Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2011 (Nº 37) EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ENSINO
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Educação Ambiental em Ação 37

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ENSINO

 

 

 

SILVA, Daiane dos Santos¹

Fofonka, Luciana²

 

RESUMO

 

Educação Ambiental: Concepções Práticas de Ensino aborda a importância de se desenvolver atividades práticas no Ensino de Ciências na busca de sensibilizar os alunos para um maior conhecimento, envolvimento, participação nas atividades propostas para que assim, a partir do próprio objeto de estudo, possam reconhecer e reavaliar suas atitudes referentes à preservação da natureza. Busca analisar as metodologias de ensino relacionadas à educação ambiental que estão sendo aplicadas na E. M. E. F. Nossa Senhora de Fátima, no município de santo Antônio da Patrulha, RS.

 

Palavras – chave: Educação Ambiental; preservação da natureza; Ciências. Atividades Práticas.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

A presente pesquisa tem como linha de pesquisa a Educação Ambiental com ênfase no estudo referente a sugestões de atividades práticas no ensino de Ciências. Pretende-se abordar e descrever as metodologias desenvolvidas no ensino de ciências, tendo como meta a educação ambiental, tendo como objeto de estudo a E. M. E. F. Nossa Senhora de Fátima, no município de santo Antônio da Patrulha, RS. Na mesma foi realizada uma entrevista fechada, com os alunos de 5ª e 7ª séries sobre o processo de aprendizagem habitual e a partir das sugestões de atividades descritas, foi feita uma análise da mesma, e após uma análise da atuação dos professores envolvendo sua formação e prática docente.

 

 

2 A APRENDIZAGEM NA CONCEPÇÃO PRÁTICA E DINÂMICA

 

Durante muito tempo, o ser humano se imaginava ser o centro do mundo, o que manda e desmanda, o que decide fazer sobre tudo, inclusive, com a natureza, reinventando-a,

_____________________

¹ Formanda em Ciências Biológicas – UNIASSELVI

² Professora Orientadora UNIASSELVI. Doutoranda em Análise Ambiental – UFRGS.

alterando seus ciclos ou se apropriando dos processos, agora, se depara com uma crise ambiental que coloca em risco a vida do planeta, inclusive a humana (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais, 1997, p.24). A escola por sua vez, através de seus subsídios, gera motivações na aprendizagem em diferentes áreas e com isso, também, à sensibilização na preservação da natureza.

 

No entanto, para que se possa compreender a gravidade desses problemas e vir a desenvolver valores e atitudes de respeito ao meio ambiente, é necessário que, antes de tudo, se saibam quais as qualidades desse ambiente, dessa natureza que se quer defender, porque as pessoas protegem aquilo que amam e valorizam (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: MEIO AMBIENTE E SAÚDE, 1997, p. 73).

 

É preciso buscar métodos novos para essa sensibilização, já que na área das ciências são possíveis diversos experimentos, saídas a campo, observações, discussões, dramatizações, questionários, criação de feiras de ciências, maquetes, os meios de comunicação (rádio, televisão, jornais, revistas...) que enfim, nem são tão novas, apenas faltam colocar em prática. Toda esta motivação iniciada pelo professor, claro que, gerando mais trabalho e com isso também, mais conhecimento obtido e envolvimento por parte dos alunos, transformará suas aulas mais atrativas e dinâmicas. Segundo Dias (1994, p. 129):

 

As atividades de Educação Ambiental devem ser o centro do programa porquanto permitem, aos alunos, oportunidades de desenvolver uma sensibilização a respeito dos seus problemas ambientais e buscar formas alternativas de soluções, conduzindo pesquisas no ambiente [...]. Com essa estratégia, vamos identificar e definir problemas ambientais, coletar e organizar informações, gerar soluções alternativas, desenvolver e gerar um plano de ação.

           

Segue algumas sugestões de atividades que podem ser realizadas em sala de aula:

 

 

2.1 SAÍDAS A CAMPO OU TRILHAS ECOLÓGICAS

 

 

A EA deve prover os meios de percepção e compreensão dos vários fatores que interagem no tempo e no espaço para modelar o meio ambiente. Quando possível, o conhecimento em questão deveria ser adquirido através da observação, estudo e experimentação de ambientes específicos. Deve também definir os valores e motivações que conduzam a padrões de comportamento de preservação e melhoria do meio ambiente (DIAS, 1994, p. 83).

 

 

            As saídas a campo, trilhas ecológicas ou interpretativas, podem ser realizadas como culminância ou até mesmo durante o processo de aprendizagem. A partir de um determinado tema, o professor delimita um local e demonstra seus objetivos aos alunos, contudo requer um planejamento minucioso. Ao trabalhar animais, por exemplo, pode-se, durante as observações, detalhar suas características, alimentação, forma de locomoção, habitat através do próprio animal, o mesmo pode ser feito da vegetação, clima, sobre árvores frutíferas, diversidade de folhas (até mesmo medicinais), enfim, através do próprio objeto de estudo.

            Os esboços das observações podem ocorrer por meio de fotos, questionários previamente preparados pelo professor, redação, desenhos, tabelas. E os mesmos podem ser utilizados para estudos futuros. Segundo Freitas (2004, p. 124):

 

Desafiar a curiosidade crescente dos educandos a fim de que sejam sujeitos do processo de conhecer implica, portanto, construir relações de construção de conhecimento fundadas no rigor criativo, utilizando o registro como elemento de apoio à reflexão e testemunhando sua coerência entre discurso e prática, abrindo-se à crítica e predispondo-se à mudança.

 

 

2.1.1 Realização de experimentos e utilização do laboratório de ciências

 

[...] Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais; identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos da Física, da Química e da Biologia, e aplicar esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural; compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ENSINO MÉDIO, 2011).

 

A Realização de pequenos experimentos refletindo na sensibilização à proteção à natureza em sua totalidade deve ser elaborada, de modo a demonstrar a riqueza de características de cada objeto de estudo. Ao se estudar a importância da água, por exemplo, realizar experimentos representando seus estados físicos, claro que existe alguns bem complexos, porém se obtém o mesmo resultado utilizando materiais mais simples, como a do cubo de gelo: demonstra-se primeiro o cubo de gelo (o mesmo derrete e é marcada com uma caneta a quantidade de água), após, no fogo, ferve-se fazendo com que se evapore (deixá-los observar as borbulhas e o vapor) e ao colocar novamente no mesmo copo, percebe-se que a quantidade de água diminuiu, devido à evaporação que saiu da panela e se espalhou no recinto (CRUZ, 1996, p. 74-75).

            Outras tantas podem ser desenvolvidas: a da flor branca colocada dentro de um copo com tinta transformando a mesma em outra cor, a da vela que ao ser colocado em um copo sob a mesma é apagada ou a do lenço colocado dentro de um copo e este dentro de uma jarra de água de boca para baixo que quando retirado o lenço permanece seco. Muitas são as possibilidades sobre diversos temas.

Referente ao laboratório de Ciências, em atividades com enfoque à Botânica ou crescimento, por exemplo, pode-se observar através da lupa ou até mesmo do microscópio.

Demonstrar antes o objeto, um Hibiscus sp, por exemplo, dialogando suas partes e funções para em seguida, analisá-las mais profundamente. Outra observação bem interessante é referente ao estudo das células pode-se se visualizar a epiderme da cebola e tantas outras lâminas que podem até mesmo, serem construídas durante as aulas.

 

A autonomia dos estudantes na experimentação torna-se mais ampla quanto mais participam da elaboração de seu guia ou protocolo, realizam por si mesmos as ações sobre os materiais, preparam o modo de organizar as anotações, as realizam e discutem os resultados. Mas esses procedimentos são conhecimentos construídos, ou seja, é necessário que os estudantes tenham várias oportunidades de trabalho guiado e outras de realização de suas próprias idéias para ganharem autonomia nos procedimentos experimentais (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: TERCEIRO E QUARTO CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, 2011).

 

 

 

2.1.2.1 Realização de experimentos e utilização do laboratório de ciências

 

[...] Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais; identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos da Física, da Química e da Biologia, e aplicar esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural; compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ENSINO MÉDIO, 2011).

 

A Realização de pequenos experimentos refletindo na sensibilização à proteção à natureza em sua totalidade deve ser elaborada, de modo a demonstrar a riqueza de características de cada objeto de estudo. Ao se estudar a importância da água, por exemplo, realizar experimentos representando seus estados físicos, claro que existe alguns bem complexos, porém se obtém o mesmo resultado utilizando materiais mais simples, como a do cubo de gelo: demonstra-se primeiro o cubo de gelo (o mesmo derrete e é marcada com uma caneta a quantidade de água), após, no fogo, ferve-se fazendo com que se evapore (deixá-los observar as borbulhas e o vapor) e ao colocar novamente no mesmo copo, percebe-se que a quantidade de água diminuiu, devido à evaporação que saiu da panela e se espalhou no recinto (CRUZ, 1996, p. 74-75).

            Outras tantas podem ser desenvolvidas: a da flor branca colocada dentro de um copo com tinta transformando a mesma em outra cor, a da vela que ao ser colocado em um copo sob a mesma é apagada ou a do lenço colocado dentro de um copo e este dentro de uma jarra de água de boca para baixo que quando retirado o lenço permanece seco. Muitas são as possibilidades sobre diversos temas.

Referente ao laboratório de Ciências, em atividades com enfoque à Botânica, por exemplo, pode-se observar através da lupa ou até mesmo do microscópio. Demonstrar antes o objeto, um Hibiscus sp, por exemplo, dialogando suas partes e funções para em seguida, analisá-las mais profundamente. Outra observação bem interessante é referente ao estudo das células pode-se se visualizar a epiderme da cebola e tantas outras lâminas que podem até mesmo, serem construídas durante as aulas.

 

A autonomia dos estudantes na experimentação torna-se mais ampla quanto mais participam da elaboração de seu guia ou protocolo, realizam por si mesmos as ações sobre os materiais, preparam o modo de organizar as anotações, as realizam e discutem os resultados. Mas esses procedimentos são conhecimentos construídos, ou seja, é necessário que os estudantes tenham várias oportunidades de trabalho guiado e outras de realização de suas próprias idéias para ganharem autonomia nos procedimentos experimentais (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: TERCEIRO E QUARTO CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, 2011).

 

 

2.1.2.2 Discussões em classe ou em pequenos grupos

 

            A discussão em classe envolve toda a turma, a partir de um determinado tema, os alunos podem expor suas idéias ou opiniões, ajudando o estudante a compreender as questões. Encoraja-o também, a desenvolver as habilidades de expressão oral e autoconfiança de falar em público, porém se têm um pouco mais de dificuldade de iniciar o processo de discussão. Na maioria das vezes é utilizado na reflexão de assuntos polêmicos e pode resultar no desenvolvimento de relações mais positivas entre alunos e professores. Nas discussões em pequenos grupos, o professor atua como supervisor (DIAS, 1994, p. 133). Segundo Freire (2003, p.113): “O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma fala com ele”.

 

 

2.1.2.3 Observações

 

A capacidade de observar já existe em cada pessoa, à medida que, olhando para objetos determinados, pode relatar o que vê. Deve-se considerar as observações dos estudantes que só são conhecidas pelos colegas e professor quando comunicam o que vêem, seja oralmente ou por meio de registros escritos ou desenhos. Mas observar não significa apenas ver, e sim buscar ver melhor, encontrar detalhes no objeto observado, buscar aquilo que se pretende encontrar. Sem essa intenção, aquilo que já foi visto antes. no caso dos ambientes do entorno, do céu, do corpo humano, das máquinas utilizadas habitualmente etc. será reconhecido dentro do patamar estável dos conhecimentos prévios. De certo modo, observar é olhar o “velho” com um “novo olho”, guiado pelo professor (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: TERCEIRO E QUARTO CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, 2011).

 

Para uma demonstração prática e simples que fecha inclusive, com as outras atividades citadas é a construção de um terrário. Através dele podem-se trabalhar diversas questões como, por exemplo: as formas como as plantas se alimentam, como acontece a respiração, a importância do respeito ao meio ambiente e suas influências para os seres vivos e inclusive, acrescentar pequenos animais e introduzir a questão da locomoção e como comportam neste ambiente, etc. Os registros das observações vão sendo anotados diariamente, que podem inclusive, serem utilizados para estudos futuros.

 

 

2.1.2.4 Dramatizações

 

            As dramatizações ou pequenas esquetes podem ser de grande valia ao aprendizado, lança-se um tema ou até mesmo, um tema desmembrado em vários assuntos. Dá-se valor a construção, envolvimento, participação e trabalho final, pode ser divulgado por toda a escola, registrando-a em fotos ou filmagens. Favorece a criatividade, conhecimento do assunto além da própria interação entre todos os envolvidos. Ao ser lançado um tema, por exemplo, Poluição, dividi-se em grupos (de acordo com o número de alunos) e se cria pequenos assuntos: poluição da água, sonora, do solo, etc. A partir daí o professor será apenas o supervisor assim como nas discussões, auxiliando quando necessário.

 

 

2.1.2.5 Questionários

 

É o desenvolvimento de um conjunto de questões ordenadas a fim de ser submetido a um dado público e as respostas analisadas dão uma variedade de informações. É usado para obter informações além de demonstrar a opinião das pessoas em relação a uma dada questão. Aplicado de forma adequada, o questionário produz dados excelentes e que destes, podem ser utilizadas para conclusões ou indicações para outras atividades (DIAS, 1994, p. 134).

 

 

2.1.2.6 Feira de Ciências

 

O fator mais importante que contribui para a especificidade da EA é, sem dúvida, sua ênfase na resolução de problemas práticos que afetam o meio ambiente humano. Disto deriva uma outra característica fundamental da EA, a abordagem interdisciplinar, que considera a complexibilidade dos problemas ambientais e a multiplicidade dos fatores ligados a ele (DIAS, 1994, p. 83).

 

É o espaço dedicado à construção de trabalhos em diferentes temas e assuntos preparados pelos alunos de forma individual ou em pequenos grupos. Pode-se limitar cada sala por um assunto, por exemplo, a turma tal fica responsável em demonstrar trabalhos sobre reciclagem, a outra, sobre zona rural e urbana, etc. É necessário que os alunos tenham em mente da responsabilidade nas construções e para os maiores, algo a ser apresentado juntamente com o seu trabalho exposto: algum dado importante, a importância de tal assunto, enfim, algo que se possa perceber o seu envolvimento e conhecimento do tema. É preferível que aconteça em um sábado, para que toda a comunidade escolar visite a escola, principalmente os pais.

Aqui se pode incluir perfeitamente a utilização e construção de maquetes, estimulando a criatividade e sua relação com a teoria. Demonstrando um trabalho bem mais detalhado e construído de acordo com as habilidades de cada colega.

 

 

2.1.2.7 A utilização dos meios de comunicação e informação

 

            Atualmente, a população vive na era da tecnologia (claro, que muito ainda tem o que se inventar), o ser humano é rodeado de informações por onde passa, são cartazes expostos, carro de som noticiando novidades, televisão, para alguns o computador e internet, folhetos e encartes, revistas, jornais, enfim, uma infinidade de informações. A escola, na tentativa de acompanhar as novidades, pode utilizar tais materiais como auxílio à suas aulas.

 

Imitação da mídia: Esta estratégia estimula os estudantes (individualmente ou em grupo) a produzir sua própria versão dos jornais, dos programas de rádio e TV, e filmes. Através desta estratégia, os estudantes podem obter informações de sua escolha e levá-las a outros grupos. A depender das circunstâncias e do assunto a ser abordado, os produtos podem ser distribuídos na escola, aos pais e à comunidade. Pode ser uma forma efetiva de aprendizagem e ação social [...] (DIAS, 1994, p. 135).

 

Outro exemplo de atividade é a de resgatar os conhecimentos prévios, o professor inicialmente pode comentar com os alunos que o próximo assunto a ser estudado será sobre lixo, por exemplo, cabe aos alunos, através de seus meios de informação, buscar assuntos referente ao tema proposto e levá-los à aula. Em seguida, o professor deixa espaço para que estes demonstrem o que encontraram, suas possíveis dúvidas, opiniões ou o que sabem sobre o mesmo. Assim, o professor pode perceber o que há de novidade e detalhá-lo mais, além de contribuir para que o aluno procure, vivencie o tema, reflita e que principalmente, seja valorizado os seus conhecimentos. De acordo com Freire (2003, p. 47):

 

Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento.

 

            Outro recurso, bem conhecido também, é o aparelho de rádio e DVD. Pode-se trabalhar determinados assuntos a partir de reflexões e estudos mais aprofundados com auxílio de músicas que se refere ao tema e o DVD por sua vez, na visualização de documentários ou filmes, como por exemplo: Uma verdade inconveniente, a era do gelo, o dia depois de amanhã, os sem floresta, ilha das flores e tantos outros, detalhando e representando cada assunto trabalhado.

 

[...] entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais e o desenvolvimento tecnológico, e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem solucionar; entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais na sua pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a sua vida (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ENSINO MÉDIO, 2011).

 

 

2.1.2.8 Uso de Materiais Recicláveis em jogos pedagógicos

 

 

Projetos podem ser desenvolvidos a partir de materiais concretos e práticos como os recicláveis, resgatando este como auxílio à sua aprendizagem, visto que se fossem simplesmente jogados no lixo, acarretaria em maiores volumes, sendo que muitos levam anos para sua decomposição. Neste caso, seria a sua reutilização.

Reutilizar significa dar um novo uso para as coisas, evitando que estas virem lixo, como exemplo, os potes de margarina usados como recipientes, utilizar canecas rachadas como mini vasos, fazer sacolas utilizando garrafas PET ou caixas de longa vida, aproveitar os dois lados da folha são algumas idéias da reutilização de materiais (PEREIRA, 2011).

Muitos materiais poderiam ser utilizados, dentre eles: Plásticos (copos, garrafas, sacos/sacolas, frascos de produtos, tampas, potes, embalagens PET, potes de creme e xampus) Metais (tampinhas de garrafas, latas, enlatados, arames), Papéis (Jornais e revistas, listas telefônicas, folhas de caderno, caixas em geral), Vidro (Garrafas, tubos de pasta de dente, potes de conservas, embalagens, frascos de remédios, copos). Segundo Soncini, (1992, p.62):

 

Conteúdos diversos podem ser trabalhados com diferentes técnicas, com uma mesma técnica ou ainda com uma combinação delas. É desejável, entretanto, que se assegure uma dinâmica de aula capaz de estimular o interesse dos alunos, de instigá-los a resolver os problemas que devem emergir da própria atividade, organizada e orientada pelo professor para a compreensão de um conceito [...].

 

A criação dos jogos (a fim de suporte pedagógico) pode ser realizada pelo professor como também, pelos próprios alunos. Cabe ressaltar que não basta somente falar o quanto tem de benefício enquanto está no papel, mas sim mostrá-los, confeccionar junto a eles e analisar o processo. Lembrando do cuidado ao criá-los, não adianta falar em melhorias, aproveitamento e baixo custo, se em nossa criação usarmos exageradamente glitter, cola quente, ter de comprar um isopor, por exemplo, para fazer algum detalhe, usar muita tinta (claro que algum material ou todos irá ser usado, mas sem exagero!), senão estaríamos nos contrariando na questão de preservação da natureza, já que tudo depende da mesma.

 

 

2.1.2.9 Gincana Ecológica e Mutirão Ecológico

 

Na gincana ecológica, é o mesmo processo de uma gincana comum, porém é voltada para questões ecológicas e assuntos afins. Como por exemplo, pode ser solicitada que se juntem lixos pelas proximidades da escola e as separem de acordo com: papéis, plásticos, vidros ou metais. Que se procurem mudas e as plantem em determinado local. Que recolham, com ajuda da comunidade, o maior número de latas de refrigerantes ou cervejas a fim de mandá-las à reciclagem. Que apresentem, dançando e também, caracterizados, alguma música relacionada ao meio ambiente, enfim, para a realização das etapas, deve-se dar um determinado tempo para a sua realização, bem como uma pontuação e para cada etapa cumprida, no final, soma-se os pontos.

O Mutirão Ecológico pode ser realizado em uma data específica (dia da árvore, da água, do meio ambiente) ou não, pode ser um processo de aprendizagem a partir de um objeto de estudo. Mobilizar toda a escola, de acordo, com a faixa etária. Os alunos munidos de luvas e sacolas plásticas se juntam para retirar de determinados locais os resíduos que não fazem parte do mesmo, por exemplo, lixo em geral. Alguns (podem ser os alunos menores) podem juntamente, entregar folhetos sobre suas atitudes e estimular a reflexão de cada cidadão sobre suas responsabilidades ambientais. Assim, como a feira de ciências, a mesma pode ser realizada em um sábado envolvendo toda a comunidade escolar, bem como um chamamento à população em geral por meios de informações (jornal ou rádio da comunidade) para ajudar no processo de limpeza.

Neste momento pode-se aproveitar, para plantações de mudas (claro que, conversado antes com o dono do local) e estas podem ser diversas: árvores de pequeno porte, flores para embelezamento da área e quem sabe com uma pequena plaquinha: Passou por aqui a escola tal e ajudantes de nossa cidade.

Segundo Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio (2011) deve-se procurar: “Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade”.

 

De fato, as mudanças devem começar dentro de cada um de nós. Após uma revisão de nossos hábitos, tendências e necessidades, podemos, de certa forma, através da adoção de novos comportamentos, dar a nossa contribuição para a diminuição da degradação ambiental e para a defesa e promoção da qualidade de vida (DIAS, 1994, p.248).

 

É importante e necessário, buscar uma maior sensibilização por parte de todos referente à prevenção da natureza, refletindo sempre sobre a contribuição de cada indivíduo. A natureza é muito bela, muito rica e necessária a todos, aqui cabe ressaltar da importância de transmiti-las aos educandos, para que se possa então, preservá-la. Segundo Dias (1994, p. 84):

 

Por ser um processo que deve durar por toda a vida, a EA pode ajudar a tornar mais relevante a educação geral. Ela é mais do que apenas um aspecto particular do processo educacional, e deve ser considerada como uma excelente base na qual se desenvolvem novas maneiras de viver em harmonia com o meio ambiente – um novo estilo de vida. Deve dirigir-se a todos os membros de uma comunidade, no que diz respeito às necessidades e interesses das diferentes faixas etárias e categorias sociocupacionais [...].

 

Caberá a Educação Ambiental despertar no cidadão uma consciência crítica sobre o ambiente, considerado um bem comum, direito natural e essencial à vida. A essência da educação está no desenvolvimento do conteúdo e da práxis passando por uma relação dialética do ambiente e sua problemática. Somente através de um processo educativo preocupado com as questões ambientais, com o desenvolvimento sustentado, com o eco desenvolvimento, com a preservação e conservação de nosso patrimônio cultural, genético, ambiental e antropológico é que poderão surgir soluções para reverter o atual quadro de uso inadequado dos recursos naturais (DIAS, 1994, p. 113).

 

 

3 ENTREVISTAS REALIZADAS COM ALUNOS E PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS

 

Para poder conhecer o aprendizado habitual da sala de aula no ensino de ciências, foram desenvolvidas entrevistas fechadas com alunos de 5ª e 7ª séries da E. M. E. F. Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro Lomba da Páscoa, Santo Antônio da Patrulha – RS tendo como propósito uma reflexão sobre o tipo de atividades práticas presentes em seus aprendizados, o que acham destes métodos, fazendo um levantamento das atividades descritas pelos alunos. A partir desta análise verificar a satisfação ou não dos alunos quanto às aulas de ciências, bem como verificar se estão sendo realizadas atividades de educação ambiental. Com as professoras de Ciências destas mesmas turmas, foram desenvolvidos questionários para saber de sua formação, se buscam se aperfeiçoar, uma reflexão sobre suas práticas docentes, o que acham da introdução de atividades práticas para dinamizar as aulas de ciências, se desenvolvem educação ambiental com os alunos e como a fazem.

 

 

3.1 ENTREVISTA REALIZADA COM ALUNOS DE 5ª SÉRIE

 

Para melhor visualização do resultado, foi organizado um gráfico dividido em três séries: SIM/ RUIM, ÀS VEZES/ RAZOÁVEL, NUNCA/ ÓTIMO. Isto porque cada série têm dois significados, já que algumas das perguntas se referiam às atividades e outras à qualidade. 19 alunos foram entrevistados, vejamos:

Na questão número um, 79% dos entrevistados, diz que ao estudar para a prova, às vezes, decora as respostas e 21%, nunca. Na questão número dois, 16% acham razoável a maneira de ensinar de sua professora de Ciências e 84% acreditam ser ótima. Na questão número três, 89% disseram que gostaria de participar de uma trilha ecológica/ interpretativa e apenas 11%, responderam às vezes.

Na questão número quatro, 84% dos entrevistados acreditam que aprenderiam mais se fosse com experiências, aulas práticas e 16%, que às vezes. Na questão número cinco, 74% gostaria de pesquisar sobre algum tema nos meios de informação (internet, jornais...) e 26%, às vezes.

Na questão número seis, 84% gostariam de participar de uma feira de ciências e 16%, às vezes. Na questão número sete, 32% acredita que aprendem mais com o livro didático e não com atividades práticas, 52% às vezes e 16% nunca.

Na questão número oito, 5% acham o livro didático ruim, 58% acham razoável e 37%, ótimo. Na questão número nove, 16% acham que o livro didático está voltado a sua cultura, 79% acreditam que às vezes e 5% nunca. Na questão número dez, 5% dos entrevistados acham que se deve aprender somente pelo livro didático, 48% às vezes e 48% nunca.

Na questão número onze, 74% dizem que é desenvolvido questões sobre a preservação do meio ambiente em suas aulas e 26% acreditam que às vezes. Na questão número doze, 10% dizem que as aulas são somente por textos, perguntas e respostas, 74% dizem às vezes e 16% nunca.

Na questão número treze, 58% acham os métodos trabalhados pela professora razoável e 42% ótimo. Na questão número quatorze, 26% diz que realizam alguma atividade prática na aula de ciências e 74% às vezes. Nas questões números quinze e dezesseis, 100% dizem não utilizar o laboratório de ciências por não ter na escola.

Na questão número dezessete, 37% dizem confeccionar maquetes em aulas de ciências, 58% às vezes e 5% nunca. Na questão número dezoito, 37% dizem que realizam discussões em classe ou em grupos sobre determinado tema relacionado a conservação do meio ambiente, 58% às vezes e 5% nunca. Na questão número dezenove, 84% dizem poder contar suas experiências, 11% às vezes e 5% nunca. Na questão número vinte, 21% já construíram um terrário em sala de aula e 79% que nunca.

Na questão número vinte e um, 10% acreditam que aprenderiam só no observar o progresso e desenvolvimento do terrário, 37% às vezes e 53% nunca. Comentaram que gostariam de acompanhar o processo e progresso do estudo, de anotar dados, características semanais, tirar fotos, montar gráficos...

Na questão vinte e dois, 26% dizem já ter realizado dramatizações sobre determinado assunto de ciências, 37% às vezes e 37% nunca. Acredito que alguns não tenham entendido a pergunta e achado que era se gostariam de realizá-la, por isso, teriam colocado às vezes.

Na questão vinte e três, 21% dizem que vêem filmes e documentários sobre o assunto estudado, 53% às vezes e 26% nunca. Na questão vinte e quatro, 36% já tiveram oportunidade de utilizar jogos confeccionados com materiais recicláveis, 32% às vezes e 32% nunca. Na questão vinte e cinco, 79% gostariam de participar de uma gincana ecológica, 16% às vezes e 5% nunca.

Na última questão, número vinte e seis, 84% acreditam que se tivessem mais atividades práticas sobre a importância e preservação do ambiente, teriam melhores atitudes com relação à conservação ambiental e 16% às vezes.

É possível verificar que nesta turma há diferentes respostas, um perfil heterogêneo, porém, ainda assim, ficam bem destacadas as suas preferências, como acontecem suas aulas, a forma de aprendizagem onde é mesclada atividades práticas e teóricas, mesmo que em poucas situações. Os alunos aprovam sua aula, contudo, se mostraram bastante entusiasmados frente às sugestões de atividades mencionadas na entrevista.

 

 

3.1.1 Entrevista realizada com alunos de 7ª série

 

Também foi dividida em três séries, cada uma contendo dois significados. Foram entrevistados 20 alunos.

Na questão número 1 - 10% dos entrevistados dizem que ao estudar para a prova, decoram as respostas, 80% às vezes e 10% nunca. Na questão número 2 - 50% acham razoável a maneira de ensinar da professora de ciências e 50%, ótimo. Na questão número 3 - 85% gostariam de participar de uma trilha ecológica/ interpretativa, 5% às vezes e 10% nunca.

Na questão número 4 - 80% dos entrevistados acreditam que aprenderiam mais se fosse com experiências, 15% às vezes e 5% nunca. Na questão número 5 - 65% gostariam de pesquisar sobre algum tema nos meios de informação (internet, jornais...), 25% às vezes e 10% nunca.

Na questão número 6 - 80% gostariam de participar de uma feira de ciências, 5% às vezes e 15% nunca. Na questão número 7 - 10%  acreditam que aprende mais com o livro didático e não com atividades práticas, 55% às vezes e 35% nunca. Na questão número 8 - 10% acham o livro didático ruim, 75% razoável e 15% ótimo.

Na questão número 9 - 25% acreditam que o livro didático está voltado a sua cultura social, 55% às vezes e 20% nunca. Na questão número 10 - 5% acham que se deve aprender somente pelo livro didático, 10% às vezes e 85% nunca. Na questão número 11 - 70% acreditam que na sua aula de ciências são desenvolvidas questões sobre a preservação do meio ambiente, 20% às vezes e 10% nunca.

Na questão número 12 - 20% dizem que as aulas são somente por textos, perguntas e respostas, 50% às vezes e 30% nunca. Na questão número 13 - 20% acham que os métodos da professora de ciências são ruim, 40% razoável e 40% ótimo. Na questão número 14 - 35% dizem que fazem alguma atividade prática nas aulas de ciências, 30% às vezes e 35% nunca.

Na questão número 15 e 16 - 100% dos entrevistados dizem que não utilizam o laboratório de ciências, pois a escola não possui. Na questão número 17 - 5% dizem que realizam maquetes nas aulas de ciências, 10% às vezes e 85% nunca (realizam ou já realizaram a partir da 5ª série).

Na número 18 - 75% dizem que realizam discussões em classe ou em grupos sobre determinados relacionados as questões ambientais, 20% às vezes e 5% nunca. Na questão número dezenove - 75% acreditam que podem contar suas experiências e 25% às vezes. Na questão número 20 - 100% dos entrevistados já construíram em sala um terrário.

Na questão número 21 - 20% acreditam que aprenderiam no observar o progresso e desenvolvimento de um terrário, 15% às vezes e 65% nunca.

Na número 22 - 25% já realizou dramatizações sobre determinado assunto estudado, 20% às vezes e 55% nunca. Na questão número 23 - 90% dizem que vêem filmes e documentários sobre o assunto estudado e 10% nunca.

Na questão número 24 - 25% já tiveram a oportunidade de utilizar jogos confeccionados com materiais recicláveis e 75% nunca. Na questão número 25 - 85% gostariam de participar de uma gincana ecológica, 5% às vezes e 10% nunca. E na última questão de número 26 - 85% dos entrevistados acreditam que se tivessem mais atividades práticas sobre a importância e preservação do ambiente, teriam melhores atitudes, 10% às vezes e 5% nunca.

            Em relação às respostas da turma de 5ª série, estas foram mais homogêneas, parece que foram bem mais entendidas por parte dos alunos, talvez pela diferença de idade, maior maturidade. Também se sentem satisfeitos com a forma de aprendizado habitual e é possível observar, que possuem uma bagagem maior de atividades práticas, o que é considerado ótimo ao aprendizado desde que aliado, é claro, com a teoria.

            Tanto na 5ª como na 7ª série demonstraram acreditar que as mudanças de atitudes referentes à preservação da natureza poderiam ser maiores se houvessem mais atividades práticas, relacionando conteúdo com a prática, uma maior contato com o objeto de estudo, com a natureza.

 

3.1.2 Questionário realizado com as professoras de Ciências

 

 

Ambas as professoras são formadas em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas a menos de 8 anos. Procuram estar sempre se atualizando, porém, há divergência quanto às sugestões de aulas práticas/ lúdicas para a sala de aula.

Acreditam que é possível aproveitar diferentes técnicas para melhorar o ensino de ciências, de acordo com as condições da escola, a fim de despertar a curiosidade dos alunos através da relação de sua realidade local. O livro didático é utilizado raramente, de acordo com a necessidade do assunto que está sendo trabalhado.

 

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

           

            As atividades práticas como auxílio à aprendizagem em ciências é de fato necessário para tornar o ensino mais significativo. Através da própria pesquisa, entrevistas e conversas com os envolvidos, é possível notar que sugestões dadas anteriormente são bem motivadoras para aos alunos, quanto para as professoras. É possível observar nas escolas, de acordo com suas características, um novo olhar para questões mais próximas e significativas a seus alunos para que despertem a sua criatividade e vontade de conhecer o novo. É preciso um trabalho conjunto, onde a escola, os professores busquem uma mudança de postura, pensamentos e atitudes, para poderem desenvolver a educação ambiental com seus alunos. Técnicas diversificadas, metodologias aliadas à teoria, atividade de sensibilização, um maior contato com a natureza é fundamental para poder despertar nos alunos o gosto pelas aulas de ciências e poder realizar um processo de educação ambiental consistente.

 

 

4 REFERÊNCIAS

 

CRUZ, Daniel. Ciências e educação ambiental. 25. ed. São Paulo: Ática, 1996.

 

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e prática. 3. ed. São Paulo: Gaia, 1994.

 

FREITAS, Ana Lúcia Souza de. Pedagogia da conscientização: um legado de Paulo Freire à formação de professores. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 26. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

 

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

 

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2011.

 

Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente e Saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997.

 

Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto ciclos do ensino fundamental. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>, Acesso em: 03 abr. 2011.

 

PEREIRA, Daniel. Os três R's (erres) do consumo consciente. Disponível em: <http://www.sermelhor.com/artigo.php?artigo=71&secao=ecologia>. Acesso em: 03 abr. 2011.

 

SONCINI, Maria Isabel, MIGUEL Castilho Jr. Biologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1992.

 

Ilustrações: Silvana Santos