Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/06/2011 (Nº 36) SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTAS PARA UM ADEQUADO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE ÁRVORES URBANAS
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SENSIBILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTAS PARA UM ADEQUADO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE ÁRVORES URBANAS

 

Genilso Gomes de Proença1; Carla Adriana Pizarro Schmidt2

 

1 Bacharel em Sistemas de Informação e Especialista em Gestão Ambiental, e-mail: genilsogp@yahoo.com.br

2 Docente Doutora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Medianeira – Brasil e-mail: carlaschmidt@utfpr.edu.br

 

RESUMO

Foi realizada uma pesquisa exploratória por meio de estudo de campo, observando e documentando os principais problemas enfrentados pelas árvores urbanas no município de Medianeira - PR. A apresentação e discussão dos resultados contribuem para que, por meio da educação ambiental, os gestores públicos e a sociedade, promovam transformações, que minimizem os problemas identificados. Concluiu-se que mudanças atitudinais são necessárias e podem ser muito importantes na melhoria da maior parte das situações observadas.

 

Palavras–chave: Meio Ambiente Urbano, Gestão Ambiental de Municípios, Podas, Calçadas, Mudas arbóreas.

 

1. INTRODUÇÃO

 

A Educação Ambiental tem sido proposta como uma maneira de se alterar as atitudes e a conduta da sociedade; objetivando minimizar ou mesmo solucionar as situações geradoras de crise ambiental, desempenhando a árdua tarefa de construir as bases cognitivas e afetivas de uma sociedade ambientalmente saudável. Esse vem sendo descrito como o novo paradigma da vida humana que emerge do reconhecimento dos danos produzidos pela sociedade moderna e a busca de soluções em prol da sustentabilidade.

Segundo dados do senso IBGE realizado no ano de 2000, a população brasileira residente em áreas urbanas totalizava naquela época 81,25% do total de brasileiros (IBGE, 2003), assim sendo é muito importante buscarmos uma sustentabilidade urbana, tendo em vista a quantidade de indivíduos envolvidos.

A vegetação urbana é representada por conjuntos arbóreos de diferentes origens e que desempenham diferentes papéis (MELLO FILHO, 1985). A arborização urbana de acordo com Santos; Teixeira, (2001) e Filho et al., (2002); atua sobre o conforto humano no ambiente por meio das características naturais das árvores, proporcionando sombra para pedestres e veículos, redução da poluição sonora, melhoria da qualidade do ar, redução da amplitude térmica, abrigo para pássaros e equilíbrio estético, que ameniza a diferença entre a escala humana e outros componentes arquitetônicos como prédios, muros e grandes avenidas.

Serre (2001), observou que a falta de consciência da população a respeito do meio ambiente urbano é relacionada ao desconhecimento dos impactos negativos dessa atitude, nesse contexto verifica-se a importância da educação ambiental na mudança de conduta dessa população. A maioria das propostas educativas trabalha sobre o cotidiano, buscando reconstruir os significados dos espaços nos quais se vive.

Muitas vezes se observa que o planejamento urbano deixa de incluir a arborização, com isso permite que iniciativas particulares pontuais e desprovidas de conhecimento técnico tomem espaço com plantios irregulares de espécies sem compatibilidade com o local onde esta é implantada.

Esse procedimento tem sido comum nas cidades brasileiras, causando, muitas vezes, sérios prejuízos, como rompimento de fios de alta-tensão, interrupções no fornecimento de energia elétrica, entupimento em redes de esgoto, obstáculos para circulação e acidentes envolvendo pedestres, veículos ou edificações (FILHO et al., 2002). Esta situação é traduzida em perda da eficácia da arborização em transmitir conforto físico e psíquico, trazendo infortúnios e transtornos, tanto para população como para a vegetação, que por vezes é agredida com podas severas, desaconselhadas por SEITZ, (1990, 1996 e 2005).

O presente estudo objetivou realizar uma pesquisa exploratória por meio de estudo de campo, observando e documentando os principais problemas enfrentados pelas árvores urbanas.

 

2. REFERENCIAL TEÓRICO MÉTODOLÓGICO

 

Esta pesquisa foi realizada no município de Medianeira, que se situa no sudoeste do estado do Paraná a uma latitude 25º 17’ 43’’ S e longitude 54º 05’ 38’’ W (Figura 1), possui uma altitude de 402 metros, sua área é de 325,167 Km2, e possui segundo o censo do IBGE realizado em 2000, uma população de 37.828 habitantes, sendo que 87% residem na área urbana. Originou-se em 28 de novembro de 1961 de um desmembramento do município de Foz do Iguaçu, sendo a data de comemoração de seu aniversário 25 de julho (IPARDES, 2009).

A temperatura média anual deste município fica na faixa entre 21 e 22ºC, e a precipitação anual média entre 1600 e 1800mm (IAPAR, 2000).

 

 

Figura 1: Estado do Paraná apresentando a localização do município de Medianeira e seus limites com os municípios vizinhos.

Fonte: IPARDES, 2009.

 

A coleta de dados amostrais foi realizada entre os meses de maio e julho, nas ruas e avenidas principais mais centrais da cidade, as quais aparecem destacadas em amarelo na figura 2. Por meio da observação em campo, percorrendo essas ruas e avenidas, os principais problemas foram identificados e documentados por meio de anotações e fotos.

 

Figura 2: Mapa do município de Medianeira - PR.

Fonte: Google Maps, 2009.

 

 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

O centro da cidade de Medianeira possui ruas bem arborizadas, sendo que a maior parte das avenidas principais possui canteiros centrais, onde a rede elétrica é conduzida. Em grande parte, a arborização destes canteiros é de porte baixo (<4m), exatamente para não interferir na rede, permanecendo afastada dos fios elétricos, não apresentando nesses pontos qualquer problema de incompatibilidade entre vegetação e rede. Nessas avenidas existem árvores dos dois lados da rua, nas calçadas, que comumente são de grande porte, tendo em vista que a rede elétrica não passa nessas calçadas, mas sim nos canteiros centrais. Porém em alguns locais, onde árvores frondosas ainda estão localizadas nos canteiros centrais, sob a rede; os problemas aparecem, e podas em “V” são por vezes utilizadas.

Sabe-se que não podemos permitir que as árvores encostem nos fios elétricos. Segundo Sardeto (1999), a distância a ser mantida da árvore até a rede deve ser de 2 m para redes convencionais e de 0,8 m para redes compactas. Mas, segundo Seitz, (2005) as podas drásticas (Figura 3) são extremamente prejudiciais às árvores, além de inócua. Em pouco tempo a árvore terá novamente a altura anterior à poda, mas agora com pontos de ruptura nos galhos.

 

Figura 3: Exemplo de poda drástica realizada em árvores, visando afastar os galhos da rede elétrica, na cidade de Medianeira – PR.

 

 

 

 

Os galhos ou eixos produzidos a partir destas gemas, novas brotações pós-podas severas, possuem uma ligação deficiente com sua base, constituindo fator de risco mais tarde, pelo desprendimento de galhos em períodos de ventos e chuvas (SEITZ, 1996).

Sardeto (1999) explica que a poda em “V” (Figura 4), visa eliminar ramos que estejam interferindo com a rede de energia elétrica e prejudicando a iluminação pública, porém ela deveria ser encarada como uma poda emergencial, mas vem se tornando habitual em muitos municípios, levando ao desequilíbrio e mutilação das árvores urbanas.

Associado às podas drásticas Seitz, (2005) descreve a perda de raízes. Com a eliminação dos galhos, folhas e gemas, as raízes perdem sua fonte de energia (a seiva elaborada) e de reguladores de crescimento produzidos nas gemas apicais. A conseqüência é a morte de muitas raízes. Com a nova brotação também as raízes rebrotam, porém próximos ao tronco. Após algumas podas drásticas as raízes principais morrem, perdendo a árvore sua sustentação.

 

 

Figura 4: Exemplo de poda em “V” realizada em árvores, visando afastar os galhos da rede elétrica, na cidade de Medianeira – PR.

 

 

Podemos observar portanto que a poda drástica deveria ser evitada. Não é difícil encontrar casos de árvores que após algumas podas já se encontram com seu estado de sobrevivência comprometido ou mesmo paisagisticamente feias e deformadas em função das inúmeras intervenções sofridas (Figura 5).

Velasco, (2003) e Segatto, (2008) explicam que a rede de distribuição de energia elétrica pode ser modificada com vistas a melhorar sua convivência com as árvores e cita que a rede compacta já é totalmente viável, principalmente por ter custo de implantação praticamente igual à rede convencional e ter custo de manutenção 80% menor. Vale ressaltar que mesmo em locais onde esta rede é instalada ainda são realizadas podas, a vantagem é que não precisam ser tão severas.

Já a rede subterrânea, segundo Velasco et al. (2006), apresenta um custo de implantação aproximadamente 10 vezes maior quando comparado com o custo da convencional, mas tem reduzido custo de manutenção e alta confiabilidade do sistema elétrico, seu uso já pode ser viável em diversas ocasiões. Na cidade de Medianeira observou-se o uso de rede subterrânea apenas servindo as luminárias da praça central, porém neste local não são observadas árvores.

 

 

Figura 5: Exemplares arbóreos do município de Medianeira – PR, com aparência pouco saudável e deformações, devido a necessárias intervenções de poda visando evitar o contato da árvore com a rede elétrica.

 

 

 

 

Balensiefer (1987) explica que as podas drásticas são antieconômicas, visto que após a sua execução ocorre uma super brotação nas proximidades do corte, os novos ramos tendem a uma posição ascendente, apresentando forte tendência de crescimento em altura, sendo que em curto espaço de tempo o problema com a fiação elétrica volta a existir. No município muitos exemplares estão nessa situação e apresentam super-brotações em posição ascendente como pode ser observado na figura 6.

 

Figura 6: Exemplares arbóreos do município de Medianeira – PR, o primeiro  com poda em apenas um lado, tendendo a desequilibrar a árvore e o segundo com excesso de brotações, as podas foram executadas para evitar contato com a rede elétrica.

 

Um fato que foi observado e que ocasionou espanto no manejo da arborização do município de Medianeira foi a realização de podas em exemplares arbóreos que não estão sob a rede elétrica. Este não foi tão comum quanto à poda sob a rede elétrica, mas foi constatado em alguns locais. Isso nos leva a refletir sobre qual teria sido o interesse ou a necessidade de tal intervenção, pois, observando-se as brotações e re-brotações excessivas que essas árvores apresentam (Figura 7), percebe-se que esse tipo de poda vem sendo feito ano após ano.

Fazendo parte dos exemplares de frutíferas utilizadas na arborização urbana na cidade de Medianeira encontram-se Goiabeiras, Romanzeiras, Abacateiros e Mangueiras, sendo que a quantidade de Mangueiras é muito significativa. Apesar de Sanchonete (1989), afirmar que o uso de árvores frutíferas nas ruas possibilita o aumento da população de aves silvestres, pode-se destacar que pelo formato grande e quantidade significativa de frutos produzidos pelas Mangueiras, estas comumente não são consideradas adequadas para a arborização urbana.

 

Figura 7: Exemplares arbóreos do município de Medianeira – PR, com poda e galhos em excesso derivados de excessivas brotações pós podas subsequentes.

 

Muitos desses exemplares frutíferos encontram-se nos limites dos terrenos com o início da área pública da calçada; várias residências não apresentam muros, sendo que é até difícil saber se a árvore é particular ou parte da arborização pública. Segundo Müller et al. (2008), muitos problemas de inadequação de árvores urbanas decorre dos plantios voluntários promovidos pelos próprios moradores, nos quais não há observância aos padrões técnicos, o que ocasiona conflitos.

Baseado no artigo 99 do Novo Código Civil Brasileiro (BRASIL, 2002), as ruas são bens públicos e as árvores nelas plantadas pertencem aos municípios, desta forma a tarefa de arborização deve ser desempenhada pela administração municipal, adotando-se critérios técnicos para seu planejamento e execução.

Isso não quer dizer que a população não deva estar consciente do processo e participar responsabilizando-se pelo cuidado da arborização, pois o sucesso de um projeto de arborização é diretamente proporcional ao comprometimento e à participação da população local.

O plano diretor de arborização urbana de Porto Alegre (BRASIL, 2006), em seu 9º Artigo se refere à necessidade de que programas de educação ambiental sejam desenvolvidos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente para informar e conscientizar a população da importância da preservação, viabilizando projetos de arborização urbana em co-gestão com a população e conscientizando sobre a importância de áreas verdes nos canteiros onde são plantadas as árvores.

Na figura 8 podemos observar, que os espaços destinados às árvores são insuficientes. Segundo novos conceitos de arborização urbana, as árvores devem ficar em canteiros compostos por uma área permeável, seja na forma de faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de água e a aeração do solo.  As dimensões recomendadas para essas áreas não impermeabilizadas, sempre que as características dos passeios ou canteiros centrais o permitirem, deverão ser de 2,0 m² para árvores de copa pequena e de 3,0 m² para árvores de copa grande (MANUAL..., 2005).

 

Figura 8: Canteiros de tamanhos pequenos destinados a exemplares arbóreos no município de Medianeira - PR.

 

Nesses casos ilustrados na figura 8, seria possível ampliar os canteiros, o que além de ser benéfico para as árvores poderia no caso da primeira ilustração evitar possíveis acidentes com pedestres, dado ao estado comprometido do calçamento, bem como auxiliar na redução da impermeabilização do espaço urbano, atitude muito valorizada nos novos conceitos de drenagem urbana dos municípios.

Em vários locais da cidade, onde a arborização antiga precisou ser removida e também onde não haviam árvores foram realizados replantios (Figura 9).

Em relação a esses plantios recentes se pode observar que a grande maioria das árvores estava amarrada a tutores e em alguns casos com cercado de proteção, visando preservar a segurança da planta, de acordo com as recomendações frequentemente apresentadas nos planos diretores. O único problema que se observou foi em relação ao tamanho de algumas mudas encontradas, as quais eram bem jovens com menos de 2,5m de tamanho total e/ou 1,80m entre o chão e os 3 primeiros ramos, tamanho este recomendados pelo Manual Técnico de Arborização Urbana da Cidade de São Paulo (2005). Segundo este manual quando a muda é plantada com tamanhos inferiores ao recomendado ela possui uma maior propensão ao desenvolvimento de pragas e doenças e maior sensibilidade a problemas climáticos podendo vir a morrer precocemente. Porém para a cidade de Medianeira, em seu Plano Diretor, Lei número 074 de 26 de junho de 2007 (BRASIL, 2007), em seu parágrafo 61, a altura mínima estabelecida para as mudas ornamentais é de 1,5m.

 

Figura 9: Novos plantios de exemplares arbóreos no município de Medianeira - PR.

 

Essa Lei Municipal também dispõe sobre a política de meio ambiente do município para derrubada, corte ou supressão de uma árvore da arborização urbana, onde é especificado que é necessária a licença prévia emitida pela Divisão de Meio Ambiente de acordo com os critérios técnicos descritos na lei.

No que diz respeito às arvores urbanas, o respaldo legal é fornecido pela Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (BRASIL, 1998), que dispõem sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, a qual em seu artigo 49 afirma que: destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, planta de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia resulta em pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Diante de tais resultados, observados para o município de Medianeira, é clara a necessidade de instituírem-se programas de educação ambiental visando conscientizar e ensinar a respeito das árvores no meio urbano. Isso também é válido para muitos outros municípios brasileiros, que se encontram sob a mesma situação,

Precisamos agir, para evitar que as árvores continuem pagando o preço pela nossa falta de planejamento, pois de acordo com Monico (2001), “(...) como esperar da população sentimentos de reverência, respeito, tolerância e afeto por seres que são lançados como postes pela cidade, arrancados e trocados como elementos supérfluos, podados e negligenciados como seres inconvenientes e destituídos de vida? (....)”

De acordo com Serre (2001), a questão da gestão ambiental não é simples, os obstáculos são numerosos e o investimento precisa ser feito a longo prazo. A fragilidade da questão ambiental na política pública deve ser relacionada com a falta de recursos, tanto humanos quanto financeiros. Essa situação impede o aproveitamento das ferramentas a fim de fazer do desenvolvimento sustentável um desafio na elaboração das políticas públicas.

Porém, não existe uma outra forma, para se encontrar o caminho da melhoria da situação da arborização urbana de um município. Faz-se necessária a definição de uma política municipal, a ser viabilizada através de um plano de arborização urbana no qual seja previsto um planejamento que inclua objetivos e diretrizes que norteiem tanto a implantação como a condução das plantas. Paralelamente será necessário o desenvolvimento de programas de educação ambiental, para conscientização de toda comunidade do município, conseguindo com isso que a população se torne participante no processo e se sinta co-responsável pelos resultados.

 

4. CONCLUSÃO

 

O manejo da vegetação no meio urbano requer cuidados especiais e muitos dos problemas de degradação atualmente observados na vegetação urbana são decorrentes de práticas inapropriadas que se tornam necessárias por uma escolha inadequada de determinada espécie para o local, ou seja, por falta de planejamento inicial, no momento da implantação.

A educação ambiental pode ser uma importante ferramenta na conscientização da população e divulgação da importância e do valor da arborização urbana bem como do planejamento adequado com base em planos diretores de arborização.

 

 

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Ilustrações: Silvana Santos