Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 38) SERPENTES EM ÁREA LIMITROFE A UMA RESERVA BIOLÓGICA, JUNDIAÍ, SP: RIQUEZA DE ESPÉCIES E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Revista Educação Ambiental em Ação 38

SERPENTES EM ÁREA LIMITROFE A UMA RESERVA BIOLÓGICA, JUNDIAÍ, SP: RIQUEZA DE ESPÉCIES E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

Felipe Moreira Sato

Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Anhembi Morumbi

feio_fms@hotmail.com

 

Patrícia Tavoloni

Bióloga, Mestre em Recursos Florestais, Docente da Universidade Anhembi Morumbi

ptavoloni@anhembimorumbi.edu.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SERPENTES EM ÁREA LIMITROFE A UMA RESERVA BIOLÓGICA, JUNDIAÍ, SP: RIQUEZA DE ESPÉCIES E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

Felipe Moreira Sato 1 e Patrícia Tavoloni 2

1 Graduando em Ciências Biológicas e Bolsista PIBIC

Universidade Anhembi Morumbi – Escola de Ciências da Saúde

Av. Dr. Almeida Lima, 1134 – Mooca – 03164-000 – São Paulo, SP

feio_fms@hotmail.com

 

Patrícia Tavoloni

2 Bióloga, Mestre em Recursos Florestais (ESALQ/USP)

Docente da Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

UAM – Escola de Ciências da Saúde

Av. Dr. Almeida Lima, 1134 – Mooca – 03164-000 – São Paulo, SP

ptavoloni@anhembimorumbi.edu.br

 

 

RESUMO: A Mata Atlântica vêm sofrendo um intenso processo de desmatamento e fragmentação. A falta do planejamento urbano e a derrubada das florestas de forma descontrolada e as alterações de utilização do solo com construções e vias e edificações resultam na degradação do habitat natural e aproximação do homem com os remanescentes florestais, aumentando as chances do encontro com animais silvestres. Esta antropização do ambiente natural e rural ocasiona, muitas vezes, a atração de alguns animais selvagens, como comunidades de roedores, que por sua vez, podem atrair as serpentes, acarretando em prejuízos a saúde pública. Com o estudo realizado na área do Colégio Técnico Agrícola Benedito Storani, no município de Jundiaí, SP, localizado em áreas adjacentes ao Parque Estadual da Serra do Japi, avaliou-se a riqueza de espécies serpentes presentes na área, sendo principalmente a Cascavel a mais encontrada, a freqüência desses encontros pela população local, os locais atrativos para esses animais silvestres e conhecimento das pessoas a respeito da conservação da fauna e flora. Os resultados foram obtidos através de entrevistas com os moradores, trabalhadores e estudantes da região além das buscas ativas de serpentes pelas imediações de todo colégio tendo como principais objetivos conhecer a riqueza de espécies de serpentes presentes na área; levantar o conhecimento da população local a respeito dos serviços ecossistêmicos destes animais; e o perigo que elas representam em contato com o ser humano.

 

Palavras-Chaves: serpentes; educação ambiental; acidentes ofídicos, saúde pública.

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

O crescimento populacional e o avanço das cidades em direção ás áreas rurais e de florestas naturais podem aumentar a proximidade dos animais silvestres com a população humana, podendo elevar os índices de acidentes, especialmente ocasionados por animais peçonhentos, como as serpentes, tornando-se um problema para saúde pública.

Os acidentes causados por serpentes vêm ocorrendo pelo mundo inteiro, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima-se que cinco milhões de pessoas são picadas por ano, resultando em até 2,5 milhões de envenenamentos, pelo menos 100 mil mortos por falta de antídotos eficazes e disponíveis. Mordidas por cobras venenosas podem causar paralisia que pode impedir a respiracao, hemorragias que podem levar a hemorragia fatal, insuficiencia renal irreversivel e dano tecidual grave que pode causar invalidez permanente e pode resultar na amputacao do membro (Geneca – OMS 2010).

No Brasil ocorrem 366 espécies de serpentes (SBH, 2008), destas 134 ocorrem nas áreas de Mata Atlântica (Rodrigues, 2005), sendo 13 já foram registradas na Serra do Japi, entre elas Bothrops jararaca (jararaca) e Crotallus durissus (cascavel), (Sazima & Haddad 1992).

As maiores causadoras de acidente ofídico no Brasil seguido por complicações clínicas são pertencentes aos gêneros Crotalus (Cascavel), Bothrops (Jararaca), Micrurus (Coral-verdadeira) e Lachesis (Surucucu); Melgarejo (2003).

Segundo Rojas, et al. (2007), são notificados anualmente, ao Ministério da Saúde, cerca de 20.000 acidentes ofídicos no Brasil. Na região Nordeste de São Paulo, segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Direção Regional de Saúde XXII de São José do Rio Preto, foram registrados 479 acidentes em 97 cidades das 101 estudadas, durante o período de 1999 a 2004.

 No entanto, apesar da gravidade e do alto risco à saúde, as serpentes são imprescindíveis nas cadeias e teias ecológicas, sendo ora presas ora predadoras (Instituto Butantan – Museu Biologico).

Portanto é de suma importância promover o desenvolvimento de ações de orientações e conscientização da população local, por meio da educação ambiental, transmitindo medidas preventivas com relação às serpentes, bem como realçar o importante papel ecológico das mesmas, além de informar a população sobre as atitudes corretas a serem tomadas ao se depararem com esses animais.

Este estudo foi realizado no Colégio Benedito Storani, situado numa área limítrofe ao Parque Estadual da Serra do Japi, com os objetivos de levantar o conhecimento da população local a respeito dos benefícios que as serpentes possui para o meio ambiente e o perigo que elas representam em contato com o ser humano. Identificar as espécies de serpentes presentes nas imediações do Colégio técnico Agrícola, e analisar possíveis encontros com essas serpentes, freqüência de acidentes e o agravamento com complicações clínicas e a agilidade do tratamento, com isso, o intuito de propiciar subsídios para tomadas de decisões e planos de manejo que visem à conservação das espécies presentes concomitante com a prevenção de acidentes ofídicos, alcançados especialmente por campanhas de educação ambiental.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

Área de Estudo

 

A pesquisa foi realizada no Colégio Técnico Agrícola Benedito Storani (EtecBest; Figura 1; Figura 2), com área aproximada de 300 hectares, localizado no município de Jundiaí, SP, inserido numa Área de Preservação Ambiental e limítrofe a Reserva Biológica Serra do Japi. O municícipio de Jundiaí está localizado no interior do estado de São Paulo, a cerca de 60 km da Capital, localizando-se a 23º11'20" de latitude sul e 46º53'01" de longitude oeste, a uma altitude de 762 metros, podendo chega a 1.290,6 metros na Serra do Japi e 673,6 metros no Rio Jundiaí (SMPMA).

O clima do município é o Tropical de altitude, apresentando verões quentes e chuvosos e invernos amenos e subsecos. A temperatura média anual gira em torno dos 21°C, sendo o mês mais frio Julho (média de 17°C) e o mais quente Fevereiro (média de 24°C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1400 mm. Jundiaí tem um relevo muito acidentado, devido à Serra do Japi, a qual está situada a sudoeste, sendo uma grande reserva ambiental, com aproximadamente 350 km2, uma das maiores áreas florestais do estado de São Paulo intactas. Seu principal rio é o Rio Jundiaí (SMPMA).

A área do Colégio (Figura 3; 4) possui áreas de criação de bovinos, suínos, caprinos, aviário, plantações diversificadas como hortaliças, milho e grãos. Possui também uma grande represa usada como fonte de água para irrigação, algumas árvores frutíferas, campos abertos como pastagem e mata fechada alem das instalações antrópicas como as salas de aula, casas, garagens e galpões para o armazenamento de ferramentas e maquinas, tornando a área um local constituído por uma grande diversidade de ambientes possivelmente propícios para animais silvestres, inclusive serpentes.

 

Procura visual limitada por tempo

 

A procura visual limitada por tempo consite no deslocamento a pé, lentamente, à procura de serpentes em todos os microabitats visualmente acessíveis (sensu Campbell & Christman 1982, Scott et al. 1989, Martins & Oliveira 1998), inspecionando tocas, serrapilheira, troncos caídos, vegetação aquática e galhos de árvores, até aproximadamente 3m de altura (ZANELLA & CECHIN, 2006), em campo aberto, mata fechada, entulhos, ao entorno de construções e lixeiras inseridas na reserva ecológica (Figura 5). Cada pessoa envolvida na busca usa como material de segurança obrigatório perneiras, luvas de raspa de couro para evitar o contato com as fezes e a urina do animal capturado, uma vara adaptada com um gancho em sua extremidade para abrir caminho no mato, remexer arbustos, revirar troncos (Figura 6; 7), e no caso das buscas no período noturno são usadas lanternas de mão e de cabeça. Os indivíduos encontrados são capturados com um laço próprio para captura de serpentes, identificados por meio de literatura especializada (Marques & Sazima, 2001; Figura 8), fotografados e fichados com o nome da espécie, local, data e hora do encontro.

 

 

Conhecimento e Atitudes em relação às serpentes

 

Foram realizadas entrevistas com moradores, funcionários e alunos de toda propriedade do Colégio Técnico Agrícola. Todos os participantes responderam de forma voluntariada e não sigilosa um questionário com 11 questões onde foi possível avaliar a freqüência de encontros com serpentes, as atitudes tomadas em caso de encontro ou acidente e a importância destes animais para o meio ambiente.

 

Educação Ambiental

      

 Após o inventário das espécies de serpentes e o levantamento dos principais problemas ocasionados pela proximidade destes animais com a comunidade humana, uma campanha de educação ambiental, composta por palestras e cartazes, foram elaboradas e ministradas no Colégio EtecBest.

 

 

RESULTADOS ALCANÇADOS

 

Durante as 74 horas de busca ativa realizada em todo do Colégio Técnico Agrícola Benedito Storani, foram encontradas 3 espécies de serpentes: Crotalus durissus (cascavel), Bothrops jararaca (jararaca) e Philodryas olfersii (cobra-verde) identificadas por literatura especializada (Sazima, Marques & Eterovic, 2001), sendo a Cascavel capturada, sacrificada e congelada para posterior trabalho de taxidermia e conservação como espécime-testemunho, no Laboratório de Ciências Biológicas da Universidade Anhembi-Morumbi.

A Cobra-verde apenas com registros fotográficos, e a Jararaca sem nenhum registro, por ter sido encontrada durante a noite e sua rápida fuga.

Alem destas 3 espécies, foi encontrada uma pele de serpente sem possível identificação da espécie, e mais uma Cascavel morta pela população local.

Foram identificados os possíveis atrativos para animais silvestres em torno das instalações do colégio, sendo eles principalmente lixeiras entreabertas, entulhos, tijolos, canos e madeira empilhados criando um microambiente atrativo para pequenos animais que buscam alimento e abrigo, conseqüentemente atraindo as serpentes que buscam se alimentar destes pequenos animais, principalmente os roedores

Foram realizadas 100 entrevistas, com questões referentes a encontros, acidentes e conhecimento sobre serpentes.

            De todos os entrevistados 60% afirmaram já terem avistado serpentes. A maioria citou Mata (39%) e Estradas (35%) como as localidades de maior ocorrência de encontros com estes animais.

Os 39% de encontros em “mata” referem-se a campo, mata fechada, arvores, proximo a represa. Os 35% de encontros em “estrada” referem-se a trilhas, estrada de terra e asfalto em torno do colegio. Os 14% de encontros em “construcao” referem-se a qualquer instalacao antropica, como patios, garagens, porta de casa, banheiro do colegio. Os 12% que responderam “outros” foram os entrevistados que não souberam especificar o local do encontro.

Das 60 pessoas que afirmaram ter visto serpentes pelo colegio, 31 reconheceram o animal como Cascavel, 23 como Cobra-coral, 17 como Cobra-verde, 10 como Jararaca e 11 pessoas não souberam identificar as serpentes avistadas, este foi o resultado de especies mais avistadas salientando que, uma pessoa pode ter encontrado duas especies ou mais.

Segundo a literatura SAZIMA & HADDAD (1991) as cobras Corais encontradas na área da Serra do Japi não são peçonhentas, sendo prováveis que as cobras-corais citadas pela população se tratam de Corais-falsas.

Em relação as atitudes tomadas ao encontrar essas serpentes, 67% dos entrevistados afirmaram desviar o caminho, seguidos por 18% que assumiram matar estes animais. Com esse resultado foi possivel avaliar previamente o respeito da população para com as serpentes.

Sobre o conhecimento da importância das serpentes, 91% dos entrevistados afirmam que estes animais possuem alguma importância ecológica, sendo citados o controle biológico, a cadeia alimentar, producao de soros e medicamentos.

Os poucos resultados obtidos em relação as coletas são consequência das poucas horas realizadas de busca ativa por tempo determinado, isso devido ao alto indice de pluviosidade na região, não havendo coletas nesses períodos chuvosos pois a visibilidade e a locomoção são prejudicadas dificultando o encontro com serpentes.  

Outro fator responsável pelo baixo resultado nas coletas foi o atraso da permissão para trabalho em campo, tanto da autorização do colégio para atuar em seu território, quanto a autorização do IBAMA, reduzindo o tempo total permitido de coleta.

 

CONCLUSÃO

 

As serpentes encontradas no perímetro estudado durante o trabalho, mais as espécies relatadas pelas possoas que moram na região, permitiu avaliar que a riqueza de espécimes de uma área limítrofe a uma reserva ambiental como a Serra do Japi, possuem uma fração reduzida das serpentes possivelmente encontradas num local específico de Mata Atlântica.

Algumas serpentes características de vegetação aberta podem ser ocasionalmente encontradas na Mata Atlântica da Serra do Mar. A ocorrência  destas serpentes na região é devida principalmente ao desmatamento. Espécies como a cascavel Crotalus durissus e cobra-coral Oxyrhopus guibei, são originalmente de ambiente seco como o Cerrado, são consideradas invasoras na Mata Atlântica (Marques, Sazima & Eterovic 2001).

 

Tratando-se em avaliar a reação da população local quando encontra uma serpente, evidencia-se existir um respeito pelo animal, vendo que a grande  maioria dos entrevistados desviam o seu caminho ou transportão o animal para uma região onde ele não apresente perigo para a população, sendo que em diversas regiões do Brasil existe uma visão negativa para todas as serpentes, que são geralmente consideradas como "animais perigosos". Tal situação, associada a alguns aspectos da cultura popular, pode potencializar conflitos entre a espécie humana e as serpentes (Cardoso et al. 2003, Argôlo 2004), influenciando negativamente no modo como as pessoas interagem com este grupo (Vizotto 2003,Silva.2006).

Ao que confere a saúde pública, avaliou-se os procedimentos de primeiros socorros conhecido pela população em caso de acidente com ofídeos, salientando que, a forma errada no tratamento do paciente pode agravar seu estado de saúde. Usando como base os primeiros socorros sugerido pelo Instituto Butantan, 80% das pessoas entrevistadas mostraram-se cientes de que o único método eficaz para a cura de um susposto envenenamento por cobra são os tratamentos com soros específicos, concluindo que o uso de conhecimento empírico para o tratamento, como torniquete, sugar o veneno da região afetada com a boca, ingerir bebidas alcóolicas estão cada vez mais extinguindo-se.

Os fatores atrativos de animais silvestres encontrados em toda área do colégio, são fatores comuns encontrados em instalações antrópicas, principalmente com características agropecuária, inseridas em áreas adjacentes a qualquer tipo de mata, sendo difícil manter um local como um depósito de ração, lixeiras e galpões totalmente isento desses animais.

Conclui-se então, que a população local esta bem informada em relação a conservação ambiental e precauções a serem tomadas a respeito de evitar e como proceder em caso de acidente ofídico, não descartando a idéia de sempre renovarem seus conhecimentos por meio de leitura atualizada e palestras educativas.

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ARGÔLO, A.J.S. 2004. As serpentes dos cacauais do sudeste da Bahia. Editora da UESC, Ilhéus.

CAMPBELL, H.W. & CHRISTMAN, S.P. 1982. Field techniques forherpetofaunal community analysis. In Herpetological Communities: aSymposium of the Society for the Study of Amphibians and Reptilesand the Herpetologist’s League (N.J. Scott-Jr., ed.). U.S. Fish Wild. Serv.Wildl. Res. Rep. 13, p.193-200.

CARDOSO, J.L.C., FRANÇA, F.P.S., WEN, F.H, MÁLAQUE, C.M.S. & HADDAD-Jr, V. 2003. Animais peçonhentos no Brasil. Biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Sarvier, São Paulo.

INSTITUTO BUTANTAN. 2009. HTTP://www.institutobutantan.gov.br. Acessado em 07/Dezembro/2009.

 

MARTINS, M. & OLIVEIRA, M.E. 1998. Natural history of snakes in

forests of the Manaus region Central Amazonia Brazil. Herpetol. Nat.

Hist. 6(2): 78-150.

 

MARQUES, O.A.V.; ETEROVIC, A.; SAZIMA, I. Serpentes da Mata Atlântica.Guia ilustrado para a Serra do Mar. Ribeirão Preto: Holos, 2001

 

MELGAREJO, A.R. 2003. Serpentes peçonhentas do Brasil. Pp. 33-61 In: Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al (Orgs.), São Paulo – SP.

 

OMS. 2010.  http://www.who.int/en/. Acessado em 30/ fevereiro/ 2011

 

 

RODRIGUES, M.T. 2005. Conservação dos répteis brasileiros: os desafios para um país megadiverso. Megadiversidade. V.1 N.1. pp.87-94.

 

ROJAS, C.A.; GONÇALVES, M.R.; ALMEIDA-SANTOS, S.M. 2007. Epidemiologia dos acidentes ofídicos na região noroeste do estado de São Paulo, SP. Revista Brasileira de Saúde Prod. An. V.8 n.3, p. 193-204, jul/set-2007.

 

SMPMA. Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Jundiaí, SP. Disponível em: http://www.jundiai.sp.gov.br/PMJSITE/portal.nsf/V03.02/smpm_serradadosgerais?OpenDocument Acessado em: 03.04.2011

SILVA, M.V. 2006. Serpentes do Estado do Acre: riqueza, dieta, etnoconhecimento e acidentes ofídicos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Acre, Rio Branco.

SBH. 2009. Brazilian reptiles – List of species. Accessible at http://www.sbherpetologia.org.br. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Captured on 7/December/2009.   

           

SAZIMA, I. & HADDAD, C. F. B. 1991. Répteis da Serra do Japi: notas sobre história natural. In História natural da Serra do Japi: ecologia e preservação de uma área florestal no sudeste do Brasil. (L. P. C. Morellato org.), Editora da Unicamp, Campinas.

VIZOTTO, L.D. 2003. Serpentes: lendas, mitos, superstições e crendices. Plêiade, São Paulo.

ZANELLA, Noeli; CECHIN, Sonia Z. Taxocenose de serpentes no Planalto Médio do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. Paraná: v. 23., n. 1., p. 211-217. Março, 2006.

Ilustrações: Silvana Santos