Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2011 (Nº 37) Prática pedagógica na Educação Ambiental: Estudo de caso
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Prática pedagógica na Educação Ambiental: Estudo de caso

Prática pedagógica na Educação Ambiental: Estudo de caso

1Silvana Rodrigues

Especialista em Educação em Ciência e Tecnologia

e_mail:silvana.rodriguesb@gmail.com

 

 2Tales Leandro Costa Martins

Prof. Dr. da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA – Bagé/RS.

Endereço: Rua Carlos Barbosa s/n° - Bairro Getúlio Vargas – Bagé/ RS.

CEP: 96412-420- Caixa Postal 07. e_mail:taleslcm@gmail.com

 

 3Rubia Graciele Amorim

Especialista em Educação em Ciência e Tecnologia

e_mail:gra-amorim@hotmail.com

 

4Álex Sander Batista da Silveira.

Graduando em Ciências Biológicas. URCAMP/Bagé/RS

e_mail:alex.batista.9@hotmail.com

 

Resumo

Sendo a escola um espaço indicado para a discussão e o aprendizado de vários temas urgentes e de atualidades, é nela que ocorre a formação de cidadãos conscientes e aptos para decidirem e atuarem na gestão da realidade sociambiental de modo comprometido com a vida e com o bem estar de cada um e da sociedade que integram. Para que seja possível desenvolver ações visando evitar impactos no meio ambiente, toda a sociedade deve compreender e agir sobre a problemática ambiental. Projetos de educação ambiental implantados em escolas, além de ser um processo educacional das questões ambientais, alcança também os problemas socioeconômicos, políticos, culturais e históricos pela sua interação com o meio. A presente pesquisa procurou identificar como os professores vêm trabalhando a Educação Ambiental nas escolas, através da análise de suas principais atividades desenvolvidas. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas aplicados aos professores. Constatou-se que as práticas pedagógicas são voltadas para preservação do meio ambiente de forma conservacionista, numa concepção de educação ambiental tradicional e não de forma critica capaz de fazer os alunos compreenderem e transformar os problemas ambientais. Sugere-se que é preciso investir em uma maior capacitação para proporcionar aos educadores condições para que sejam produzidos e explorados, conteúdos e atividades de educação para o meio ambiente que possam conduzir a práticas pedagógicas alinhadas com concepções mais abrangentes de Educação Ambiental.

Palavras Chaves: Educação Ambiental, Preservação, Problemas ambientais.

I – Introdução  

A Educação Ambiental constitui-se em um conjunto de atividades práticas ambientais, voltadas para a busca de solução aos problemas do ambiente, desenvolvendo-se através de uma base interdisciplinar e com visão transversal, conforme sugere os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1999), exigindo a participação ativa e responsável de cada indivíduo da comunidade.

Conforme Mininni (1994) EA é um processo constante de aprimoramento de condição humana de vida no mundo. Portanto será mais valorizada quanto maior clareza se tenha sobre seu significado e sobre a influência que exerça nas escolhas e decisões com que se defronta o homem a cada dia.

A educação ambiental também pode ser entendida como instrumento indispensável, tanto no ensino formal quanto no não-formal (SATO, 2000; TRAJBER, 2001; BIZERRIL, 2003). Pode ser entendida como um processo de conscientização Ambiental que modifique as atitudes das pessoas frente aos novos padrões de desenvolvimento (BIZERRIL, 2001).  

 EA aplicada no âmbito escolar, além de ser um processo educacional das questões ambientais, deve alcançar também os problemas socioeconômicos, políticos, culturais e históricos pela sua interação com o meio ambiente. Sua aplicação tem a extensão de auxiliar na formação dos alunos, desenvolvendo hábitos e atitudes sadias de conservação e respeito ambiental, transformando-os em cidadãos conscientes, de maneira que rompe com o ensino tradicional, pela sua abrangência e incrementa a participação de todos, professores, alunos e a comunidade.

A escola é um dos locais mais indicados de promover a conscientização ambiental a partir da conjugação das questões ambientais com as questões sócio-culturais. As disciplinas são os recursos didáticos através dos quais os conhecimentos científicos de que a sociedade já dispõe são colocados ao alcance dos alunos (PENTEADO, 1994).

O século XXI demanda de conteúdos e métodos na educação escolar, pressupondo deficiências da própria formação dos profissionais de ensino (CARNEIRO, 1999). No âmbito das escolas é preciso que fique definido como objetivo pedagógico, qual tipo de educação ambiental deve ser seguido, uma educação cujos ensinamentos conduzem ao uso racional dos recursos naturais e à manutenção de um nível ótimo de produtividade dos ecossistemas naturais ou gerenciados pelo homem, ou uma educação voltada para o meio ambiente que implica em uma profunda mudança de valores, em uma nova visão de mundo.

A Educação Ambiental tem que ser desenvolvida como uma prática pedagógica, para a qual todos os funcionários que trabalham em uma escola precisam estar preparados. Não basta que a Educação Ambiental seja ministrada como mais uma disciplina dentro da estrutura curricular, se for tratada como uma disciplina é bastante provável que fique restrita à Biologia. A prática da Educação Ambiental precisa estar interligada com todas as disciplinas regulares de um currículo, como prevê o documento que trata dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2000).

De acordo com Carvalho (1998), conhecer o que pensam os professores sobre meio ambiente e educação ambiental tem sido apontado pela literatura como uma estratégia de fundamental importância para se direcionarem ações e propostas a um programa de educação ambiental. Conforme Reigota (1998) é indispensável identificar as concepções da EA dos educadores envolvidos nos procedimentos educativos em relação ao meio ambiente. No entanto, é importante antes de fazer pesquisas ou levantamento científico, onde ocorrerá a interferência junto à determinada escola ou comunidade, a investigação das concepções das pessoas em relação ao trabalho a ser realizado (ROSA, 2007).

 Neste contexto, a pesquisa tem por objetivo a compreensão como a EA vem sendo trabalhada nas práticas de ensino escolar. Para tanto, a partir de entrevistas semi-estruturadas, iremos investigar de que maneira os professores concebem e praticam a EA nas escolas de ensino fundamental e médio do município de Bagé/RS.

Entender do que trata a educação ambiental (EA) é de fundamental importância para que se possam compreender melhor tanto as inter-relações entre o homem e o ambiente como também suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.

 

 

II – Metodologia

 

A pesquisa foi desenvolvida mediante a análise do conteúdo de entrevistas semi-estruturadas realizadas com os referidos educadores. Porém, a utilização de um roteiro não impediu a interação entrevistador-entrevistado, de modo a garantir certa flexibilidade para o entrevistador e para o entrevistado (VIERTLER, 2002).

O roteiro da entrevista semi-estruturada, utilizada com os professores, consistiu de 06 questões prévias. As questões tiveram como objetivos interpretar nas falas dos entrevistados, elementos que caracterizam a maneira como a EA vem sendo desenvolvidas nas escolas. Foram selecionadas quatro escolas da rede estadual e uma escola da rede municipal de ensino para participarem da pesquisa, totalizando cinco escolas visitadas.

Foram entrevistados professores que trabalham com as disciplinas de Biologia e Química. Sendo nove (9) professores que lecionam Biologia e na Química oito (8) professores, perfazendo um total de dezessete (17) entrevistados. A totalidade da amostra é composta de mulheres com idade entre vinte e seis (26) e cinqüenta e sete anos (57) anos (maior faixa etária entre 26-43 anos, 80% da amostra), com experiência entre três (3) a vinte e cinco (25) anos de experiência no magistério. As entrevistas foram realizadas entre março e setembro de 2009

 

 

III - Resultado e Discussões

 

Através dos dados dos questionários que foram aplicados obtivemos como resultado:

Como os educadores trabalham a educação ambiental em sala de aula (1º questão). De acordo com as falas dos entrevistados, demonstram uma concepção tradicional de educação ambiental, predominando a idéia de conscientização ou ensinar a proteger a natureza.

As práticas da EA dos professores entrevistados (70%) apresentam concepções tradicionais na EA voltada para uma visão de conscientização para preservação da natureza, deixando de lado as questões sociais, econômicas, política e históricas. Além disso, os relatos dos educadores são semelhantes aos conceitos de livros didáticos de biologia e química, o que nos sugere apenas uma possibilidade de memorização por parte dos alunos.

A educação ambiental tradicional se prende, na maior parte, às atividades realizadas na natureza “original”, ou “meio natural”, uma visão que considera uma natureza distante, sem influência do ser humano, desconsiderando uma visão mais ampla e não segmentada de natureza, visão na qual o ser humano não está na natureza.

Com relação à importância do ensino de Educação Ambiental nas escolas (2º questão), todos os professores responderam que consideram um tema importante. O resultado deste trabalho apontou que os professores estão preocupados com a preservação do ambiente, conscientização e sensibilização, com o futuro do planeta e das espécies.

Na 3º questão perguntou-se aos professores como o tema EA é desenvolvido em sala de aula, e de que forma é desenvolvido? Os entrevistados responderam que sim, que trabalham com EA na sala de aula em forma de conteúdos, pesquisas, comentários de noticiários, interpretação de textos, confecção de cartazes, aplicação de questionário, livros didáticos,  e revistas científicas.

Foi relatado por oito (8) professores de que fazem o uso de leitura, interpretação de textos, comentários de noticiários, pesquisas, aplicação de questionário para o ensino de EA. Esta estratégia citada pelos professores permite debates e discussões sobre os problemas ambientais. Outras estratégias foram: confecção de cartazes citados por 4 professores, e atividades envolvendo os arredores da escola como recolher o lixo (1 professor). Os estudos envolvendo o meio onde o aluno está inserido são estratégias que visam tirar o aluno da sala de aula e fazê-lo perceber o meio, que pode ser o entorno da escola, bairro, etc.

Conforme algumas pesquisas feitas por Correa (2007) este tipo de estratégia envolve e motiva os alunos nas atividades e é um instrumento eficiente para o estabelecimento de uma nova relação entre homem e natureza, com isto os alunos podem analisar as condições ambientais do local estudado, elaborar projetos para melhorar as condições encontradas (BRASIL, 2006).

 O que nos chama atenção é o livro didático ser citado por mais de 60% dos professores entrevistados para o ensino da EA. É evidente a importância da escolha de um livro didático, uma vez que a maioria dos professores estrutura a aula sobre as idéias e abordagens contidas nesse material. Por isso, o livro didático se constitui em um importante elemento mediador da comunicação em sala de aula.                        

Porém, não existe, material didático que traduza todas as realidades. Frequentemente, os autores generalizam particularidades econômicas, culturais e sociais e cabe ao educador fazer essa adequação. Para uma abordagem eficaz, que desperte o interesse, o raciocínio crítico, e a reflexão do aluno, a EA necessita de práticas pedagógicas inovadoras, a exemplo de projetos, o uso de textos de divulgação científica e de revistas, utilização de jogos e atividades lúdicas, entre outros.

Na 4º questão: Perguntamos aos professores de que forma se atualiza em relação ao tema educação ambiental. De acordo com os relatos procuram se informar de várias maneiras (figura 1), como: internet, revistas, jornais e televisão representam a maior parte (75%) dos meios citados. Essa meio inevitavelmente influência as ações pedagógicas relacionadas com as questões ambientais e há uma tendência dessas práticas “serem assimiladas sem se compreender seus sentidos e suas possibilidades para a educação” (TRISTÃO, 2004). Apenas 6% dos professores afirmaram que já participaram de cursos em relação a educação ambiental, porém, enfatizaram que esses deveriam ser mais freqüentes.

 

Figura 1. Meios de informação sobre Educação Ambiental utilizados pelos professores do Ensino Fundamental e Médio. Bagé/RS. Legenda: a = livros; b = Internet; c =revistas; d = jornais; e = televisão; f = cursos de especialização.

 

Sobre cursos de Capacitação em Educação Ambiental são oferecidos pelas escolas que atuam (5º questão). Segundo os entrevistados não são oferecidos cursos que capacitem para trabalharem educação ambiental em sala de aula. Falta incentivo para implantação de projetos, e também pela de recursos financeiros das escolas.

Ao serem questionados (6º questão) sobre os problemas que acentuam as dificuldades para o ensino de Educação Ambiental foram citados pelos professores: a falta de material didático (40%), recursos financeiros para a realização de atividades de campo ou visitas a lugares de preservação e a falta de interesse dos alunos.

 

 

IV – Considerações Finais

O estudo das concepções e do modo como vem se dando às práticas de Educação Ambiental nas escolas, torna-se necessário identificar as concepções dos indivíduos envolvidos na educação, pois expressam entendimentos de uma realidade. Logo, ações de EA poderão ser mais eficazes, devido estarem respaldadas em conhecimentos da realidade de cada um, permitindo aprimorar a eficiência de intervenções educacionais nas problemáticas ambientais.

Através dos relatos dos professores entrevistados, nota-se que utilizam diferentes estratégias e metodologias, diversificando as possibilidades de ensino-aprendizagem, o que denota uma potencialidade para desenvolver atividades de EA com vistas a alcançar uma concepção mais integradora dessa. Porém as concepções de EA dos professores entrevistados parecem estar direcionadas a uma concepção conservacionista, voltada para cuidado que se deve ter com o Ambiente, entendido principalmente como natureza e visando à sua preservação. No contexto escolar averiguado, a EA ocorre mais na esfera do discurso e da reflexão, não sendo ainda prática estabelecida.

Observou-se que, alguns docentes ainda apresentam conceitos equivocados sobre EA, restrito a uma idéia ecológica, de onde ainda tiram como referências as antigas concepções recomendadas nos livros didáticos. Contudo, o aperfeiçoamento contínuo torna-se um instrumento imprescindível ao professor para a realização da prática educativa contemporânea.

 

 

V – Referências Bibliográfica

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro (Trad.). São Paulo: Martins Fontes, 1997.

 

BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Vol. 2. Brasília: 2006.

 

__________, Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: 109 p. 2000.

 

BIZERRIL, M.X.A. O Cerrado da Escola: uma análise de Educação Ambiental no ensino Fundamental do Distrito Federal, Tese (Doutorado de Ecologia)-Departamento de Ecologia, Universidade de Brasília, Brasília, p.155, 2001.

 

__________, e Faria D.S. Processos de Formação de Professores e o Desenvolvimento da Educação Ambiental nas Escolas do Distrito Federal. In: II Encontro Pesquisa em Educação Ambiental Abordagens Epidemiológicas e Metodológicas, 2003. Anais... São Carlos: UFSCAR, p.76-80, 2003.

 

CAMARGO, S.C. G e J.O. Branco. A educação ambiental na visão dos professores de Ciências Naturais, humanas e linguagem. Balneário Camboriú, SC. In: Simpósio Sul-Brasileiro de Educação Ambiental. I Colóquio de Pesquisadores em Educação Ambiental da Região Sul, 2, 2003, Itajaí-SC, Anais... Itajaí-SC: Univali. 2003.

 

CARNEIRO, Sonia Maria Marchiorato. A dimensão ambiental da educação escolar do ensino fundamental na rede pública da cidade Paranaguá. Tese de Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Universidade Federal do Paraná, 1999.

CORREA, L.; LUNARDI, V.L. Educação ambiental no processo de formação em saúde: os resíduos sólidos de serviços de saúde numa perspectiva histórica. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. V. 18, 466-481, 2007. Disponível

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DOLL JR., W. E. Currículo: uma perspectiva pós-moderna. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

 

MININNI, N. M. Elementos para a introdução da dimensão ambiental na educação escolar– 1º grau. In: IBAMA. Amazônia: uma proposta interdisciplinar de educação ambiental, Documentos Metodológicos, Brasília, p. 13-82, 1999.

 

PENTEADO, H. Dupas. Meio Ambiente e Formação de professores. (coleção questões de nossa época). São Paulo: Cortez, 1994.

 

 PHILIPPI, Arlindo Jr. PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Editora Manole, 2005.

 

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, Lei Nº. 9.795, de 27 de abril de 1999.

 

REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. 3°ed. São Paulo: Cortez. 1998.

ROSA, Luciene G. et al. Concepção de ambiente e educação ambiental de educadores e Educadoras de uma escola de formação inicial em pedagogia, nível médio. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, ISSN 1517-1256, v.18, janeiro a julho de 2007.

Disponível em: < http://www.remea.furg.br/edicoes/vol18/art33v18a18.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2009.

 

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TRAJBER, R e Costa, L.B. (Cooders.) Avaliando a Educação Ambiental no Brasil. Materiais Audiovisuais. São Paulo: Instituto Ecoar para Cidadania, p.156, 2001.

 

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Ilustrações: Silvana Santos