa o quinto lugar entre os países mais populosos do mundo, segundo estimativas do IBGE (2010). Este crescimento urbano acelerado na última metade deste século XXI, aliado ao rápido avanço industrial, ao desenvolvimento atual de consumo, ao desperdício e ao avanço tecnológico, produziu intenso consumo de várias fontes da natureza, colocando em risco o equilíbrio de diversos ecossistemas e gerando grandes quantidades de lixo, tornando-se um problema ambiental.

O estilo de vida das pessoas é um dos principais fatores do caos em que está a situação dos resíduos urbanos. Segundo Abreu (2001), no Brasil, “cada pessoa gera, durante toda a vida, uma média de 25 toneladas de lixo”.

A média de geração de lixo no Brasil hoje é de 1,15 kg/hab/dia, apresenta-se próximo aos dos países da União Européia (UE), cuja média é de 1,20 kg/hab/dia. Nas grandes capitais, esse volume é ainda maior, variando no máximo de 1,70 kg/hab/dia em Brasília para o mínimo de 1,25 kg/hab./dia em São Paulo  

Prevendo uma diminuição na quantidade de lixo gerado, a nova Lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelece prazo de dois anos (com vencimento em agosto de 2012) para que os municípios providenciem a coleta seletiva. Vale à pena ressaltar que dos 5.565 municípios brasileiros, somente 900 municípios têm alguma experiência de coleta seletiva. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2011).

Outro fator a ser considerado é a discrepância na distribuição de renda cada vez maior. Juntamente a este fator temos a condição de precarização constante do trabalho, inerente ao processo de produção capitalista, o que acaba por salientar o crescente número de desempregados. É então, a partir da junção destes dois fatores, que surge a figura do catador de material reciclável. Estas são algumas das razões pelas quais um número cada vez maior de pessoas busca o trabalho informal para sua sobrevivência, entre elas a catação de materiais recicláveis.

Segundo Medeiros e Macedo (2006) o número de catadores de materiais recicláveis no Brasil é de aproximadamente 500.000 (quinhentos mil), estando 2/3 deles no Estado de São Paulo. No Paraná a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) elaborou um questionário para mapear a situação da coleta e destinação de resíduos sólidos nos 399 municípios paranaenses. A ação, incluída no Plano de Regionalização da Gestão Integrada dos Resíduos, tem como objetivo traçar um diagnóstico preliminar da situação do lixo a partir de informações concedidas por gestores ambientais. A partir do questionário, a secretaria pretende estabelecer ações voltadas para a coleta seletiva e logística reversa, instrumentos de sustentação da Política Nacional de Resíduos, que prevê a responsabilidade compartilhada na gestão do lixo – integrando ações entre a população, os fabricantes e o poder público (PARANÁ, 2011).

A Secretaria do Meio Ambiente e Turismo (SEMATUR) de Apucarana está fazendo um levantamento para inclusão dos catadores no cadastro único e formalização de parcerias, com o objetivo de atender as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e também estabelecer a atual situação do número de catadores, coleta e destinação dos resíduos sólidos.

Os catadores estão construindo sua história e conquistando o seu reconhecimento como categoria profissional, oficializada na CBO – Classificação Brasileira de Ocupações, no ano de 2002. Nessa classificação, os catadores de lixo são registrados pelo número 5192-05 e sua ocupação é descrita como catador de material reciclável. Segundo a descrição sumária de suas atividades na CBO, os catadores “catam, selecionam e vendem materiais recicláveis como papel, papelão, plástico e vidro, bem como materiais ferrosos e não ferrosos e outros materiais re-aproveitáveis” (MINISTÉRIO DO TRABALHO, 2011).

Paradoxalmente, não há dúvidas que o lixo hoje se traduz em fonte de renda e sobrevivência para os catadores que buscam uma forma de inserção no mundo social e do trabalho, realizando uma atividade relevante para a sociedade e o meio ambiente. Porem para Magera, (2003); Miura (2004), os catadores são trabalhadores de um grupo de desempregados, que, por sua idade, condição social e baixa escolaridade, não encontram lugar no mercado formal de trabalho.

            Diante da necessidade de conformidade com as Leis Ambientais no Brasil referente à reciclagem e ao aumento no número cada vez maior de pessoas que buscam o trabalho informal para sua sobrevivência, entre elas a catação de materiais recicláveis, busca-se com a presente pesquisa traçar um perfil sócio-ambiental e verificar a visão sob as questões ambientais dos catadores de material reciclável, na cidade de Apucarana-Paraná.

 

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

A pesquisa foi realizada na cidade de Apucarana, região norte do Paraná, onde foi escolhido aleatoriamente uma empresa de reciclagem como ponto de referência de concentração dos catadores, para realizar a aplicação de um questionário composto de 12 questões objetivas relacionadas a informações pessoais - escolaridade, idade e sexo, profissionais e condições de trabalho.

Os participantes da pesquisa foram escolhidos aleatoriamente, em um total de vinte e oito (28) catadores de material reciclável que atuam nas ruas da referida cidade e que, voluntariamente, aceitaram participar de forma anônima.

Dentre as técnicas de pesquisa de campo para os estudos de Percepção Ambiental, foi utilizada a interrogação, conforme Whyte (1977), por meio da aplicação de questionário quantitativo e aleatório. Segundo Spinelli e Souza (1996), esse método de pesquisa é a mais usada em estudos de população com características sociais. Os dados foram tabulados e interpretados com auxilio de programas estatísticos.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Questões

Resposta

%

Sexo

Masculino

Feminino

57%

43%

Idade

20 a 30 anos

31 a 40 anos

Acima 41 anos

25%

43%

32%

Escolaridade

 

Analfabeto

1º grau incompleto

outros

32%

50%

18%

Você gosta do seu trabalho?

Sim

Não

83%

17%

Você acredita que seu trabalho contribui para a preservação do meio ambiente?

Sim

Não

93%

7%

Qual a maior dificuldade encontrada no seu trabalho?

Separação inadequada

do lixo pela população

Condições climáticas

 

75%

25%

O lixo encontrado/coletado por você está separado corretamente?

Sim

Não

7%

93%

Qual o material reciclável mais encontrado no lixo por você?

Papel/papelão

Plástico

Outros

34%

34%

32%

Você tem o costume de separar em casa o seu lixo do material reciclável?

Sim

Não

66%

34%

Você sabe onde é jogado o lixo do seu município

Sim

Não

67%

33%

Quais os principais horários que você encontra mais lixo reciclável?

Manhã

Tarde

Noite

32%

24%

44%

Quais os principais locais que você encontra mais lixo reciclável?

Centro

Bairros

 

78%

22%

 

Tabela 1. Valores em porcentagem das respostas obtidas na aplicação do questionário.

 

A partir do levantamento e análise dos dados (Tabela 1), observa-se que 57% dos entrevistados são do sexo masculino e 43% do sexo feminino, sendo que destes 43% encontram-se na faixa etária de 31 a 40 anos. O fato do número de mulheres serem comparativamente semelhante aos de homens pode estar relacionado ao fato da companheira estar saindo nas coletas junto com seus cônjuges, aumentando a quantidade de material coletado e consequentemente a renda. Quanto ao nível de escolaridade, 32% são analfabetos e 50% possuem apenas o 1º grau incompleto. Os dados obtidos estão de acordo com Melo (2007), Carmo (2005) e Magera (2003) que encontraram baixo nível de escolaridade entre os catadores de material reciclável. Conforme estes autores, esse baixo nível de escolaridade exclui-os do mercado formal de trabalho, o que também se comprova nesse estudo, pois ao mesmo tempo em que falavam da escolaridade, tentavam justificar que a falta de formação escolar é um empecilho na busca de outro trabalho.

Mesmo com dificuldades encontradas no decorrer do dia (transito, clima), 83% dos catadores responderam que gostam de seu trabalho, relatando à liberdade que possuem por serem autônomos e receberem de acordo com que coletam durante o dia.

Quanto à consciência ambiental, 93% dos entrevistados declararam estar conscientes da importância de sua atividade ao meio ambiente e a sociedade, resultados observados por Cambara (2010) e Rosado (2007), onde visualizam que os catadores, conscientes ou não, acreditam que seu trabalho exerce papel fundamental na preservação da natureza.

Ao indagar os pesquisados a respeito da maior dificuldade encontrada para a realização do seu trabalho, 75% considera a separação inadequada do lixo pela população e 25% mencionam as condições climáticas. Além disso, 93% relataram que os materiais coletados não estão separados corretamente e o rejeito de materiais orgânicos se encontra misturado com o material reciclável, onde acaba indisponibilizando o material que poderia ser reciclado. Essa má separação do lixo direta ou indiretamente leva ao aumento da extração de recursos naturais, diminuição da vida útil do aterro sanitário e dificuldade no processo de reciclagem. Diante do exposto, é notória a necessidade de colaboração e conscientização dos cidadãos do município pesquisado em relação à necessidade de segregação dos resíduos suscetíveis de reciclagem, haja vista que há implicação direta nas ações desses trabalhadores, que contribuem significativamente para a preservação do meio ambiente.

Em relação a separar o lixo em suas próprias casas, 66% declararam realizar a separação, o que demonstra que a própria atividade estabelece neles uma nova visão sócio-ambiental ecológica. A pequena parte dos entrevistados (34%) disseram que não realizam a separação do lixo, provavelmente por esta porcentagem estar morando nas ruas e/ou albergues. No que se refere ao destino final dos lixos, 67% dos entrevistados sabem para onde vai todo o lixo que é coletado em seu município. Esse resultado demonstra que existem dois perfis de catadores: a) aqueles que enxergam a catação de materiais recicláveis como uma profissão e, portanto, inseridos nesse mercado acabam aprendendo sobre questões ambientais e b) aqueles que utilizam da catação apenas para atender as necessidades momentâneas, não se preocupando com o fator ambiental, mas apenas de subsistência.

Em se tratando do horário no qual há mais materiais que podem ser coletados para a reciclagem, 32% relataram o período matutino, 24% o vespertino e 44% o noturno. O resultado, de modo análogo, é explicitado por Gonçalves (2005), que aplicou questionário aos catadores da cidade de Fortaleza, na qual há coleta durante os três turnos, porém, à noite referidos trabalhadores informais são mais visualizados, devido à coleta regular ser realizada, geralmente, neste horário, e a população ser sensibilizada a colocar o lixo somente quando passa o caminhão de coleta. Além disso, a maioria prefere a catação noturna devido ao clima agradável que ameniza o desgaste físico e a diminuição do fluxo de carros evitando acidentes.

            Quanto aos locais que há mais disponibilidade de materiais, constata-se que 78% são encontrados no centro e 22% nos bairros. O maior percentual é justificado pelas empresas, que ao final do expediente, deixam os resíduos recicláveis na parte externa das lojas para serem coletados, gerando quantidades maiores, por exemplo, de papéis, papelões e plásticos, quando comparadas somente aos das residências. A pequena disponibilidade dos materiais nos bairros (22%) pode estar relacionada a essas regiões estarem muito afastadas do centro e uma pequena parcela da população separar o lixo corretamente, sendo que os catadores evitam deslocar-se em grandes distancias para encontrar pequenas quantidades reaproveitáveis, concentrando-se nas regiões centrais. Sugere-se o emprego de um programa de reeducação ambiental aos moradores dos bairros mais afastados, incentivando a separação correta do lixo e a deposição dos mesmos em dias alternados aos da coleta comum.

 

CONCLUSÃO

 

No contexto observamos que os catadores conscientes reconhecem a sua importância perante a preservação da natureza, no entanto, tais atributos desaparecem perante a condição precária do trabalho, a informalidade e a remuneração.

É possível identificar dois perfis de catadores, os de profissão que conhecem e se preocupam com questões ambientais e os imediatistas que realizam coletas esporadicamente devido às necessidades financeiras. Esse segundo grupo demonstra pouco interesse por questões ambientais.

Nessa perspectiva observa-se que é preciso muito mais do que práticas alternativas como separação correta do lixo e a deposição dos mesmos em frente às residências. São necessárias mudanças de pensamento, de cultura, mudanças de toda uma sociedade, mudanças políticas, com ações que segundo relatos dos órgãos ambientais, estão sendo moldados para serem aplicados somente por exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (12305/10).

A eficiência da PNRS somente poderá ser avaliada assim que forem implantados. Dessa forma, acredita-se que haja uma perspectiva de inserção social justa e uma melhoria na qualidade de vida para os catadores de material reciclável.

  

REFERÊNCIAS

 

ABREU, Maria de Fátima. Do lixo à cidadania: estratégias para a ação. Brasília: Caixa, 2001.

 

CAMBARA, C.C., OLIVEIRA, M.E. de; SPANCESKI, J.L. PNRS Ação socioeconômica: Um estudo de caso com os catadores de material reciclável do município de Foz do Iguaçu – Paraná. 2010 75f. Monografia. Faculdade de Ensino de São Miguel do Iguaçu, 2010.

 

CARMO, M.S. A Semântica Negativa do Lixo como fator positivo a sobrevivência da catação – estudo de caso sobre a associação dos recicladores do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO. ENANPAD, Brasília-DF. 2005.

 

GONÇALVES, R. C. M. A voz dos catadores de lixo em sua luta pela sobrevivência.  2005. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade), Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2005.

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Projeção da população do Brasil. 2010. Disponível em:

. Acesso: 24 ago 2010.

 

MAGERA, M. Os Empresários do Lixo: um paradoxo da modernidade. Campinas, SP: Átomo. 2003.

 

MEDEIROS, L.F.R.; MACEDO, K.B. Catador de material reciclável: uma profissão para além da sobrevivência? Psicologia & Sociedade,18(2), 62-71, 2006.

 

MELO, J. A.; PEREIRA, J. D.; SILVA,S. As Condições de Vida e Trabalho dos Catadores de Lixo do Bairro do Pedregal, em Campina Grande – PB. In:  III Jornada Internacional de Políticas Públicas, São Luis- MA, 2007.

 

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Clipping. 2011. Diponível em:

Acesso: 09 set 2011.

 

MINISTÉRIO DO TRABALHO. Especificações Complementares. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/editais/anexo-i-especificacoes-complementares-catadores.htm. Acesso em 11 set. 2011

 

MIURA, P. C. O. Tornar-se catador: uma análise psicossocial. 2004. Dissertação (Mestrado) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.

 

PARANÁ. Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) 29/08/2011. Paraná terá diagnóstico da situação do lixo nos municípios. Disponível em:< http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1392> Acesso em: 31de ago de 2011.

 

ROSADO, R. M. Por uma cartografia do lixo seco de Porto Alegre/RS/Brasil: Catadores, complexidade e educação ambiental. In: V Congreso Europeo Ceisal de Latinoamericanistas, 2007, Bruxelas.

 

SPINELLI, W. SOUZA, M. H. S. de. Introdução á Estatística. 2º ed. São Paulo: Ática. 1996.

 

WHYTE, A. V. T. Guidelines for Field Studies in Environmental Perception. UNESCO/ Paris, (MAB Technical Notes 5), 1977.

 

Ilustrações: Silvana Santos