Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2011 (Nº 37) O Ensino da Agroecologia e Educação Ambiental Como Mediação Pedagógica Para Alunos da Escola Municipal Maria de Jesus Torres - São João do Pacuí, Minas Gerais
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Educação Ambiental em Ação 37

O Ensino da Agroecologia e Educação Ambiental Como Mediação Pedagógica Para Alunos da Escola Municipal Maria de Jesus Torres - São João do Pacuí, Minas Gerais

 

 

César Fernandes Aquino, Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agroecologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. ICA/UFMG. cesarfernandesaquino@yahoo.com.br

Érica Rodrigues Fonseca, Pedagoga, Especialista em Metodologia Cientifica e Epistemologia da Pesquisa. Universidade Estadual de Minas Gerais – Unimontes. ercarodriguesfonseca@hotmail.com

Flávia Fernandes Aquino, Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Minas Gerais – Unimontes.  aquino.flavia@Yahoo.com.br

Cássia Fernandes Aquino, Bióloga, Especialista em Microbiologia. Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. cassiafernades@vallee.com.br

 

Resumo: A implantação de atividades extraclasse, em escolas apresenta-se como um novo método de inserir diversos alunos no processo de ensino aprendizagem, mais flexível e dinâmico, onde o aluno aprende utilizando a prática e a vivência do dia-a-dia, em um processo participativo. Isso pode ser aplicado no contexto do ensino da produção agroecológica nas escolas, através de oficinas de caráter interdisciplinar, além, da percepção da educação ambiental. Este trabalho objetivou-se desenvolver atividades ligadas à agroecologia e educação ambiental, através do ensino dessas ciências que ultrapassa as paredes da sala de aula. Promovendo a integração e envolvimento da escola/ comunidade com a inserção de técnicas simples, claras e objetivas.

 

Introdução

São João do Pacuí é uma pequena cidade, emancipada a pouco mais de 10 anos, localizada no Norte de Minas Gerais, região conhecida por apresentar problemas sócio-econômicos e climáticos (falta de chuva). Apesar disso, a região consegue se destacar por apresentar intensas riquezas artísticas, culturais, biodiversidade ambiental e etc. A cidade contava em 2009 com uma população estimada de 4.223 habitantes e área da unidade territorial de 3.583 km² (IBGE, 2009).

Novos paradigmas para ensino pedagógico estão surgindo, principalmente aqueles que possuem um objetivo somatório ao da ocupação da sala de aula como meio de aprendizado escolar. Desta forma, o processo de implantação de atividades em escolas municipais, desempenhado na forma de ensinamento participativo, pode ser entendido como um novo método de inserção de alunos do ensino básico da rede pública de ensino no contexto da aplicação da agroecologia e da educação ambiental através da construção de hortas escolares, oficinas interdisciplinares, além do plantio de mudas de árvores nativas e frutíferas.

Segundo CAPORAL e COSTABEBER (2002: p.14):

“A agroecologia tem sido reafirmada como uma ciência ou disciplina científica, ou seja, um campo de conhecimento de caráter multidisciplinar que apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias que nos permitam estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agroecossistemas – unidades fundamentais para o estudo e planejamento das intervenções humanas em prol do desenvolvimento rural sustentável”.

Ainda de acordo com os mesmos autores:

A Agroecologia corresponde à aplicação de conceitos e princípios da Ecologia, da Agronomia, da Sociologia, da Antropologia, da ciência da Comunicação, da Economia Ecológica e de tantas outras áreas do conhecimento, e esses campos de conhecimentos que proporciona as bases científicas para apoiar o processo de transição do modelo de agricultura convencional para estilos de agriculturas de base ecológica ou sustentáveis, assim como do modelo convencional de desenvolvimento.

 

Baseado nesse entendimento da agroecologia, a sua aplicação torna-se bastante relevante no processo de ensino dessa ciência e da educação ambiental em comunidades rurais, em escolas, etc. Uma vez que, esses multiplicadores tornam possível a integração do desenvolvimento cultural, político, econômico e do ambiental. Partindo daí, surge então a necessidade dessa abordagem como ferramenta para a integração e inserção de alunos de escolas públicas na formação intelectual. Assim,

“A descrição dos conhecimentos e sentimentos da população em relação ao ambiente em que vive pode representar uma ferramenta estratégica para monitorar e fomentar mudanças de atitudes nos grupos socioculturais onde estão os professores do entorno, alunos e familiares, proprietários de terra, pesquisadores e administração, considerando o pressuposto de que a sensibilização, por meio do conhecimento do sistema ambiental, é condição básica para o envolvimento efetivo dos mesmos" (BEZERRA et al., 2007: p.148)

Nesse mesmo sentido, destaca-se o caráter de conscientização da educação ambiental conforme ZITZKE (2002: p.179):

A conscientização constitui-se no objetivo primeiro da educação ambiental, que visa ampliar o nível de consciência dos indivíduos e grupos sociais organizados de modo que possam perceber os problemas socioambientais e entender as relações delicadas entre a sociedade e a natureza. Isto significa que a educação ambiental tem o compromisso de alertar não só para os problemas da realidade imediata, mas também para aquelas que afetam a todos. Problemas que, apenas na aparência, estão distantes da realidade dos indivíduos e dos grupos sociais.

            Dentro dessa abordagem busca-se, ensinar para que os alunos de hoje sejam um cidadão consciente de sua realidade socioambiental mediante a obtenção de vários tipos de conhecimento sobre a mesma. Assim, ZITZKE (2002: p.179), afirma que:

A educação ambiental contribui para a compreensão fundamental da relação e interação da humanidade com todo o ambiente e fomenta uma ética ambiental pública a respeito do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida, despertando nos indivíduos e nos grupos sociais organizados o desejo de participar da construção de sua cidadania. 

            Ademais, para Carvalho (2001 p. 43) a educação ambiental vem sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos. O que possibilita ampliar o leque de oportunidades no ensino da educação ambiental na escola.

Esse projeto foi idealizado com o objetivo de transmitir informações para crianças e jovens sobre a importância de produzir alimentos livres de agrotóxicos, utilizando técnicas que visão a conservação do meio ambiente. Além disso, buscou-se apresentar e explicar de forma simples o papel da mata ciliar para os rios, a importância de um destino adequando ao lixo sem polui rios e/ou matas ciliares. Problemas que causam o desequilíbrio ambiental e que afeta toda a população.

            Através de observações feitas na escola, nessas turmas, existem muitos filhos de agricultores, ou melhor, a principal atividade do município é agrícola. É preocupante a quantidade de agrotóxicos e fertilizantes que são usados nas plantações, então vê-se a necessidade de desenvolver esse trabalho, mostrando outras tecnologias usadas na agricultura que podem diminuir e até banir o uso de agrotóxicos e fertilizantes nas lavouras, proporcionando uma agricultura mais sustentável.

 

Metodologia

Esse trabalho foi desenvolvido com alunos das séries iniciais do ensino fundamental da Escola Municipal Maria de Jesus Torres em São João do Pacuí no norte de Minas Gerais, no primeiro semestre de 2009. A escola, contava em 2009 com cerca de 200 alunos matriculados no ensino regular com faixa etária entre 06 e 12 anos de idade divididos em dois turnos. Participaram do projeto cerca de 50 alunos no turno matutino e 50 alunos no vespertino.

Inicialmente foram realizadas reuniões com professores para discussão da viabilidade de um projeto que pudesse abordar a questão em foque. A partir daí surge então à função principal das atividades realizadas, que é a de buscar a formação tanto dos professores quanto dos alunos. Para tanto, procurou-se repassar os conhecimento de maneira espontânea e simples para alunos a medida do transcorrer dos fatos (visitas, passeios, oficinas, palestras, mini-cursos, etc.).

Posteriormente, foi definido que as atividades seriam realizadas com os alunos uma vez por semana, já que as pessoas envolvidas com o projeto não residiam no município e teriam que se deslocar por cerca de 120km, para realizarem as atividades propostas. Definido então as datas, foram realizadas aulas teóricas em conjunto com oficinas práticas com as seguintes abordagens: horta escolar, educação ambiental, produção de mudas de árvores frutíferas, conservação do solo e água e os problemas do lixo, etc.

 

Resultados e Discussão

Atividades propostas

Esse trabalho foi desenvolvido devido às observações feitas pela supervisora pedagógica da escola em questão. Para ela, havia a necessidade de modificar a maneira de ensinar aos alunos sobre novos assuntos, desenvolvendo neles um senso crítico a respeito dos alimentos que consumem, e o impacto que isso gera em todo o meio ambiente. Além disso, conscientizar os alunos para a questão do lixo, principalmente em naquela cidade onde não há destino adequado ao lixo, e por fim a proteção do rio Pacui.

 

A horta Agroecológica

            A horta agroecológica consiste em um sistema em que a diversificação de plantas, naturais e cultivadas, é o ponto de equilíbrio, ao contrário do que acontece na agricultura convencional que utiliza um ambiente com apenas uma cultura, como, por exemplo, alface.

           

Diversas vantagens podem ser obtidas através dessa prática, como: o incremento da quantidade e da qualidade de alimentos disponíveis para consumo através do completo controle de todas as fases de produção, eliminando o risco do manuseio e do consumo de plantas que contenham resíduos de defensivos agrícolas; a utilização de resíduos e rejeitos domésticos pela reciclagem, tanto na forma de composto orgânico para adubação, como na reutilização de embalagens para formação de mudas; o melhor aproveitamento de espaços ociosos, evitando o acúmulo de lixo e entulhos ou o crescimento desordenado de plantas daninhas; a recreação e o lazer advindos de uma atividade recreativa/lúdica, sendo recomendada para o desenvolvimento da sociabilidade de comunidades (ROESE & CURADO, 2004 p. 2). Além do importante papel de fornecer vitaminas e sais minerais importantes à saúde dos alunos (JARDZWSKI, 2005).

 

Para a implantação das atividades, de construção da horta na escola, procurou-se estabelecer um planejamento de forma a levantar os materiais a serem utilizados. Assim, de imediato surgiu a dificuldade para a aquisição de sementes e adubo orgânico (esterco) que seria utilizado, já que a escola não possuía tais insumos. Em visita a propriedades rurais próximas a cidade foi solicitado aos proprietários, o esterco de curral, sendo o transporte realizado pela prefeitura municipal. As sementes foram adquiridas pelos integrantes da equipe de trabalho.

A preparação do esterco (compostagem), preparo dos canteiros e sementeiras, foi realizada com explanação junto aos alunos, sendo exposta sempre a questão de alimentos saudáveis, sem a adição de agrotóxicos, adubos químicos e uso racional da água.

No local destinado à horta da escola, após explanação de todo o conhecimento técnico acerca do assunto (como cultivar hortaliças em uma horta escolar), os alunos foram motivados a realizar o semeio nas respectivas sementeiras de culturas como alface, coentro, couve e repolho. Nos canteiros definitivos foram semeados: cebola, beterraba, cenoura, entre outras, diretamente no canteiro. Durante a fase de crescimento e produção das hortaliças, como exemplo a alface, as crianças puderam acompanhar todas as práticas culturais que norteiam o ciclo dessa cultura, inclusive a produção de outros adubos a partir da compostagem, como: o uso dos restos de comida que sobrava da cantina da escola.

 

O Lixo e o Rio Pacuí

            Essa atividade foi realizada com o objetivo mostrar aos alunos a importância da água para todos os seres vivos. Fora do período de aula em uma manhã de sábado, realizou-se uma caminhada até as cachoeiras do Rio Pacuí, onde a natureza foi generosa com o local. São várias quedas d’água, aonde pessoas da cidade e de cidades vizinhas vêm aos fins de semana passear com a família. Esse local é bastante movimentado, sendo um ponto turístico para a cidade. Devido ao grande movimento e falta de consciência dos usuários, o lugar está tomado de lixo que é deixado pelos visitantes. Pode ser encontrado: garrafas pets, papel e plástico em geral.

            Terminado a caminha, as margens do rio, realizou-se uma reunião para explanação do problema do lixo e da poluição visível no rio. Os próprios estudantes foram enumerando o que havia de errado no local e qual seria a forma de mitigar o estrago que os visitantes haviam deixado no local. Em seguida foram montadas equipes com alunos, professores, alguns pais e voluntários para que fosse recolhido o máximo possível de lixo. O material recolhido foi armazenado em compartimentos adequados para ser retirado do local e depositado em local apropriado, para retirada pela prefeitura. Foi solicitado ainda para a prefeitura a colocação no local de lixeiras para deposito do lixo produzido pelos visitantes.

             Desta forma, ao final da manhã, foi passado para todos não só a importância de não jogar lixo no rio e fora da lixeira, mas também a importância da mata ciliar para a sobrevivência do rio, já que essa região apresenta grande problema de desmatamento e plantios bem próximos as margens do rio.

 

   Plantio de Mudas de Árvores Nativas e Frutíferas 

A região Norte de Minas Gerais, onde está inserida São João do Pacuí, apresenta uma vegetação típica de cerrado. Essa formação vegetal é conhecida entre outras características por apresentar um grande número de plantas frutíferas de interesse alimentar (Pequi, coquinho-azedo, cajuí, araticum, etc.), sendo os frutos bastante apreciados. Como não há plantios comerciais dessas espécies, muitos agricultores familiares complementam sua renda com o extrativismo desses frutos. Entretanto com o desmatamento incontrolado dessas, muitas espécies em determinadas localidades já estão diminuindo o número de exemplares e ameaçadas de extinção. Dessa forma, é preciso que iniciem ações de plantio de mudas, de conscientização dos agricultores, de plantio de mudas de frutíferas domesticadas (mangueira, cajuzeiro, aceroleira, goiabeira, dentre outras) para complementação da renda de tantos agricultores da região.

Para conseguir alcançar tais ações, é importante que o primeiro passo seja dado, e certamente os estudantes são de extrema importância para aprenderem e repassar as informações aprendidas em projetos como esse. Assim, objetivando demonstrar a importância da vegetação nativa para a sobrevivência de animais e do próprio homem, foram proferidas palestras para todos os alunos, pais e professores. Nessas palestras foram abordados temas como: desmatamento, poluição dos rios, extrativismo predatório e conservação do cerrado.

Todas as mudas foram produzidas pelos próprios alunos, utilizando sementes conseguidas em suas próprias casas. Os recipientes utilizados para semeio foi todo provenientes de material reciclado, conseguido em caminhada realizada com os alunos, próximo a escola, no rio Pacuí e na mata, foi feita a observação quanto ao acumulo de sacolas plásticas, copos descartáveis, garrafas “pets”, que se acumulam em diversos lugares sem o devido cuidado. Com a ajuda dos alunos, recolheu-se esse material para ser utilizado como recipiente na produção das mudas. O restante do material (esterco de curral, solo de barranco), foi conseguido com agricultores próximo a cidade.

            Quando as mudas já se encontravam com características agronômicas ideais para o plantio, foi então determinado o dia e local para o plantio. Para tentar reunir um maior número de pessoas, realizou-se uma grande mobilização na cidade e na zona rural em prol desse evento que seria realizado na semana do meio ambiente. Fez-se, uma programação especial onde em pelo menos um dia fosse convidada toda a população para prestigiar a ação realizada pelos alunos. Em toda a semana foi oferecido mini-cursos e paletas sobre propagação de plantas, reciclagem, meio ambiente. Hoje uma grande participação da população no evento, onde foi possível atender os objetivos propostos.

 

Conclusões

Grande parte dos conhecimentos gerados a partir do desenvolvimento das atividades puderam ser entendidos e multiplicados com enfoque prático para a melhoria da qualidade de vida da cidade e seu entorno. Da mesma forma, os momentos propiciados aos alunos, configuraram-se claramente em uma contextualização das questões ambientais, houve construção de conhecimentos e idéias contextualizadas.

Apesar das dificuldades para a realização das atividades, pode-se observar a dedicação de todos envolvidos. É notória a dedicação e a força de vontade de aprender, e o mais importante de passar o que aprenderam. Além disso, observou-se que atividades fora da sala de aula possibilitam aos alunos um maior conhecimento além dos muros de uma instituição de ensino.

As crianças e jovens mais uma vez puderam ser vistos como transformadores do meio social em que estão inseridos, sendo importantes agentes de transformação da realidade.

É possível fazer a diferença de alguma forma para comunidade, independentemente da participação do poder público. Para tanto é preciso que se tenha boa vontade e ainda, buscar mais parcerias para o desenvolvimento das atividades que podem proporcionar melhor qualidade de vida para todos.

 

Agradecimentos

Aos alunos, professores, funcionários da Escola Municipal Maria de Jesus Torres, secretária municipal de educação, prefeitura e a comunidade de São João do Pacuí que contribuíram com o processo de aprendizagem dessa experiência.

 

Referências

BEZERRA, T. M. de O.; FELICIANO, A. L. P.; ALVES, A. G. C. Percepção ambiental de alunos e professores do entorno da Estação Ecológica de Caetés – Região Metropolitana do Recife – PE. Biotemas, v. 21, n. 1, p. 147-160, mar. 2008.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia. Enfoque científico e estratégico. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 13-16, abril./junho. 2002.

CARVALHO, I. C. de M. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, v.2, n.2, p. 43-51, abr./jun.2001.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estimativas das Populações Residentes, em 1º de Junho de 2009. Segundo os Municípios. Segundo os Municípios. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/população/estimativa2009.  Acesso em:10 de janeiro de 2010.

 JARDZWSKI, K. Projeto Horta. 2005. On line. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=1357. Acesso em: 25 de Novembro de 2010.

ROESE, A. D.; CURADO, F. F. A contribuição da agricultura urbana na segurança alimentar comunitária em Corumbá e Ladário, MS. IV Simpósio sobre recursos naturais e sócio-econômicos do pantanal. Corumbá/MS-23-26 de Novembro de 2004.

ZITZKE, V. A. Educação Ambiental e Ecodesenvolvimento. Revista eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Carreiros, Rs. V. 09, p. 175-188, julho a dezembro de 2002.

Ilustrações: Silvana Santos